THERAPEUTIC APPROACHES IN TEETH WITH INCOMPLETE ROOT FORMATION: AN INTEGRATIVE APPROACH
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12635546
Nágila Souza Silva1; Maria Luiza Leite dos Santos²; Luciana Abreu Sousa³; Jivago Carlos Silva Sampaio4; José Soares Barbosa Filho5; Amanda Hevillyn Bizerril da Silva6; Luana Gabriela Cardoso do Nascimento7; Paulo Ivo de Sousa Gomes8; Samila Maria Ferreira Correia9; Kilvio Meneses Costa10.
Resumo
A rizogênese incompleta se caracteriza quando a formação da raiz é interrompida comumente por traumas dentários e lesões cariosas. Nesta condição as raízes apresentam características anatômicas específicas na qual deve-se tomar cuidados especiais pois esses dentes apresentam paredes radiculares finas, canais radiculares amplos e forames abertos. Este estudo teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica integrativa sobre as abordagens terapêuticas no tratamento de dentes com rizogênese incompleta. Uma busca de artigos foi executada em bancos de dados PubMed, BVS, LILACS e SCIELO usando os seguintes Descritores: ‘’Apexificação”, ‘’Ápice dentário”, “Necrose pulpar”, “Endodontia” e “Traumatismo Dentário” e seus correspondentes em português e inglês entre os anos 2014 até 2024. Os artigos escolhidos incluíram relatos de casos, revisão integrativa, estudos experimentais, estudos comparativos e revisão sistemática, nos idiomas português e inglês. Os critérios de exclusão foram artigos que não se adequaram ao tema com o ano de publicação anterior a 2014, artigos repetidos, pesquisas incompletas como capítulos soltosde livros e resumos, bem como aqueles que não contemplem o objetivo proposto pela presente revisão da literatura. Constata-se que as técnicas para o tratamento de dentes com rizogênese incompleta têm evoluído significativamente, destacando-se a revascularização pulpar e o uso do MTA. Contudo são necessárias mais pesquisas para instituição de um protocolo base para a técnica de revascularização pulpar, que por sua vez, representa uma abordagem promissora, superando as limitações da apicificação tradicional e favorecendo a regeneração biológica.
PALAVRAS-CHAVE: Endodontia. Traumatismo dentário. Ápice dentário. Necrose pulpar. Apexificação
1 INTRODUÇÃO
O processo de rizogênese é responsável pela formação fisiológica das raízes (Malacarne, 2018). A irrupção dentária dos dentes permanentes acontece na infância por volta de 6 anos de idade. Nesta fase, ocorre inúmeras mudanças na rotina da criança como conhecer pessoas novas, frequentar o âmbito escolar, estar exposto a uma dieta cariogênica e traumas dentários. A erupção do elemento dental precisa de tempo suficiente para sua formação e fechamento apical que pode levar de três a quatro anos. Durante esse intervalo de tempo, podem ocorrer traumatismos dentários e cáries, gerando danos à polpa podendo resultar em dentes com raízes incompletas (Cabral et al., 2016).
Na infância, é comum a ocorrência de traumas dentais, porém existem casos em que os pais não tomam conhecimento ou não sabem explicar detalhadamente o que aconteceu. Com isso, quando chegam na vida adulta, é frequente encontrar em exames radiográficos de rotina dentes que não apresentam formação radicular completa (Santos Junior, 2021). Nesta condição, as raízes apresentam características anatômicas específicas na qual deve-se tomar cuidados específicos, por se tratar de paredes radiculares finas, canais radiculares amplos e forames abertos (Fernandes et al., 2016; Mello-Moura; Guedes-Pinto, 2017).
Para realizar o tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta, devido essas características anatômicas, existe um limite no preparo químico-mecânico, o que dificulta a limpeza e modelagem, podendo resultar em uma baixa eficácia no método de tratamento, devido a permanência de patógenos dentro do canal e ausência de uma barreira para consolidação do material obturador. Logo, (Santos Júnior, 2021) o fechamento apical é um fator crucial para o tratamento endodôntico de dentes com rizogênese incompleta, pois garante uma obturação eficaz do sistema de canais radiculares.
Existem três maneiras de tratamento que podem ser aplicadas a esta situação: apicificação, apicigênese e a revascularização. Técnicas que promovem a formação de uma barreira de tecido mineralizado possibilitando o fechamento do forame apical (Verçosa et al., 2023).
O material de escolha mais adequado para o selamento de canais radiculares, é aquele que apresenta características de bom escoamento, atividade antimicrobiana, boa adesão e biocompatibilidade para que não ocasione reações adversas (Silva; Furtado; Barbin, 2021). Dessa forma, este trabalho teve como objetivo identificar as diferentes abordagens terapêuticas utilizadas no tratamento de dentes com rizogênese incompleta.
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Rizogênese fisiológica e incompleta
O processo de rizogênese, caracteriza-se pela formação da raiz, na qual é necessário a presença de células epiteliais (do epitélio interno do órgão do esmalte) com propósito de induzir as células ectomesenquimais (da polpa dentária) a se diversificarem em odontoblastos (Silva, 2019). Uma vez formada a coroa dental, durante a odontogênese, composta por esmalte (primeira das camadas mineralizada dos dentes) e dentina, os epitélios internos e externos, provenientes do germe dentário, unem-se formando duas camadas de parede epitelial, originando a bainha epitelial de Hertwig (HERS). Que por sua vez, influencia na diferenciação dos odontoblastos, que são células que formarão a segunda camada mineralizada do dente, denominada de dentina.
Quando a primeira camada desta é estabelecida, a bainha epitelial de Hertwig começa a desintegrar-se e permanecem no local, restos celulares denominados de “Restos Epiteliais de Malassez”, que poderão persistir mesmo após a erupção dental, no ligamento periodontal. A bainha epitelial progride durante a odontogênese, em direção apical, para a formação radicular (Pereira, 2015).
A bainha epitelial de Hertwig é responsável pela forma das raízes, sendo sensível a estímulos químicos, físicos e biológicos. Estes induzem à deposição de tecido duro na região apical, responsável pela complementação da formação radicular. A destruição desta estrutura implica em uma indiferenciação dos odontoblastos para a formação de dentina. Além disso, outro tipo de tecido mineralizado pode ser formado por células denominadas cementoblastos, presentes na região apical; este é um terceiro tecido mineralizado do dente, denominado cemento e que recobre as raízes dos mesmos. Os fibroblastos, presentes no folículo dental (pertencente ao germe dental) e ligamento periodontal, se diferenciam após os estímulos citados, para se tornarem células produtoras de cemento (Centenaro et al., 2014).
Sendo assim, para classificar os estágios de formação da raiz (rizogênese) pode ser usado o estudo de Nolla que foi desenvolvido de uma forma simplificada que consiste em examinar o grau de desenvolvimento da dentição permanente por meio de avaliação radiográfica, desta forma a rizogênese (formação da raiz) inicia-se a partir do estágio 6- (coroa completamente formada), com a formação por completo da coroa passa-se a desenvolver a raiz e no estágio 7- encontra-se 1/3 da raiz formada, seguindo-se estágio 8- 2/3 da raiz formada, estágio 9- raiz quase completa com ápice aberto e por último o estágio 10- raiz completamente formada e ápice fechado (Guedes-pinto et al., 2017).
A rizogênese incompleta é caracterizada quando a formação da raiz é interrompida comumente por traumas dentários e lesões cariosas (Santos, 2023). Ocorre no estágio oito ou nove de Nolla (dois terços da raiz estão completos, porém o ápice ainda está aberto), às paredes dentinárias são paralelas ou divergentes e apresentam-se de forma delgada, ausência de fechamento apical, o canal tem a forma de cone com base maior voltada para apical e o forame apical com diâmetro grande (Leite, 2019).
A paralisação no desenvolvimento das raízes pode ser causada por algum tipo de trauma dental ou lesão cariosa que tenha atingido a bainha epitelial de Hertwig e a polpa dental, afetando histologicamente o fechamento apical que é feito através do depósito de dentina e cemento, desenvolvendo assim a necrose pulpar (Marques, 2018). Existem três tipos de situações que podem ocorrer na rizogênese incompleta que são: dentes com vitalidade pulpar, dentes com vitalidade apenas no terço apical e dentes com necrose total. (Oliveira, 2014).
A formação da raiz é interrompida nesta situação e o canal radicular permanece extenso. O ápice radicular continua aberto com a raiz incompleta, sendo necessária a terapia endodôntica indutora-formadora para a tentativa de permanência do elemento dentário na cavidade oral (Centenaro, 2014).
2.2 Abordagens utilizadas no tratamento de dentes com rizogênese incompleta
Em casos de diagnóstico de pulpite reversível a manutenção da vitalidade pulpar ainda é possível. Mas o mesmo não ocorre em casos de diagnóstico de pulpite irreversível e necrose pulpar ocasionados por dentes traumatizados, lesões cariosas extensas. Os tratamentos que visam o fechamento apical são: apicificação, revascularização pulpar e apicigênese (Santos Junior, 2021).
2.2.1 Apicigênese
A apicigênese é um tratamento conservador cujo objetivo é estimular a continuação do desenvolvimento fisiológico da raiz e o fechamento apical (Pereira, 2015).
Desta forma sua indicação é para dentes com imaturidade da formação da raiz e lesão da polpa coronária, que possivelmente estará sadia, sendo contra-indicada em dentes avulsionados e reimplantados, dentes com fratura corono-radicular severa que necessite de retenção intra-radicular e com fratura radicular horizontal desfavorável (Oliveira, 2014). Desse modo deve-se avaliar as condições do tecido pulpar, o tempo de exposição da polpa, e a extensão do dano, para poder definir o tratamento adequado. A abordagem mais indicada para esses casos é um tratamento conservador que consiste no capeamento pulpar, curetagem pulpar ou pulpotomia (remoção da polpa coronal), mantendo assim a polpa radicular vital e protegida por material biocompatível com tratamento restaurador sobre o dente (Santos Junior, 2021). Logo o material de escolha deve apresentar propriedades bioativas e biocompatíveis que estimule a formação da barreira mineralizada.
2.2.2 Apicificação
Apicificação é um procedimento que visa promover uma barreira apical horizontal em dentes com raízes incompletas (Rojo et al., 2019).
Para realizar esta técnica deve-se conseguir um meio alcalino dentro do sistema de canais radiculares, que proporcione a formação de uma barreira osteocementária ou de tecido semelhante na altura do ápice, mesmo após a perda da vitalidade pulpar (Lima et al., 2022). Considerando a fragilidade das paredes de dentes imaturos, onde a aplicação de preparo mecânico convencional não é viável, torna-se imperativa durante a técnica de apicificacão, a escolha cuidadosa de uma solução irrigadora. O propósito dessa solução é neutralizar bactérias e inativar toxinas. As opções mais comuns incluem clorexidina e hipoclorito de sódio, sendo a clorexidina a preferida devido às suas propriedades, tais como biocompatibilidade e amplo espectro antimicrobiano. Quando utilizada dentro das concentrações recomendadas (0,12 a 2%), a clorexidina apresenta relativa ausência de toxicidade, diferente do hipoclorito que é irritante aos tecidos periapicais (Cabral et al., 2019).
O material que mais se utiliza para indução do processo de apicificação é o hidróxido de cálcio, que desempenha um papel extremamente importante na terapia do complexo dentinopulpar e periodonto apical, e devido suas propriedades peculiares tem capacidade de estimular à mineralização e a ação antibacteriana (Bezerra et al., 2022).
Outro material usado frequente é o MTA que age como osteocondutor de barreira apical no processo de apicificação (Santos, 2023). Devido apresentar trióxidos combinados com outras partículas minerais hidrofílicas que na presença de umidade se cristalizam. Sua presa inicial ocorre em aproximadamente 4 horas é um material pouco solúvel que possui uma radiopacidade maior que a dentina. Entre suas vantagens, destaca-se a ausência de potencial mutagênico e citotoxicidade, o que comprova sua eficácia na biocompatibilidade (Andrade et al., 2019).
2.2.3 Revascularização pulpar
A revascularização é uma alternativa baseada em princípios biológicos para o tratamento de dentes com rizogênese incompleta e necrose pulpar. (Santos Junior, 2021). Esse mecanismo induz a penetração dos tecidos perirradiculares no interior do canal restabelecendo a vitalidade pulpar de dentes que estavam necrosados. Nesta terapia é necessário que se realize a limpeza do sistema de canais para que assim crie um ambiente adequado para o sucesso da revascularização (Lima et al., 2019).
Para efetuar a regeneração pulpar, é essencial que a abertura no ápice radicular esteja, em média, com 3mm, garantindo um suprimento sanguíneo adequado para a região apical. Adicionalmente, a probabilidade de sucesso diminui à medida que o tempo de necrose se prolonga, devido à complexidade na realização de uma descontaminação eficaz quando há a presença de biofilme bacteriano e à viabilidade comprometida das células apicais (Lemos et al., 2023). Em geral a revascularização pulpar é realizada em 2 sessões, na primeira sessão é feita a limpeza dos canais radiculares e em seguida faz a introdução de uma medicação de demora que fica no interior do canal por cerca de 07 a 30 dias. O sucesso da prevalência dessa medicação é a ausência de sinais e sintomas dolorosos (Alcade et al., 2014).
Já na segunda sessão é induzido um sangramento com auxílio de um instrumento endodôntico que formará um coágulo que irá servir de matriz para promover o crescimento e diferenciação celular e por fim a formação de tecido no interior do canal com um tampão cervical de MTA é realizado. (Lima et al., 2019). Sabendo disso torna-se necessário o conhecimento dos materiais que podem ser utilizados para resolução dos casos.
Dentre as principais vantagens dessa técnica, destacam-se um custo/benefício mais favorável, a dispensa do uso de instrumentos e equipamentos específicos, a não necessidade de obturar o canal, e a promoção do fortalecimento das paredes radiculares. Isso resulta no aumento da espessura das paredes e consolidação do selamento apical, reduzindo o risco de fraturas radiculares e permitindo a contínua progressão do desenvolvimento radicular (Correia, 2018).
Em determinadas circunstâncias, algumas desvantagens podem ser observadas durante a execução dessa terapia. A presença de uma pequena quantidade de sangue que penetra no conduto, formando um pequeno coágulo, pode representar um desafio e interferir no resultado desejado. Esse fenômeno tem sido relatado especialmente quando se utilizam anestésicos locais contendo vasoconstritor (Bansal et al., 2014).
Outra desvantagem está associada à obliteração do canal radicular, resultando na impossibilidade de pós-cimentação de restaurações e podendo complicar futuros procedimentos endodônticos caso a técnica de regeneração falhe. A descoloração da coroa dentária também é considerada um risco indesejável, principalmente em pacientes jovens, e está relacionada à aplicação de medicamentos no conduto ou àqueles usados para o selamento apical. Ademais, a falta de um protocolo padronizado para soluções irrigadoras e medicação intracanal também pode ser considerada uma desvantagem (Bansal et al., 2014).
3.3 Materiais utilizados no tratamento de dentes com rizogênese incompleta
O tratamento de dentes com rizogênese incompleta requer o uso de materiais específicos para estimular o desenvolvimento da raiz do dente e garantir sua formação completa. No entanto, é fundamental ressaltar que a seleção do material a ser utilizado depende da avaliação do cirurgião-dentista e do quadro clínico apresentado pelo paciente (Malacarme, 2018).
3.3.1 Hidróxido de cálcio
Ohidróxido é formado por um pó branco e sem cheiro (Lima et al., 2022) tem função antimicrobiana e forma uma barreira apical que proporciona um tratamento adequado de dentes permanentes imaturos (Pereira, 2015).
O hidróxido de cálcio possui um pH alto, é capaz de estimular as células pulpares a se diferenciar em odontoblastos só que por outro lado a alcalinidade danifica as células epiteliais remanescentes. Além disso, o hidróxido de cálcio cria um ambiente capaz de impedir a proliferação bacteriana devido ao seu pH elevado sendo capaz de solubilizar moléculas bioativas e estimular a diferenciação celular (Pereira et al., 2021).
Por conta disso, a capacidade de estimular a reparação por tecido mineralizado é amplamente reconhecida e respaldada pela prática clínica, sob essa perspectiva esses efeitos biológicos do hidróxido de cálcio são empregados em diversas abordagens de tratamento, incluindo o capeamento pulpar direto, a curetagem pulpar, a pulpotomia, o tratamento de perfurações e reabsorções radiculares e sua aplicação é predominante na indução do fechamento do ápice, facilitando o tratamento de apicificação (Lemos et al., 2015).
3.3.2 Agregado trióxido mineral (MTA)
O MTA surgiu como uma alternativa ao hidróxido de cálcio (Ribeiro et al., 2014). Quando exposto à umidade, suas partículas solidificam, sendo compostas por silicato, aluminato, óxido tri-cálcico, óxido de silicato e óxido de bismuto. Este material é biocompatível e apresenta propriedades antimicrobianas bacteriostáticas, bem como propriedades bactericidas, inibindo assim a ação e a proliferação de Streptococcus faecalis e Cândida albicans. Além disso, o MTA proporciona um selamento e vedação eficaz da dentina e do cimento, prevenindo alterações nas características da dentina. (Santos Junior, 2021).
O uso de MTA permite a realização de um tratamento mais rápido, geralmente em duas sessões, sem interferir no processo de formação de tecido duro e no ligamento periodontal, pois cria um tampão apical que possibilita a obturação. É possível obter uma restauração definitiva do dente, que atua como apoio, garantindo uma adaptação adequada na coroa e aumentando a resistência do elemento dentário, isso ajuda a prevenir infiltrações marginais e reduzir o risco de fraturas (Santos Junior, 2021).
3.3.3 Pasta tri-antibiótica
Trata-se de uma pasta composta pela combinação de três antibióticos: metronidazol, minociclina e ciprofloxacino. Essa formulação demonstra uma excelente capacidade de eliminação de bactérias, combatendo de maneira eficaz os principais patógenos associados a problemas endodônticos (Junior, 2021). Sua ação de amplo espectro age em diferentes tipos de microrganismos como: Minociclina (Gram + e Gram -); Ciprofloxacina (Gram + e Gram -) e Metronidazol (Bactérias anaeróbias e protozoários) (Marques, 2018) Contudo, é importante destacar que um dos efeitos colaterais é o escurecimento da coroa, que pode afetar a estética dentária (Junior, 2021). Essa pasta tem se mostrado ter efeitos positivos na terapia de revascularização em dentes com rizogênese incompleta. (Couto et al., 2019).
3 METODOLOGIA
O estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura integrativa, de caráter descritivo e exploratório, que se caracteriza na formação de ideias entre vários autores no qual proporciona uma síntese de conhecimentos significativos para combinar informações na literatura e engrandecer as abordagens terapêuticas para tratamentos de dentes com rizogênese incompleta (Mendes et al., 2019).
Segundo Mendes. (2019), a revisão integrativa deve seguir cinco etapas, com uma sequência definida. Dessa forma, esse trabalho seguiu as seguintes fases: (1) definição da pergunta norteadora e seleção do tema; (2) estabelecimentos dos critérios de inclusão e exclusão; (3) identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados; (4) avaliação de maneira sistemática dos estudos selecionados; (5) análise e interpretação dos resultados e (6) apresentação da revisão de literatura.
Para essa abordagem, foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meios eletrônicos com a finalidade de selecionar artigos publicados em periódicos da área da saúde, com foco na odontologia, especificamente na área da endodontia. Os periódicos científicos serão consultados através da base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/ PubMed), Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
Para o método de busca foram utilizadas as palavras-chaves encontradas nos Descritores em Ciência da Saúde (DECS): “Apexificação”, “Ápice dentário”, “Necrose pulpar”, “Endodontia”, “Traumatismos Dentários”, e seus correspondentes em inglês e espanhol, bem como a combinação destas palavras, sendo escolhidos os artigos que eram de acordo com o objetivo do trabalho.
Realizou-se inicialmente, uma leitura prévia e seletiva dos títulos de artigos que se identificam com o tema da pesquisa. Os artigos escolhidos incluídos são relatos de casos, revisão integrativa, estudos experimentais, estudos comparativos, ensaios clínicos randomizados, meta-análises e revisão sistemática, nos idiomas português e inglês entre os anos de 2014 até 2024. Os critérios de exclusão serão artigos que não se adequaram ao tema com o ano de publicação anterior a 2014, artigos repetidos, pesquisas incompletas como capítulos soltos de livros e resumos, bem como aqueles que não contemplem o objetivo proposto pela presente revisão da literatura.
Após a identificação na base de dados foram aplicados os filtros e removidos os artigos duplicados. Foram selecionados 106 artigos de 781 artigos encontrados e todos os resumos foram lidos na íntegra. Destes, foram excluídos 93 artigos que abordavam outros assuntos que não abordavam tratamentos para dentes com rizogênese incompleta; 44 artigos que abordavam tratamentos em dentes decíduos;17artigos que avaliavam a precisão de medição dos localizadores apicais eletrônicos; 05 artigos que abordavam assuntos patência foraminal; 30 artigos que abordavam a eficácia de instrumentos mecanizados (Figura 1). Com isso, 10 artigos foram lidos na íntegra e incluídos à revisão.
Figura 1 – Justificativa de exclusão dos artigos.
4 RESULTADOS
A análise e elaboração dos resultados desta revisão integrativa foram apresentadas de modo descritivo (Quadro 1), com finalidade de organizar e selecionar os principais dados relativos aos estudos. A tabela atende aos seguintes itens: autores, anos, desenho do estudo, objetivo e principais resultados.
Quadro 1: Tipologia dos estudos com os resultados apresentados
Nº | Autor/Ano | Desenho do estudo | Objetivo | Principais resultados |
1 | Centenaro et al., (2014) | Relato de caso e Revisão de literatura | Apresentar uma revisão de literatura sobre o hidróxido de cálcio e MTA (Trióxido de Mineral Agregado) na indução da formação do ápice radicular em dentes com rizogênese incompleta (apicificação). Também, relata um caso de trauma (elemento 21) e avulsão (elemento 22). | Através da revisão de literatura, pôde-se observar que tanto o hidróxido de cálcio como o MTA atuam muito bem na indução da formação do ápice radicular em dentes com rizogênese incompleta. Porém, o MTA, comprovado por alguns estudos, demonstra maior rapidez no tratamento em relação ao hidróxido de cálcio |
2 | Silva; Fur- tado; Barbin, (2021) | Revisão de literatura | Evidenciar a atualidade, a importância e os benefícios de se discutirem abordagens clínicas para os dentes permanentes imaturos necróticos com ênfase na técnica da Revascularização do espaço pulpar com manejo endodôntico (REP), bem como apresentar alguns Protocolos Clínicos disponíveis na literatura técnica e científica odontológica | Como resultados, apresentaram-se três protocolos terapêuticos de revascularização com manejo endodôntico, sendo um com caráter histórico e dois com aspectos atuais, dois protocolos resumidos sobre apicificação, um pelo meio tradicional e outro com “plug” de MTA, e pressupostos técnicos e científicos que sustentam tais protocolos. |
3 | Reia et al., (2021) | Revisão integrativa | Verificar a eficácia da revascularização para induzir a continuidade de formação do ápice radicular em pacientes com rizogênese incompleta. | A revascularização permite que, mesmo após o estímulo para indução de sangramento, a região periapical continue a formação radicular por mais tempo quando comparada a outros materiais endodônticos. |
4 | Mariano et al. (2021) | Revisão de literatura | abordar modalidades terapêuticas para dentes permanentes com necrose pulpar em situação de rizogênese incompleta. | A revascularização pulpar mostrou-se como uma modalidade de tratamento endodôntico com diferentes protocolos e respostas terapêuticas favoráveis clinicamente. O sucesso do tratamento e regeneração é mediado por diversos fatores, que envolvem desde a eliminação de sintomas, reparo dos tecidos periapicais, espessamento das paredes do canal e formação radicular que terá como resultado um tecido pulpar organizado. |
5 | Moura et al., (2022) | Revisão integrativa | Este estudo tem como objetivo construir uma visão consistente a respeito da aplicabilidade da técnica de revascularização no tratamento de dentes necrosados com rizogênese incompleta, por meio de uma revisão de literatura | Analisou-se que a revascularização pulpar é um tratamento com um desfecho clínico consistente, demostrando um aumento da espessura e comprimento da raiz assim como um desenvolvimento contínuo e fechamento apical. |
6 | Bezerra et al., (2022) | Relato de caso clínico | Apresentar a experiência em que se obteve sucesso no tratamento endodôntico de um dente com rizogênese incompleta devido a trauma com fratura de coroa, utilizando a técnica combinada de apicificação com Hidróxido de Cálcio e Bio-C Repair | O caso clínico apresentado mostra que a técnica endodôntica de apicificação em um incisivo central permanente imaturo é viável, e pode ser feita com sucesso clínico se houver uma conduta adequada do cirurgião-dentista, prezando por limpeza e desinfecção adequada do sistema de canais radiculares, escolha de medicações intracanais efetivos, aliadas ao biocerâmico Bio-C Repair no processo de indução de tecido mineralizado e vedamento apical. |
7 | Lima et al., (2022) | Revisão de literatura | Construir uma revisão de literatura sobre a utilização do plug apical de MTA nos procedimentos de apicificação. | O uso do plug de MTA na apicificação de dentes necrosados e com rizogênese incompleta é uma técnica de fácil execução, que tem mostrado bons prognósticos. Trata-se de uma excelente alternativa ao hidróxido de cálcio, permitindo a obturação e a restauração do elemento dentário em curto período. |
8 | Verçosa et al., (2023) | Relato de Caso clínico | Descrever dois casos clínicos de pacientes distintos, com histórico de trauma dental nos elementos 11 e 21, submetidos a apicificações, onde constatou-se clínica e radiograficamente, a formação de uma barreira mineralizada na porção apical. | A execução e o acompanhamento destes casos clínicos demonstrou que a apicifi- cação é uma opção de tratamento que possibilita a obturação e manutenção dos dentes com rizogênese incompleta e necrose pulpar precoce, e que o emprego dos biomateriais é um recurso muito importante para um resultado satisfatório. |
9 | Cabeceira et al., (2023) | Revisão narrativa da literatura | Este trabalho objetiva elaborar um aglomerado informacional acerca da técnica de revascularização pulpar, o qual poderá servir como base tanto para acadêmicos quanto para profissionais da área odontológica. | Foi possível concluir que atualmente a técnica de revascularização pulpar é eficiente no tratamento de dentes permanentes imaturos com quadro de necrose pulpar. Ainda hoje não existe um protocolo único considerado ideal, são encontrados diversos protocolos na literatura demonstrando resultados positivos. |
10 | Lemos et al., (2023) | Revisão de literatura | Objetiva-se esclarecer os fatores causais da rizogênese incompleta. | Pode-se concluir que os tratamentos endodônticos mais adequados e eficazes em dentes que apresentam quadro de rizogênese incompleta são: a apicificação e a revascularização pulpar principalmente em dentes com traumatismo e polpa necrosada, respectivamente. Sendo a apicificação com hidróxido de cálcio, mais adequado como medicação intracanal neste caso. |
Fonte: Elaborado pela autora, 2024.
5 DISCUSSÃO
A rizogênese tem como objetivo alcançar o fechamento do ápice radicular, proporcionando condições para que ele reaja de forma não agressiva permitindo que o organismo desenvolva uma resposta tecidual satisfatória, estimulando a formação de uma barreira mineralizada biológica na região (Bezerra et al., 2022; Reia et al., 2021).
A importância de atingir a completa formação radicular reside no fato de que isso proporcionará uma melhor compactação do material obturador no final do tratamento endodôntico, posteriormente e durante o período de cicatrização (Centenaro et al., 2014). Conforme Lima et al. (2022) para indicar o protocolo adequado faz-se necessário que se conheça as condições pulpares que o elemento dental pode apresentar: dentes que podem estar com vitalidade pulpar, dentes com vitalidade pulpar somente no terço apical e dentes necróticos.
Lemos et al. (2023) e Verçosa et al. (2023) propõem três maneiras de tratamentos que visam induzir a terapia endodôntica indutora-formadora na tentativa de permanecer o elemento dentário na cavidade oral: apicificação, revascularização pulpar, e apicigênese. Apicificação é um procedimento que visa induzir o fechamento apical, na qual é feito trocas de pasta de hidróxido de cálcio por períodos prolongados. E embora a apicificação tenha taxas de sucesso clínico, verifica-se que o desenvolvimento radicular não se completa integralmente. As raízes persistem finas, frágeis e susceptíveis a fratura, uma vez que não há produção significativa de dentina que resulte no aumento da espessura das paredes do canal (Mariano et al., 2021; Verçosa et al., 2023).
De acordo Mariano et al. (2021), a técnica de revascularização é uma alternativa fundamentada em princípios biológicos para o tratamento de dentes com rizogênese incompleta e necrose pulpar, permitindo a continuidade do desenvolvimento radicular.
Esse método estimula a penetração dos tecidos perirradiculares no interior do canal, restabelecendo a vitalidade pulpar de dentes previamente necrosados (Lemos et al., 2023). A formação de um coágulo sanguíneo na técnica é essencial para o desenvolvimento de tecido conjuntivo fibroso no interior dos canais radiculares vazios (Silva; Furtado; Barbin, 2021; Reia et al., 2021).
Silva; Furtado; Barbin, (2021) destaca que as principais vantagens dessa técnica é a possibilidade de maior desenvolvimento radicular e reforço das paredes dentinárias por deposição de tecido duro, fortalecendo a raiz contra fraturas. Porém apesar de ser uma técnica bastante usada, Reia et al. (2021) e Cabeceira et al. (2023) aponta como desvantagem a falta de acompanhamento sobre a morfologia do canal radicular e a composição das células da polpa após o procedimento,
Portanto, apesar dos avanços significativos, a revascularização pulpar ainda necessita de mais estudos e pesquisas para se estabelecer uma técnica de referência no tratamento de dentes com rizogênese incompleta.
A apicigênese surgiu como uma opção de tratamento conservador em dentes com polpa vital, que envolve a adição fisiológica da raiz em dentes que ainda possuem tecido pulpar significativo, especialmente na parte apical do canal. Para determinar o tratamento adequado, é necessário avaliar as condições do tecido pulpar, o tempo de exposição da polpa e a extensão do dano (Cabeceira et al.,2023).
A medicação intracanal é um componente valioso na desinfecção dos canais radiculares. A pasta tri-antibiótica, composta por metronidazol, ciprofloxacina e minociclina, é a primeira escolha e a mais utilizada em casos de revascularização pulpar devido à sua elevada taxa de sucesso conforme alguns autores (Silva; Furtado; Barbin, 2021; Moura et al., 2022; Cabeceira et al., 2023). Entretanto estas drogas podem ter algumas desvantagens, como a criação de descoloração coronária e o desenvolvimento de bactérias resistentes e reações alérgicas (Mariano et al., 2021).
Considerando os aspectos desfavoráveis da combinação dos três antibióticos, há indicações de substituição por hidróxido de cálcio, devido às suas propriedades antibacterianas. O uso de hidróxido de cálcio pode ser uma alternativa promissora, pois não causa descoloração da coroa, promove a liberação de fatores de crescimento e fácil manuseio (Cabeceira et al., 2023).
Mariano et al. (2021) ressaltam a importância do hidróxido de cálcio e do MTA na indução da formação do ápice radicular em dentes com rizogênese incompleta. No entanto, a literatura aponta que o MTA oferece um tratamento mais rápido em comparação ao hidróxido de cálcio. Além disso, o MTA possui boa capacidade de vedação, biocompatível, proporcionando uma barreira para obturação imediata.
Desse modo, a técnica que mais se destaca é a revascularização pulpar, pois é um tratamento que vem sendo amplamente estudado com a finalidade de superar as desvantagens que apicificação pode trazer para os elementos dentários que possui rizogênese incompleta.
6 CONCLUSÃO
Constata-se que as técnicas para o tratamento de dentes com rizogênese incompleta têm evoluído significativamente, destacando-se a revascularização pulpar e o uso do MTA. É possível observar que o hidróxido de cálcio atua de maneira eficaz na indução da formação do ápice radicular. No entanto, o MTA oferece vantagens como a aceleração do tratamento e uma vedação mais eficiente, promovendo uma restauração rápida e prevenindo fraturas. Contudo são necessárias mais pesquisas para instituição de um protocolo base para a técnica de revascularização pulpar, que por sua vez, representa uma abordagem promissora, superando as limitações da apicificação tradicional e favorecendo a regeneração biológica
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Sabrina de Carvalho Porfírio de. Análise comparativa entre dois materiais para apacificação em dentes permanentes com rizogênese incompleta. 2018. Disponível em: SABRINA DE CARVALHO PORFÍRIO DE ANDRADE.pdf. Acesso em: 10 de out. 2023.
ALCALDE, M. P.; GUIMARÃES, B. M.; FERNANDES, S. L.; AMOROSO-SILVA,P. A.; BRAMANTE, C. M.; VIVAN, R. R.; DUARTE, M. A. H. Revascularização pulpar: considerações técnicas e implicações clínicas. Salivista, Bauru, v. 33, n. 3, 2014. Disponível em: salusvita_v33_n3_2014_completa.pdf (unisagrado.edu.br). Acesso em: 02 de out. 2023.
BANSAL, Ramta et al. Regenerative endodontics: a road less travelled. Journal of clinical and diagnostic research: JCDR, v. 8, n. 10, p. ZE20, 2014. Disponível em:jcdr8-ZE20.pdf (nih.gov). Acesso em 03 de out. 2023.
BEZERRA, Agatha Maria Santos. et al. Apicificação em Dentes com Rizogênese Incompleta: Um Relato de Experiência. Revista Científica de Saúde do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH) e- Scientia 2022. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/TCC%20final%20pdf%20(1).pdf. Acesso em: 27 out. de 2023.
CABECEIRA, Anna Luisa Silva; MORATO, Gabriela Ramirez; DE BARROS, Dalila Viviane. Revascularização pulpar: uma revisão da literatura. Research, Society and Development, v. 12, n. 4, p. e14412441160-e14412441160, 2023. Disponível em: file:///C:/Users/loren/Downloads/41160-Article-438380-1-10-20230405.pdf Acesso em: 30 de maio. de 2024.
CABRAL, Camila Stefani Lofrano. et al. Tratamento de dentes com rizogênese incompleta após procedimentos regenerativos ou de apicificação: uma revisão sistemática de literatura. Revista Brasileira de odontologia, v. 73, n. 4, p. 336, 2016. Disponível em: https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/viewFile/813/564. Acesso em: 01 de out. de 2023.
CENTENARO, W. L. A.; PALMA, L. Z.; ANZILIERO, L. Apicificação em dentes permanentes com rizogênese incompleta: relato de caso e revisão de literatura. Erechim, v. 38, n. 141, p. 109-119, 2014. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/141_396.pdf. Acesso em: 27 out. 2023.
DE LIMA, Fernanda Lopes Calonego et al. Protocolos de revascularização pulpar em dentes permanentes com necrose pulpar e rizogênese incompleta: uma revisão de literatura. Revista Uningá, v. 56, n. 4, p. 132-144, 2019. Disponível em: Disponível em: 5F32D118-04B6-4550-9B22-01102EA38BC2.pdf Acesso em: 01 de out. de 2023.
FERNANDES, Karina Gonzales Câmara et al. Terapia endodôntica em dente permanente com morte pulpar e rizogênese incompleta: relato de caso clínico. Archives of Health Investigation, v. 5, n. 3, 2016. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/document%20(5).pdf. Acesso em: 01 de out. de 2023.
GUEDES-PINTO, Antonio Carlos; Mello Moura, Anna Carolina Volfi “Odontopediatria.” 9. Ed. São Paulo: Santos, 1107p, 2017. Disponível em: file:///C:/Users/DOUTOR%20BURGUER/Desktop/FACULDADE%202023.2/Livro_complet o_Odontopediatria_Guedes_9%20(1).pdf https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786559770496/epubcfi/6/10 [%3Bvnd.vst.idref%3Dhtml4]!/4/54/2/2/4/3:10[3.0%2C22. Acesso em: 8 out. 2023.
LEMOS, Felipe Ribeiro; DOS SANTOS, Gustavo Luiz Eliodoro; BRANDÃO, Matheus Christian Scofield Alves. FATORES CAUSAIS RIZOGÊNESE INCOMPLETA. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, v. 12, n. 1, 2023. Disponível em: FATORES_CAUSAIS_RIZOGENESE_INCOMPLETA.pdf. Acesso em: 01 de out. de 2023
LEMOS et al., Eficácia do hidróxido de cálcio associado a veículos medicamentosos no combate ao enterococcus faecalis no interior do canal radicular: Uma revisão de literatura. Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2015; 27(2): 135-41, maio-ago Disponível em: http://arquivos.cruzeirodosuleducacional.edu.br/principal/old/revista_odontologia/pdf/maio_agosto_2015/Odonto_02_2015_135-141.pdf Acesso em: 02 de out. 2023
LIMA, Soraya Lessa. et al. Apicificação de Dentes com Rizogênese Incompleta: Revisão de Literatura. Revista Científica Multidisciplinar da UNEF- Facere Scientia, vol. 01, ed. 02, julho de 2022. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/APICIFICACAO-DE-DENTES-COM-RIZOGENESEINCOMPLETA_REVISAO-DE-LITERATURA.pdf. Acesso em: 27 out. 2023.
LEITE, Andrei Mossi. Tratamento para Rizogênese Incompleta em Dentes com Necrose Pulpar: Revisão de Literatura. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia) – Universidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/PF2019AndreiMossiLeite.pdf. Acesso em: 27 out. 2023.
MALACARNE, Jessica Matoso. Tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Endodontia) – FACSETE – Faculdade Sete Lagoas/Minas Gerais. 2018. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/77a620ba7c4e67eb206ed26715d76daa%20(1).pdf. Acesso em: 27 out. 2023.
MARQUES, Rodrigo Fonseca. Revitalização Pulpar: uma alternativa de terapêutica endodôntica para dentes com rizogênese incompleta e necrose pulpar- Revisão de Literatura. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia) – Universidade Federal do Pará. 2018. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/TCC_RevitalizacaoPulparAlternativa.pdf. Acesso em: 27 out. 2023.
MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria. Uso de gerenciador de referências bibliográficas na seleção dos estudos primários em revisão integrativa. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 28, p.e20170204, 2019. Acesso em 30 de maio de 2024.
OLIVEIRA, Luan Matos de Santana. Tratamento Endodôntico em Dentes com Rizogênese Incompleta: Uma Revisão de Literatura. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia) – Universidade de Tiradentes, Aracajú/SE. 2014. Disponível em: https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3535. Acesso em: 27 out. 2023.
PEREIRA, Ana Carolina Cambuí. Tratamento Endodôntico em Dentes com Rizogênese Incompleta: Revisão de Literatura. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia) – Universidade Estadual de Londrina, Paraná, 2015. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/ANA%20CAROLINA%20CAMBUI%CC%81%20PEREI RA.pdf. Acesso em: 01 de out. de 2023.
ROJO, João Victor de Abreu. et al. Apicificação: uma alternativa segura e eficiente para o tratamento de dentes com rizogênese incompleta- Relato de caso. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. Vol.28,n.4,pp.33-36 (Set–Nov 2019). Disponível: em:file:///C:/Users/USER/Downloads/20191110_131556.pdf. Acesso em: 27 out. 2023.
RIBEIRO, I. L. A; MELO, R. T. C; TRIGUEIRO, D. A; FERREIRA, G. S. Conduta clínica de cirurgiões-dentistas de João Pessoa-PB no tratamento endodôntico de dentes com rizogênese incompleta. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, v. 26, n. 3, p. 212-218. São Paulo, 2014. Disponivel em: Vista do Conduta clínica de cirurgiões-dentistas de João Pessoa-PB no tratamento endodôntico de dentes com rizogênese incompleta (unicid.edu.br). Acesso em: 27 out. 2023.
SANTOS JÚNIOR, Odair Bernhart dos. Tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta: revisão de literatura. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Centro Universitário Unifacvest, Lages, 2021. Disponível em: https://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/ccbeb-bernhart, -o.tratamento-endodontico-em-dentes-com-rizogenese-incompleta–revisao-de-literatura. tcc-defendido-em-16-de-julho-de-2021.pdf. Acesso em:01 de out. de 2023.
SILVA, Andeson Luiz Gomes da. Tratamento Endodôntico em Dente com Rizogênese Incompleta: Relato de Caso Clínico. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia) – Faculdade maria Milza, Governador mangabeira/BA. 2019. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/ANDESON%20LUIZ%20GOMES%20DA%20SILVA.pdf. Acesso em: 27 out. 2023.
SILVA, B. F.; FURTADO, M. P.; BARBIN, E. L. Terapêutica para dentes imaturos com polpa não vital: revascularização. Plataforma de Ensino Continuado de Odontologia e Saúde (PECOS), Pelotas, 2021. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/artigo_pecos_bernardo_franco_2021_03_08%20(2).pdf. Acesso em: 01 de out. de 2023.
VERÇOSA, Tailany Marley Alves et al. Apicificação em dentes com rizogênese incompleta acometidos por trauma dental: relato de caso. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 4, p. 14287-14298, 2023. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/023+BJHR%20(1).pdf. Acesso em: 01 de out. de 2023.
RIBEIRO, I. L. A; MELO, R. T. C; TRIGUEIRO, D. A; FERREIRA, G. S. Conduta clínica de cirurgiões-dentistas de João Pessoa-PB no tratamento endodôntico de dentes com rizogênese incompleta. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, v. 26, n. 3, p. 212-218. São Paulo, 2014. Disponivel em: Vista do Conduta clínica de cirurgiões-dentistas de João Pessoa-PB no tratamento endodôntico de dentes com rizogênese incompleta (unicid.edu.br). Acesso em: 27 out. 2023.
¹Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail: nagilasouza009gmail.com
²Docente do Curso Superior de de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta especialista em: endodontia
(FACULDADE PAULO PICANÇO/FACPP). e-mail: maria.luiza@fied.edu.br
³Docente do Curso Superior de de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta mestre em: ciências da saúde
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/UFC). e-mail: lucianasousa9201@hotmail.com
4Graduado do Curso Superior de Medicina do Instituto Fundación Héctor Alejandro Barceló. e-mail:
jivagocarlos@hotmail.com
5Docente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. Especialista em Prótese dentária
pela São Leopoldo Mandic. e-mail: soares.barbosa@fied.edu.br
6Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail:
Hevillynsilva34@gmail.com
7Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail:
Luanagabriela50@gmail.com
8Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail: P.ivo.gomes@bol.com.br
9Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail:
samilaferreira02@gmail.com
10Docente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. Especialista em atendimento de
PNE (UFPI.) e-mail: kilvio.meneses@fied.edu.br