ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS NOS PACIENTES ONCOLÓGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOS

PHYSIOTHERAPY APPROACHES IN CANCER PATIENTS UNDER PALLIATIVE CARE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202508241947


Giovanna Cecilia de Almeida Sturião1
Julia de Oliveira de Medeiros Caetano1
Karine Coimbra de Oliveira2


RESUMO: O paciente oncológico possui diversas demandas de cuidado, que incluem o tratamento da sintomatologia da doença e dos efeitos adversos das terapêuticas utilizadas. A abordagem fisioterapêutica paliativa nestes pacientes, visa promover a melhora da funcionalidade e qualidade de vida em todos os estágios da doença. OBJETIVO: identificar as abordagens fisioterapêuticas no paciente oncológico em cuidados paliativos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. As buscas foram realizadas: National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), no período de março a agosto de 2023. RESULTADOS: Foram encontrados sete artigos que abordavam a conduta fisioterapêutica em diversas fases dos cuidados paliativos em pacientes oncológicos, CONCLUSÃO: A fisioterapia demonstrou importante e significativo desempenho no alívio dos sintomas relatados pelos pacientes, melhorando a qualidade de vida e promovendo dignidade. No entanto, este estudo tem limitações devido à disponibilidade e gratuidade de estudos sobre esta temática.

PALAVRAS-CHAVE: câncer; cuidados paliativos; fisioterapia; paciente oncológico.

ABSTRACT:Cancer patients have several care demands, which include the treatment of symptoms’ disease and adverse effects of the used therapies. Paliative physical therapy approach in these patients aims to promote improvement of functionality and quality of the life in all stages of the disease OBJECTIVE: To identify physiotherapeutic approaches in palliative care for cancer patients. METHODOLOGY: This is a systematic literature review. Searches were conducted on the National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), and the Physiotherapy Evidence Database (PEDro) from March to August 2023. RESULTS: Seven articles were found that discussed physiotherapeutic management in various stages of palliative care for cancer patients. CONCLUSION: Physiotherapy demonstrated a significant and meaningful role in alleviating symptoms reported by patients, improving their quality of life, and promoting dignity. However, this study has limitations due to the availability of studies 

KEYWORDS: cancer; palliative care; physiotherapy; cancer patient.

INTRODUÇÃO 

O câncer (CA) caracteriza-se pela produção exacerbada e desordenada de células que sofrem mutação genética e crescem além dos seus limites habituais. Estas células podem invadir outros tecidos e órgãos adjacentes, processo denominado como metástase, que configura a principal causa de morte por CA. Esta patologia é considerada um dos principais problemas de saúde pública em termos mundiais, ocupando o segundo lugar no ranking das taxas de mortalidade. (OMS, 2020).

De origem multifatorial, pode surgir devido a fatores intrínsecos, extrínsecos ou ainda pela interação entre ambos. Há evidências de que a maioria dos casos (80-90%) de CA se desenvolvem devido aos fatores extrínsecos como: meio ambiente, como consumo de álcool, tabagismo, consumo de alimentos processados, obesidade, alta exposição solar, entre outros fatores. Já os intrínsecos estão relacionados à genética, hormônios e sistema imune (INCA, 2022).

Por se tratar de uma doença progressiva, compromete a longevidade e o tratamento pode ser agressivo, como a quimioterapia antineoplásica. Os quimioterápicos não possuem uma certa especificidade e não têm ação somente sobre as células tumorais; causam prejuízos às células normais, além de desencadear diversos efeitos colaterais ao organismo, sendo imediato ou tardio. Os efeitos colaterais relacionados a esta terapia são: fadiga, náuseas, vômitos, complicações osteomioarticulares, complicações linfáticas, déficits neurológicos, entre diversos outros, demandando a esses pacientes cuidados paliativos (MENDES; BARICHELLO, 2019; DELGADO et al, 2006).

O cuidado paliativo (CP) trata-se de uma abordagem cujo objetivo é promover melhoria da qualidade de vida de pacientes e familiares que enfrentam uma enfermidade que compromete a vida; preconiza a identificação precoce da doença, avaliação e tratamento do quadro clínico e álgico, e de outros comprometimentos físicos, psicológicos, sociais e espirituais.  O CP com ênfase em pacientes oncológicos foi estabelecido em 1990 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2018, por meio da resolução n°41, de 3 de outubro de 2018, a aplicação de CP estendeu-se também aos pacientes que possuem risco a continuidade da vida, independente da patologia diagnosticada (OMS, 2002; BRASIL, 2018).

Em CP a participação da equipe multidisciplinar é indispensável, e esta inclui uma variedade de especialidades médicas, bem como os demais profissionais de saúde em que o fisioterapeuta está inserido, estes profissionais atuam em conjunto para promover uma qualidade de vida melhor aos pacientes e seus familiares (FAGUNDES et al, 2022).

A atuação da fisioterapia em CP no paciente oncológico é reconhecida pelo   Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), através da Resolução nº539, de 27 de setembro de 2021. Esta resolução determina ainda as competências e habilidades necessárias para atuar nessa área, que incluem: orientar o paciente sobre o local que oferta o tratamento; utilizar, interpretar e orientar o uso de escalas, questionários e testes funcionais para um melhor prognóstico do paciente; solicitar, realizar e interpretar exames para diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico. Além de intervir na prevenção e alívio de sofrimento do paciente, seja ele psicológico, social ou espiritual (COFFITO, 2021).

A inserção do fisioterapeuta nesta equipe deve contribuir para a obtenção de resultados positivos na dor sentida e relatada pelo paciente oncológico e proporcionar conforto e segurança (COFFITO, 2021). É importante ressaltar que a atuação da fisioterapia deve ocorrer em todos os estágios da doença, desde o início até o final da vida. Deste modo, fisioterapia paliativa visa reduzir os sintomas e alterações causadas pela doença e pelo tratamento oncológico, além de melhorar a capacidade funcional desses pacientes e promover maior qualidade de vida (CHAGAS et al, 2023).

Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo identificar as abordagens fisioterapêuticas no paciente oncológico em cuidados paliativos, a fim de trazer uma melhor qualidade de vida em aspectos físicos, emocionais e espirituais.  

METODOLOGIA 

Este estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura sobre a atuação do fisioterapeuta em pacientes oncológicos. 

As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Physiotherapy Evidence Databas (PEDro).

O levantamento dos dados ocorreu entre os meses de março e agosto de 2023. Foi desenvolvida uma estratégia de busca, utilizando os operadores booleanos (AND, OR) para o cruzamento de informações. Foram utilizados os seguintes termos: (physiotherapist OR physiotherapy) AND (palliative care) AND (oncology OR cancer) (Quadro 1).

Quadro 1 -Estratégia de busca desenvolvida para o estudo.

Utilizou-se também a estratégia PICO (problema, intervenção, controle e outcome), para elaboração da pergunta norteadora da busca: “Qual a atuação do fisioterapeuta nos cuidados paliativos em pacientes oncológicos?”. 

Foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão para a seleção dos estudos relevantes. Os critérios de inclusão foram: estudos que investigaram a atuação do fisioterapeuta nos cuidados paliativos do paciente oncológico e estudos publicados em inglês, disponíveis de forma completa nas bases de dados, publicado entre o período compreendido entre 2016 e 2023. Enquanto os critérios de exclusão foram: estudos em idiomas diferentes do mencionado, revisões de literatura e estudos duplicados.

Após a seleção dos artigos por meio dos critérios de exclusão, leitura dos títulos, resumos e artigos completos, chegamos ao resultado de sete amostras finais (Figura 1).

Figura 1- Fluxograma das etapas metodológicas empregadas na revisão sistemática.

Os dados dos estudos selecionados foram extraídos e organizados em uma planilha, incluindo informações como título do estudo, autores, ano de publicação, objetivo do estudo, métodos utilizados, e conclusões. Após a seleção, esses dados foram analisados de forma descritiva, identificando as principais tendências e achados relacionados à atuação do fisioterapeuta nos cuidados paliativos do paciente oncológico.

RESULTADOS  

A amostra desta revisão foi composta por sete artigos, dos quais foram extraídas as seguintes informações: autor/ano de publicação, objetivo do estudo, intervenção, população e resultados (Tabela 1).

Tabela 1 – Artigos caracterizados conforme autor, objetivo do estudo, população, intervenção e resultados.

Elaborado pelas autoras.

Em relação ao ano de publicação, observou-se que a maioria dos estudos (71,5%) foram publicados nos seguintes anos: 2016, 2017, 2018, 2021 e 2022, cada ano com uma publicação. Entretanto, foi encontrado um maior número de artigos no ano de 2019 (2- 28,5%). 

Na análise dos países em que foram realizados os estudos, verificou-se que dois (28,5%) foram realizados na Bélgica, e apenas um estudo nos demais países, Alemanha, Estados Unidos das Américas, Índia, Polônia e Suécia, correspondendo a 71,5% da amostra.

Dentre os objetivos dos estudos, os autores abordaram: o efeito da liberação miofascial e a técnica de energia muscular, eficácia da fisioterapia e nível de atividade física durante a hospitalização no pós-operatório de cirurgia oncológica; efeitos de modalidades acupuntura para dor musculoesquelética crônica em sobreviventes de câncer; eficácia do treinamento muscular inspiratório (TMI) na redução de sintomas de dispneia em sobreviventes de CA de mama.

DISCUSSÃO

O impacto dos efeitos dos exercícios na qualidade de vida de pacientes com CA de pulmão em CP foi avaliado por Wiskeman et al (2016). A amostra composta por 250 pacientes, divididos em dois grupos correlacionados ao desfecho: primário (DP) e secundário (DS). O DP estava voltado para avaliação da qualidade de vida através da Avaliação Funcional da Terapia do Câncer para pacientes com câncer de pulmão (FACTL) e Fadiga geral medida pelo Inventário Multidimensional de Fadiga (MFI-20), enquanto o DS tem como principal avaliação o desempenho físico por meio de exercícios como a contração isométrica voluntária máxima e o teste de distância de caminhada de 6 minutos; o psicossocial, como sintomas de depressão e ansiedade; parâmetros imunológicos e a sobrevida no geral. Os pacientes inseridos neste estudo foram submetidos a um programa de tratamento de 24 semanas. Os grupos receberam telefonemas semanais de gerenciamento de cuidados, que avaliaram sintomas e efeitos colaterais do tratamento; um grupo, além de receber os telefonemas, também recebeu treinamento de resistência de três vezes na semana. Os autores identificaram que o desempenho físico tem um impacto significativo sobre a melhora da qualidade de vida e nos sintomas físicos e psicossociais, e consequente a melhora dos parâmetros imunológicos, como observado no grupo DS.

Pysora et al (2017), investigaram a respeito do controle da redução da fadiga (CRF), através da análise de 60 pacientes divididos em dois grupos: grupo controle (GC) e grupo tratamento (GT), compostos por um número igual de indivíduos. O GT foi submetido a um programa intervenção de 30 minutos, três vezes por semana, onde os pacientes realizaram exercícios ativos, técnicas de liberação miofascial e técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF); O GC não realizou exercícios. Ambos os grupos foram avaliados por meio das escalas: Brief Fatigue Inventory (BFI) e Symptom Assessment Scale (ESAS) e pontuações de satisfação.   Em relação ao GT, os autores obtiveram resultados significativos na escala de BFI, no que diz respeito as atividades de vida diária e severidade da fadiga. O GC não apresentou mudanças significativas. Entretanto, foi evidenciado que o programa de reabilitação propicia qualidade de vida, através da redução de sintomas como: depressão, dor, sonolência e falta de apetite.

Os efeitos das técnicas de terapias miofasciais no tratamento da dor persistente no braço após o tratamento de CA de mama foram analisados por Groef et al. (2018). O estudo foi composto por 50 pacientes com queixas de dor e disfunções miofasciais no braço, divididos em grupo de intervenção (GI) e grupo de controle (GC). O GI recebeu 12 sessões de terapia miofascial e o GC, 12 sessões de terapia placebo. Contudo, os dois grupos receberam um programa de fisioterapia padrão durante três meses.  Neste estudo foram utilizados os seguintes critérios de avaliação: intensidade da dor; Escala Analógica de Visualização Máxima (VAS), hipersensibilidade a pressão (limite de dor por pressão); questionário de dor McGill que avalia a qualidade da dor. Esses critérios foram avaliados antes e após a intervenção e ao longo do prazo de acompanhamento (6 e 12 meses); observou-se que o GI apresentou uma melhora significativa da dor em comparação ao GC, após três meses de tratamento. Destacou-se que não houve efeitos a longo prazo aos 12 meses de tratamento, como também não foram constatados nenhuma diferença significativa para outros resultados.

Os efeitos da liberação miofascial também foram analisados por Parab et al. (2019). Entretanto, os autores compararam liberação miofascial versus técnica de energia muscular no espasmo de trapézio em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Amostra contou com 24 pacientes com CA de cabeça e pescoço submetidos a intervenções cirúrgicas, divididos em dois grupos: efeito da liberação miofascial (MFR) e técnica de energia muscular (MET), ambos com 12 pacientes e avaliados por períodos de pré-teste e pós-teste. Foram utilizadas ferramentas de testes como: índice de incapacidade do pescoço; algômetro de pressão; goniômetro universal; avaliação funcional da terapia do câncer – Escala de cabeça e pescoço. Ambos os grupos mostraram resultados positivos quando aplicadas as técnicas individualmente em favor a redução da dor, incapacidade cervical e melhora da amplitude de movimento em região cervical e ombro.

Johnson et al (2019), demonstraram a eficácia da intervenção fisioterapêutica durante o processo de hospitalização em 94 pacientes com diagnóstico ou suspeita de CA de pulmão submetidos a cirurgia torácica. Estes, foram divididos em: grupo tratamento (GT) e grupo controle (GC); o GT foi inserido em um programa de reabilitação composto por: mobilizações, exercícios de amplitude de movimento e respiratórios; o GC não realizou exercícios. Os resultados evidenciaram que GT obteve um aumento de 30% em relação à atividade física e mobilidade durante os dois dias de pós-operatório imediato. Entretanto, não encontraram resultados significativos para capacidade funcional e dor através do Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6) e pelas avaliações de dor. Os resultados demonstraram que a intervenção fisioterapêutica possui eficácia em proporcionar maior atividade física nesse grupo de pacientes.

As modalidades de acupuntura (eletroacupuntura e acupuntura auricular) foram testadas por Mao et al. (2021) em 360 pacientes como intervenções alternativas para redução de quadro álgico musculoesquelético crônico em sobreviventes de câncer. Os pacientes foram divididos em três grupos: grupo acupuntura auricular (GA), grupo eletroacupuntura (GE) e grupo de cuidados habituais (GCH), o quais foram comparados entre si. O GE foi tratado com aplicação próximo aos locais de dor e o GA com foco em pontos específicos da orelha. Os resultados demonstraram a eficácia da redução do quadro álgico em ambas as modalidades de acupuntura, melhora da qualidade de vida física e mental, redução do uso de analgésicos em comparação com o grupo que recebeu cuidados habituais, ressaltando a viabilidade da modalidade nesta população de pacientes.

DAHHAK, DEVOOGDT, LANGER (2022) conduziram um estudo com 20 pacientes a respeito do impacto do treinamento muscular inspiratório (TMI), junta a um projeto de reabilitação em pacientes com câncer de mama. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo de intervenção (GI), e grupo controle (GC); o GI recebeu o TMI que consistia em 30 respirações em oposição a resistência de 50% de sua pressão inspiratória máxima, entre 4 e 5 minutos a cada sessão, 7 dias por semana, ao decorrer de 12 semanas, fazendo uso do dispositivo POWERbreathe KHP2, além do treinamento de força do programa, enquanto o GC passou por um treinamento de resistência, completou a mesma quantidade de sessões de TMI, mas sua pressão inspiratória máxima era feita sob apenas 10% de resistência. Para avaliação desses grupos foi utilizada a escala de Borg modificada para dispneia, POWERbreatheKH2 para função muscular respiratória, cicloergômetro para avaliação da capacidade máxima de exercício e resistência, e o TC6 para avaliar a capacidade funcional. Ambos os grupos obtiveram melhorias nos resultados, mas o GI foi o mais destacado. Houve melhoras na força, na resistência respiratória, principalmente no GI, que apresentou também um aumento da capacidade de exercício e os sintomas de dispneia foram reduzidos. Em relação ao TC6, não houve resultados significativos em ambos os grupos, embora apresentassem melhora na funcionalidade. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os pacientes oncológicos desde a descoberta do CA devem ser inseridos dentro dos cuidados paliativos, pois o diagnóstico da doença vem acompanhado do impacto do tratamento, sentimentos e do estigma incluído na palavra “câncer”. 

Pacientes em cuidados paliativos oncológicos enfrentam sintomas debilitantes, que conferem risco a funcionalidade e consequente comprometimento da qualidade de vida. E por isto, a busca por conforto torna-se essencial para este paciente, com alívio dos sintomas experimentados durante o tratamento cirúrgico e/ou quimioterápico.

As evidências obtidas nos artigos inseridos nesta revisão destacam os benefícios de técnicas e recursos fisioterapêuticos aplicadas no paciente oncológico em cuidados paliativos, demonstrando ainda uma variedade de abordagens do fisioterapeuta tanto na sintomatologia do câncer quanto aos efeitos colaterais do tratamento agressivo, alcançando o objetivo desta especialidade, que é promover melhor qualidade de vida a esta população de pacientes. 

Este trabalho contribui para o entendimento mais aprofundado sobre a atuação do fisioterapeuta cuidados paliativos de pacientes oncológicos, em diferentes estágios da doença. Entretanto, é importante ressaltar que as limitações deste estudo incluem a disponibilidade e gratuidade de estudos sobre o tema.

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1Graduação em Fisioterapia pelo UNIABEU Centro Universitário

2Mestre em Ciências Biomédica e Docente da graduação dos cursos da saúde do UNIABEU Centro Universitário