AÇÕES EDUCATIVAS NO MANEJO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA

EDUCATIONAL ACTIONS IN THE MANAGEMENT OF ARTERIAL HYPERTENSION IN FAMILY HEALTH UNITS 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12135904


Anna Cristina Correia dos Santos; Bruna Marques da Cunha Soares; Darcivânia Ribeiro da Costa; Eliquece Lima da Rocha; Elissandra Lima da Rocha; Fabianne Soares Do Nascimento Câmara; Gabriela Rodrigues da Silva; Leila Alves da Silva; Marilza de Jesus da Silva; Rosane de Alcântara Fernandes1; Prof. MsC Daisy
Marillya Xavier Leite2.


RESUMO 

Medidas de prevenção primária poderão reduzir os desfechos relacionados com a doença hipertensiva, dessa forma, faz-se necessário que as políticas públicas promovam a implementação de diretrizes para o tratamento continuado da HAS, envolvendo principalmente ações multidisciplinares para promoção de educação em saúde, mudança do estilo de vida e garantia de acesso aos medicamentos. A partir das dificuldades no controle da hipertensão arterial nas populações atendidas em unidades de saúde da família, tem-se o seguinte problema: As ações educativas no manejo da hipertensão arterial, trazem implicações positivas nos pacientes assistidos pela Unidade de Saúde da Família? No sentido de viabilizar ações que levem à prevenção de possíveis complicações, melhora da adesão e, em consequência, a promoção de saúde do paciente portador de hipertensão arterial, temos os seguintes objetivos. O presente estudo tem como objetivo geral, avaliar os impactos no controle da hipertensão arterial através de um estudo de revisão de literatura acerca da importância da intervenção multiprofissional com ações educativas. Como resultados, viu-se o quão é relevante propor atividades educativas para os pacientes sobre a hipertensão arterial e suas complicações, ressaltando a importância da adesão às terapias medicamentosas e não medicamentosas. Os resultados obtidos, conforme estudos confirmam o impacto positivo da implementação das Estratégias de Saúde, medidas estas que priorizam as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral, contínua, e essas ações são desenvolvidas por meio de uma equipe multidisciplinar.  

Palavras-chave: Hipertensão Arterial. Ações Educativas. Unidade de Saúde.   

ABSTRACT 

Primary prevention measures can reduce the stages related to hypertensive disease, therefore, it is necessary for public policies to promote the implementation of guidelines for the continued treatment of hypertension, mainly involving multidisciplinary actions to promote health education, change the lifestyle and guaranteed access to medicines. Based on the difficulties in controlling high blood pressure in populations served in family health units, the following problem arises: Do educational actions in the management of high blood pressure have positive implications for patients cared for by the Family Health Unit? In order to enable actions that lead to the prevention of possible consequences, the improvement of adherence and, consequently, the promotion of the health of patients with arterial hypertension, we have the following objectives. The present study has the general objective of evaluating the impacts on the control of arterial hypertension through a literature review study on the importance of multidisciplinary intervention with educational actions. As a result, we saw how relevant it is to propose educational activities for patients about high blood pressure and its consequences, highlighting the importance of adherence to drug and non-drug therapies. The results obtained, as studies confirm the positive impact of implementing Health Strategies, measures that prioritize prevention, promotion and recovery actions for people’s health, in an integral, continuous manner, these actions are developed through a multidisciplinary team .  

Keywords: Arterial Hypertension. Educational Actions. Health Unit. 

1 INTRODUÇÃO 

Nas últimas décadas o Brasil vem passando por um processo de transição epidemiológica no perfil das doenças da população, modificação esta, influenciada por diversos fatores como o aumento da expectativa de vida, mudanças de hábitos alimentares e sedentarismo. Atrelada a essa transição, doenças atingem a população e uma das mais frequentes é a hipertensão arterial sistêmica (HAS) (Malachias, et. al, 2016). 

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a mais frequente das doenças cardiovasculares. “É também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal” (GUEDES, 2005 apud CANALES, 2014, P. 8). 

A Hipertensão Arterial Sistêmica – HAS é uma patologia de grande importância para a saúde pública, por se constituir numa das principais causas de morbimortalidade. A HAS é a mais frequente doença cardiovascular e acomete, em média, 35% da população adulta acima de 40 anos. Além de ser um dos principais problemas de saúde no mundo e no Brasil, ela eleva o custo médico-social, principalmente pelas complicações que causa, como acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, doença renal crônica terminal, entre outras (Silva et al., 2010). 

De acordo com Silva et al. (2011) a patologia denominada hipertensão arterial, conhecida internacionalmente pela sigla HA é uma doença grave tida como um problema de saúde pública no Brasil, pois além de ser muito incidente ainda existem uma grande parcela de hipertensos que nem sequer foram diagnosticados. Tal situação é preocupante pois esta doença deve ser tratada e por ser fator de risco para doenças cardiovasculares a preocupação em tratar esta doença é ainda maior. 

A hipertensão é uma doença silenciosa que dificulta o diagnóstico, vez que não tem sintomas claros, tornando-se um grave comprometedor para a qualidade de vida do portador, encaminhando este para o óbito e aposentadorias precoces, absentismo no trabalho. Nota-se que é um tipo de doença que pode levar às Doenças Cardiovasculares e estas representam um número muito alto de causas de mortalidade mundial. Por causa da falta de prevenção, atualmente este tipo de doença ainda tem alcançado um número grande de pessoas e cada vez com menor idade, não sendo doenças exclusivas da 3ª idade (Rabetti; Freitas, 2011). 

Associada a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e estruturais de órgãos-alvos, a HAS é uma patologia, que se caracteriza pela elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 x 90 mmHg. O diagnóstico baseia-se na medição da pressão arterial com alteração de dois ou mais valores em pelo menos duas ocasiões (Malachias, et. al, 2016). 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 600 milhões de pessoas no mundo são hipertensas, que afeta aproximadamente 35% dos brasileiros (Edmealem et al., 2022). 

A hipertensão é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, estando associada a 80% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC) e a 60% dos casos de doenças isquêmicas do coração. Há evidências suficientes de que, em indivíduos com níveis pressóricos normais, o aumento de 20 mmHg na pressão sistólica e 10 mmHg na pressão diastólica duplica o risco de morte por AVC e infarto do miocárdio (Moura, 2016). 

Medidas de prevenção primária poderão reduzir os desfechos relacionados com a doença hipertensiva, especialmente doenças arteriais coronarianas (DAC) e acidentes vasculares encefálicos (AVE), dessa forma, faz-se necessário que as políticas públicas promovam a implementação de diretrizes para o tratamento continuado da HAS, envolvendo principalmente ações multidisciplinares para promoção de educação em saúde, mudança do estilo de vida e garantia de acesso aos medicamentos (Oliveira et. al, 2017).  

No enfrentamento de doenças crônicas como a HAS, o modelo de atenção à saúde voltado para casos agudos e crônicos tem se mostrado pouco eficaz. O manejo adequado das condições crônicas de saúde exige a construção de um vínculo prolongado entre equipe de saúde, pacientes, familiares e comunidade, possibilitando um suporte integral a esses pacientes, principalmente no que se refere à produção de autonomia, competências de autocuidado e aquisição de hábitos de vida saudáveis (Vidigal, 2012). 

 A atenção básica tem papel importante na promoção e prevenção dos agravos da HAS, através da capacitação das equipes de saúde para desenvolver estratégias que promovam melhor adesão dos hipertensos ao tratamento, dessa forma irá contribuir direta e indiretamente para a redução de gastos públicos, internações hospitalares por complicações clínicas e permitindo a melhoria da qualidade do atendimento e de vida para a população (Santos et. al, 2015). 

Este trabalho justifica-se no fato de que estudos demonstram a importância do tratamento de pacientes portadores de hipertensão arterial, sendo muito importante prevenir agravos em pacientes com a hipertensão, devendo manter controlada e com estratificação de risco cardiovascular em dia.  

Este trabalho buscou fazer uma pesquisa a respeito de estudos feitos sobre o tema, fazendo uma revisão de literatura a respeito do assunto e diante disso, embora tenha sido possível, intuitivamente, levantar as possíveis causas do problema, considerou-se necessário o desenvolvimento desta pesquisa, que justifica-se através da importância social, profissional e acadêmica do acompanhamento da hipertensão arterial e a realização de ações educativas para promover uma melhor gestão da patologia, prevenindo assim complicações atribuídas à hipertensão arterial, através de estudos sobre a importância de ações de atenção primária com adoção de medidas visando melhorar o gerenciamento da HAS, minimizando assim o surgimento de suas complicações. 

A partir das dificuldades no controle da hipertensão arterial na população atendida em unidade de saúde da família, tem-se o seguinte problema: As ações educativas no manejo da hipertensão arterial, trazem implicações positivas nos pacientes? 

O presente estudo tem como objetivo geral avaliar os impactos no controle da hipertensão arterial através de um estudo de revisão de literatura acerca da importância da intervenção multiprofissional com ações educativas. 

2 MATERIAL E MÉTODOS 

O presente estudo caracteriza-se como pesquisa qualitativa do tipo descritiva-exploratória. Segundo Gil (2010) descrever é narrar o que acontece, dessa forma, a pesquisa descritiva está interessada em descobrir o que acontece; conhecer o fenômeno, procurando, descrevê-lo e interpretá-lo. Para esse autor as pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Logo, a descrição da população através de uma visão geral do fato é o método usado para verificar o manejo da hipertensão arterial nessa população. 

Tratou-se de um levantamento, seleção e documentação da bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisados em livros, revistas, jornais, artigos, publicações e impressos e esse tipo de pesquisa foi desenvolvida através de fontes já existente ou publicadas sendo considerado estudos científicos como principal fonte, tendo como objetivo de redefinir um problema, proporcionar uma melhor visão deste ou torná-lo mais específico, considerando que estes são amplos e pouco esclarecidos. 

Para a observação do tema foram selecionados artigos científicos do tema Farmácia Popular e voltados a população de baixa renda em bases de dados científicas. Esse estudo buscou pautar em uma revisão de literatura trazendo estudos datados de 2000 a 2024 sobre tema citado, fazendo uma pesquisa qualitativa e exploratória de caráter bibliográfico. 

Esse estudo fez uma revisão de literatura que abarque estudos sobre o tema no qual é feito um levantamento bibliográfico que engloba a bibliografia e as referências. A bibliografia é toda literatura que se conseguiu levantar sobre um determinado tema, e referências bibliográficas e todo o material utilizado, que foi citado no trabalho.  

O presente trabalho se desenvolveu a partir do modelo de pesquisa-ação, com objetivo de apresentar alternativas que possam contribuir para melhorar o seu objeto de estudo e propor uma análise acerca do tema através de análise de estudo de bases de dados científicas, levantando informações concernentes a temática abordada em artigos em inglês e português. 

Para discutir os dados apresentados foi feita uma análise através de buscas de artigos de forma sistemática em revistas, teses e periódicos científicos nacionais e internacionais nas bases de dados online encontrados nas bases de buscas bibliográficas PUBMED/Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), Scielo (Scientific Electronic Library Online), Lilacs (Literatura LatinoAmericana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) e Bireme (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde). As buscas foram realizadas através da utilização dos seguintes descritores:  UBS, HAS e enfermagem. 

Essa pesquisa teve como base coleta e extração de dados através de acervos bibliográficos. A verificação foi feita através de uma leitura sistemática, com anotações e fichamentos de textos sobre o tema, mencionando a fonte de todas citações utilizadas, direta ou indiretamente. 

Para análise dos dados utilizou-se a análise descritiva que foi sistematizada por Gil (2010, p. 74), nas seguintes etapas: a pró-análise, a exploração do material e o tratamento dos dados (inferência e interpretação). A pró-análise entendida como leitura flutuante de todos os documentos. É a fase de organização do material em que será realizada a leitura inicial da produção existente, extraindo as impressões em função da pesquisa. Para a análise e interpretação dos dados, considera-se os objetivos deste estudo, através da produção científica. E a última etapa se consagra na redação do texto. 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Foram averiguados 30 estudos sobre o tema, usando como base para discussão desse estudo, nesse sentido viu-se que  devido ao crescimento da população adulta e às mudanças nos estilos de vida, a hipertensão aumentou e vários estudos abordam a importância do controle desse problema na atenção básica. 

Sabe-se que a hipertensão é uma doença de alta prevalência nacional e mundial, que a sua evolução acontece lentamente e possui multiplicidade. Sendo essa não tratada corretamente leva a graves complicações, temporárias ou permanentes. A mesma predispõe de alto custo para sociedade, pois se não equilibrada leva a agravos como doenças cerebrovasculares, insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, insuficiência renal crônica e doenças vasculares de extremidade (Kalu et al., 2023). 

 Na Norma Operacional da Assistência à Saúde do Sistema único de Saúde (NOAS/SUS), entre as ações estratégicas mínimas de responsabilidade dos municípios. O controle da hipertensão arterial, a ser desenvolvido por meio do diagnóstico de casos, no cadastramento de portadores, na busca ativa, no tratamento e nas ações educativas, figura como destaque na atenção básica (Serafim, et al., 2010). 

Portadores de hipertensão são pessoas com potenciais riscos de morbimortalidade e, esta patologia acomete uma significativa parcela da população. Uma intervenção para melhorar a qualidade do atendimento, ou seja, seguir protocolos já consolidados como as mudanças de estilo de vida (MEV), estratificação de risco cardiovascular, registros e monitorização de ações de prevenção devem ser efetivadas em prol da prevenção e cuidados (Vidigal, 2012). 

Nota-se que um fator de risco significativo e controlável para o aparecimento de doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, acidente vascular cerebral, problemas oculares e disfunção renal é a pressão arterial elevada, por isso incentiva-se técnicas de autogestão que são as ações que as pessoas realizam para estabelecer estrutura, rotina e controle em suas vidas. Os pacientes assumem o controle de sua saúde por meio de práticas de autogestão, que incluem exercícios moderados (pelo menos três vezes por semana), perda de peso e mudanças na dieta. De acordo com o Comité Nacional Misto de Prevenção, Detecção, Avaliação e Tratamento da Hipertensão, as atividades de autocuidado são cruciais no tratamento da hipertensão (Kalu et al., 2023) 

A VI Diretriz Brasileira para hipertensão (2010) aponta alguns fatores de risco, modificáveis e não modificáveis, relacionados com o desenvolvimento da doença. 

Entre os fatores de risco não modificáveis encontram-se: a idade maior que 65 anos, sexo feminino e etnia negra. As revisões que não entrarem em detalhes suficientes sobre as populações amostrais dos estudos que incluem serão excluídas. Também excluiremos revisões de pacientes não hipertensos e pacientes que não tenham hipertensão diagnosticada como única doença crônica. 

As intervenções educacionais podem ser educação individual ou ensino em grupo. A intervenção educacional analisada nos estudos dessa revisão abrangeram oficinas/seminários de educação de pacientes, aconselhamento individual, materiais educacionais escritos (panfletos, brochuras) e educação digital em saúde (usando aplicativos móveis ou sites). 

É válido acrescentar que a adesão ao programa terapêutico como afirma Smeltzer & Bare (2009), pode ser mais difícil para os idosos, pois a habilidade de apreender e adquirir novos domínios e informações diminui nesta faixa etária. Além disso, eles utilizam mais medicamentos que qualquer outro grupo etário, sendo necessárias prescrições bem explicadas para esse grupo. 

Em relação a associação entre a hipertensão, presença de baixa escolaridade e de menores classes econômicas foi semelhante a apresentada em outro estudo, que segundo Vargas (2005), os indivíduos que vivem em ambientes de níveis socioeconômicos mais baixos estão mais expostos a piores condições de vida que podem acarretar a problemas de saúde como a hipertensão e outros fatores associados (DHHS, 2012) 

Corroborando com esta pesquisa, demais estudos realizados no Brasil (FERREIRA et al., 2009) foram observadas maiores frequências de hipertensão entre as mulheres, em especial com idade superior a 40 anos que pela diminuição dos hormônios femininos, tem como consequência aparecimento da hipertensão arterial, assim como outros fatores de risco cardiovasculares (Rosano; Fini, 2002).  

Uma pesquisa com portadores de hipertensão na cidade de São Paulo evidenciou que os maiores níveis tensionais estavam relacionados com idade acima de 60 anos, bem como baixa escolaridade, baixa renda (Pierin et al., 2001). 

O tratamento farmacológico da hipertensão inclui tanto diuréticos (hidroclorotiazida, furosemida, espironolactona, etc), como bloqueadores do canal de cálcio (verapamil, nifedipina), inibidores da 17 enzima de conversão da angiotensina (ECA) (captopril, enalapril) e bloqueadores adrenérgicos (propranolol, minoxidil) (Brunner; Suddarth, 2010).  

Uma das dificuldades encontradas no atendimento a pacientes hipertensos é a falta de aderência ao tratamento (Silva et al., 2011). Isso gera um grande desafio aos profissionais de saúde no tocante a encontrar soluções para diminuir as barreiras, favorecendo a adesão ao tratamento (Alves; Calixto, 2012). 

Nota-se que o Brasil, está dentre os países de língua portuguesa onde foram observadas as maiores taxas proporcionais de mortalidade por doenças hipertensivas, esse fato vem sendo atrelado ao acesso reduzido aos medicamentos essenciais, baixos níveis socioeconômicos, baixa cobertura de assistência médica, falta de ações de prevenções primárias a saúde, cerca de 1 médico para 1000 habitantes e leitos hospitalares insuficientes para o cuidado dos desfechos relacionados a HAS não controlada (Oliveira et. al, 2017). 

Em relação ao acesso aos serviços de saúde a frequência esteve associada à consulta médica nos últimos meses, achado que corrobora com um estudo realizado com adultos de 20 anos ou mais do município de Pelotas, que relatou que 29,5% dos indivíduos hipertensos haviam consultado o médico nos 12 meses anteriores a pesquisa (Chrestani; Santos; Matijasevich, 2009). A influência do acesso ao serviço de saúde no reconhecimento da doença é um importante fator para impulsionar a terapia medicamentosa e não medicamentosa para o controle adequado da hipertensão arterial. 

Quanto à consulta médica nos últimos meses, neste mesmo estudo, foi constatado que homens hipertensos vão menos ao médico do que as mulheres ,  achado semelhante à de outros estudos, justificado pelo fato das mulheres terem maior percepção de saúde quando comparada ao homem (ONG et. al., 2008). 

O uso de tabaco está entre as causas e fatores de risco mais comuns entre hipertensos e que poderia ser evitada, é muito atrelado às doenças cardiovasculares e morte. Nota-se quão é essencial atuar na prevenção e controle de ações em prol do controle ao tabagismo já que depois que o vício já existe é bem mais complicado de combater e se consegue-se evitar o uso  reduz-se o consumo e com isso a taxa de mortalidade por mortes cardiovasculares em curto prazo também cairá (Viegas et al., 2004). 

De acordo com Oliveira et al. (2017) o impacto econômico nas repercussões da hipertensão arterial clinicamente não-tratada e/ou não-controlada é, inicialmente, mais expressivo em nível micro, individual ou familiar, nos estratos sociais mais baixos e em outros grupos sociais minoritários, como reflexo das iniquidades sociais. 

Para a sociedade, em nível macro, parte dos prejuízos está diretamente relacionada à morbidade, à mortalidade, às incapacidades e à invalidez consequentes das complicações preponderantes da hipertensão. 

Pierin et al., (2004), afirma que existem diferentes níveis de adesão. No nível mais elevado estão os aderentes propriamente ditos, aqueles que seguem à risca o tratamento, e no lado oposto classificam-se os desistentes, aqueles que abandonam o tratamento. No grupo dos não-aderentes estão os pacientes persistentes, que até comparecem às consultas, porém não seguem o tratamento de forma adequada. 

A hipertensão necessita de um tratamento farmacológico associado a um estilo de vida que seja compatível com a doença. Dessa forma, a não adoção dessas mudanças contribui para o controle inadequado da doença e caracteriza-se como um desafio para os profissionais de saúde que atuam na assistência às pessoas hipertensas. Portanto, o conhecimento sobre os estilos de vida, em palestras educativas por exemplo, pode influenciar no controle da hipertensão (Serafim; Jesus; Pierim, 2010). 

Diante disto, conclui-se que a adesão ao tratamento anti-hipertensivo pode ser influenciada por três grupos de fatores: os relativos ao próprio paciente, como as variáveis sociodemográficas, os conhecimentos e crenças que as pessoas têm sobre a doença e o tratamento e o apoio da família; os relacionados à terapêutica farmacológica e não farmacológica; e os fatores relacionados ao sistema de saúde (Araújo, 2004). 

Para controle da hipertensão arterial, também poderá estar associado o tratamento não farmacológico que inclui: redução do peso, restrição do sódio, álcool, cafeína, modificação da gordura na dieta, exercícios, interrupção do tabagismo, suplementos de potássio, de cálcio e de magnésio (Brunner; Suddarth, 2010). 

É importante ressaltar que o diagnóstico de hipertensão depende da verificação da pressão arterial, e não dos sintomas relatados pela pessoa, pois a doença se apresenta habitualmente assintomática, até que a lesão de órgãos-alvo seja iminente ou já tenha ocorrido, o que levanta a necessidade de verificação da pressão arterial como um procedimento básico a ser adotado antes de qualquer atendimento de saúde, o que serviria como mecanismo de busca ativa de casos (Oliveira et al., 2017). 

A relação entre a pressão arterial e o risco de eventos cardiovasculares é contínua e independente de outros fatores de risco. Quanto maior o valor da pressão arterial, maior é a chance de um infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e doença renal (Ribeiro, Lotufo, 2005; Fuchs, 2006).  

Referente ao exposto, o Ministério da Saúde no caderno de atenção básica n. 15 expõe e classifica como risco aqueles indivíduos que apresentam cifras maiores ou iguais a 120/80 mmHg No controle da hipertensão e de seus fatores de riscos tem-se um grande desafio: a op. racionalização de ações concretas na rede de saúde e no âmbito populacional a fim de beneficiar o maior número de pessoas neste controle (Brasil, 2011). 

Bezerra et al. (2020) destaca em seu estudo que a hipertensão é bem reconhecida como um problema de saúde global. Além disso, constitui um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e a  falta de manejo eficaz da pressão arterial elevada pode resultar em vários resultados adversos à saúde. Além disso, é digno de nota que este fenómeno coloca uma pressão económica considerável sobre a sociedade, particularmente em nações com níveis de rendimento mais baixos e intermédios. Os indivíduos têm a capacidade de mitigar os riscos potenciais associados aos níveis elevados de pressão arterial através da adoção de certas medidas, como reduzir a ingestão de sódio, aderir a um regime alimentar bem equilibrado, praticar exercício físico consistente, abster-se de fumar e abster-se de uso de álcool.  

Oliveira et al. (2022) por sua vez, aduz que evitar eventos cardiovasculares no futuro pode ter um impacto importante na saúde geral dos indivíduos, conforme evidenciado pela redução relatada nos fatores de risco cardiovasculares após intervenções educativas em saúde. No entanto, uma parcela considerável da população pode não ter conhecimento sobre os métodos de participação ativa e de manutenção dos comportamentos associados a vantagens para o seu bem-estar.  

Em estudo feito em uma UBS, ao analisar os valores dos níveis pressóricos, foi verificado que apenas 16 pessoas apresentaram cifras pressóricas controladas antes das ações educativas. Estes dados são bastante preocupantes, uma vez que se trata de pessoas em acompanhamento nesta unidade de referência há muito tempo. O controle inadequado da pressão arterial é frequentemente observado nas pesquisas com pessoas hipertensas (Moreira, 2003; Falcão, 2007).  

Numerosos quadros teóricos servem de base para atividades eficazes de educação em saúde. A utilização de um modelo abrangente tem o potencial de auxiliar os pesquisadores na formulação de uma intervenção educacional especificamente projetada para melhorar o conhecimento, as atitudes e a frequência de comportamentos de saúde entre populações-alvo, como indivíduos com DCV. O Modelo de atenção básica das UBS é considerado um dos modelos pioneiros para elucidar a dinâmica da modificação do comportamento de saúde e os mecanismos subjacentes. Consiste em modificações planejadas para mudança comportamental. Dada a importância das medidas preventivas na mitigação das DCV, particularmente entre indivíduos hipertensos, e o papel influente das teorias nas intervenções educativas, fomentam a intervenção educativa em indivíduos hipertensos (oliveira et al., 2022). 

Neste cenário, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) pode desempenhar importante papel no desenvolvimento das ações de controle da HAS. Considerando que dentre as funções da equipe, temos a educação em saúde, que engloba mais do que a informação em saúde, tendo como consequência principal a mudança no comportamento humano (Silva et al., 2011). 

As Diretrizes (2006) acrescentam que a mortalidade por doença cardiovascular aumenta progressivamente com a elevação da PA, a partir de 115/75 mmHg. Diante disto, é de suma importância que os profissionais de saúde, possam destacar que o controle dos valores pressóricos traduz expressiva redução na morbimortalidade, aumentando a expectativa de vida dos indivíduos. Para tanto, o seguimento do tratamento não medicamentoso e farmacológico é essencial, assim como ações educativas. 

A educação sobre hipertensão é considerada uma das intervenções importantes no manejo da hipertensão. Juntamente com o controle da pressão arterial, foi demonstrado que a educação sobre a hipertensão aumenta a compreensão do paciente e as capacidades de autogestão, ajudando-o a tomar decisões para gerir eficazmente o seu estado médico. 9,10 O uso de intervenção educacional autoassistida por aplicativo móvel demonstrou reduzir a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica em pacientes com hipertensão (Kalu et al., 2023). 

Para Amaral et al. (2019) além disso, deve-se pautar as ações em pesquisa, cartilhas educativas relacionadas aos itens educativos e para criar um ambiente educativo motivacional, as pessoas apresentaram vídeos sobre como medir a pressão arterial e informações educativas sobre obesidade, diabetes, fatores de risco para DCV, estilo de vida saudável, atividade física e alimentação adequada. Para facilitar a continuidade das atividades e a  implementação de uma intervenção fundamentada na prevenção tem o potencial de aumentar a autoeficácia e facilitar a adoção de práticas benéficas de autocuidado.  

É crucial que se tenha intervenções educativas utilizando planos de gestão de medicação personalizados, sistemas de lembretes e sessões de aconselhamento entre pacientes com doenças cardiovasculares demonstraram melhorias significativas nas taxas de adesão à medicação. No entanto, alguns estudos mostraram resultados variados, indicando a necessidade de intervenções personalizadas para abordar barreiras e motivações individuais, salientando que as intervenções educativas centradas nas modificações do estilo de vida, incluindo mudanças na dieta, promoção da atividade física e gestão do stress, revelaram-se eficazes na melhoria dos comportamentos de autogestão (Kalu et al., 2022). 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Na investigação atual, viu-se que os estudos abordaram a importância de ações educativas como prevenção para HAS na atenção básica demonstrando o quão as intervenções educativas adequadas juntamente com modelos e teorias comportamentais, servem para aprimorar as práticas de autocuidado e promover melhores resultados de saúde em pacientes hipertensos. 

As descobertas do presente estudo indicam um impacto positivo de intervenções educacionais no aprimoramento e implementação da intervenção educativa, como meio de ensinamento e controle em relação ao comportamento na promoção de vários elementos que trazem  um aumento na adoção de comportamentos preventivos contra doenças mais graves que pode vir a ocorrer entre indivíduos com diagnóstico de hipertensão. 

Além disso, o estudo adotou uma abordagem orientada para o problema e empregou estudos que traziam a prevenção para facilitar a mudança comportamental entre indivíduos com hipertensão. Uma vantagem adicional do presente estudo é o exame do impacto clínico da intervenção na pressão arterial e a  aplicação de ações preventivas e educativas na promoção da prevenção de DCV em indivíduos com hipertensão.  

Viu-se ainda que a monitorização dos programas de tratamento de saúde é vantajosa e valiosa. Portanto, é imperativo que as autoridades de saúde comunitária implementem programas educacionais enraizados em quadros teóricos, a fim de promover e melhorar comportamentos preventivos relativos a doenças cardiovasculares entre indivíduos diagnosticados com hipertensão. A utilização de materiais educacionais baseados em teoria dentro do programa de educação do Ministério da Saúde e da Medicina tem o potencial de ser benéfica na melhoria de comportamentos preventivos relacionados a pacientes hipertensos. 

Por isso, investir na precaução e na educação como promotora da saúde, é um fator decisivo não só para garantir a qualidade de vida da população, mas também para diminuir as internações hospitalares e gastos que estas geram ao sistema de saúde pública. 

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1Alunos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Mauricio de Nassau- Uninassau de Barreiras, BA.
2Orientadora e professora do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Mauricio de Nassau- Uninassau de Barreiras, BA.