AÇÃO DE PRESERVAÇÃO, PROPAGAÇÃO E PROTEÇÃO AMBIENTAL DO BIOMA CAATINGA NA REGIÃO DO ALTO OESTE POTIGUAR, SERTÃO DO RIO GRANDE DO NORTE: A VIVÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO CAATINGUEIROS, GUARDIÕES DA CAATINGA.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202504270833


Marcelino Gevilbergue Viana1
Jordan Sabino de Oliveira2
Francisco Vieira Sales Junior3
Cláudia Simone Cavalcanti4
Maria José de Holanda Leite5


Resumo 

A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, com grande biodiversidade de flora  e fauna. Atividades antrópicas como o desmatamento e queimadas têm impactado  consideravelmente o desenvolvimento desse bioma. O estado do Rio Grande do Norte é  um dos mais atuantes no ranking de desmatamento e alteração da Caatinga, induzindo a  formação de áreas de desertificação e reduzindo o bioma a áreas isoladas e fragmentadas.  Políticas ambientais de preservação e mitigação são poucas difundidas na região do Alto  Oeste Potiguar, restringindo sua efetivação às secretarias de meio ambiente, aos quais não  atuam ou são reduzidas às ações pontuais de urbanismo ou vitalização da cidade. O  presente trabalho teve como objetivo desenvolver e aplicar ações de propagação,  preservação e proteção da Caatinga na região do Alto Oeste Potiguar através de parceria  com os representantes de secretarias de meio ambiente de diferentes municípios. Foram  adotadas diferentes estratégias metodológicas, como cultivo de mudas de espécies  nativas, distribuição de mudas e reflorestamento, bem como ações educativas de cunho  ambiental em todas as cidades participantes. Os resultados mostraram envolvimento de  três secretarias de meio ambiente dos municípios de Rafael Fernandes, Água Nova e Pau  dos Ferros. Foram produzidas mais de 300 mudas de espécies nativas da Caatinga e  frutíferas, com distribuição para os três municípios envolvidos. As ações de Educação  Ambiental foram inicializadas a partir do convite aos secretários de educação de cada  município e estão em continuidade em novo projeto pleiteado pelo campus IFRN Pau dos  Ferros. As ações aqui desenvolvidas culminam para políticas de Educação Ambiental  mais presentes e eficazes no interior do Rio Grande do Norte, de forma a ampliar a  conscientização local sobre a problemática ambiental mundial e mitigar os efeitos do  aquecimento global e mudanças climáticas.  

Palavras-chave: Mudanças climáticas, bioma Caatinga, ação popular, mudas, ação ambiental.

1. Introdução

A Caatinga é um bioma tipicamente nordestino, único no mundo, com grande  biodiversidade de flora e fauna. Sua peculiaridade está relacionada, principalmente, às  características adaptativas da vegetação, que perde suas folhas em época de estiagem e  reduz seu metabolismo para sobreviver às condições ambientais extremas de falta d´água  e às altas temperaturas da região (Leal, Tabarelli e Da Silva, 2003). Essa incrível  característica adaptativa destaca a Caatinga como um bioma especial e como ambiente de  extrema pressão seletiva, possuindo espécies autocótones e, infelizmente, ameaçadas de  extinção, principalmente pelas queimadas intencionais e ação exploratória da pecuária e  agricultura.  

No Nordeste a exploração da Caatinga representa mais de 80% em áreas já alteradas  (MMA, 2022), sendo o desmatamento e as queimadas os principais fatores antrópicos, o  que gera impactos a toda biodiversidade e limita os recursos disponíveis para as  populações locais. Dentre os estados que compõem o bioma, Ceará e Bahia estão entre os  que mais desmatam, estando o Rio Grande do Norte na quinta colocação (MMA, 2010). A ação exploratória da Caatinga gera quadros preocupantes de salinização do solo e de  desertificação no estado do Rio Grande do Norte, que conta com mais de cinco núcleos  de desertificação identificados em diferentes graus (de moderado a severo) (Perez-Marin,  Tinôco e Medeiros, 2012) e deixa ameaçadas várias áreas já consideradas vulneráveis ao  processo, como a região Semiárida, mais propícia ao fenômeno. Nessa região os  processos de desertificação e salinização do solo tendem a se expandir, alterando áreas  consideradas anteriormente com cobertura vegetal preservadas e limitando à fauna às  regiões mais protegidas da ação antrópica, como serras e enclaves. 

O Semiárido potiguar abrange mais de 140 municípios em diferentes áreas geográficas  do estado e é característico por ter estações definidas (verão e “inverno”), com chuvas  torrenciais, índice pluviométrico baixo e altas temperaturas no decorrer de todo o ano (28  a 37º C) (Souza, 2005). A região do Alto Oeste Potiguar localiza-se no interior do estado,  formada pelas microrregiões de Pau dos Ferros, Umarizal e Serra de São Miguel,  abrangendo 37 municípios (Alves, Dantas e Souza, 2018). A região é caracterizada por  ter uma Caatinga hiperxerófila de cactáceas e plantas de baixo porte, com distribuição  espaçada (BRASIL, 2012). Possui áreas de enclaves situadas em regiões de serra que  apresentam uma Caatinga mais arbustiva e com aspecto mais preservado, configurando  verdadeiros refúgios para a fauna.  

Porém, assim como todo o bioma, essa região sofre fortes ações exploratória  principalmente pelos hábitos culturais da caça predatória, de queimadas e desmatamentos  não planejados, ação de pequenas indústrias de calcário e carvão, e pela falta de acesso  da população às políticas ambientais de desenvolvimento sustentável. Não há uma  estimativa exata sobre a taxa de desmatamento na região do Alto Oeste Potiguar, contudo,  a ação da agricultura de subsistência juntamente com a pecuária são cada vez mais  intensificadas essencialmente pelo crescimento das populações locais, o que coloca a  região como área necessária para implementação de estratégias e planos de proteção e  manejo adequados da Caatinga. A carência de estudos e ações efetivas nessa região do Rio Grande do Norte é notória, cabendo aos municípios atividades muitas vezes mal  planejadas, não efetivas, restritas à vitalização e arborização ou, até mesmo, inexistentes.  Diante da problemática ambiental vigente na região do Alto Oeste Potiguar e da  necessidade de ações efetivas para proteção e conservação da Caatinga, esse trabalho  extensionista teve como objetivo central desenvolver ações de propagação, preservação e  proteção do bioma bem como de educação ambiental em alguns municípios que  congregam a região, de modo a diminuir os índices de desmatamento, recuperar áreas  degradadas e estabelecer efetivação das políticas de preservação ambiental. 

2. Fundamentação Teórica

O Alto Oeste Potiguar é caracterizado por possuir cerca de 34 municípios distribuídos  no extremo do Rio Grande do Norte que fazem fronteiras com cidades dos estados do  Ceará e Paraíba. O efeito fronteira possibilita a fácil migração da população e sustenta o  capital regional, que auxilia na integração e desenvolvimento econômico da região.  Atividades como exploração de calcário, retiradas de terra para fins da construção civil,  desmatamento para produção de carvão, criação de gado e para o plantio; queimadas  intencionais e ausência da rotação de cultura na produção de grãos e vegetais são  apontadas como as principais impactantes do bioma Caatinga na região, além da falta ou  ineficiência de saneamento básico na maioria dos municípios. Esses dados não são  apontados diretamente à região, mas caracteriza a problemática ambiental no Rio Grande  do Norte (Nascimento, Araújo e Alves, 2009). 

A Caatinga da região é caracterizada por ter desenvolvimento espaçado com  prevalência de cactáceas, como o xique-xique (Pilosocereus gounellei) e árvores de  pequeno porte, como a jurema preta (Mimosa tenuiflora), catingueira (Caesalpinia  pyramidalis), velame (Croton heliotropiifolius), entre outras. Árvores de grande porte  como Ipê (Handroanthus albus), oiticica (Licania rígida) e carnaúba (Copernicia  prunifera) também constituem a paisagem, mas, na sua maioria, estão restritas às áreas  de mata ciliar e ou em serras e enclaves, fundamentalmente pelo difícil acesso à ação  antrópica, o que proporciona proteção e maior taxa de desenvolvimento (Fernandes &  Queiroz, 2019), além da influência das condições ambientais vigentes. Por ter  desenvolvimento espaçado a Caatinga tende a ter um maior tempo de resiliência após  qualquer impacto ambiental, influenciado a sua vulnerabilidade às ações antrópicas.  

Cidades do Alto Oeste Potiguar sofrem acentuadamente com diferentes tipos de  impactos ambientais decorrentes do desmatamento gerado pelo crescimento urbano e por  outras atividades antrópica. O município de Pau dos Ferros sofre constantemente com os  efeitos desses impactos, sendo os alagamentos os mais recorrentes devido à ocupação  urbana dos canais dos rios Apodi-Mossoró e do riacho de Cajazeiras (Costa e Vilaça,  2022). Em Martins, cidade serrana na mesorregião, a modificação na paisagem,  provocada pelo crescimento imobiliário alavancado pelo turismo compromete a  conservação do bioma Caatinga mesmo existindo áreas de preservação, e pode trazer,  paradoxalmente, consequências de prejuízo econômico e social (Medeiros e Medeiros,  2018).

Na mesma direção parte a cidade de Portalegre, com crescimento urbano gerando  desmatamento e impactos sociais, como a falta ou inexistência de saneamento para  comunidades mais carentes do município (Freitas et al., 2022). Medidas de enfrentamento  à problemática ambiental na região do Alto Oeste Potiguar concentra-se reduzidamente  em ações de arborização e revitalização de praças e ruas, e em algumas ações de apoio à  agricultura familiar. E esquecem da conservação de matas e rios nas regiões dos  municípios como um todo, pois o pensamento de ecologia local se sobrepõe ao sistêmico  e integrador. Na literatura não há dados significativos sobre medidas de conservação e  preservação da Caatinga na região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte, o que implica  na necessidade de trabalhos e publicações a respeito, que devem enriquecer, valorizar e  destacar a biodiversidade desse bioma ímpar no mundo.

3. Procedimentos Metodológicos e extensionistas

A organização metodológica para o desenvolvimento do projeto constou de diferentes  etapas, iniciando-se pelo estabelecimento de parcerias entre a equipe promotora do  projeto, constituída por docentes, técnicos e discentes do campus do Instituto Federal de  Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, Pau dos Ferros – RN; com alguns municípios integrantes da região do Alto Oeste Potiguar, a saber: Pau dos  Ferros (cidade sede), Rafael Fernandes, Marcelino Vieira, Tenente Ananias, Alexandria,  Água Nova, Luiz Gomes, Portalegre e Martins. A federação dos municípios do Alto Oeste  foi convidada a participar a partir de ofícios emitidos pela gestão do campus. Firmadas as  parcerias as demais etapas foram executadas no campus IFRN Pau dos Ferros e nos  demais municípios que aceitaram integrar o projeto. 

3.1. Carta convite e logística de parcerias com os municípios do Alto Oeste Potiguar

O trabalho foi desenvolvido a partir do endereçamento da carta convite no modelo  ofício pela gestão do campus a todos os gestores municipais da região do Alto Oeste  Potiguar, em especial aos secretários de meio ambiente e desenvolvimento sustentável. A  carta contou com a descrição sumária do projeto e com convite para uma reunião geral  para apresentação detalhada do projeto e com as metas para cada município. Os  representantes de cada município ficaram a par de cada etapa do projeto bem como das  suas obrigações enquanto cidade parceira. Foi determinado o prazo de 15 dias a partir da  data de envio da carta convite para o aceite ou não dos representantes.

3.2. Produção de mudas nativas da Caatinga e de espécies frutíferas

A produção de mudas nativas do bioma foi realizada a partir da coleta das sementes de  diferentes espécies vegetais em áreas de Caatinga preservada, localizadas nos municípios  de São Miguel, Rio Grande do Norte. As sementes passaram por tratamentos específicos  de limpeza e quebra de dormência, sendo encaminhadas para o viveiro do campus IFRN para o plantio em sacos plásticos contendo solo e adubo orgânico, irrigadas e abrigadas  da luz solar. A irrigação foi realizada através do reaproveitamento da água das estações  de tratamento do campus, que passou por testes de qualidade para validar sua adequabilidade. O tempo de germinação é aguardado para cada espécie vegetal, com  posterior desenvolvimento até a obtenção do tamanho ideal para cada espécie, que pode  variar de 20 a 45 dias. Após o desenvolvimento ideal as mudas foram encaminhadas para  as secretarias de meio ambiente de todos os municípios participantes, ficando a seu  critério o destino das mudas: reflorestamento, paisagismo, doação à pequenos  agricultores. 

3.3. Compostagem

O adubo orgânico utilizado no plantio das mudas nativas foi obtido a partir da ativação  dos canteiros de compostagem já existentes na instituição. Para o processo sobras de  alimentos obtidos da merenda escolar e da copa dos servidores, e material de podas de  plantas foram utilizados como matéria prima, sendo coletados semanalmente, e a água  usada proveniente dos ares-condicionados de todos os setores do campus

3.4. Estratégias de Educação ambiental

As estratégias educativas de conscientização sobre a preservação e proteção da  Caatinga foram desenvolvidas nas escolas municipais de cada cidade integradora do  projeto. Inicialmente, os secretários de educação foram convidados formalmente a  participarem de um encontro, a ser realizado no campus IFRN, para a apresentação das  estratégias educativas a serem adotadas e realizadas. Estratégias como: palestras, oficinas,  atividades de campo, minicursos bem como curso de capacitação para os professores da  rede municipal serão adotadas na proposta encaminhada. O período e o tempo destinado  a cada evento estarão em consonância à demanda de cada município.  

Ainda dentro das estratégias de educação ambiental, atividades preparatórias de  capacitação e ou treinamento foram destinadas a agentes de limpeza urbana. Esses  procedimentos estão diretamente relacionados com a reciclagem e reutilização de  resíduos urbanos produzidos. 

4. Resultados e Discussão

Os resultados mostraram o engajamento de três secretarias de meio ambiente dos  municípios de Rafael Fernandes, Água Nova e Pau dos Ferros após o convite mediado  via ofício pela gestão do campus IFRN Pau dos Ferros. As secretarias estenderam o  convite aos secretários de educação de cada município, que decidiram participar  posteriormente na etapa de Educação Ambiental nas escolas. As reuniões com o secretariado foram desenvolvidas no campus, sendo a primeira para firmar oficialmente as parcerias e apresentação geral do projeto (Figura 01). 

Figura 01: Primeira reunião da equipe do projeto Caatingueiros (professores, técnicos e  alunos) com os representantes das secretarias de meio ambiente e desenvolvimento  sustentável dos municípios de Água Nova, Rafael Fernandes e Pau dos Ferros, todos localizados na região do Alto Oeste Potiguar.

Após o firmamento das parcerias iniciou-se a construção do viveiro e a produção de  mudas. Foram produzidas no primeiro semestre de implementação do projeto mais de 50  mudas de espécies nativas da Caatinga, obtidas a partir de sementes e estaquias de  espécies adultas, ambas coletadas no município de São Miguel – RN (Figura 02). Doações  de mudas recém produzidas foram realizadas para o viveiro do campus pela secretaria de  meio ambiente do município de São Miguel – RN.  

Figura 02: Produção de mudas: (A) mudas de Juazeiro (Ziziphus joazeiro), canafístula (Peltophorum dubium) e jatobá (Hymenaea courbaril) e suas (B) sementes crioulas.  

A Tabela 01 mostra as principais espécies vegetais e quantidade de mudas produzidas no primeiro semestre do projeto. Todas as mudas foram produzidas usando resíduos da  compostagem feita em pequena escala, mas não foi suficiente para atender a demanda,  sendo o substrato complementado com solo e esterco bovino. 

Tabela 01: Quantitativo de mudas de espécies vegetais nativas da Caatinga produzidas  durante o primeiro semestre do projeto de extensão Caatingueiros, guardiões da Caatinga.

O quantitativo de mudas abaixo da média esperada foi decorrente dos fatores naturais  característicos das sementes das espécies da Caatinga, como: dormência prolongada,  número baixo de dispersão, substratos não favoráveis ao desenvolvimento, entre outros (Pereira, 2011). Além desses fatores, a muda mesmo com desenvolvimento ativo pode  não sobreviver quando transplantada para a área de destino (Matheus et al., 2010), o que  torna desafiador a produção em grande escala de espécies da Caatinga. Passados o período  de 40 dias de pleno crescimento vegetal, as mudas foram distribuídas para os três  municípios envolvidos no projeto, que tiveram o livre arbítrio para escolher o objetivo:  reflorestamento, paisagismo e entregas a pequenos produtores agrícolas. As secretarias  de Água Nova e Rafael Fernandes decidiram usar para o paisagismo da cidade e a de Pau  dos Ferros decidiu usar para todos os fins anteriormente citados.  

A estratégia de Educação Ambiental iniciada com o convite ao secretariado de  educação foi firmada após o encerramento do projeto, o que inviabilizou a coleta de  resultados aqui. Porém, essa etapa será continuada nos próximos editais lançados pela  coordenação de extensão do campus IFRN Pau dos Ferros.  

A implementação do projeto “Caatingueiros, guardiões da Caatinga” proporcionou  como principal resultado o envolvimento da comunidade externa a partir da participação  dos municípios, sendo o ponto de partida para inserção de políticas ambientais de proteção  e conservação do bioma Caatinga nos municípios do Alto Oeste Potiguar. É sabido que  ações comunitárias de Educação Ambiental, principalmente a produção de mudas e o  paisagismo, favorecem a aproximação da sociedade civil com o “fazer ciência” (Rocha,  2023), desperta a ideia de pertencimento ao ambiente local (Vargas, 2007) e gera  responsabilidade social (Gomes et al., 2023). 

Atualmente, a secretaria de meio ambiente de Pau dos Ferros mantém o viveiro no  campus IFRN com produção significativa de mudas nativas e frutíferas, e envolve alunos  e professores dos municípios vizinhos e do próprio, além de toda a comunidade acadêmica do campus IFRN Pau dos Ferros, gerando cidadãos mais conscientes na causa  ambiental. Novos projetos estão sendo desenvolvidos pelo IFRN Pau dos Ferros  utilizando a proposta inicial aqui abordada, permitindo ampliar e otimizar as metas bem  como aperfeiçoar as práticas de Educação Ambiental. 

5. Conclusão

As ações aqui desenvolvidas culminam para políticas de Educação Ambiental mais  presentes e eficazes no interior do Rio Grande do Norte, de forma a ampliar a  conscientização local sobre a problemática ambiental mundial e mitigar os efeitos do  aquecimento global e mudanças climáticas a partir da transformação social. 

Agradecimentos:
Os autores agradecem a todas as prefeituras dos municípios de Água Nova, Pau dos Ferros, Rafael Fernandes e São Miguel, que acreditaram na ideia e a prosperaram. E à Pró-reitora de Extensão (Proex) do IFRN pela conceção da bolsa de extensão discente.

6. Referências

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1Doutor em Biotecnologia, Docente visitante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do  Rio Grande do Norte – IFRN, campus Pau dos Ferros. E-mail: bergvianna85@gmail.com
2Discente do curso Técnico em Alimentos – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio  Grande do Norte – IFRN, campus Pau dos Ferros
3Tecnólogo em Agroindústria, Técnico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio  Grande do Norte – IFRN, campus Pau dos Ferros. E-mail: junior.sales@ifrn.edu.br
4Mestra em Ensino, Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, campus Pau dos Ferros. E-mail: cscavalcanti@gmail.com
5Doutora em Ciências Florestais, Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, campus Pau dos Ferros. E-mail: maryholanda@gmail.com