ABUSO SEXUAL INFANTIL E SUAS CONSEQUÊNCIAS NAS RELAÇÕES SOCIAIS E AFETIVAS 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10202157


EMILE NAIADE DA SILVA MIRANDA1
SANDRA DE SOUZA PINHEIRO2
SAMUEL REIS3


RESUMO 

Segundo estudos o abuso sexual na infância pode manifestar vários traumas na vida de uma pessoa. O presente trabalho visa apontar os principais traumas psíquicos que são evidenciados a partir de episódios traumáticos experienciados por mulheres na fase da infância. De acordo com autores esse tipo de violência pode marcar a vida dessa pessoa e acabar desencadeando psicopatologias, acarretando consequências psicológicas, emocionais, sociais e afetivas. Portanto este trabalho objetiva mostrar os principais traumas, as interferências na vida social, eventos que podem afetar vida afetiva e os diferentes tipos de abuso e violência sexual ocorridos na infância e o que pode se manifestar a curto e a longo prazo. Trata-se de uma revisão bibliográfica, que analisa estudos recentes de autores acerca da temática. 

Palavras chaves: abuso infantil; mulheres; consequências. 

ABSTRACT 

According to studies, sexual abuse in childhood can manifest several traumas in a person’s life. The present work aims to point out the main psychic traumas that are evidenced from traumatic episodes experienced by women in childhood. According to authors, this type of violence can mark that person’s life and end up triggering psychopathologies, leading to psychological, emotional, social and affective consequences. Therefore, this research project aims to show the main traumas, interferences in social life, events that can affect affective life and the different types of abuse and sexual violence that occurred in childhood and what can manifest in the short and long term. This is a bibliographic review, which analyzes recent studies by authors on the subject.

Keywords: child abuse; women; consequences.

INTRODUÇÃO 

Ao levantar a discussão acerca do abuso sexual, percebemos que a sociedade e o senso comum entendem como abuso apenas a violência sofrida com penetração envolvendo os órgãos genitais, fazendo a anulação dos outros fatores que abarcam a situação. Não levando em conta, o episódio traumático de está exposto a uma situação constrangedora e desesperadora que se vivencia (Da Silva et al, 2021).

Neste artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica com o intuito de identificar os principais transtornos, as consequências psíquicas, emocionais e comportamentais de mulheres que vivenciaram episódios de violência sexual na infância. Que infelizmente, a sociedade tenta diminuir os efeitos de abusos sexuais que por mais que muitas vezes não deixem marcas físicas, deixam as psicológicas que afetam a saúde mental, carregando em si feridas que por muitas vezes não são tratadas (Da Silva et al, 2021).

 Ao fazer a pesquisa podemos observar algumas questões mais descritas nos artigos, como os comportamentos das mulheres que foram acometidas por   situação de abuso, as vezes não se sabe o porquê de uma pessoa extrovertida, se torna introvertida? E por que muitas não confiam no sexo oposto? Ou, por que odeiam seus genitores? E são tão inseguras, saem de casa cedo? Existem várias perguntas a serem respondidas. Que por muitas vezes são silenciadas, por medo, vergonha ou insegurança afetiva.

Na revista Diaphora vimos a seguinte referência, “Assim, poucos estudos nacionais tratam da questão do abuso sexual com crianças e adolescentes fazendo uso de conceitos mais amplos, o que dificulta a compreensão do fenômeno com todas as suas peculiaridades, distorce estatísticas e limita políticas de intervenção adaptadas à realidade brasileira”. (Borges & Delli, 2008 apud Da Silva et al, 2021)

Pesquisadores concordam que o abuso sexual infantil é facilitador para o aparecimento de psicopatologias graves, prejudicando a evolução psicológica, afetiva e social da vítima. Os efeitos do abuso na infância podem se manifestar de várias maneiras, em qualquer idade da vida (Romaro & Capitão, 2007 apud Da Silva et al, 2021).

1.REFERÊNCIAL TEÓRICO 
1.1       Tipos de abusos

A violência e o abuso sempre estiveram presentes na história da sociedade, ficando por vezes em oculto nos lares, escolas sob a argumentação de resoluções de conflitos em variadas situações, internalizando no individuo este modelo de conduta levando a um ciclo de repetição no padrão de comportamento de gerações (REIS; PRATA,2018). 

Ao pesquisar sobre abusos que ocorrem na infância podemos identificar alguns tipos, sendo estes causadores de danos para muitas mulheres, que por não saberem o que tais coisas poderiam causar no futuro muitas vezes se calam. Essa situação pode ocorrer em ambientes diversos, e de várias maneiras. E que por mais que existam leis que asseguram direitos as crianças e adolescentes os índices ainda são alarmantes. 

No Brasil desde 1990 está em vigor o Estatuto da Criança e do Adolescente, que regulamenta garantias e direitos ao desenvolvimento pleno e na segurança da criança e do adolescente. Segundo o ECA no artigo 5° é dever da família, sociedade e do estado garantir o direito à vida, dignidade e seguros de toda violência e negligência ou descriminação, o sofrimento físico ou lesão é passível de medidas punitivas previstas em lei (BRASIL,2017 apud Zanatta e Castro 2020). O que nem sempre ocorre na realidade brasileira.

O abuso ocorre quando um indivíduo reúne as condições de superioridade (idade, força, posição social ou econômica, inteligência e autoridade) e exerce o ato de causar dano físico, psicológico ou sexual, sem a vítima o consentir, contrariando a sua vontade, geralmente obtido por indução ou sedução enganosa (Brackenridge et al., 2008 apud DA SILVA et al, p. 40, 2021).

Podemos observar que existem vários tipos de abusos, que por muito tempo não eram vistos como crime. Mas desde a criação do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) no Brasil tem sido posto em vigor os direitos e deveres das famílias além das penalidades decorrente da violação do direito a saúde e bem estar destas crianças. Neste arcabouço os tipos de abuso e maus tratos segundo o DSM-V (2014) englobam a negligência, onde as necessidade físicas mais básicas de garantia da qualidade de vida são ignoradas;  abuso físico onde toda lesão proposital com variações desde de leves hematomas, contusões a fraturas graves ou morte;  o abuso psicológico onde percepção de auto valor e o desenvolvimento emocional da criança são deteriorados  por comportamento nocivo por parte do cuidador e por fim o abuso sexual que envolve a utilização da sedução ou ato libidinoso para fins de práticas sexuais que se torna o objeto de estudo principal deste estudo.

Violência sexual 

De acordo com Azevedo e Guerra (1989, p. 42) apud Siebra et al (2019, p. 361) definem que

Violência sexual como e qualquer ato ou jogo sexual, independente da orientação sexual dos envolvidos, entre um ou mais adultos e um menor de dezoito anos, cuja finalidade é estimular sexualmente o menor ou utilizá-lo para fins de obter estimulação sexual.

A violência sexual contra crianças e adolescentes, segundo Vaz (2001) citado por Da Silva et al, (2021) ocorre muitas vezes no meio familiar ou em locais próximos, como vizinhança ou casa de parentes. Tal prática, na maior parte dos casos, não é denunciada e há a omissão de parentes ou conhecidos quanto ao crime cometido. 

No Brasil pouco menos de 10% dos casos são notificados na esfera da saúde e jurídica devido ao comportamento de omissão por parte da vítimas ou familiares que são conscientes do ocorrido mas que optam pelo “pacto do silêncio” por diversos motivos, entre eles por serem os abusadores parentes próximos, por vezes vulnerabilidade social, vergonha,  a própria vítima se cala por medo de sofrer punições e coerções pelos pais/cuidadores se sentindo por vezes responsável pelo zelo estável da família. Todavia o abusador apropria-se do papel de cuidador preocupado e zeloso para aprofundar a relação física e emocional, para que quando ocorrer o abuso a criança creia que a experiencia seja apenas uma forma natural de carinho (OLIVEIRA et al,2020).

Talvez a explicação para essa baixa notificação possa vir de uma pesquisa de 2018 encomendada pelo Instituto Liberta para o DataFolha sobre a percepção da sociedade a respeito da exploração sexual de crianças e adolescentes. 100% dos entrevistados sabiam que era crime pagar por sexo para alguém com menos de 18 anos, mas do universo de pessoas que já tinha visto ou sabiam de uma situação desta, apenas 29% denunciaram, porque nestes casos, a tendência é culpabilizar a menina pela violência sofrida (Anual brasileiro de segurança pública, 2022). 

Observando os dados a cima cada ano que passa, os números aumentam, muitos não são notificados, ou, quando são, não vão adiante. Uma pequena porcentagem de abusadores é condenada e presos. 

Em relação ao local de ocorrência da violência, a grande maioria 48.363 dentro de sua residência, 11.509 em vias públicas (13,9%), 1.349 na escola (1,4%), 1.050 em comércio (1,3%), 715 em habitação coletiva (0,9%), 772 em bares (0,9%), 464 em local de prática esportiva (0,6%), 339 (0,4%) em indústria e em 11,4% das queixas esse dado foi ignorado (BRASIL, 2018 apud Zanatta & Castro 2020). 

Dados estes em níveis nacionais até o ano de 2017. Onde pode-se notar que os casos ocorrem com grande frequência, no lugar onde era para ser acolhedor e protetivo, que são as residências familiares.

 Estes dados epidemiológicos relacionados à violência sexual contra crianças e adolescentes demonstram que,  os anos 2011 e 2017 das 1.460.326 queixas de violência que foram notificadas ao Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), 184.524 eram casos relacionados à violência sexual contra crianças e adolescentes (BRASIL, 2018 apud Zanatta & Castro 2020).

Tal violência deixa “feridas afetivas” na criança que não são cicatrizadas, uma vez que o ato é praticado por alguém que a criança confia (Romaro & Capitão, 2007, apud Da Silva et al, 2021). Quando um abusador é notificado, e chega a ser condenado, passa a querer se vitimizar, não levando em consideração as sequelas emocionais causadas pela usurpação da inocência na vítima.

1.3 Consequências do abuso infantil a longo prazo

Através de uma pesquisa realizada, as repercussões devastadoras foram mostradas ao se avaliar a capacidade de resiliência e auto perdão em mulheres sobreviventes de abuso sexual na infância, que apresentaram níveis de desesperança, capacidade para o auto perdão inferiores e níveis mais elevados de sintomas de estresse pós-traumático, quando comparados a outras mulheres que apresentaram as mesmas dificuldades, mas que não foram abusadas sexualmente na infância. São alterações que variam em tempo e intensidade, afetam o referencial de vida de meninas vitimadas e resultam em grandes sofrimentos emocionais (CARVALHO; LIRA, et al., 2017 apud GASPARINI et, al, 2022).

Vítimas de abuso sexual na infância/adolescência podem apresentar dificuldades com a identidade e com os relacionamentos, possuindo sérios problemas de vinculação. No decorrer do processo de desenvolvimento, a criança necessita estabelecer vínculos protetivos com seus cuidadores primários, e por se tratar de uma necessidade de vínculos tão grande, procura estabelecê-lo mesmo com pais molestadores e negligentes (BANNISTER, 2010 apud Zanatta 2020).

Para Veiga (2015 apud Zanatta 2020), os segredos da vítima são mantidos muitas vezes pela culpa, vergonha, medo e negação, tendo também o intuito de proteger a si mesmo ou ao relacionamento familiar. Independente do intuito, o indivíduo precisa ter consciência do seu impacto dentro do padrão transacional familiar, podendo ser na ausência de liberdade para contar sua história ou no sofrimento que pode gerar, impedindo uma comunicação espontânea das interações.

As consequências do abuso sexual no desenvolvimento da criança estão relacionadas a diversos fatores como, a idade em que aconteceu, o tempo de duração do ato, a quantidade de vezes que ocorreu, se houve violência física ou psicológica, qual o grau de relação com o agressor e se teve a presença de figuras protetoras (ARAUJO, 2002 apud Reis e Prata 2018). 

Dentre essas consequências estão, dificuldades para dormir, mudanças alimentares, pensamentos e tentativas de suicídio, autoflagelação, hiperatividade, depressão, baixa estima, ansiedade, isolamento, masturbação compulsiva, problemas com a identidade sexual, uso de álcool e drogas e dificuldades em desenvolver vínculos (REZENDE, 2013 apud Reis e Prata 2018).

1.4 Efeitos na vida afetiva e relações sociais

Os efeitos negativos podem variar entre os danos cognitivos, emocionais e comportamentais, refletindo em seu desempenho social, escolar e qualidade de vida (Cohen, et al, 2001; Jonzon et al, 2004 apud, Da Silva et al, 2021). De acordo com Kristensen et al, (2006, nas funções cognitivas Hoy et al, 2012; AAS et al., 2012 Jonas et al, 2011 apud Waikamp 2018):

O trauma produz consequências diversas. Pesquisas de sugerem que indivíduos expostos a traumas precoces apresentam alterações na estrutura cerebral e déficits no funcionamento psicológico em geral.

Além disso, acrescenta-se também a manifestação de sintomas como: tristeza, ideação suicida, medo exagerado de adultos, comportamento sexual avançado para a idade, masturbação frequente e/ou pública, baixa autoestima, abuso de substâncias químicas, sonolência, enurese, encoprese, tiques e manias, isolamento social, dificuldades de aprendizagem, irritabilidade, entre outros (Polanczyck et al., 2003; Pfeiffer & Salvagni, 2005 apud, Da Silva et al, p.

41, 2021) De acordo com Fergusson et al, (2013) assim citado por Siebra et al, (2019) salienta acerca da gravidade dos danos psicológicos do abuso sexual infantil

À saúde mental do indivíduo, que podem, inclusive, perdurar por anos ou pela vida toda. Isso foi estudado porque analisaram os efeitos negativos à saúde mental de indivíduos entre dezoito e trinta anos, que haviam sido vítimas de abuso sexual de menor. Os autores verificaram a presença marcante de muitas adversidades psicológicas nesse grupo estudado, tais como depressão, ansiedade, tendência suicida, abuso e dependência de substâncias, bem como problemas no bem-estar psicológico e nos comportamentos sexuais.

Como consequência, o indivíduo pode desenvolver problemas familiares e sociais, bem como pode acabar carecendo de suporte médico e psicológico constante e por muito tempo, o que significa altos custos para as instituições de saúde, assistência social, e, inclusive para o Judiciário. (Fang et al, 2012, p. 156-

165, apud Siebra et al, p.369, 2019)

Ao ler acerca das sequelas que afetam a vida adulta, faz se notório muitos prejuízos psíquicos e emocionais. Segundo Saywitz et al, apud Da Silva (2021) nos relata que entre eles transtornos que afetam seus relacionamentos cotidianos e afetivos podendo variar de leves ou mesmo grave, sendo eles: a depressão e tept (transtorno de estresse pôs – traumático) bem como demais transtorno de personalidade, alimentares, déficit de atenção/ hiperatividade até mesmo transtorno dissociativos, 

As consequências que incidem sobre as vítimas de abuso sexual na infância, em sua maioria tem relação com vergonha, ansiedade (STEPHENSON et al., 2012 apud Siebra p. 370, 2019), além dos quadros depressivos, problemas de autoestima, insegurança e tendência suicidas, dificuldade de criar vínculos sociais e de estabelecer relacionamentos longos, bem como dificuldade de evitar novas situações de abuso (SANT’ANNA; BAIMA, 2008, apud Siebra et al, p. 370, 2019). Segundo Barrozo et al, p.3, (2018) essas consequências podem ser de curto ou longo prazo

As piores sequelas são aquelas que aparecem depois do abuso sexual, pois elas marcam o psicológico da vítima e são dificilmente curadas, já que pode atingir diversos âmbitos da vida da pessoa. Logo, pode atrapalhar o crescimento, a vida amorosa, social e profissional. E na pior das hipóteses, a criança que foi abusada ontem vira o abusador de hoje, dando continuação ao crime.  O que endossa a existência de sequelas já relatadas, muitos mais profundas que lesões físicas (Araújo, 2021).

2.              PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS  

Trata-se de uma revisão bibliográfica desenvolvida com base em material já elaborado, constituindo-se de artigos e revistas cientificas, encontradas através de pesquisas na internet.

De acordo com Gil (2017) a pesquisa bibliográfica é elaborada com base em materiais já publicados. Tradicionalmente essa modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses dissertações e anais de eventos científicos. 

O autor endossa ainda que a internet constitui hoje um dos mais importantes veículos de informações. E este veículo foi utilizado para a busca de artigos científicos para a construção dessa pesquisa nas plataformas:  SciELO, Google Acadêmico, Bvs, Lilacs. Na etapa inicial da pesquisa, foi realizado o levantamento bibliográfico relacionado com o tema em estudo, visando a construção da fundamentação teórica. Quantos ao critério de seleção do material utilizado, se fez necessário que todos estivessem em Língua Portuguesa e suas publicações estivessem sidos publicados nos últimos cinco anos.

3.  CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Ao longo da história das sociedades, podemos observar que os atos de violências cometidos contra crianças e adolescentes estiveram sempre em evidências, isso desde a antiguidade e idade média, mas não eram vistos como crimes, pois as mesmas eram consideradas apenas como um mini adulto. Segundo autores os abusos sexuais têm sido descritos desde a época do imperador romano Tibério, segundo obra de Suetônio sobre a vida dos Césares, tinha inclinações sexuais que incluíam crianças como objeto de prazer, 

 No presente trabalho observar-se o quão se torna difícil para as vítimas saberem lidar ou mesmo superar esse tipo de violência. Muitas vezes até se culpando por tais situações, adoecendo psiquicamente, emocionalmente podendo gerar ate mesmo danos na estrutura cerebral. Carregando consigo traumas ao longo das suas vivencias interferindo e perpassando as fases da vida, modificando comportamentos e até desencadeando psicopatologias em suas relações sociais e afetivas.

Ao analisar estudos feitos a cerca dessa problemática observa-se que existem vários tipos, sendo eles os: abusos físicos, abusos sexuais, abusos psicológicos, e as negligências. Sendo estes apontados como fator desencadeante de psicopatologias encontradas em adultos.

Na esfera biopsicossocial concluiu-se que dependendo do tempo e frequência dos abusos resultam em relacionamentos interpessoais desajustados, condutas distorcidas na sexualidade, comportamentos autodestrutivos, ansiedade, depressão, abuso de álcool/drogas, em ideação suicida e transtornos de personalidade. Diante do exposto verificou-se a importância do profissional da saúde mental na correlação do estado psicológico atual do paciente e a investigação de possíveis traumas na infância para uma abordagem terapêutica mais assertiva. Assim como estudos mais aprofundados sobre a temática do abuso infantil e a regulação emocional de mulheres adultas submetidas a essa pratica abusiva na infância.

REFERÊNCIAS  

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EMILE NAIADE DA SILVA MIRANDA – Discente do curso superior de Psicologia do Centro Universitário Fametro.1
SANDRA DE SOUZA PINHEIRO – Discente do curso superior de Psicologia do Centro Universitário Fametro.2
SAMUEL REIS – Docente do ensino superior no Centro Universitário Fametro.3