ACCIDENTS OCCUPATIONAL WITH SHARP MATERIALS INVOLVING PROFESSIONALS MEDICAL IN A STATE HOSPITAL IN THE MUNICIPALITY OF PORTO VELHO – RO
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7878937
Jéssica De Carli Pinto1
Mariângela de Lima Bezerra Santos2
Marciana Segura Fróio3
RESUMO
Objetivo: Objetivou verificar o grau de incidência de acidentes com perfurocortantes, estabelecer formas para o enfrentamento e prevenção ao adoecimento e acidentes de trabalho, identificar dados que relatam as dificuldades que os profissionais médicos possuem para notificar o acidente. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo de campo retrospectivo com abordagem quantitativa. Foram abordados no total 82 médicos de ambos sexos, onde 60 aceitaram ter dados coletados por meio de um questionário autoaplicável. A pesquisa foi realizada no Hospital Estadual na Cidade de Porto Velho – Rondônia. As informações foram avaliadas, tabuladas e representadas por gráficos e tabelas através do programa Microsoft Office e Excel 2013. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Dos questionários respondidos (51%) declararam já ter sofrido acidente com material perfurocortante e (22%) disseram não ter sofrido nenhum acidente com tal objeto, porém dos profissionais acidentados, (48%) notificaram o acidente, e (52%) se negaram a notificar o ocorrido. No geral (57%) dos médicos eram casados, a maioria tinham mais de 10 anos de formação, e trabalhavam com (48%) em sistema de plantão. A unidade com maior ocorrência de acidentes, foi no Centro Cirúrgico, sendo o principal objeto causador de acidentes a agulha. Quanto aos procedimentos que causam mais acidentes, prevaleceu no momento de ao reencapar a agulha, e ao se referir ao motivo, apontou a “pressa” fator responsável pelos acidentes. Conclusão/Considerações finais: Conclui-se que a pesquisa foi considerada satisfatória, pois se evidenciou que esse tipo de acidente repercute na subjetividade do profissional, tornando necessária a adoção de práticas de segurança ao manipular os perfurocortantes.
Palavras-chave: Acidentes ocupacionais, Perfurocortante, Médicos.
ABSTRACT
Objective: Had the goal to verify the incidence of accidents with sharp objects, establish ways to face and prevent secondary illnesses and accidents at work, identify data that understands the difficulties that medical professionals have to report the accident. Methods: This is a cross-sectional, descriptive, retrospective field study with a quantitative approach. A total of 82 physicians of both sexes were approached, where 60 agreed to have data collected through a self-administered questionnaire. The research was carried out at the State Hospital in the city of Porto Velho – Rondônia. The information was evaluated, organized in spreadsheets and represented by graphs and tables using Microsoft Office and Excel 2013. The study was approved by the Research Ethics Committee. Results: Of the questionnaires answered (51%) declared that they had already suffered an accident with sharps and (22%) said they had not suffered any accident with such an object, but of the professionals who had been injured, (48%) reported the accident, and (52%) refused to report the incident. In general (57%) of the doctors were married, the majority had more than 10 years of training, and worked with (48%) in an on-call system. The unit with the highest occurrence of accidents was in the Surgical Center, the main object causing accidents being needles. As for the procedures that caused more accidents, it prevailed at the time of recapping the needle, and when referring to the reason, the “haste” factor was deemed most responsible for the accidents. Conclusion/Final considerations: It is concluded that the research was considered satisfactory, as it was shown that this type of accident has correlations to the subjectivity of the professional, making it necessary to adopt safety practices when handling sharp objects.
Key words: Occupational accidents, Sharp objects, Physicians.
INTRODUÇÃO
Os acidentes de trabalho com material biológico (ATMB) são, portanto de suma importância, pois têm gravidade e é classificado como uma “emergência médica”, ou seja, uma vez que envolvem risco de infecção, logo sendo fundamental o início rápido das profilaxias antirretrovirais (ARV) para diminuição do risco de soroconversão (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011), A carga de trabalho com produtos biológicos gera processo de desgaste, estando relacionado ao trabalhador da área da saúde, este desgaste acresce pelo fato de manipulação seguidamente com sangue, o que por descuido acidental pode ocasionar contaminação como a Vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a Hepatite C (HCV) (GALON et al, apud SILVA et al, 2014).
Atualmente, tem-se, aproximadamente, 325 milhões de portadores crônicos da Hepatite B e 170 milhões da hepatite C. Sendo que no Brasil, são cerca de dois a três milhões, respectivamente. Onde a grande maioria desconhece sua condição sorológica, o que agrava ainda mais o controle da cadeia de transmissão destas infecções (MAGAGNINI; ROCHA; AYRES, 2011).
Os profissionais de saúde em questão, por natureza, esforçam-se em proporcionar a melhor assistência possível. Contudo, esse tipo de comportamento, não impede que ocorram falhas e acidentes devidos aos cuidados prestados aos pacientes, o que acaba se contradizendo com a ideia de perfeição na assistência médica. Logo, tem-se observado que temendo represálias diante da descoberta de suas falhas e acidentes, estes profissionais omitem e ocultam o ocorrido, ou, quando identificados, buscam livrar-se do pesado encargo onde os mesmo criam uma cadeia de censuras que em nada contribui para o entendimento do que houve (NETO, 2006).
Nos últimos anos vêm ocorrendo alguns avanços na sociedade, especialmente no que diz respeito aos avanços tecnológicos observados na área da medicina, logo a referida norma citada acima acabou sendo considerada incompleta quando comparada aos novos entendimentos teóricos acerca dos riscos ambientais. Pois, para alguns expoentes no campo de pesquisa e doutrinação, devem-se acrescentar os riscos de caráter psicossocial aos já quatro existentes. Cabe esclarecer, por ser de relevo, que a exposição do homem ao material biológico pode ocorrer por meio de quatro formas aventadas pela literatura (FIGUEIREDO, 2022).
Diante do exposto, o presente trabalho através da pesquisa à ser realizada tem como propósito apontar o grau de incidência de acidentes ocupacionais com profissionais médicos em unidade hospitalar, durante a utilização de materiais perfurocortantes podendo citar agulhas, pinças, lâminas de bisturi dentre outros, visto que tais circunstâncias podem resultar em agravos à saúde do trabalhador. Neste estudo evidenciamos, especialmente, os riscos biológicos, por serem os acidentes com material perfurocortante.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo transversal com pesquisa de campo de caráter descritivo exploratório, com abordagem quantitativa, que visa reunir e classificar os fatos relacionados ao acidente com perfurocortantes.
Para a elaboração do presente estudo foram realizadas algumas fases: levantamento bibliográfico, formulação dos problemas, leitura do material, referências teóricas publicadas em livros, revistas especializadas, artigos científicos, termo de consentimento, e organização lógica do tema.
Na abordagem com os profissionais, onde o sujeito da pesquisa é o médico de ambos sexos foi apresentado o termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, juntamente com um questionário contendo 21 perguntas fechadas, sendo entregues para 82 médicos do hospital, sendo que 60 devolveram o questionário respondido, e 22 se recusaram a responder. Levando em consideração que foram excluídos os profissionais que não assinaram o TCLE e todos aqueles que se apresentavam de licença ou afastamento.
As informações obtidas foram avaliadas e tabuladas, e foram representados por gráficos e tabelas através do programa Microsoft Office Excel 2013 e Word 2013, onde as informações foram analisadas, distribuídas e classificadas conforme a categoria de respostas. Somente foram utilizadas as informações que foram coletadas relevantes à pesquisa. A coleta de dados somente foi iniciada após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), em princípio de pesquisas envolvendo seres humanos, conforme Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – (CNS). Conforme a Resolução 466/12 do CNS, toda a pesquisa oferece riscos e benefícios, e os procedimentos adotados nesta pesquisa tiveram o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos, porém, mantendo sempre a dignidade do colaborador, obedecendo ainda aos Critérios da Ética em Pesquisa com Seres Humanos, proposto na resolução citada.
O benefício dessa pesquisa foi para ter uma autoavaliação rotineira e analisar seu conhecimento relacionado aos riscos que os mesmos profissionais estão predispostos a se submeter. No entanto, iremos decorrer quais os setores do hospital em questão tiveram um maior índice de acidentes com perfurocortantes, bem como apontar os principais motivos que deram causa a tais acidentes, se há algum período de horário com maior ocorrência de tais fatos e se nos casos concretos as providências adotadas pelo profissional médico foram as corretas. Com isso, o profissional seguindo corretamente as precauções e padrões estabelecidas para cada procedimento, se aplicadas diariamente, trará como benefício a prevenção de tais acidentes.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Segue a descrição dos dados obtidos na pesquisa de campo sobre Acidentes ocupacionais com materiais perfurocortantes envolvendo profissionais médicos em um Hospital Estadual no Município de Porto Velho-RO, sendo tabulados no Microsoft Excel 2013 e no Microsoft Word 2013. Exposta então, através de tabelas e gráficos juntamente com sua explicativa, assim decorrem os resultados da análise referente aos dados coletados através das perguntas obtidas. As variáveis levantadas foram: situação conjugal, tempo de profissão, se já houver sofrido acidente ocupacional perfurocortante, tipo de instrumento envolvido no acidente ocupacional, notificação do acidente ocupacional, medidas profiláticas pós-exposição, uso de EPI, e se achavam conhecedores das condutas após a exposição ocupacional.
Gráfico 1. Quantidade de médicos por ano de formação, estado civil e seus respectivos períodos de trabalho do hospital, no período de janeiro de 2023.
Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2023)
No gráfico acima, percebe-se que o tempo de atuação profissional é de (53%) acima de 10 anos, (29%) até 05 anos e (19%) de 5 a 10 anos de experiência profissional. Notou-se que (57%) dos médicos são casados, quando questionado sobre o turno de trabalho obtivemos (18%) responderam que trabalham na manhã das sete horas às treze horas, (8%), ou seja, a minoria trabalha durante o período noturno das dezenove horas às sete horas, porém prevaleceu 48% em escala de plantão. É importante ressaltar que esses dados sobre o perfil dos participantes não afirmam o período no qual ocorreu o acidente, já que tal levantamento se fez necessário apenas para traçar o perfil de profissional que estava respondendo ao questionário. Porém, ao analisar os dados apenas dos 51% médicos que tiveram o acidente, fora possível constatar que 53% profissionais afirmaram que seu tempo de formação está acima 10 anos, conforme a pesquisa do autor Silva et.al., (2010), realizada em Porto Alegre- RS no período de junho a julho de 2008, onde afirma que o estudo indica que independente da categoria profissional, trabalhadores com maior tempo de serviço acabam se arriscando mais, por adquirir uma autoconfiança na execução de suas atividades, por vezes, negligenciando medidas de precaução para proteção individual.
Portanto, Michel et al., apud Silva et al., 2014; afirma que o trabalho noturno pode causar vários sérios problemas à saúde do trabalhador como o distúrbio do sono, levando a agressividade, irritabilidade, erros no procedimento, pensamentos mais lentos e atenção reduzida, podendo ocasionar depressão que poderá a vir ocasionar atendimento psiquiátrico ao profissional.
Gráfico 2. Distribuição da percentagem de quantos profissionais do hospital se acidentaram, bem como se já submeteram mais de uma vez, como de notificação de acidentes de trabalho com materiais perfurocortantes. Porto Velho, 2023.
Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2023)
Dos 60 profissionais entrevistados, 18 (22%) afirmaram não ter sofrido exposição ocupacional a material biológico no decorrer de seu trabalho na instituição, enquanto 42 (51%) disseram que já se acidentaram, e (27%) não responderam a esse questionamento. Ao questionar sobre a conduta após exposição 22 (52%) afirmaram não ter realizado a notificação de tal acidente, 20 (48%) relataram ter notificado o fato. Nesse aspecto, os dados coletados indicam se houve mais de uma vez o acidente 32(76%), ou seja, a maior parte dos que se acidentaram uma vez foram submetidos outra vez à mesma situação, conforme cita no gráfico 2.
A falta de informação sobre a notificação de acidentes ocupacionais no hospital deve-se ao fato de que os profissionais a maioria trabalham em escala de plantão, pois o setor de notificação desses serviços funciona durante o dia. Uma vez que acontecer o acidente deve ser notificado prioritariamente 02 até 72 horas após o fato ocorrido, vale salientar que depois desse período de tempo, a medida profilática não será mais viável (CAMPOS; VILAR; VILAR, 2011).
Nesse contexto, Silva, et.al., (2009), afirma que a notificação do acidente deve ser completa com todas as suas informações necessárias a fim de identificar as práticas que o profissional que se expõe a esse tipo de exposição ocupacional. Porém, sendo assim, uma minimização de riscos para os mesmos, pois com esses dados podem-se desenvolver estudos que vão realizar estratégias que irão conscientizar os profissionais para essas práticas de riscos de adquirir doenças infecciosas com esses acidentes ocupacionais, enfatizando a importância do uso de Equipamentos de proteção Individuais (EPI’s) adequado para cada atividade. Com isso, cabe ao empregador fornecer tipos de equipamentos, ou também o profissional pode solicitá-los, e quando recebê-los, usá-los corretamente conforme preconiza na NR6 do Ministério do Trabalho.
Nessa linha, o fato de os trabalhadores não notificarem os casos ocorridos impede a visualização real dos números de ocorrência, assim impedindo que haja medidas para melhorar a saúde dos mesmos devido esse índice de subnotificação (SILVA NETO; ALEXANDRE; SOUSA, 2014).
Essas exposições ocorreram com os profissionais médicos em contato com pacientes nos locais de internação como PS II- Clínica Médica, Centro Cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e Sala de Emergência (sutura) entre outros conforme demonstrado no (Gráfico 3).
Gráfico 3. Distribuição dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico ocorrido entre trabalhadores do hospital segundo unidade de trabalho, Porto Velho, 2023.
Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2023)
Ao realizar uma análise do gráfico acima, podemos perceber que a unidade com maior ocorrência de acidentes (46%) dos entrevistados, foi no Centro cirúrgico, e (12%) no setor da sala vermelha (sutura ou emergência), onde o atendimento tem que ser rápido e com agilidade para manuseio com perfurocortante, conforme Oliveira; Diaz; Toledo, (2010), que na prática cotidiana de atendimento em uma unidade de urgência e emergência, observam-se situações potenciais relacionadas às características do atendimento prestado que podem favorecer a ocorrência do acidente.
Nesse sentido, Chagas et al., (2013), afirma que a emergência é um tipo de local que recebe pacientes graves, onde a assistência deve ser mais rápida e atenciosa, diante disso os profissionais acabam se expondo aos riscos que o ambiente favorece mediante a não utilização adequadas de epi’s e manuseando objetos perfurocortantes com mais pressa e com maior frequência.
Simão et al., (2010b), concordam que devido à intensa rotina nas emergências hospitalares, visando que os profissionais necessitam realizar várias atividades ao mesmo tempo, em pouco espaço e também associado ao estresse pela própria natureza de seu ofício, acaba diminuindo a capacidade de concentração dos mesmos e aumentando assim as chances desse tipo de acidente de trabalho.
Ainda sobre o gráfico 3, podemos analisar que no setor PSII- Clínica Médica juntamente com a UTI, obtiveram quantidades próximas dos casos com (4%) e UTI (5%). Apenas a unidade Ala I, Ala II, Ala III, PSI cirurgia geral, dos dados coletados, sendo os setores onde não ocorreram acidentes com instrumentos pontiagudos conforme pesquisa realizada nesta instituição.
Situações similares apontadas no estudo de Oliveira; Gonçalves, (2010), indicam que o alto índice de acidentes de trabalho com a equipe médica ocorreram de forma mais frequentes no Centro Cirúrgico das unidades hospitalares. Isto porque, a acentuada dificuldade do serviço, desenvolvidos no bloco cirúrgico e nas demais repartições de emergências, pode ocasionar aos profissionais ao executarem os procedimentos invasivos em pacientes em estado mais sensíveis, podendo citar como intubação orotraqueal, contenção de hemorragias, ráfia de vasos, drenagem de tórax, serem expostos ao contato com sangue e fluidos. Podendo acrescentar ainda como fatores favoráveis a possível exposição, o excesso de carga de estresse e cobrança por resultados rápidos e eficazes assistir em ambientes com maior nível de insegurança (DAMASCENO et al., 2006).
Nessa linha, alguns aspectos foram abordados, descrevendo qual tipo de material a que o profissional foi acometido no momento da exposição ocupacional com materiais biológicos conforme citado na tabela 1 abaixo:
TABELA 1. Instrumentos causadores, no momento da exposição entre profissionais médicos acidentados no hospital, Porto Velho, RO, 2023.
Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2023)
Conforme a tabela 1 acima citada, que o principal objeto causador de acidentes citados pelos profissionais foi a agulha com (57%) dos que aparecem como uma das principais responsáveis pelo número de acidentes, devido ao seu intenso manuseio pelos médicos em questão na administração de medicações, em procedimentos cirúrgicos e na realização de exames. Porém, 22% dos entrevistados não responderam a esse questionário em questão, pois não tiveram acidentes, (15%) apontaram que foram perfurados pela agulha de bisturi, sendo que os objetos lâminas e ampolas tiveram a mesma quantidade assinaladas pelos participantes, e (8%) por “outros” instrumentos de trabalho.
Esses resultados obtidos corroboram com o estudo feito em Niterói/Rio de Janeiro, apresentado por Simão et al, (2010b), em que a maioria das ocorrências com materiais perfurocortantes, sendo a agulha (68,2%) o objeto mais frequentemente associado. De acordo com Oliveira; Diaz; Toledo, (2010), relata que nos Estados Unidos – EUA estima-se que ocorram cerca de 384.000 acidentes nos ambientes hospitalares, causado a maioria por agulhas.
Portanto, Marziale et al., (2010) afirma que para evitar esse tipo de infecção de natureza ocupacional deve seguir algumas recomendações como: a utilização de luvas e epi’s ao manipular qualquer material contaminado ou até mesmo pele com lesões e sempre que praticar punções venosas ou outros procedimentos invasivos, relata ainda sobre a utilização de máscara e óculos protetores sempre que houver algum procedimento que haja possibilidade de gerar gotículas de sangue ou outro fluido orgânico. Os mesmos autores ainda relatam que sempre que tiver contato com sangue, até mesmo na após retirar as luvas, sempre realizar a lavagem das mãos imediatamente, e diz sobre a importância de não reencapar agulhas utilizadas e nem dobrá-las desprezado em recipientes de paredes rígidas e estar o mais próximo onde esteja manuseando.
No que diz respeito à efetiva proteção proporcionada pelos equipamentos de proteção individuais (EPI’s), as luvas, por exemplo, realizam uma proteção superficial como da pele ao contato com sangue e outros líquidos corporais potencialmente contaminados, porém, é facilmente penetrada por perfuro cortantes, como as agulhas, muito utilizadas na rotina de trabalho dos profissionais em questão. Dessa forma, medidas adicionais precisam ser implantadas (DORNELLES et.al., 2016).
Entretanto, os resultados encontrados neste estudo sobre os acidentes ocupacionais dizem que a agulha é o principal objeto causador dos acidentes, e são semelhantes aos encontrados em pesquisa realizada por Feijão; Martins; Marques, 2011, no Município de Fortaleza- Ceará, onde foram citados por todos (100%) os entrevistados foi a agulha, não tendo sido esclarecido o tipo nem o tamanho.
Quanto às tarefas que estavam sendo executadas quando da ocorrência da exposição ocupacional, a Tabela 2 abaixo apresenta os resultados obtidos.
TABELA 2. Distribuição dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico dos trabalhadores médicos, segundo a tarefa executada no momento da exposição ocupacional, Porto Velho, 2023.
Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA)
No momento do acidente ao desprezar a agulha foi apontado como o procedimento que causou três situações de acidente com (4%). Onde também ocorreram acidentes, ao reencapar agulha contaminada (21%) sendo essa a maior causa apontada pelos profissionais. Houve situações em coleta de sangue para gasometria (3%), ao manusear bisturi apressadamente (7%), e em momentos em que a agulha estava misturada junto com gaze, esquecendo e apertando a gaze se perfurando no momento.
Porém, grande quantidade dos médicos (31%) não respondeu a esse questionamento por que não tiveram acidentes. Portanto, chama a atenção o fato de que apenas 5 dos participantes marcarem a opção ao manusear agulha/bisturi apressadamente conforme na Tabela 2, porém no gráfico 4 a alternativa mais apontada foi a “pressa”.
Pois, de acordo com Galon; Marziale; Souza, (2011) relata que o profissional possui algumas responsabilidades, bem como descartar os objetos pontiagudos corretamente, como também não reencapar agulhas conforme é preconizado no Brasil pela NR32 pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nas suas recomendações mais atuais, cita. Mesmo assim, ainda permanecem sendo apontados nesse estudo os fatores mais predisponentes.
Portanto, Simão et al, (2010a) concordam que para o manuseio de materiais pontiagudos e recomendados cuidados para cada tipo de procedimento, como: não reencapar agulhas, retirar agulhas da seringa com os dedos ou até mesmo não entortar esses tipos de objetos, portanto, se o material ainda estiver estéril, ou seja, nunca utilizado, deve ser desprezado em recipiente próprio para seu descarte e estar sempre próximo do local onde vão ser realizados os procedimentos.
Nesse aspecto, os médicos da pesquisa foram questionados com relação às causas da ocorrência dos acidentes, as quais se encontram dispostas no gráfico 4.
GRÁFICO 4. Distribuição dos fatores predisponentes à ocorrência dos acidentes de trabalho por material perfurocortante apontados pelos profissionais do hospital, 2023.
Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA)
Os médicos consideraram que as causas dos acidentes foram multifatoriais, com atribuições que perpassam os motivos pessoais, coletivos, técnicos e institucionais e assim elas foram categorizadas, de acordo com a semelhança das respostas, em 4 categorias. A maioria dos participantes que se acidentaram os 42 (51%), com (39,58 %) apontou a “pressa” como o grande fator causador dos acidentes com perfurocortantes. Os “outros motivos”, foi apontado por (33,33 %) dos entrevistados como o segundo fator responsável pelos acidentes, o “cansaço” foi considerado por (16,67 %) dos entrevistados na terceira posição, o “excesso de trabalho” como a quarta causa (6,25 %), e a falta de treinamento e a falta de equipamentos de proteção individual adequada com (4,16 %) foi considerada as menos causadoras de acidentes com o perfurocortante.
Segundo Lin et al., (2019), mesmo tendo recebido treinamentos quanto à infecção hospitalar, os profissionais médicos costumeiramente ignoravam as práticas de protocolos de precaução em virtude da grande carga de trabalho. Consoante a tal situação, ainda houve a justificativa de que muitos profissionais não utilizavam os equipamentos de proteção, visando evitar possíveis sofrimentos psicológicos que por ventura os pacientes poderiam a ter face à gravidade de suas patologias.
Vale ressaltar que a importância da educação constante para os profissionais sobre o uso de Epi’s, quanto também orientações adequadas para os protocolos de medidas administrativas para quando houver AT com material biológico saber como agir é importante para diminuir o índice elevado sobre o não uso de Epi’s no momento do acidente OLIVEIRA; KLUTHCOVSKY; KLUTHCOVSKY, 2008).
A respeito da variável adoção do uso EPI pelos trabalhadores da saúde, no âmbito de suas atividades no ambiente hospitalar, apesar de os dados do presente estudo revelarem que grande parte recorre a tais medidas de biossegurança, essas nem sempre são mencionadas na prática pelos trabalhadores. Verificou-se que, em 34 registros (57%), os trabalhadores afirmaram estar utilizando EPI, no momento do acidente. Desses, (13%) responderam não estar utilizando os EPIs e (30%) deixaram em branco, devido ao fato de não terem se acidentado com objetos pontiagudos.
Podemos observar que um indicativo de dificuldades para utilizar o uso de Epi e as condutas pós acidentes, pode ser o tempo de experiência de cada profissional onde os mesmos têm seus hábitos e costumes para trabalhar e não conseguem absorver mudanças, assim podendo ocasionar acidentes do tipo (FEIJÃO; MARTINS; MARQUES, 2011).
A respeito da proteção efetiva de EPI’s, Dornelles et al., (2016), concordam que as luvas, por exemplo, realizam uma proteção da pele devido ao canto com sangue e alguns fluidos corporais, porém não protege quanto aos objetos perfurocortantes como as agulhas que são muito utilizadas principalmente pelos profissionais médicos, sendo assim, é preciso ser implantadas algumas medidas para minimizar esses tipos de acidentes.
Nesse sentido chamam atenção esses resultados, pois a maioria usava epi’s, porém ao questionar se tem conhecimento de ter adquirido diretamente patologias infecciosas como HIV, Hepatite B e C, (76%) responderam que os resultados do seu respectivo testes deram negativo, e (24%) deixaram em branco, não respondendo a essa pergunta. Ao questionar sobre qual patologia foi adquirida nessa fatalidade, obtivemos de resposta, sendo 8 (19%) disseram que adquiriu HIV/AIDS, 01(2%) respondeu o diagnóstico de Hepatite B, 08(19%) participantes desconheciam sobre essa informação desses possíveis diagnósticos, e 25(60%) negaram qualquer patologia adquirida. Ao questionamento de que após o acidente foi procurada a entidade competente para as realizações dos testes, obtemos os seguintes resultados: 24 participantes informaram que procuraram assistência, e 18 disseram que não foram realizaram. Formozo; Oliveira, (2009) observam que na assistência aos pacientes sabidamente soropositivos para HIV, deve-se ter uma cautela maior pelos profissionais do que a outros pacientes, não descartando os protocolos estabelecidos como a precaução padrão em outros pacientes, mas que com o cliente soropositivo para HIV, consiste uma forma maior de cautela para que não haja o risco da exposição ocupacional.
TABELA 3. Distribuição das respostas atribuídas por médicos em relação à conduta tomada e para que setor informou após o acidente de trabalho com material potencialmente contaminado. Porto Velho, 2023.
AÇÃO | QUANTIDADE | % |
Avisei À CIPA, CAT E À CCIH Do Hospital | 11 | 11% |
Notificou imediatamente | 14 | 14% |
Iniciou os Medicamentos De Profilaxias | 6 | 6% |
Garrotear o Local para que não se espalhasse | 0 | 0% |
Espremeu a área acidentada | 1 | 1% |
Lavou a área acidentada | 19 | 19% |
Lavou o local e fez os exames | 0 | 0% |
Passou álcool | 14 | 14% |
Lavou e espremeu a área acidentada | 3 | 3% |
Fez exames e tomou vacina contra hepatite | 0 | 0% |
Procurou assistência técnica e fez exames | 2 | 2% |
Fez exames e tratamento com imunoglobulina, pois o paciente tinha hepatite B. | 1 | 1% |
Lavou e realizou tratamento com antirretrovirais. | 2 | 2% |
Total | 99 | 100% |
Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2023)
Referente à tabela 3, percebem-se divergências entre as respostas, pois diversos médicos marcaram mais de uma opção. Entretanto, (11%) dos acidentes ocorridos foram notificados ao serviço responsável, ou seja, a minoria dos casos foi realizada de forma correta por ser considerada a potencialidade do risco de contaminação e (52%) dos acidentados responderam que não notificaram o caso conforme dados coletados descritos no gráfico 2. Já na tabela 3 os dados não conferem com a notificação, porém a realização dos testes sorológicos com (26%) foi a conduta que mais prevaleceu. Diante disso, a posição do que realizou após a exposição alternativa da conduta realizada “lavar a área acidentada” (19%) marcaram essa opção, sendo que também (14%) passaram álcool no local do acidente.
Entretanto, no estudo realizado em um hospital universitário do Sul do Brasil por Ribeiro et al., (2009) restou evidenciada a ausência de notificação de acidentes, visto que as vítimas julgaram o acidente como sem relevância, sob o julgo de que o material não havia sido utilizado em paciente ou até ainda por desconhecer quanto a qual conduta adotar em face a esse tipo de acidente que seria o dever de comunicar de imediato.
Vale ressaltar com relação à quantidade de profissionais que responderam ao questionamento que se acidentaram sendo 42 (51%) dos 60 participantes, porém, diversos médicos marcaram mais de uma opção em virtude de tomarem várias condutas no momento do acidente. Porém, é um fato mais preocupante que significativo, sendo que a conduta pós-acidente mais citada foi a realização de exames sorológicos no profissional.
Tem-se que a grande incidência dos acidentes de trabalhos sofridos por equipe médica pode estar relacionada ao posicionamento profissional mediante tais condutas citadas, o que indicam compreensão pormenorizada do protocolo padrão. Tal assimilação também fora observada após o acidente de trabalho, face à baixa procura por assistência técnica (2%), e ainda pela quantidade de exames realizados pós-acidente (26%), demonstra-se assim a conduta descuidada que os profissionais médicos têm consigo mesmo mediante às exposições a materiais perfurocortantes com sangue e/ou fluídos corporais. Denota-se que tal situação possa estar associada ao auto-atendimento do profissional, em decorrência de sua formação acadêmica. Entretanto, tal ação deve ser ponderada, visto que o protocolo a ser adotado nestes casos de exposição não é de conhecimento de todas as especialidades médicas (OLIVEIRA; GONÇALVES, 2010).
Ao verificar a conduta imediata dos profissionais após exposição com material biológico foi constatado que (19%) lavaram o local com água e sabão, procedimento correto. Segundo as orientações do COVISA (2007), em caso de exposição com material biológico deve-se seguir esse procedimento.
De acordo com Vieira; Padilha; Pinheiro, (2011), diz que seja qual for a categoria do tipo de acidente de trabalho, esse deve ser notificado imediatamente com a emissão de CAT, assim estará contribuindo para um planejamento de ações voltadas para prevenção de possíveis doenças ou até mesmo agravos na saúde, porém estará também promovendo melhor saúde para os devidos trabalhadores por meio de uma notificação. Apesar da frequência do envolvimento desses profissionais em acidentes, verifica-se que existe ainda subnotificação dessas ocorrências, o que prejudica a adoção de medidas preventivas e de controle visando melhorar a qualidade de vida desses profissionais e da assistência prestada.
Diante do exposto e contemplando sobre o instrumento aplicado, os médicos responderam ao questionário, o qual buscou investigar quanto ao conhecimento dos profissionais médicos do Hospital em questão, sobre as condutas a serem tomadas diante de um acidente com material perfurocortante. Observou-se que 36 (86%) dos médicos consideraram-se conhecedores das condutas pós-exposição e 6 (14%) responderam que não. Enquanto ao questionar se se sentiam preparados para agir diante de um acidente dessa natureza, 32(76%) responderam que se sentem preparados, porém 10(24%) responderam que não estavam preparados para conduzir esse tipo de acidente de modo correto. E ao questionamento se fizeram acompanhamento sorológico após o acidente, 27 (64%) responderam que realizaram acompanhamento, e 15 (36%) participantes responderam que não.
Segundo Silva; Zeitoune, (2009), apesar de os profissionais afirmarem conhecer as medidas de segurança, os mesmos as utilizam escassamente, tendo como necessidade a rapidez durante determinados procedimentos o que também confirma o gráfico 4, que descreve que um dos motivos dos acidentes seria a pressa. A exaustão física e mental ligada ao processo de trabalho, além da falta de equipamentos de proteção individual, situações que avolumam as chances de acidentes ocupacionais com materiais biológicos.
Segundo Oliveira; Gonçalves, (2010) os profissionais devem adotar algumas práticas, de modo em que haja uma educação de forma contínua com a implementação de programas efetivos, havendo ainda a necessidade de se descobrir o motivo pelo não seguimento das recomendações que são tidas como padrão, que mesmo conhecendo não as colocam em uso. Com isso, se faz necessário que haja treinamento, onde os médicos consigam aprimorar e se atualizar como profissional, permitindo assim que os mesmos se se sensibilizem e reconheçam o quão séria é a presente questão, considerando os riscos a que se sujeitam, bem como, a responsabilidade individual no que tange a prevenção, diminuindo assim possíveis acidentes de trabalho.
Diante do exposto, podemos afirmar conforme Lubenow et.al., (2012), que ao lecionar que esse conhecimento tem como objetivo efetivar algumas práticas preventivas direcionadas aos profissionais sendo eficiente para afixar em princípios científicos. O autor cita que se esperam melhoras nessas exposições dos profissionais em questão, pois os mesmos podem compreender que esses tipos de acidentes podem ser evitados, e que não se pode considerar apenas uma causa de “fruto do mero azar”.
CONCLUSÃO
As percepções evidenciaram, sobretudo, um cenário em que o processo de trabalho com cobranças constantes, verticalização das relações interpessoais, falta de infraestrutura e o elevado fluxo de pacientes propiciam problemas, como o estresse, o cansaço e a desatenção entre os profissionais, podendo contribuir para o aumento das chances de um acidente com perfuro cortante.
Nesse aspecto, torna-se necessário o cumprimento do disposto na NR 32, principalmente no que tange em exigir que as instituições disponibilizem equipamentos individuais e coletivos aos profissionais, sendo ainda de grande valia o fornecimento de orientações sobre a forma mais adequada a ser adotada em cada procedimento no intuito de que evitar ou minimizar os riscos ocupacionais, sendo ainda de suma importância expedição de notificação do acidente para a instituição empregadora.
Durante a pesquisa, ainda se constatou que o conhecimento sobre a temática no referido hospital realiza uma influência positiva à adesão, pois a maioria seguiu pelo menos uma conduta pós-exposição ocupacional. Espera-se que este estudo forneça subsídios para o planejamento e gerenciamento da atenção à saúde dos trabalhadores em saúde, principalmente o médico, permitindo o acompanhamento das tendências e flutuações no contexto dos acidentes, para a revisão de condutas e protocolos de boas práticas entre a equipe assistencial.
Diante disso, sugerimos uma implantação de programas de educação permanente, sustentados pela realização de seminários temáticos, reuniões com profissionais competentes para capacitar tais médicos, expandindo o conhecimento acerca dos fatores associados à ocorrência dos acidentes, visando minimizar a ocorrência de acidentes com objetos pontiagudos, mostrando a importância da notificação, diminuindo assim a subnotificação, a fim para melhorar o acompanhamento daqueles profissionais que se acidentaram.
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