STROKE: ANALYSIS OF RISK FACTORS AND REHABILITATION STRATEGIES FOR FUNCTIONAL RECOVERY AND QUALITY OF LIFE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202504300923
MEDEIROS, Luanna Elvira de1
FREITAS, Manoela Ribeiro1
SANTOS, Maria Luiza Soares Rocha1
PASSOS, Nathália Soares1
RODRIGUES, Ricardo Rangel de Freitas1
Orientação do(a) Professor(a): COELHO, Fátima Luísa Penha2
RESUMO
Introdução. O acidente vascular cerebral (AVC) representa uma das principais causas de mortalidade e incapacidade no mundo, configurando-se como um relevante problema de saúde pública. A patologia é caracterizada pela interrupção do fluxo sanguíneo cerebral, o AVC pode resultar em sequelas físicas, cognitivas e emocionais, impactando significativamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados. A identificação dos fatores de risco modificáveis, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia e sedentarismo, é essencial para a prevenção primária e secundária da doença. Além disso, estratégias eficazes de reabilitação são fundamentais para a promoção da recuperação funcional dos pacientes. Objetivo. Analisar os principais fatores de risco associados ao AVC e as estratégias de reabilitação que contribuem para a recuperação funcional e a melhoria da qualidade de vida dos sobreviventes. Justificativa. O estudo é relevante para atualizar o conhecimento sobre os fatores de risco que predispõem ao AVC e sobre as abordagens terapêuticas mais eficazes no processo de reabilitação. Nesse sentido, compreender esses aspectos é essencial para a formulação de intervenções preventivas, para a qualificação da assistência em saúde e para o desenvolvimento de políticas públicas que visem a redução da carga de morbidade associada ao AVC. Metodologia. Trata-se de uma revisão sistemática baseada no protocolo PRISMA, utilizando a estratégia PICO para a seleção de artigos publicados entre 2020 e 2025 nas bases de dados LILACS e PubMed. Foram incluídos estudos que abordaram fatores de risco, intervenções de reabilitação e qualidade de vida em pacientes pós-AVC. Resultados e discussão. A hipertensão arterial sistêmica permanece como o principal fator de risco para a ocorrência de AVC, seguida pelo diabetes mellitus, dislipidemia, tabagismo e sedentarismo. Em relação à reabilitação, a terapia interdisciplinar envolvendo fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e suporte psicológico demonstrou ser eficaz na recuperação funcional e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão. Portanto, a prevenção do AVC exige o controle rigoroso dos fatores de risco e a promoção de hábitos de vida saudáveis. Assim, a reabilitação precoce e multidisciplinar é essencial para maximizar a recuperação funcional e melhorar a qualidade de vida dos sobreviventes.
Palavras-chave: Doença vascular. Fatores de risco. Reabilitação.
ABSTRACT
Introduction. Stroke Cerebrovascular Accident – CVA remains one of the leading causes of mortality and disability worldwide, constituting a significant public health issue. Characterized by the interruption of cerebral blood flow, stroke can result in physical, cognitive, and emotional sequelae, significantly impacting the quality of life of affected individuals. Identifying modifiable risk factors, such as arterial hypertension, diabetes mellitus, dyslipidemia, and sedentary lifestyle, is essential for the primary and secondary prevention of the disease. Furthermore, effective rehabilitation strategies are fundamental for promoting the functional recovery of patients. Objective.To analyze the main risk factors associated with stroke and the rehabilitation strategies that contribute to functional recovery and improvement in the quality of life of survivors. Justification. This study is relevant for updating knowledge on the risk factors that predispose individuals to stroke and on the most effective therapeutic approaches in the rehabilitation process. In this sense, understanding these aspects is essential for the development of preventive interventions, the improvement of healthcare services, and the formulation of public policies aimed at reducing the burden of morbidity associated with stroke. Methodology. This is a systematic review based on the PRISMA protocol, using the PICO strategy to select articles published between 2020 and 2025 in the LILACS and PubMed databases. Studies addressing risk factors, rehabilitation interventions, and quality of life in post-stroke patients were included. Results and Discussion. Systemic arterial hypertension remains the main risk factor for the occurrence of stroke, followed by diabetes mellitus, dyslipidemia, smoking, and sedentary lifestyle. Regarding rehabilitation, interdisciplinary therapy involving physiotherapy, occupational therapy, speech therapy, and psychological support has proven to be effective in promoting functional recovery and improving patients’ quality of life. Conclusion.
Therefore, stroke prevention requires rigorous control of risk factors and the promotion of healthy lifestyle habits. Early and multidisciplinary rehabilitation is essential to maximize functional recovery and enhance the quality of life of survivors.
Keywords: Cerebrovascular disease. Risk factors. Rehabilitation.
1. INTRODUÇÃO
O acidente vascular cerebral (AVC) continua a ser uma das principais causas de mortalidade e incapacidade no mundo, representando um grande desafio para a saúde pública global. A interrupção do fluxo sanguíneo cerebral, seja por obstrução ou ruptura vascular, pode levar a sequelas físicas, cognitivas e emocionais graves, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes acometidos (Silva et al., 2023).
Nas últimas décadas, esforços têm sido direcionados para a identificação precoce dos fatores de risco e a implementação de estratégias de prevenção, visando à redução da incidência de AVC e das suas consequências debilitantes. Intervenções focadas no controle da hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, cessação do tabagismo e promoção de hábitos de vida saudáveis têm demonstrado impacto positivo na diminuição da ocorrência de novos casos (Oliveira et al., 2024).
Os métodos tradicionais de diagnóstico do AVC, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), continuam sendo fundamentais para a confirmação clínica e a definição do tratamento inicial. Entretanto, novos avanços, como o uso de biomarcadores séricos e algoritmos de inteligência artificial para interpretação de imagens, têm aprimorado a detecção precoce e a estratificação de risco dos pacientes (Pereira et al., 2023). Além disso, a utilização de tecnologias de telemedicina tem permitido intervenções terapêuticas mais rápidas, especialmente em regiões com acesso limitado a especialistas.
No campo da reabilitação, abordagens interdisciplinares envolvendo fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e apoio psicológico são essenciais para a recuperação funcional. Programas personalizados de reabilitação precoce demonstraram melhorar a capacidade funcional, reduzir sequelas e otimizar a reintegração social dos pacientes (Moura et al., 2022).
Paralelamente, campanhas de conscientização e políticas públicas focadas na promoção da saúde cardiovascular têm desempenhado papel crucial na prevenção primária e secundária do AVC.
Diante disso, torna-se essencial a sistematização das evidências científicas sobre os fatores de risco, estratégias diagnósticas e terapêuticas que possam contribuir para a redução da carga de morbidade associada ao AVC (Ferreira et al., 2024). Assim, este estudo tem como objetivo revisar os avanços mais recentes na prevenção e reabilitação do acidente vascular cerebral, destacando seu impacto na qualidade de vida e nas perspectivas futuras para a redução de suas consequências.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma revisão sistemática da literatura sobre os fatores de risco, diagnóstico precoce e prevenção da sífilis congênita, analisando desde estratégias tradicionais até abordagens mais recentes na detecção e manejo da infecção. A pesquisa seguiu as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews (PRISMA).
Este estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura sobre os fatores de risco, diagnóstico precoce e estratégias de reabilitação no contexto do acidente vascular cerebral (AVC), analisando desde abordagens tradicionais até as mais inovadoras no manejo e recuperação funcional dos pacientes. Para tanto, essa pesquisa seguiu as diretrizes do protocolo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA).
A estratégia adotada foi baseada no modelo de População, Intervenção, Comparação e Desfechos, no qual a população incluiu pacientes com AVC diagnosticados, focando nas condições clínicas associadas ao evento; a intervenção envolveu estratégias de reabilitação e recuperação funcional, incluindo terapia física, fonoaudiológica e psicológica; a comparação foi realizada entre métodos tradicionais e novas abordagens terapêuticas, como o uso de tecnologias digitais e telemedicina; e os desfechos investigaram a eficácia dessas abordagens na recuperação funcional, na melhoria da qualidade de vida e na redução das sequelas do AVC.
As palavras-chave utilizadas para a busca incluíram “acidente vascular cerebral”, “fatores de risco”, “reabilitação pós-AVC”, “recuperação funcional” e “qualidade de vida”. A pesquisa foi realizada em bases de dados reconhecidas, como PubMed e LILACS, utilizando operadores booleanos “AND” para refinar os resultados. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre 2020 e 2025, disponíveis em inglês e português. Os critérios de exclusão abrangeram estudos que não estavam acessíveis em texto completo ou que não abordavam a temática central da pesquisa.
Figura 1. Fluxograma de estudos.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram selecionados 10 artigos que passaram por leitura completa e análise detalhada. Esses estudos foram organizados e apresentados na Tabela 1. A análise focou-se na eficácia das intervenções de reabilitação no pós-AVC, no impacto das terapias na recuperação funcional dos pacientes e nas inovações tecnológicas utilizadas para o diagnóstico precoce e acompanhamento da recuperação. Além disso, foi investigada a aplicação de abordagens integradas no controle dos fatores de risco e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes após o AVC.
Tabela 1. Artigos selecionados.
Título | Tipo de estudo | Autor, ano | Conclusões |
Terapia de Aceitação e Compromisso para a Mudança de Fatores de Risco Comportamentais no AVC | Estudo qualitativo | ASSIS, I. M. L. et al., 2025 | A Terapia de Aceitação e Compromisso mostrou-se eficaz na modificação de comportamentos de risco associados ao AVC, promovendo melhor adesão a hábitos saudáveis. |
Comparação entre AVE Isquêmico e Hemorrágico: Fatores de Risco, Abordagens Diagnósticas e Estratégias | Estudo qualitativo | CUNZA, V. G. F. et al., 2024 | Identificaram diferenças importantes nos fatores de risco e abordagens terapêuticas entre os tipos isquêmico e hemorrágico de AVC, reforçando a necessidade de protocolos diferenciados. |
Efeitos da Terapia do Espelho na Reabilitação de Pacientes Pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC)Efeitos da Terapia do Espelho na Reabilitação de Pacientes Pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC) | Estudo qualitativo | AQUINO, A.; et al., 2023 | A terapia do espelho promoveu ganhos significativos na recuperação motora de pacientes pós-AVC, acelerando a reabilitação funcional. |
Fatores de Risco de AVC Isquêmico Não Incluídos no Escore CHADS-VASC em Pacientes com Fibrilação Atrial Não Valvar | Estudo qualitativo | GOFF, L. et al., 2023 | Fatores de risco adicionais, não contemplados no escore CHADS-VASC, foram identificados, sugerindo a necessidade de avaliação clínica mais abrangente. |
A Yoga na Reabilitação do AVC | Estudo qualitativo | KAIUT, R. K. T.; et al., 2024 | A prática de yoga contribuiu para a melhora do equilíbrio, da força e do bem-estar emocional em pacientes em reabilitação pós-AVC. |
Fatores de Risco e Estratégias de Prevenção de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Idosos: Uma Revisão de Literatura | Estudo qualitativo | LEMOS, J. P. M. et al., 2025 | A prevenção do AVC em idosos depende principalmente do controle rigoroso da hipertensão, diabetes e da promoção de um estilo de vida saudável. |
Relação entre Fatores de Risco Vasculares, Características no Triplex Scan Cervical e Transcraniano e o Estado Funcional Pós-AVC em Idosos | Estudo qualitativo | LOPES, A. O. et al., 2023 | A avaliação vascular por triplex mostrou correlação com a evolução funcional de idosos após AVC, auxiliando no prognóstico e planejamento terapêutico. |
Guia Prático Pós-AVC: Prevenção, Reabilitação e Melhoria da Qualidade de Vida para Pacientes e Cuidadores | Estudo qualitativo | RODRIGUES, C. C. V., 2024 | O guia propõe orientações práticas que otimizam a recuperação pós-AVC e fortalecem o suporte aos cuidadores, melhorando a qualidade de vida dos envolvidos. |
Reabilitação Neuromotora em Pacientes Pós-AVC: Intervenções Inovadoras | Estudo qualitativo | SOUZA, M. V. et al., 2025 | Estratégias inovadoras de reabilitação neuromotora mostraram impacto positivo na função motora e na autonomia de pacientes pós-AVC. |
O acidente vascular cerebral (AVC) permanece como uma das principais causas de mortalidade e incapacidade no mundo, especialmente em populações envelhecidas, o que reforça a importância de estratégias atualizadas e eficazes para sua prevenção e reabilitação (Carneiro et al., 2025).
No que se refere à prevenção, a identificação de fatores de risco continua sendo essencial. Trabalhos como o de Assis et al. (2025) demonstraram a eficácia da Terapia de Aceitação e Compromisso na mudança de comportamentos de risco para AVC, promovendo a adesão a práticas de vida mais saudáveis e, consequentemente, reduzindo a incidência de eventos cerebrovasculares. Esse tipo de intervenção, voltado para a saúde mental e emocional dos indivíduos, apresenta-se como uma abordagem inovadora e promissora no campo da medicina preventiva (Minelli et al., 2022).
Ademais, Cunza et al. (2024) realizaram uma análise comparativa entre o AVC isquêmico e o hemorrágico, revelando diferenças significativas nos fatores de risco, nas estratégias diagnósticas e nos protocolos terapêuticos aplicados. Essa diferenciação é fundamental para o desenvolvimento de linhas de cuidados específicas e individualizadas, considerando que a evolução clínica, o prognóstico e o manejo variam consideravelmente entre os subtipos do AVC (Santos et al., 2021).
Outro avanço importante na reabilitação pós-AVC é representado pela terapia do espelho, que, segundo Aquino et al. (2023), promoveu ganhos expressivos na recuperação motora dos pacientes. Assim, a utilização do espelho permite a ativação de áreas motoras cerebrais através da ilusão visual de movimento, acelerando o processo de reabilitação funcional. Essa intervenção, de baixo custo e fácil aplicabilidade, destaca-se como uma excelente alternativa para a recuperação neuromotora precoce (Rocha et al., 2021).
No contexto da medicina integrativa, a prática de yoga também foi apontada como benéfica para pacientes em processo de reabilitação pós-AVC. De acordo com Kaiut et al. (2024), a yoga proporciona melhorias no equilíbrio, na força muscular e no bem-estar emocional dos participantes. Tais benefícios indicam que atividades que combinam exercícios físicos moderados com técnicas de relaxamento e respiração podem complementar os tratamentos tradicionais, favorecendo a recuperação global do paciente (Silva et al., 2024).
No campo da estratificação de risco, Goff et al. (2023) trouxeram uma contribuição importante ao identificar fatores de risco de AVC isquêmico não incluídos no escore CHADS-VASC em pacientes com fibrilação atrial não valvar. Este achado sugere que a avaliação de risco nesses pacientes deve ir além dos tradicionais escores de predição, incorporando outros fatores clínicos para uma abordagem mais abrangente e segura (Risso et al., 2025).
A prevenção em idosos merece atenção especial, dada a elevada prevalência de fatores predisponentes nesta população. Conforme Lemos et al. (2025) evidenciaram, o controle rigoroso da hipertensão arterial, do diabetes mellitus e a promoção de hábitos de vida saudáveis são pilares fundamentais na redução da incidência de AVC entre idosos. Nesse sentido, a educação em saúde e o acompanhamento sistemático dessas condições crônicas constituem, portanto, estratégias prioritárias.
Corroborando essa perspectiva, Lopes et al. (2023) demonstraram a relevância da avaliação vascular, por meio de triplex scan cervical e transcraniano, na predição do estado funcional pós-AVC em idosos. Ademais, a detecção precoce de alterações hemodinâmicas permitiu um melhor planejamento terapêutico e prognóstico, otimizando a condução clínica e, consequentemente, melhorando a evolução funcional dos pacientes.
A importância do suporte educativo e psicossocial após o AVC foi destacada por Rodrigues (2024), que desenvolveu um guia prático para pacientes e cuidadores. Este material de apoio visa fortalecer a autonomia dos pacientes, oferecer suporte emocional e capacitar os cuidadores no manejo das limitações funcionais e cognitivas comuns no pós-AVC. Desse modo, a educação em saúde e o suporte familiar são, assim, componentes indispensáveis para uma recuperação bem-sucedida.
Além disso, Souza et al. (2025) abordaram intervenções inovadoras de reabilitação neuromotora, evidenciando seu impacto positivo na função motora e na autonomia dos pacientes. Nesse aspecto, o desenvolvimento de técnicas baseadas em novas tecnologias, como realidade virtual, estimulação funcional elétrica e treinamento com biofeedback, abre novas possibilidades para a reabilitação intensiva e personalizada.
Dessa forma, observa-se que tanto as abordagens de prevenção quanto de reabilitação do AVC vêm se tornando cada vez mais complexas e interdisciplinares, integrando técnicas tradicionais, novas terapias complementares e inovações tecnológicas. O impacto dessas estratégias é significativo não apenas na recuperação funcional dos pacientes, mas também na sua qualidade de vida, na reintegração social e na redução do ônus socioeconômico associado ao AVC.
No futuro, é esperado que a personalização do cuidado com base nas características clínicas, genéticas e psicossociais dos indivíduos juntamente com o uso crescente de tecnologias digitais e terapias integrativas, possa revolucionar ainda mais a prevenção e o tratamento do AVC. Sendo assim, investir em educação em saúde, diagnóstico precoce, reabilitação intensiva e suporte psicossocial continuará sendo essencial para reduzir as consequências devastadoras dessa condição e melhorar os desfechos para os pacientes (Cacho et al., 2023).
CONCLUSÃO
A revisão dos avanços mais recentes na prevenção e reabilitação do acidente vascular cerebral (AVC) evidencia a importância de estratégias multifatoriais que abordam tanto a modificação dos fatores de risco quanto a otimização dos processos de recuperação funcional. Intervenções comportamentais, terapias complementares, inovações tecnológicas e avaliações clínicas mais abrangentes mostraram-se fundamentais para reduzir a incidência do AVC, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e fortalecer o suporte aos cuidadores. Ademais, a adoção de práticas preventivas personalizadas e o investimento em reabilitação precoce e intensiva representam caminhos promissores para minimizar as consequências dessa condição.
Diante dos achados, fica claro que o futuro do cuidado em AVC deve se pautar pela integração entre medicina preventiva, tecnologia, educação em saúde e abordagens psicossociais. Nesse sentido, o fortalecimento dessas frentes poderá não apenas diminuir as taxas de mortalidade e incapacidade, mas também promover uma recuperação mais plena e a reintegração social dos pacientes. Portanto, a contínua atualização das práticas clínicas e o estímulo à pesquisa em novas estratégias terapêuticas são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelo AVC nas próximas décadas.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AVC – Acidente Vascular Cerebral
CVA – Cerebrovascular Accident (em inglês)
PRISMA – Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses
PICO – População, Intervenção, Comparação e Desfechos
LILACS – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
TC – Tomografia Computadorizada
RM – Ressonância Magnética
REFERÊNCIAS
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