ADOLESCENTES NO CONTEXTO DA PANDEMIA COVID-19 E A ATUAÇÃO DA TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA ON-LINE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10247301451


Erisheila Fernandes Aristides Nunes1
Mardenia Gomes Vasconcelos Pitombeira2
Fernanda Vieira Soares3
Marília de Lima Costa4
Maria de Castro Damázio Queiroz5
Ina Lorena Pereira da Costa6


Resumo:

Este estudo tem por objetivo descrever o uso virtual dos fundamentos da terapia comunitária integrativa com adolescentes escolares no contexto da pandemia por COViD-19. Tal estudo considerou a continuidade da assistência, mesmo diante das medidas de isolamento social e encontrou na sala de atendimento virtual as vias para elaboração das dificuldades e conflitos dos adolescentes. Metodologia: utilizamos a abordagem qualitativa, com observação participante, do tipo relato de experiência. A perspectiva teórica esteve alicerçada na terapia comunitária integrativa. Resultados: observamos que a integração entre os adolescentes, o espaço de fala e o acolhimentos destas, o suporte entre os pares frente aos sofrimentos evidenciados, assim como, a adesão dos adolescentes aos grupos que, ocorreram de forma semanal, foram substanciais para minimizar dores e despertar uma rede solidária potente. Conclusão:  o uso do ambiente virtual na oferta de cuidados ao adolescente se mostrou relevante e eficiente, trazendo bem-estar e qualidade de vida em um contexto de alta vulnerabilidade.  Relatos de experiência  como este, servem à demais profissionais e serviços para ao alcance desta população.

Palavraschave: adolescente, terapia comunitária integrativa, ambiente virtual,Intersetorialidade

ABSTRACT

This study aims to describe the virtual use of the fundamentals of integrative community therapy with school adolescents in the context of the COViD-19 pandemic. This study considered the continuity of care, even in the face of social isolation measures, and found in the virtual care room the ways to work through adolescents’ difficulties and conflicts. Methodology: we used a qualitative approach, with participant observation, of the experience report type. The theoretical perspective was based on integrative community therapy. Results: we observed that the integration between the adolescents, the space for speech and their reception, the support between peers in the face of the suffering highlighted, as well as the adherence of the adolescents to the groups that occurred weekly, were substantial in minimizing pain and awaken a powerful solidarity network. Conclusion: the use of the virtual environment in providing care to adolescents proved to be relevant and efficient, bringing well-being and quality of life in a highly vulnerable context.  Experience reports like this serve other professionals and services to reach this population.

Keywords: adolescent, integrative community therapy, virtual environment,Intersectorality

RESUMEN:

Este estudio tiene como objetivo describir el uso virtual de los fundamentos de la terapia comunitaria integradora con adolescentes escolares en el contexto de la pandemia COViD-19. Este estudio consideró la continuidad de la atención, incluso frente a las medidas de aislamiento social, y encontró en la sala de atención virtual las formas de trabajar las dificultades y conflictos de los adolescentes. Metodología: se utilizó un enfoque cualitativo, con observación participante, del tipo relato de experiencia. La perspectiva teórica se basó en la terapia comunitaria integradora. Resultados: observamos que la integración entre los adolescentes, el espacio de palabra y su acogida, el apoyo entre pares ante el sufrimiento resaltado, así como la adherencia de los adolescentes a los grupos que ocurrían semanalmente, fueron sustanciales para minimizar dolor y despertar una poderosa red de solidaridad. Conclusión: el uso del entorno virtual en la atención a adolescentes resultó relevante y eficiente, brindando bienestar y calidad de vida en un contexto altamente vulnerable.  Relatos de experiencias como este sirven a otros profesionales y servicios para llegar a esta población.

Palabras clave: adolescente, terapia comunitaria integradora, entorno virtual,Intersectorialidad

Introdução

O advento da pandemia por Covid-19; trouxe consequências socioeconômicas que implicaram na saúde integral das pessoas em todas as culturas do mundo.

A respeito das medidas sanitárias recomendadas para desacelerar a transmissão  do vírus,  o distanciamento social foi a experiência de maior projeção na saúde mental, o que mudou o comportamento das pessoas. Diante desse desafio global, foram mobilizadas novas estratégias comprometidas na mitigação  da exaustão socioemocionais da população. (LIMA,2020).

O confinamento residencial alterou a rotina dos adolescentes, enfatizando a escassez de expressão de afetividade relacional fora do contexto familiar, prática de atividade física, aumento do tempo de uso de telas e ingestão de alimentos não saudáveis. Logo, os níveis de irritabilidade, inquietude e inseguranças suscitaram convivências diferentes, propensos à interação mediada pela internet de forma excessiva. (BALHARA et al., 2020).

A pandemia de covid19 evidenciou a relevância da escola para os adolescentes e indicou a necessidade de maior articulação, como desafio pós-pandemia, entre os setores da Educação e da Saúde na promoção da saúde mental no ambiente escolar (VASQUEZ et al,2022).

As  parcerias do trabalho intersetorial são modos de ampliar e sustentar redes solidárias entre profissionais de políticas públicas distintas, de aproximar a comunidade e se utilizar de abordagens complementares que possibilitem a troca de saberes para manutenção de ações. Indicando  a escola, a instituição social de maior acesso e representatividade do adolescente em percursos de adoecimento mental (TÃNO; MATSUKURA,2019).

De acordo com a Organização Panamericana de Saúde  o apoio psicossocial deve envolver a soma de esforços articulados e intersetorialização com práticas de cuidados integrais, no intuito de dar suporte  comunitário e familiar (OPAS,2020;IASC,2020).  

No que tange a atenção à saúde, o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) ampliam possibilidades no acesso e capacidade de oferta do cuidado em tempo real, reduzindo tempo e custos no deslocamento de profissionais que são direcionados para atividades intersetoriais de promoção e prevenção de agravos à saúde (PINOCHET,2011).

No contexto das interações, a ampla utilização das mídias digitais e o ensino remoto- que foi proposto na educação formal – favoreceram a  adaptação e manutenção de intervenções com encontros mediados pelo uso das TICs, tendo em vista a segurança sanitária emergencial de covid-19 (LACERDA; JUNIOR,2021). 

Reforçar tais cuidados para o público adolescente  em função de este ser uma fase do desenvolvimento humano saudável que compreende o processo de transição da infância para a fase adulta – ciclo este que a pandemia de Covid19 dificultou  com alterações biopsicossociais apresentando um ambiente ofensivo e atemorizado potencializando a produção de adultos adoecidos (COSTA et al,2021).

A Terapia Comunitária Integrativa pode ser aplicada junto a coletivos temáticos diversos, inclusive a grupos de adolescentes, caracterizada pela ausência de esperança, segurança e confiança em si, no outro e no futuro. A TCI consegue acolher, reconhecer potencialidades adolescentes, criar laços solidários e transformar as crises em oportunidades de ressignificação de aprendizado para a longevidade.  (FILHA;LAZARTE;BARRETO.2015).

A estruturação da TCI online, como prática de cuidado que mobiliza subsídios combinados com base em narrativas de experiências  para o desenvolvimento da consciência coletiva,como importante recurso para o enfrentamento provenientes do isolamento social na pandemia de Covid-19 (SILVA et al, 2022).

A TCI foi sistematizada com pressupostos teóricos transdisciplinares que regem a metodologia em cinco colunas de sustentação:Teoria da Comunicação, Antropologia Cultural, Pensamento Sistêmico, Resiliência e Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire.Juntos,propõem a capacidade de encorajar o outro a  exercer autonomia, protagonismo,dialogicidade, efetivação da cidadania e enquanto  prática terapêutica mobilizam vínculos solidários na promoção da vida (CARVALHO,2013;GRANDESSO,2007; ARRUDA ,2010;SILVA,2010).

Portanto, o objetivo deste estudo foi relatar a experiência da utilização da TCI na modalidade online com adolescentes durante o distanciamento social decorrente da pandemia de Covid 19 em parceria com a escola.

MÉTODO

Como método, o presente  estudo utilizou-se do relato de experiência a partir destas considerações sobre o contexto e o público alvo, assim como, sobre os conceitos que amparam este relato, traçamos por objetivos descrever o acolhimento do sofrimento de adolescentes nos encontros de TCI on-line  durante o distanciamento social decorrente da pandemia de Covid19.

As informações foram obtidas a partir da observação  registrada  em diário de campo entre 23 de março de 2021 a 01 de junho de 2021.

Os participantes foram  adolescentes, matriculados em escola pública do ensino médio,de ambos os sexos, com idade entre 14 e 18 anos, nos turnos da manhã, tarde e noite, contando com a participação online de  208 estudantes. Cada encontro foi facilitado pela neuropsicopedagoga, e também, terapeuta comunitária,do serviço de atenção psicossocial de referência para álcool (CAPSad) e outras drogas da Coordenadoria Regional de Saúde IV (CORES IV) no município de Fortaleza- Ce.

Os encontros aconteceram  na última terça-feira de cada mês,com duração de 90 minutos no decorrer do primeiro semestre de 2021, mediados pela plataforma digital do Google meet, integrando o Projeto Dialogando à convite do núcleo gestor da escola.Em cada encontro de TCI on-line foram temáticas em contexto da pandemia de Covid19 indicados pelos próprios estudantes.TCI on-line  é segmentada em um processo dividido em 6 etapas: Acolhimento- Escolha da inquietação- Contextualização – Partilha de experiências – Encerramento – Apreciação.

A escola ficou responsável por criar e enviar o link para os adolescentes via whatsapp no horário previamente divulgado. O acesso à internet foi garantido pela secretaria de educação na qual disponibilizou para os adolescentes um  chip com acesso à internet móvel no início do ano letivo.

RESULTADOS

Tratou-se de um trabalho articulado entre os setores da saúde especializada e a  educação com a abordagem terapêutica da Terapia Comunitária Integrativa – TCI. Essa articulação possibilitou ofertar cuidados para  adolescentes com o objetivo de  ampliar o acesso, o repertório terapêutico coletivo e a rede de apoio solidária, na perspectiva da prevenção de agravos à saúde mental. Disponibilizou um espaço síncrono de escuta ativa, capaz de acolher inquietações da nova condição de fragilidades que o distanciamento social decorrente da pandemia de Covid-19. A TCI apresentou-se como prática de cuidado integral que valoriza o diálogo como recurso de cuidado, de expressão de emoções, identificação de experiências de vida e de vinculação que alicerça a resiliência(BARRETO,2008).

À medida que os adolescentes iniciaram sua participação nos encontros de TCI on-line, observamos maior ambiência pois, o acolhimento realizado com dinâmicas descontraídas diminuiu as tensões sobre o receio de falar de si. Aos poucos, os vínculos foram se estabelecendo, havendo aproximação das diferenças mesmo  em meio ao emaranhado da diversidade cultural. Novas conexões foram estabelecidas, e com isto, as afinidades e identificações. Tais movimentos relacionais propiciaram o desenvolvimento e a vivência do sentimento de pertencimento.

As dificuldades encontradas na dialogicidade da TCI on-line  foram: formular perguntas descontextualizadas do modo interrogatório ou na perspectiva de educar o outro, alta competitividade no momento da votação da inquietação, confronto nos combinados de convivência on-line, mencionar hipóteses em vez de focar nos fatos e, principalmente, confusão em nomeação às próprias emoções .

Nessa perspectiva, o sofrimento de um adolescente  provocou ressonância na  história de vida de quem escuta porque a existência é, predominantemente, constituída na relação social. A inquietação do cotidiano  iniciou-se com a experimentação das emoções agradáveis e desagradáveis. Em seguida, pensar sobre os sentimentos. Depois, relataram distintos comportamentos, projetaram suas perspectivas e, por último, buscou-se suporte.

Vale ressaltar que, a abordagem terapêutica com adolescentes em meio virtual, precisou de elementos subjetivos  que favoreceram o acolhimento e vinculação. Durante o diálogo foi importante  dirigir-nos ao adolescente pelo nome que gosta de ser chamado; restituir-lhes a fala, incluindo os  elementos do repertório particular e expressas pelos próprios adolescentes; utilizou-se associações ou metáforas para assegurar a compreensão das explicações e;  perguntou-se ao adolecente se ainda tem algo mais que desejaria expressar.

Outro aspecto relevante: o envolvimento durante a escuta dos relatos pessoais. Os  olhares firmes e para frente, o balanceio da cabeça indicando micro devolutivas e autorizando a expressão da linguagem do choro como algo bem-vindo.

Nesse cenário, o acolhimento  proporcionou  interesse, credibilidade, reciprocidade e respeito pela história  do adolescente que verbalizou.Também, foi indispensável, a importância de lembrar e resguardar o cuidado pelo protagonista (autor da inquietação escolhida), importante eixo do diálogo para o desenvolvimento da intervenção terapêutica na perspectiva psicossocial.

As perguntas na TCI caracterizam a horizontalidade das relações, oferecendo a oportunidade de evitar  incompreensões, permitindo ao adolescente responder ou não as perguntas sem ser julgado e provocar uma reflexão centrada no cuidado. 

A troca de mensagens de textos inundou o chat/bate papo evidenciando a criação e fortalecimento de redes solidárias entre os adolescentes tendo como fonte geradora a experiência verbalizadas durante a TCI on-line,ou seja, partiu do diálogo no âmbito pessoal,percorreu no trajeto relacional e alcançou o social.

DISCUSSÃO

Mostrou-se um espaço que viabiliza a  intencionalidade educativa, promotora de competências para a formação ética e cidadã, pois considera  as diferenças, a diversidade cultural, os direitos humanos e aversão a qualquer natureza de discriminação. Nessa perspectiva, reconhecer as competências como  suporte necessário para favorecer o crescimento individual, coletivo e social tanto na identificação de problemas quanto na solução colaborativa.

A prática terapêutica comunitária requer um fundamento pedagógico para ensinar o exercício do diálogo, da interação e da reciprocidade, sobretudo as competências socioemocionais. Na Saúde mental, o processo de cuidado é semelhante ao processo de ensino-aprendizagem e ambos apresentam componentes de corresponsabilidade. Quem é cuidado, aprende e ensina. Quem oferece cuidado, também ensina e aprende.

Contudo, uma intervenção terapêutica e/ou educativa com a finalidade exclusiva de aquisição de conhecimentos,  é , na verdade, uma ação de controle e opressão. Toda área do saber tem contribuições a oferecer. Nessa perspectiva, a qualificação da pedagogia  em espaços de cuidado com processos de aprendizagens coletivas  supera o rigor do exercício disciplinar,  busca a atuação transdisciplinar e fortalece a identidade terapêutica.

As qualificações da TCI como intervenção terapêutica  estão presentes na proposta de desenvolver competências socioemocionais, das quais estão ancoradas nas emoções e sentimentos como aspectos que nos tornam semelhantes e na precariedade saudável,o que nos tornam diferentes, ambos componentes necessários para a vinculação solidária.

Sobre a dimensão pedagógica da prática de TCI apresentou-se consonantes com as recomendações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) homologada pelo Ministério da Educação em 2017 que  orienta os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e os valores indispensáveis para a integralidade da vida (BRASIL,2017).

O quadro sinóptico organiza as aproximações teóricas entre as competências gerais da BNCC (2017), os princípios da pedagogia de Paulo Freire e os pilares da TCI:

Pedagogia de Paulo FreireTerapia Comunitária IntegrativaBNCC
  Componente Curricular associado à realidade do educando  O saber oriundo da experiência da vida real  Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital.
Curiosidade críticaBusca de soluções participativasExercitar e utilizar a curiosidade intelectual , criticidade e criatividade.
            Sujeito sócio-histórico-culturalRaízes culturaisValorizar as diversas manifestações artísticas e culturais.
 Horizontalidade do saber Comunicação de ideiasUtilizar diferentes linguagens
Reconhecimento e assunção da identidade cultural  ContemporaneidadeCompreender e utilizar tecnologias digitais de forma crítica, significativa e ética
EmpoderamentoIntegrando saberesValorizar e apropriar-se de conhecimentos e experiências
CircularidadeCirculação da informaçãoArgumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis.
Consciência do inacabamentoCentrado na autodescoberta de carências e competênciasConhecer-se, compreender-se e apreciar-se na diversidade humana
Bom senso,tolerância  e humildade.O outro me completaExercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação
Respeito à autonomiarespeitar a singularidade e criar redes solidáriasAgir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação.

Considerações Finais

No decorrer  da sistematização das intervenções relatadas, verificou-se que a capacidade do acolhimento é decisiva para a vinculação dos adolescentes e assim, promover o cuidado em saúde mental.Destacou-se uma rede de apoio solidária entre os adolescentes formadas em curto espaço de tempo e, viabilizadas , pela  velocidade das conexões via mídias sociais e pela competência de incluir  as necessidades adolescentes  antes ignoradas. 

Evidenciou-se, portanto, a TCI-online  como uma abordagem terapêutica humanizada capaz de prevenir agravos  do contexto,  da circunstância e  condição  prejudiciais à saúde mental   e contribuir  para o desenvolvimento psicossocial saudável do adolescente.

Considerando a experiência, é relevante o trabalho intersetorial em parceria com a escola quando se trata de atenção psicossocial para adolescentes, sabendo que esse público necessita de cuidado integral e a TCI se apresentou como abordagem de ampliação do acesso,sustentação do acolhimento e vínculo pela ativação da multiplicidade de expressão de linguagens, componentes da dimensão relacional e afetiva apoiadas na dimensão cultural.

A TCI online contribui na medida em que promove intervenção para o acesso e   qualifica a fala e escuta, potencializa a aproximação e o cuidado em saúde mental, por meio da interatividade e mediados pelo recurso tecnológico.

Referências

A.L.C. SILVA. Terapia comunitária como abordagem complementar no tratamento da depressão: uma estratégia em saúde mental no PSF de Petrópolis. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em < https://portal.estacio.br/media/3709/ana-lucia-resumo.pdf> Acesso em 06.08.2022.

ARRUDA,A.G.,SAÚDE MENTAL NA COMUNIDADE: A Terapia Comunitária como Dispositivo de Cuidado.Dissertação submetida ao Programa de Mestrado Acadêmico de Saúde Pública do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Saúde Pública. http://www.uece.br/ppsacwp/wp-content/uploads/sites/37/2011/03/AM%C3%81LIA-GON%C3%87ALVES-ARRUDA.pdf

BALHARA, Y. P. S. et al. Impact of Lockdown Following COVID 19 on the Gaming Behavior of College Students. Indian Journal of Public Health, v. 64, p. S172-176, 2020. https://www.scielo.br/j/physis/a/W578M6SCTxdZQxCCtFJSbrH/

BARRETO, AP, Terapia Comunitária passo a passo, Fortaleza, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Governo Federal. Base Nacional Comum Curricular, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 30/08/22.

BRASIL. Acolhimento nas práticas de produção de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – PNH. 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006b. 44 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)

CARVALHO,M.A.P. Contribuições da Terapia Comunitária Integrativa para usuarios e familiares de um centro de atenção psicossoal (CAPS) História Oral Temática2013. Dissertação de Programa de Pós- Graduação em Enfermagem, nível Mestrado,do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba, na área de concentração https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/5109?locale=pt_BR

CARVALHO, LS de. Terapia Comunitária: Espaço de Transformar Dor em Competência – Experiência da Escola Municipal de Ensino Fundamental Porto Alegre, RS,2008

FILHA, M.O.F; LAZARTE,R.; BARRETO, A.P.Rev.   Eletr.  Enf.    [Internet].     2015   abr./jun.;17(2):172-3.        Disponível          em:    http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i2.37270.

GRANDESSO, Marilene. A.; BARRETO, Miriam. R. Terapia Comunitária: tecendo redes para a transformação social, saúde, educação e políticas públicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

LACERDA, T.E.;JUNIOR, R.G. Educação remota em tempos de pandemia: ensinar, 1.ed. aprender e ressignificar a educação [livro eletrônico] / organização Tiago Eurico de Lacerda, Raul Greco Junior. – 1.ed. – Curitiba-PR: Editora Bagai, 2021. E-Book.

OPAS, 2020/IASC,2020) Disponível em <https://interagencystandingcommittee.org/system/files/2020-09/IASC%20Guidance%20on%20Operational%20considerations%20for%20Multisectoral%20MHPSS%20Programmes%20during%20the%20COVID-19%20Pandemic%20(Portuguese).pdf>  Acesso em 06.08.2022.

PINOCHET,L.H. C. Tendências de tecnologia de informação na gestão da saúde. O  mundo da Saúde, São Paulo: 2011;35(4):382-394

SILVA, A.L.P.Implantação de  terapia comunitária on line: Tecnologia do cuidado em tempos de Pandemia,Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 16, n. esp. 1, p. 393-408, set., 2020. DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v16iesp.1.14319

RC Lima – Distanciamento e Isolamento sociais pela Covid-19 no Brasil: impactos na saúde mental. Revista de Saúde Coletiva,,2020. Disponível em < https://doi.org/10.1590/S0103-73312020300214 > Acesso em 06.08.2022.

SILVA, A.L.P.Implantação de  terapia comunitária on line: Tecnologia do cuidado em tempos de Pandemia,Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 16, n. esp. 1, p. 393-408, set., 2020. DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v16iesp.1.14319

Tãno, Bruna Lidia e Matsukura, Thelma SimõesIntersetorialidade e cuidado em saúde mental: experiências dos CAPSij da Região Sudeste do Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2019, v. 29, n. 01 [Acessado 17 Setembro 2022] , e290108. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-73312019290108>. Epub 19 Jun 2019. ISSN 1809-4481. https://doi.org/10.1590/S0103-73312019290108.

Vazquez, Daniel Arias et al. Vida sem escola e saúde mental dos estudantes de escolas públicas na pandemia de Covid-19. Saúde em Debate [online]. 2022, v. 46, n. 133 [Acessado 17 Setembro 2022] , pp. 304-317. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-1104202213304 https://doi.org/10.1590/0103-1104202213304I>. Epub 17 Jun 2022. ISSN 2358-2898. https://doi.org/10.1590/0103-1104202213304.

Costa, Luiza Cesar Riani et al. Adolescer em meio à pandemia de Covid-19: um olhar da teoria do amadurecimento de Winnicott. Interface – Comunicação, Saúde, Educação [online]. 2021, v. 25, suppl 1 [Acessado 17 Setembro 2022] , e200801. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/Interface.200801>. Epub 19 Maio 2021. ISSN 1807-5762. https://doi.org/10.1590/Interface.200801.


1 ORCID: htpps://orcid.org/0000-0002-8065-1860
Email: erisheilafernandes@gmail.com

2 ORCID: htpps://orcid.org/0000-0003-2969-6526
Email: mardenia.gomes@uece.br

3  ORCID: htpps://orcid.org/0000-0002-6235-8468
Email: fer.vieira@aluno.uece.br

4 ORCID: htpps://orcid.org/0009-0005-8984-0632
E-mail: marilia.costa1@prof.ce.gov.br

5 ORCID: htpps://orcid.org/0009-0003-7652-2294
E-mail: maria.queiroz9@prof.ce.gov.br

6 ORCID: htpps://orcid.org//0009-0005-2491-9710
Email: inalorenacosta83@gmail.com