ALEITAMENTO MATERNO: OS DESAFIOS DA AMAMENTAÇÃO NO OLHAR DA ENFERMAGEM (REVIÃO INTEGRATIVA)  

BREASTFEEDING: THE CHALLENGES OF BREASTFEEDING FROM THE NURSING PERSPECTIVE (INTEGRATIVE REVIEW)  

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.12788418


Ana Flávia Andrade Teixeira Luz1; Luana Da Silva Miranda2; Marcela Maria de Oliveira3; Yasmin Kattle Monteiro da Silva4; Noedja kelly Lauriano Gomes da Silva5 


Resumo  

Introdução: Na saúde da criança, é estudado diversos conceitos para o seu desenvolvimento saudável e uma delas é a pauta sobre a amamentação, onde o desmame é fácil de ser visto, mas ao mesmo tempo, faz com que o profissional de saúde tenha um olhar curioso, onde busca a promoção do aleitamento materno, vinculada com a saúde materno infantil e assim trazendo benefícios para ambos. Objetivo: Conhecer as ações voltadas à prática do aleitamento materno desenvolvidas por enfermeiros. Método: revisão integrativa de seis etapas no recorte temporal de 2018 até 2023. A amostragem foi de pesquisas primárias e de editoriais realizada nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), acessadas por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES) em julho e agosto de 2023. Resultados: Inicialmente foram identificados 935 trabalhos, após aplicados critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 9 estudos para a amostra. Conclusão: Diante da observação do estudo, foi verificado ações de promoções sobre o aleitamento materno em consultas de pré-natais, trazendo com si a conscientização dos benéficos do aleitamento materno, tanto para criança quanto para mãe. No processo do cuidado, o suporte emocional é uma peça chave para a amamentação. 

Palavras-chave: Saúde materna. Enfermagem. Aleitamento Materno. 

Abstract 

Introduction: In child health, several concepts are studied for their healthy development and one of them is the issue of breastfeeding, where weaning is easy to see, but at the same time, it makes the health professional have a curious look, where they seek to promote breastfeeding, linked to maternal and child health and thus bringing benefits to both. Objective: To know the actions aimed at the practice of breastfeeding developed by nurses. Method: integrative review of six stages in the time frame from 2018 to 2023. The sampling was of primary research and editorials carried out in the databases Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), Nursing Database (BDENF), accessed through the Journal Portal of the Coordination for the Improvement of Higher Education (CAPES) in July and August 2023. Results: Initially, 935 works were identified, after applying inclusion and exclusion criteria, 9 studies were selected for the sample. Conclusion: Based on the study, it was found that there were promotional actions on breastfeeding in prenatal consultations, which brought with them awareness of the benefits of breastfeeding, both for the child and the mother. In the care process, emotional support is a key element for breastfeeding. 

Keywords: Maternal health. Nursing. Breastfeeding. 

1. INTRODUÇÃO 

Conforme o Ministério da Saúde (MS), o ato de amamentar é definido como um processo natural de interação entre mãe e filho, proporcionando afeto e proteção. Além de promover a nutrição, existem outros fatores positivos que devem ser ressaltados, como benefícios no sistema imunológico da criança, influência direta na diminuição da morbimortalidade fetal e promoção do desenvolvimento cognitivo e emocional considerando o baixo custo de manutenção como fator socioeconômico favorável para sua prática. Para a mãe, a amamentação favorece na prevenção de câncer de mama, câncer de útero, obesidade e diabete, bem como diminui as chances de depressão pós-parto.1 

Embora os benefícios do aleitamento materno (AM) sejam amplamente divulgados pelo MS, os índices de Aleitamento Materno Exclusivo (AME) são inferiores aos recomendados pela OMS, aumentar em 50% esses índices fazem parte do rol de uma das Metas Globais de Nutrição para o ano de 2025. Entende-se como principal estratégia para este alcance, a necessidade de implementação de ações por parte da atenção primária da saúde. 2 

Em Santa Catarina, foi realizado um estudo quantitativo, no qual se entrevistou 3111 puérperas que realizaram o pré-natal no SUS. De acordo com um questionário respondido por essas mulheres, apenas 45,9% delas receberam algum tipo de informação a respeito da promoção do aleitamento materno durante o pré-natal. Ficando evidente as lacunas nas orientações oferecidas pelos profissionais da atenção primária de saúde. 3 

Bem como, a falta de informação a respeito do aleitamento existe outros fatores que interferem no AM, são eles: contexto familiar, experiências anteriores, aspectos psicológicos, trabalho materno e problemas mamários relacionados à amamentação. Muitas vezes a influência da cultura familiar, por meio de experiências negativas, acaba por interferir na confiança do processo de amamentação, ocasionando medo e falta de segurança, deixando evidente mais uma vez a importância da presença da equipe de saúde família nesse contexto, conscientizando esta puérpera sobre seu poder.4 

Ao analisar quais fatores levaram a equipe de enfermagem a não se envolver nas orientações a respeito do AM, identificou-se mediante uma pesquisa realizada em um Centro Obstétrico de São Paulo, que muitos profissionais relataram durante sua graduação a ausência de informações necessárias para se sentirem seguros no manejo do AM, causando uma perpetuação dessa insegurança na sua prática clínica e causando danos diretos às suas pacientes atendidas, já que elas não receberam o apoio necessário.5 

O objetivo deste estudo consistiu em conhecer as ações voltadas à prática do aleitamento materno desenvolvidas por enfermeiros. 

METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, tipo Revisão Integrativa (RI) da literatura, desenvolvido a partir das seguintes etapas: identificação da hipótese ou questão norteadora; seleção da amostragem; categorização dos estudos; avaliação dos estudos; discussão e interpretação dos resultados e apresentação da revisão e síntese do conhecimento.6 

Esta RI baseou-se na seguinte questão norteadora: “Quais as ações da enfermagem na promoção ao aleitamento materno?”. 

As buscas foram realizadas nos meses de julho e agosto de 2023 nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), acessadas por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES). Realizou-se uma busca inicial pelos termos dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), buscando os termos: Saúde Materna; Enfermagem; Aleitamento materno; Puerpério. 

Estabeleceram-se como critérios de inclusão: artigos científicos publicados nos últimos cinco anos em português, disponíveis nas bases de dados anteriormente citadas. Excluíram-se artigos que não estejam disponíveis na íntegra, publicados em outros idiomas, fora do período requisitado, estudos duplicados e que não atendessem ao tema proposto. 

RESULTADOS 

A busca aconteceu em etapas nas quais, inicialmente, foi construída por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Saúde materna, Enfermagem, Aleitamento materno, Puerpério realizando combinações com os termos com o uso do operador booleano “AND”. 

Após busca nas bases de dados, foram localizados 1.273 artigos. Destes foram excluídos 338 artigos devido a duplicidade e 677 por não atender os critérios. Foram selecionados 258 artigos para leitura na íntegra, com amostra final de 14 artigos, esquematizados no fluxograma da Figura 1. 

Figura 1 – Fluxograma PRISMA do processo de busca na literatura. Brasil, 2023. 

RESULTADOS 

Após a etapa de seleção dos artigos, as informações foram agrupadas em um quadro (Quadro 2) em ordem crescente do ano de publicação. 

Quadro 2 Caracterização das publicações quanto ao autor e ano, tipo de abordagem, objetivo e principais resultados. Brasil, 2023 

AUTOR/ANO  TIPO DE ESTUDO OBJETIVO   PRINCIPAIS RESULTADOS 
Santos EM, et. al. (2019) 7 Estudo descritivo transversal, realizado nas Unidades Básicas de Saúde da Mustardinha, Jardim Uchôa, Fernandes Figueira e Upinha Novo Prado localizadas em Recife-PE. Avaliar o aleitamento materno exclusivo (AME) e total em crianças até 2 anos de idade atendidas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Recife-PE. A pesquisa observou que 95% das mulheres relataram receber algum tipo de orientação sobre amamentação, seja individualmente, em grupo ou ambos, e 48,1% relataram que foi no pré-natal, enquanto 39,1% receberam ambos no pré-natal e após o nascimento da criança na maternidade. Em relação ao profissional orientador, o enfermeiro foi o profissional mais atuante. 
Silva LS, et al. (2020) 8  Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa. Analisar a contribuição do enfermeiro para o aleitamento materno na atenção básica. A pesquisa observou que as mulheres consideraram o enfermeiro como um profissional que contribuiu significativamente para que estas aderissem à prática do aleitamento materno. 
Rodrigues G.M.M, et al.  (2021) 9 Estudo descritivo, prospectivo e com abordagem qualitativa.  Descrever as dificuldades encontradas pelas primíparas no aleitamento materno. 42,3% das participantes da pesquisa não foram orientadas quanto à importância do aleitamento materno durante o pré-natal, 43,3% não receberam orientações quanto aos cuidados da mama e 56,4% não receberam incentivos ao aleitamento materno na maternidade. 
Higashi, G. C., et al.  (2021) 10 Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou referencial metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados.  Descrever as práticas dos enfermeiros na atenção primária em saúde, com a influência social na adesão ao aleitamento materno e as suas implicações socioculturais na prática da amamentação.  As práticas desenvolvidas pelos enfermeiros no contexto da APS se referem às orientações durante o pré-natal, à assistência clínica frente às intercorrências gestacionais e à construção de vínculo, dentre outras. Desse modo, os enfermeiros que participaram do estudo ressaltaram a necessidade de desmistificar os conhecimentos culturais que a mulher carrega, muitas vezes, sob a influência dos familiares, os quais podem interferir no processo de amamentação. 
Queiroz VC, et. al. (2021) 11 Inquérito com 157 puérperas em alojamento conjunto com análise descritiva e inferencial. Avaliar o conhecimento, atitude e prática sobre aleitamento materno entre puérperas, em alojamento conjunto de uma maternidade com selo de Hospital Amigo da Criança e descrever os motivos do desmame precoce em gestações anteriores. Sobre as fontes de informação relacionadas ao conhecimento sobre amamentação, as mulheres elencaram 321 respostas, das quais 86(26,7%) foi família, 85(26,4%) profissionais de saúde, 37 (11,5%) escola, 34 (10,5%) amigos, 23 (7,1%) cartazes e folders, 22 (6,8%) internet, 19(5,9%) televisão, 15(4,6%) campanhas e palestras. 
Santos LMDA, et. al. (2022) 12  Estudo longitudinal, do tipo painel, realizado de maio a dezembro de 2015, em Alojamento Conjunto de maternidade de referência de Fortaleza, Ceará, Brasil. Avaliar a auto eficácia de puérperas, ao longo do período puerperal, quanto ao potencial em amamentar. Resultou na avaliação das mulheres quanto a auto eficácia na amamentação e a maioria das puérperas apresentou um nível elevado de auto eficácia, diante disso, a prática do aleitamento materno exclusivo apresentou um declínio progressivo, chegando a 17,9% aos seis meses. 
 Betti T. et. al. (2023) 13 Estudo transversal descritivo realizado com 231 puérperas e seus recém-nascidos internados em alojamento conjunto no sul do Brasil. Caracterizar os encaminhamentos e a resolutividade da consultoria em aleitamento materno em uma unidade de alojamento conjunto. A OMS recomenda que o número de consultas pré-natal seja de no mínimo oito. Observou-se neste estudo que a maioria das puérperas realizaram o quantitativo recomendado, porém destaca-se o grande número de casos em que não houve abordagem sobre AM durante as consultas. Por conseguinte, o número elevado de puérperas com dificuldade na técnica de amamentação pode ser reflexo da incipiente orientação sobre AM no pré-natal 
Siqueira, L. S. et. al. (2023) 14 Trata-se de um estudo transversal e quantitativo. Refletir sobre a sociodemográficas antecedentes obstétricos e a questão do aleitamento materno, servindo para orientar os profissionais de saúde sobre a amamentação. Diante das pesquisas, 83,3% puderam apresentar uma auto eficácia na amamentação; 46,7% tinham entre 26 e 35 anos, 81,2% eram casadas ou estavam em união estável, 94,2% amamentaram na primeira hora de vida, 37,9% receberam orientação sobre amamentação na Unidade Básica e 84,2 % ofertaram somente leite materno para o recém-nascido na maternidade, sendo esses fatores associados à alta auto eficácia em amamentar (p<0,05). 
Oliveira MAC. et. al. (2023) 15 Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e com delineamento transversal. Verificar-se a prevalência e fatores condicionantes ao aleitamento materno das gestantes e lactantes durante as conversas e anotando sobre os padrões à implementação na rotina materna e suas dificuldades a essa prática.  Foi reflexionado em relação ao Aleitamento Materno Exclusivo, que 56,7% das mulheres entrevistadas relataram não saber sobre o AM, 23,7% falaram que existem situações em que o bebê não deva ser amamentado ou que a prática deva ser interrompida e 19,4% das mulheres mostraram que existe “leite fraco”. Enquanto 100% acreditam ser um alimento adequado ao ​​bebê. 

Dados da Pesquisa, 2023. 

DISCUSSÃO  

Após sucessivas leituras dos estudos selecionados e diante da síntese proposta pelo objetivo da revisão, construiu-se o quadro abaixo, que possibilitou a construção de categorias, considerando as principais iniciativas tomadas pelos enfermeiros na promoção do aleitamento materno. Tal síntese segue agrupada junto à discussão (Quadro 3). 

Quadro 3 – Categorização das principais ações realizadas por enfermeiros na promoção ao aleitamento materno encontradas nos estudos incluídos. Brasil, 2023. 

Promoção sobre o conhecimento do manejo clínico da amamentação.  Promover o aleitamento materno no puerpério imediato. Oferecer suporte e apoio emocional para a gestante e puérperas. 
Orientação da posição do bebê durante a amamentação. Promoção durante o pré-natal, realizando orientações para gestante na consulta de enfermagem nas unidades de saúde. Conscientizar sobre os benefícios da amamentação, tanto para o lactente quanto para a ​​mãe. 

Dados da Pesquisa, 2023. 

No que se refere à análise dos estudos selecionados, constatou-se que as ações de enfermagem no apoio à amamentação eram realizadas por profissionais de saúde da atenção primária, composta principalmente pelos enfermeiros, sendo estes os principais responsáveis ​​pelo apoio à amamentação durante a consulta de pré-natal. 

Podemos elencar outros pontos relevantes a serem apresentados neste estudo como evidenciado a seguir. 

Os benefícios do aleitamento materno exclusivo no contexto científico e social 

A maioria dos estudos têm demonstrado a importância do leite materno para a saúde da criança, e discutido sobre a relação entre amamentação e saúde da mulher. A prática do AM ajuda as mulheres lactantes a manter um peso saudável, prolonga a amenorreia lactacional e reduz o risco de câncer de mama.16 

 Muitas são as comparações entre o uso do leite materno e o leite artificial, sabe-se que bebês amamentados por mais de seis meses se beneficiam de fatores de proteção contra infecções, risco reduzido de desenvolver doença celíaca, menores índices de diarreias e infecções respiratórias, entre outras coisas. Outros benefícios da AME reconhecidos pela sociedade é do ponto de vista econômico, pois reduz custos financeiros, a ausência dos pais no trabalho e o impacto ambiental das latas de fórmula.16 

Nesse contexto, a Política Nacional de Aleitamento Materno (PNIAM) criou planos de incentivo e apoio ao aleitamento materno logo após o nascimento, criando estratégias de promoção e prevenção do aleitamento materno (AM), como a produção de redes (Rede Amamenta Brasil e Rede Mãe Brasileira Bancos), onde este último se concentra numa campanha de doação de leite para crianças).17 

Também foram introduzidas leis sobre amamentação, como a norma brasileira para comercialização de fórmulas infantis, que aprova o aleitamento materno exclusivo e evita o risco de desmame, e o método canguru, estratégia da Política Nacional de Amamentação para garantir uma assistência de qualidade. para recém-nascidos. Portanto, vale destacar algumas estratégias de promoção do aleitamento materno, como ações por meio de campanhas e a criação de uma lei para aumentar a licença maternidade.17 

Torna-se evidente que além dos benefícios do aleitamento materno, vários estudos apontaram as dificuldades enfrentadas pelas puérperas nesse contexto, sendo elas elencadas a seguir. 

As dificuldades enfrentadas pelas puérperas durante o aleitamento 

Com base nos estudos realizados, foram observadas as dificuldades que contribuem para a limitação do aleitamento materno exclusivo, que são: a inexperiência, que está relacionada à falta de conhecimento quanto à posição e pega adequada da criança, dada a estrutura da mama, se o mamilo estiver invertido ou plano; baixa renda familiar, onde fatores socioeconômicos provocam altos índices de desnutrição e alta renda familiar, que substitui o leite materno pelo acesso à fórmula.18 

 A ausência de companheiro e apoio familiar; pouco acesso à informação adequada, o mito que o leite por si só é fraco e sozinho não possui a capacidade de alimentar a criança; aquisição de chupetas e mamadeiras; faixa etária tornando mais evidente que quanto mais jovem for a mãe, maior foi o índice de abandono e desmame; e o retorno ao trabalho, o que reduz o tempo de permanência com o bebê e consequentemente o tempo de amamentação, o que provoca o desmame precoce.18 

A partir destes estudos, é notório a importância da educação em saúde para gestantes e lactantes, permitindo a elas informações sobre a oferta de leite materno, através de ações e cuidados dos enfermeiros capacitados em saúde da mulher.  

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O enfermeiro possui uma atuação de destaque no incentivo ao aleitamento materno, realiza função essencial na promoção ao AM, principalmente dentro do contexto da atenção primária de saúde dentro da realização de consultas de pré-natal e visita puerperal. Sua atuação abrange não apenas o aspecto técnico, mas também o emocional, criando um ambiente propício para uma experiência de amamentação positiva e garantida.   

Portanto, investir na formação e valorização do enfermeiro é fundamental para fortalecer o vínculo com a comunidade e a prática do aleitamento materno, além de promover a saúde da população materno-infantil. 

REFERÊNCIAS 

1-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar [Internet]. 2a ed. Brasília (DF); 2015. (Cadernos de Atenção Básica) [cited 2021 Jan 10]. Available from: Disponível em   https:// bvsms  . saude.gov.br/ bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf Acesso em 21/05/2023 

2- Zanlorenzi GB, Wall ML, Aldrighi JD, Benedet DCF, Skupien SV, Souza SRRK. Fragilidades e potencialidades do cuidado de enfermagem em aleitamento materno na atenção primária: revisão integrativa. Revista de Enfermagem da UFSM [Internet]. 2022 Aug 10;12:e36–6. Available from: Disponível em https://pesquisa.bvsalud.org/portal/ resource/p t/ biblio-1381566 Acesso em 26/06/2023. 

3- MARQUES, Bruna Leticia et al. Orientações às gestantes no pré-natal: a importância do cuidado compartilhado na atenção primária em saúde. Escola Anna Nery, v. 25, p. e20200098, 2020.Disponível em https://www.scielo.br/j/ean/a/hR4MwpCd88cvTfs9ksLJGFs/      Acesso em 05/06/2024 

4- CAPUCHO, Lorena Bassi et al. Fatores que interferem na amamentação exclusiva. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, v. 19, n. 1, p. 108-113, 2017.Disponivel em file:///C:/Users/Dell/Downloads/canhoque,+21.+(108-113).pdf       Acesso em 06/05/2023 

 5- ANJOS, Cristiane Rodrigues dos; ALMEIDA, Carolina Souza de; PICANÇO, Carina Marinho. Percepção das enfermeiras sobre o aleitamento materno no puerpério imediato. Rev. baiana enferm, p. e43626-e43626, 2022. Disponível em https://pesquisa. bvsalud.org/ portal/ resource/pt/biblio-1387630 Acesso em 04/03/2023 

6- MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria. Uso de gerenciador de referências bibliográficas na seleção dos estudos primários em revisão integrativa. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 28, p. e20170204, 2019. Disponível em https://www.scielo.br/j/tce/a/HZD4WwnbqL8t 7YZpdWSjypj /? Format =html&lang=pt Acesso em 21/07/2023 

‌7- SANTOS, Eryka Maria dos et al. Avaliação do aleitamento materno em crianças até dois anos assistidas na atenção básica do Recife, Pernambuco, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 1211-1222, 2019.Disponivel em https://www.scielo.br/j/ csc/a/Cg DTSrHd dp4vG4z 3xhRT6FJ/ Acesso em 19/02/2024 

8-Silva LS da, Leal NP da R, Pimenta CJL, Silva CRR da, Frazão MCLO, Almeida F das CA de. Nurse’s contribution to breastfeeding in basic attention. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online. 2020 Jun 18;774–8. 

9- Maria Moura Rodrigues G, Da Silva Ferreira E, Talitha Neri D, Pereira Rodrigues D, Rodrigues Farias J, Isabelle da Silva Araújo Y. Desafios apresentados por primíparas frente ao processo de amamentação. Nursing (São Paulo). 2021 Nov 1;24(281):6270–9.Disponível em https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1343956 Acesso em 19/02/2024 

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‌17- Ministério D, Saúde. Brasília -DF 2017 Bases para a discussão da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno MINISTÉRIO DA SAÚDE Bases para a discussão da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno [Internet]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/basesdiscussaopolitica aleitamento_materno.pdf Acesso em 17/02/2024 

‌18- NBR 6023 PEREIRA, Andressa de Oliveira Rios et al. Fatores que interferem na realização do aleitamento materno exclusivo. Nursing (São Paulo), v. 24, n. 274, p. 5401-5418, 2021. Disponivel em https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1223449 Acesso em 01/01/2024 


1Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Unifbv Wyden / anaflavia182019@hotmail.com
2Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Unifbv Wyden / Luana1000miranda@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Unifbv Wyden / Marcelacassimiro@live.com
4Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Unifbv Wyden / yketlle01@gmail.com
5Docente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto Centro Universitário Unifbv Wyden Imbiribeira. Mestre em Obstetrícia / nklauriano@gmail.com