FOLLOW-UP OF LEPROSY CASES IN THE MUNICIPALITY OF ANÁPOLIS – GO: COMPARISON BETWEEN THE PRE-PANDEMIC PERIOD (2018-2019) AND THE CURRENT MOMENT (2020-2022)
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7510651
Júlia Gabriela de Souza Bastos e Santos1
Alda Lúcia Nunes Solá2
RESUMO
A hanseníase, embora seja uma das doenças mais antigas descritas na história da humanidade, permanece negligenciada em muitas regiões como no Brasil. A Atenção Primária à Saúde configura-se como um espaço privilegiado para acompanhamento dos casos, busca ativa e cuidados em saúde. Em março de 2020 foi declarada pela Organização Mundial da Saúde a pandemia por COVID-19 que impactou os serviços de saúde em todo o mundo. Em tal contexto este estudo teve como objetivo analisar o impacto do período pandêmico no diagnóstico, acompanhamento, e registro de dados de pacientes com hanseníase no Sistema de Informações do SUS – DATASUS, comparando o período pré-pandêmico (2018-2019) ao período pandêmico (2020-2022) no município de Anápolis – GO. Após embasamento teórico em bases dados vinculadas à Biblioteca Virtual de Saúde e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online realizou-se um estudo descritivo e quantitativo com busca retrospectiva a partir de dados secundários. Utilizou-se as informações dispostas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS) e do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Foi constatado importante impacto no acompanhamento dos casos de hanseníase, bem como na busca por novos casos durante o período pandêmico.
Palavras-Chave: Hanseníase. Doenças Negligenciadas. Covid-19. Atenção Primária à Saúde.
ABSTRACT
Leprosy, although it is one of the oldest diseases described in human history, remains neglected in many regions such as Brazil. Primary Health Care is configured as a privileged space for monitoring cases, active search and health care. In March 2020, the World Health Organization declared the COVID-19 pandemic that impacted health services worldwide. In this context, this study aimed to analyze the impact of the pandemic period on the diagnosis, follow-up, and data recording of patients with leprosy in the SUS Information System – DATASUS, comparing the pre-pandemic period (2018-2019) to the pandemic period (2020-2022) in the city of Anápolis – GO. After a theoretical basis in databases linked to the Virtual Health Library and Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, a descriptive and quantitative study was carried out with a retrospective search based on secondary data. Information from the Mortality Information System (SIM/SUS) and the Hospital Information System (SIH/SUS), available at the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS), were used. An important impact was observed in the follow-up of leprosy cases, as well as in the search for new cases during the pandemic period.
Keywords: Leprosy. Neglected Diseases. Covid-19. Primary Health Care.
INTRODUÇÃO
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica que afeta a pele e os nervos periféricos (trigêmeo, facial, tibial posterior, ulnar, mediano, radial e fibular comum) e pode ser fatal se não for tratada precocemente (SANTOS et al., 2016).
É uma doença causada pelo bacilo de Hansen (Mycobaterium leprae), identificado pela primeira vez em 1873 pelo bacteriologista norueguês Gerhard Henrik Armauer Hansen. A hanseníase, historicamente denominada “lepra”, mudou de denominação no contexto brasileiro, principalmente com o objetivo de diminuir o estigma associado à doença enfrentado por seus portadores (GRACIE et al., 2017; MARZLIAK, 2019).
No Brasil, foram notificados 140.578 casos novos de hanseníase entre 2014 e 2018, 55,2 % deles em homens. A faixa etária de 50 a 59 anos apresenta a maior incidência de casos novos, totalizando 26.245 pessoas (AQUINO et al., 2019; TAVARES et al., 2021). Estima-se que as regiões norte, nordeste e centro-oeste do Brasil tenham uma média de 47.000 novos casos por ano. O Brasil é considerado o segundo país com maior incidência de hanseníase, depois da Índia (BRASIL, 2021).
A literatura aponta que as autoridades e os serviços de saúde negligenciam os pacientes com hanseníase em relação ao diagnóstico precoce, acompanhamento dos casos e orientações especializadas. A maioria dos pacientes diagnosticados, por sua vez, encobre a patologia por pavor de preconceito e exclusão. Como relatam os pesquisadores, embora a hanseníase seja atualmente tratável, ainda é uma doença altamente estigmatizada (LANZA et al., 2018; SOUSA; SILVA; XAVIER, 2017; SOUZA; SANTOS, 2019).
Em 31 de dezembro de 2019, em Wuhan, China, foi identificada a COVID-19, doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (LANA et al., 2020). O vírus se alastrou rapidamente pelo mundo e, em 11 de março de 2020, a organização Mundial da saúde o declarou uma pandemia. Por ser altamente contagioso e ter potencial para causar doença respiratória aguda grave, medidas rigorosas foram tomadas para evitar que o sistema de saúde ficasse sobrecarregado. Entre elas: distanciamento social, uso de máscaras, isolamento de pacientes confirmados e de parentes próximos, além de alterações em sistemas educacionais, econômicos e eventos sociais (BARRETO et al., 2020; SCHUCHMANN et al., 2020).
Com o avanço da pandemia, sobrecarga dos sistemas públicos e privados de saúde, limitações de atividades sanitárias e epidemiológicas, muitos processos assistenciais ficaram seriamente comprometidos, impactando ainda coleta e tabulação de dados epidemiológicos, acompanhamento de pacientes crônicos, além de ações de busca ativa e diagnóstico de outras doenças transmissíveis (LAU et al., 2021; UZUNIAN, 2020).
Foi justamente neste contexto que se observou menor controle de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM), baixa adesão ao tratamento de doenças transmissíveis como tuberculose, e redução de ações de enfrentamento de doenças negligenciadas como a hanseníase (PERNAMBUCO et al., 2022).
O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto do período pandêmico no diagnóstico, acompanhamento, e registro de dados de pacientes com hanseníase no Sistema de Informações do SUS – DATASUS, comparando o período pré-pandêmico (2018-2019) ao período pandêmico (2020-2022) no município de Anápolis – GO.
MATERIAIS E MÉTODOS
O presente estudo foi desenvolvido por duas vertentes metodológicas. Inicialmente foi realizada uma revisão integrativa de literatura, cuja pesquisa por estudos se deu nas bases de dados vinculadas à Biblioteca Virtual em Saúde, e à Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline), utilizando-se os descritores (Mesh terms): Hanseníase (Leprosy), Epidemiologia (Epidemiology).
Foram incluídos estudos originais, que abordavam o contexto brasileiro e analisavam aspectos epidemiológicos da hanseníase. Buscando uma discussão atualizada dos dados, optou-se por um recorte temporal incluindo estudos publicados entre os anos 2017-2022.
Posteriormente realizou-se de um estudo descritivo e quantitativo com busca retrospectiva a partir de dados secundários. Utilizou-se as informações dispostas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS) e do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus).
A coleta de dados foi realizada entre os meses de setembro e dezembro/2022. Considerou-se os registros de morbimortalidade, de hanseníase, acessíveis a toda população diariamente e que são alimentados com frequência. Foram utilizados dados epidemiológicos de morbidade hospitalar, retirados da plataforma Tabnet do Datasus. Foram considerados os anos de 2018 a 2022.
Por se tratar de um estudo com utilização de dados secundários, disponíveis virtualmente e sem o envolvimento do nome de pacientes, não foi necessária a submissão do mesmo ao Comitê de Ética em pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O primeiro dado analisado foi quanto ao diagnóstico de novos casos de hanseníase no período pré-pandêmico, foram notificados 130 casos novos da doença no município, sendo 75 casos em 2018 e 55 casos em 2019. Compreendendo uma média de 65 casos novos/ano ±10. Já no período pandêmico, considerando os anos de 2020-2022 foram notificados 83 casos novos de hanseníase, sendo 49 casos em 2020, 34 casos em 2021, e nenhum caso notificado em 2022. No período pandêmico observou-se uma média de 27,66 casos novos/ano ± 20.49 (Gráfico 1).
Gráfico 1: Casos novos de hanseníase notificados nos períodos pré-pandemia e período pandêmico,
DATASUS, 2018-2022.
Considerando que a busca ativa por contatos de pacientes índice, e exame dermatoneurológico destes são estratégias primordiais para controle da transmissibilidade da doença, foi analisado o registro de contatos registrados e examinados também comparando período pré-pandêmico e pandêmico.
No ano de 2018 foram examinados 196 contatos, correspondendo a uma média de 2,61 contatos examinados/caso índice diagnosticado. Em 2019 foram examinados 133 contatos, correspondendo a uma média de 2,42 contatos examinados/caso índice diagnosticado, representando assim uma média de contatos examinados no período de 2,53 ± 0,5.
Já no período pandêmico foram examinados em 2020 e 2021 respectivamente 113 e 76 contatos, correspondendo a uma média de contatos examinados por ano de 63. Tal busca resultou em uma média de contatos examinados por caso índice de 2,30 em 2020, 2,23 em 2021, e uma média de contatos examinados no período de 1,51 ±1,07 (Gráfico 2).
A análise comparativa demonstra uma redução de 39,84% na busca e exame dermatoneurológico de contatos durante o período pandêmico, o que pode impactar significativamente o controle da doença na comunidade.
Gráfico 2: Exame dermatoneurológico de contatos de casos novos de hanseníase notificados nos períodos pré-pandemia e período pandêmico, DATASUS, 2018-2022.
Foram analisadas também as baciloscopias notificadas nos respectivos períodos de análise. Em 2018 foram realizadas 75 baciloscopias e em 2019 foram realizados 55 exames. O que indica que do total de casos no período (n=130) 38,46 realizaram baciloscopia. Já no período pandêmico (2020-2022) a proporção de casos que realizaram baciloscopia foi de 41%, similar ao período pré-pandêmico.
Em relação ao tratamento ofertado o registro dos dados no DATASUS inclui o esquema terapêutico notificado em poliquimioterapia (PQT) paucibacilar (6 doses), PQT multibacilar (MB) 12 doses. Desta forma, é possível analisar o esquema terapêutico notificado e as doses de fato fornecidas/administradas.
Entre 2018-2019 foram registrados 28 pacientes em esquema PQT/PB/6 doses (21,54%) e 102 pacientes em esquema PQT/MB/12 doses (78,46%) do total de 130 indivíduos notificados no período. Já na pandemia (2020-2022) do total de casos notificados (n=83) observou-se que para 21 pacientes (25,30%) foi recomendado o esquema PQT/PB/6 doses e para 62 (74,7%) foi recomendado o esquema PQT/MB/12 doses.
Observou-se que dentre os pacientes recomendados para PQT/PB/6 doses entre 2018-2019 (n= 28) um total de 89,28% (n=25) completaram adequadamente o esquema terapêutico. Já no período pandêmico embora tal esquema tenha sido recomendado para 21 pacientes apenas 47,62% (n=10) finalizaram o tratamento adequadamente. Em relação ao esquema PQT/MB/12 doses no período pré-pandemia o índice de tratamento adequado foi de 78,43%, e no período pandêmico 33,87% (Gráfico 3), demonstrando elevado abandono de tratamento no período da pandemia por COVID-19.
Gráfico 3: Comparativo entre porcentagem de pacientes com esquema terapêutico completo nos períodos pré-pandemia e período pandêmico, DATASUS, 2018-2022.
Foi possível observar também que nenhum paciente diagnosticado no período pré-pandêmico deixou de iniciar o tratamento PQT/PB/6 doses e um paciente deixou de iniciar o PQT/MB/12 doses (0,98%). Já no período pandêmico 9 pacientes (42,9% deixaram de realizar o tratamento PQT/PB/6 doses e 37 pacientes (59,67%) deixaram de iniciar o tratamento PQT/MB/12 doses.
No estudo realizado por Lopes et al. (2022) os autores constataram que a proporção de diagnóstico de casos novos de hanseníase durante o período pandêmico no Brasil apresentou uma redução de 39,18%, sendo que apenas o Distrito Federal apresentou aumento dos diagnósticos neste período. Ainda conforme dados do mesmo estudo o Estado de Goiás apresentou um decréscimo de 42,2% nos diagnósticos realizados no período pandêmico (LOPES et al., 2022).
Brito et al (2022) descreveram que as notificações de internações e casos novos por diversas condições também foram afetadas durante o período pandêmico como internações de meningite, arboviroses não-dengue, hanseníase, leptospirose e hepatites virais que reduziram entre 50-80% as notificações. Já em relação às notificações e internações de tuberculose os autores não verificaram mudanças epidemiológicas na região Norte do Brasil em relação ao período pandêmico (BRITO; BRITO; NETO, 2022).
Além da redução do número de casos novos diagnosticados similarmente ao verificado em nosso estudo foi descrito menor seguimento do tratamento por pacientes já diagnosticados, com dificuldades de acesso, atrasos em agendamentos, bem como falta de insumos medicamentosos o que culminou com atraso no tratamento e impacto no tempo de cura da doença. Foi relatado ainda dificuldades na avaliação de contatos e busca ativa de casos novos, sobretudo pela sobrecarga vivenciada no sistema público de saúde (MENDONÇA et al., 2022).
Foi consenso na literatura que além de impactar a assistência à saúde em outras doenças e agravos a pandemia por COVID-19 desencadeou também importante déficit de coleta e lançamento de dados epidemiológicos o que destaca a necessidade de somar esforços para recoleta de tais dados e notificação adequada da condição epidemiológica em âmbito global envolvendo doenças infecto contagiosas, dentre as quais a hanseníase se destaca por seu histórico como doença negligenciada (LEPROSY, 2020, 2021; MARQUES et al., 2021; SANTOS; MARIANO; SILVA, 2021).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos dados encontrados pode-se inferir que houve considerável prejuízo nas ações de busca ativa e acompanhamento dos casos de hanseníase durante o período pandêmico no município de Anápolis – GO. Foi constatada redução do número de notificações de casos novos, exame de contatos de casos índices, e número de pacientes que concluíram o esquema completo de tratamento.
REFERÊNCIAS
AQUINO, Eugênia Maria Mendes de et al. Perfil Epidemiológico de Pacientes Notificados com Hanseníase, em uma Cidade do Norte de Minas no Período de 2009-2013. Rev. bras. ciênc. saúde, [s. l.], v. 23, n. 2, p. 123–130, 2019. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/32781-p2/22847.
BARRETO, Mauricio Lima et al. O que é urgente e necessário para subsidiar as políticas de enfrentamento da pandemia de COVID-19 no Brasil?. Revista Brasileira de Epidemiologia, [s. l.], v. 23, n. e200032, 2020.
BRASIL. Boletim Epidemiológico: Hanseníase 2021. Ministério da Saúde, [s. l.], v. 1, p. 1–56, 2021. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/boletim-epidemiologico-hanseniase-2021. Acesso em: 24 jun. 2021.
BRITO, Caio Vinícius Botelho; BRITO, Caio Vinícius Botelho; NETO, Oscar Sampaio Mello. Impacto da COVID-19 em doenças de notificação compulsória no Norte do Brasil. Rev. bras. promoç. saúde (Impr.), [s. l.], v. 35, n. 1, p. 1–11, 2022. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/12777.
GRACIE, Renata et al. Análise da distribuição geográfica dos casos de hanseníase. Rio de Janeiro, 2001 a 2012. Ciênc. saúde coletiva, [s. l.], v. 22, n. 5, p. 1695–1704, 2017. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&.
LANZA, Fernanda Moura et al. Validação do instrumento de avaliação do desempenho da atenção primária nas ações de controle da hanseníase (PCAT hanseníase): versão profissionais. HU rev, [s. l.], v. 44, n. 3, p. 311–323, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/25618/18758.
LAU, Wei Ling et al. The COVID-Kidney Controversy: Can SARS-CoV-2 Cause Direct Renal Infection?. Nephron, [s. l.], v. 145, n. 3, p. 275–279, 2021. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1159/000513789.
LEPROSY, Global Partnership for Zero. 2020 Impact report. [S. l.: s. n.], 2021. Disponível em: https://zeroleprosy.org/wp-content/uploads/2021/02/GPZL-2020-Impact-Report2.pdf.
LEPROSY, Global Partnership for Zero. The Covid-19 crisis and persons affected by leprosy. [S. l.: s. n.], 2020. Disponível em: https://zeroleprosy.org/wp-content/uploads/2020/09/COVID_Persons-affected-fact-sheet.pdf.
LOPES, João Guilherme Campêlo Brandim de Sá et al. Subdiagnóstico de Hanseníase no Brasil durante a Pandemia da Covid-19. Revista Eletrônica Acervo Médico, [s. l.], v. 20, p. e11172, 2022.
MARQUES, Nelson Pereira et al. Impact of the coronavirus disease 2019 on the diagnoses of Hansen’s disease in Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop, [s. l.], v. 54, p. e02512021–e02512021, 2021. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822021000100650.
MARZLIAK, Mary Lise Carvalho. Hanseníase: o controle da doença e dasafios atuais. BEPA, Bol. epidemiol. paul. (Impr.), [s. l.], v. 16, n. 181/182, p. 37–44, 2019. Disponível em: http://fi-admin.bvsalud.org/document/view/rbfrg.
MENDONÇA, Isael Marcos Silva et al. Impacto da pandemia de Covid-19 no atendimento ao paciente com hanseníase: estudo avaliativo sob a ótica do profissional de saúde. Research, Society and Development, [s. l.], v. 11, n. 2, p. e4111225459, 2022.
PERNAMBUCO, Marília Lopes et al. Hanseníase no Brasil: ainda mais negligenciada em tempos de pandemia do COVID–19?. Revista de Saúde Pública do Paraná, [s. l.], v. 5, n. 1, p. 2–18, 2022.
SANTOS, Allan Dantas dos et al. Análise espacial e características epidemiológicas dos casos de hanseníase em área endêmica. Rev. enferm. UFPE on line, [s. l.], v. 10, n. 5, p. 4188–4197, 2016. Disponível em: http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/9771/pdf_11383.
SANTOS, Gessi Carvalho de Araújo; MARIANO, Sandra Maria Botelho; SILVA, José Bruno Nunes Ferreira. COVID-19 and the incidence of neglected tropical diseases: reflections from pandemic times. ABCS health sci, [s. l.], v. 46, p. e021102–e021102, 2021. Disponível em: https://fi-admin.bvsalud.org/document/view/93ew2.
SCHUCHMANN, Alexandra Zanella et al. Isolamento social vertical X Isolamento social horizontal: os dilemas sanitários e sociais no enfrentamento da pandemia de COVID-19. Brazilian Journal of Health Review, [s. l.], v. 3, n. 2, 2020.
SOUSA, Gutembergue Santos de; SILVA, Rodrigo Luís Ferreira da; XAVIER, Marília Brasil. Atributos da atenção primária em saúde no controle da hanseníase: ótica do enfermeiro. Rev. baiana enferm, [s. l.], v. 31, n. 1, p. e17251–e17251, 2017. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&.
SOUZA, Carlos Dornels Freire de; SANTOS, Franklin Gerônimo Bispo. Prevalência da hanseníase, taxa de grau II de incapacidade física e proporção de casos multibacilares: um paradoxo que evidencia diagnóstico tardio e prevalência oculta?. Rev. epidemiol. controle infecç, [s. l.], v. 9, n. 1, p. 96–99, 2019. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/11765.
TAVARES, Mariane Costa Santos de et al. Hanseníase: revisão sistemática da literatura sobre o estigma vivenciado por seus portadores. International Journal of Development Research, [s. l.], v. 11, n. 02, p. 44634–44639, 2021.
UZUNIAN, Armênio. Coronavirus SARS-CoV-2 and Covid-19. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, [s. l.], 2020.
1Médica. Residente em Medicina da Família e Comunidade pela Universidade Evangélica de Goiás. E-mail: juliags3@hotmail.com
2Médica da Estratégia de Saúde da Família em Anápolis – GO. Preceptora da Residência em Medicina da Família e Comunidade pela Universidade Evangélica de Goiás.