ABORDAGENS DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS DO ESTRABISMO: IMPACTOS CLÍNICOS E PSICOLÓGICOS

DIAGNOSTIC AND THERAPEUTIC APPROACHES TO STRABISMUS: CLINICAL AND PSYCHOLOGICAL IMPACTS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412071553


Dãlays Ferreira da Silva1
Gustavo Del Corço Guedes2
Eduardo Daud Ribeiro3
Leonardo Israel Zimovskei4
Caroline Pombo de Sousa5
Paola Rodrigues de Figueredo Anastasio6
Lucas Henrique Paixão Knorst7
Manuela Reinert Korsic8


Resumo: O estrabismo, caracterizado pelo desalinhamento ocular, pode afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, envolvendo aspectos visuais, psicológicos e sociais. Este estudo revisa as abordagens diagnósticas, terapêuticas e o impacto psicológico associados a essa condição. Métodos tradicionais de diagnóstico, como o exame clínico e testes de refração, são complementados por tecnologias avançadas, como redes neurais, que possibilitam uma avaliação mais precisa. As opções terapêuticas variam de intervenções conservadoras, como prismas e exercícios ortópticos, a tratamentos mais invasivos, como a toxina botulínica e a cirurgia. O estudo destaca a importância de uma abordagem holística, considerando tanto os aspectos clínicos quanto psicológicos, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes com estrabismo.

Palavras-chave: estrabismo, diagnóstico, tratamento


Abstract:Strabismus, characterized by ocular misalignment, can significantly affect patients’ quality of life, involving visual, psychological, and social aspects. This study reviews the diagnostic, therapeutic approaches, and psychological impact associated with this condition. Traditional diagnostic methods, such as clinical examination and refraction tests, are complemented by advanced technologies, such as neural networks, enabling more precise evaluations. Therapeutic options range from conservative interventions, such as prisms and orthoptic exercises, to more invasive treatments, like botulinum toxin and surgery. The study emphasizes the importance of a holistic approach, considering both clinical and psychological aspects, aiming to improve the quality of life for patients with strabismus.

Keywords: strabismus, diagnosis, treatment

INTRODUÇÃO

O estrabismo, uma condição oftalmológica caracterizada pelo desalinhamento dos olhos, representa um desafio significativo tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Este distúrbio pode manifestar-se em diversas formas, como esotropia e exotropia, e pode ter implicações profundas na qualidade de vida dos afetados, incluindo problemas visuais como diplopia e ambliopia (Oliveira, 2024; Nogueira et al., 2022). A abordagem diagnóstica do estrabismo é multifacetada, envolvendo desde avaliações clínicas tradicionais até tecnologias avançadas, como a utilização de redes neurais para a detecção automática do alinhamento ocular (Simões et al., 2019). A importância do diagnóstico precoce é amplamente reconhecida, pois a intervenção oportuna pode prevenir complicações visuais a longo prazo (Simões et al., 2019). No que diz respeito às estratégias terapêuticas, as opções variam desde métodos conservadores, como o uso de prismas e exercícios ortópticos, até intervenções cirúrgicas mais invasivas (Nogueira et al., 2022; Leite et al., 2020). Recentemente, a injeção de toxina botulínica tem emergido como uma alternativa promissora, oferecendo uma abordagem menos invasiva com a capacidade de ajustar a eficácia do tratamento através de doses específicas (Santana, 2024). Além disso, a cirurgia de estrabismo continua a ser uma opção viável, especialmente em casos onde o desalinhamento é significativo, proporcionando melhorias funcionais e estéticas (Leite et al., 2020; Silva et al., 2017). Entretanto, o tratamento do estrabismo não se limita apenas à correção do alinhamento ocular; ele também deve considerar as implicações psicológicas e sociais da condição. Estudos têm demonstrado que o estrabismo pode impactar a autoestima e a interação social dos pacientes, ressaltando a necessidade de abordagens que integrem aspectos psicológicos ao tratamento (Margotto et al., 2023). Portanto, uma compreensão abrangente das abordagens diagnósticas e terapêuticas do estrabismo é crucial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e garantir um manejo eficaz da condição.

Metodologia

A revisão narrativa foi conduzida com base na literatura científica publicada nas últimas duas décadas. As etapas incluirão:

  1. Seleção das bases de dados: Foram utilizadas bases como PubMed, Scielo e Embase.
  2. Estratégia de busca: Emprego de descritores controlados e palavras-chave como strabismusdiagnostic techniquestherapeutic approaches, e psychological impact. Operadores booleanos (AND, OR) serão usados para combinar termos.
  3. Critérios de inclusão: Estudos originais, revisões sistemáticas, ensaios clínicos e metanálises publicados em inglês, português ou espanhol, que abordem aspectos diagnósticos, terapêuticos ou psicológicos do estrabismo.
  4. Critérios de exclusão: Artigos duplicados, estudos com amostras menores que 10 pacientes e publicações que não tratem diretamente do tema.
  5. Análise dos dados: Os estudos serão analisados qualitativamente, categorizando-se as abordagens diagnósticas (tradicionais e tecnológicas) e terapêuticas (conservadoras e invasivas), bem como as implicações psicológicas associadas.
  6. Síntese: Os resultados foram sintetizados de forma descritiva, destacando avanços, lacunas e desafios no manejo do estrabismo.

Resultados

A análise das abordagens diagnósticas e terapêuticas do estrabismo revelou uma diversidade de métodos utilizados no diagnóstico e no tratamento desta condição oftalmológica. A seguir, detalhamos os principais achados da revisão, organizados de acordo com as modalidades diagnósticas e terapêuticas.

Abordagens Diagnósticas

A avaliação do estrabismo inclui métodos clínicos tradicionais, bem como tecnologias mais avançadas. A Tabela 1resume as principais abordagens diagnósticas encontradas na literatura revisada.

Métodos Clínicos Tradicionais

O exame clínico tradicional continua sendo a forma mais comum e amplamente utilizada para o diagnóstico do estrabismo. Este método envolve a observação direta do desalinhamento ocular, o uso de testes de alinhamento ocular, como o teste de Hirschberg, e a avaliação de sintomas associados, como diplopia e ambliopia. A observação do comportamento ocular, incluindo movimentos conjugados e a presença de supressão visual, também são aspectos essenciais para determinar a presença e a gravidade do estrabismo (Oliveira, 2024; Nogueira et al., 2022).

Testes de Refração

Os testes de refração são empregados para avaliar o erro refrativo e verificar se o desalinhamento ocular é causado por problemas de visão. O exame de refração pode ajudar a identificar hipermetropia ou astigmatismo que contribuem para o estrabismo, além de auxiliar no planejamento do tratamento (Nogueira et al., 2022). Este método também é crucial para o monitoramento de pacientes em tratamento, permitindo ajustes nas prescrições de lentes corretivas.

Tecnologias Avançadas (Redes Neurais)

Nos últimos anos, houve uma crescente aplicação de tecnologias avançadas, como redes neurais, no diagnóstico do estrabismo. A utilização de inteligência artificial (IA) permite a detecção automatizada do desalinhamento ocular por meio da análise de imagens, o que pode aumentar a precisão diagnóstica e facilitar o acompanhamento da progressão da condição. Simões et al. (2019) demonstraram que redes neurais treinadas com grandes volumes de dados de imagens oculares podem identificar com precisão o grau de desalinhamento ocular, oferecendo uma alternativa promissora para diagnósticos mais rápidos e eficazes.

Abordagens Terapêuticas

O tratamento do estrabismo varia de abordagens conservadoras a opções mais invasivas, dependendo da gravidade da condição. A Tabela 2 resume as principais estratégias terapêuticas abordadas nos estudos revisados.

Métodos Conservadores

Os métodos conservadores incluem o uso de prismas e exercícios ortópticos, sendo indicados principalmente para casos mais leves de estrabismo. O uso de prismas visa corrigir o desalinhamento ocular ao desviar a luz de forma a compensar o erro de alinhamento, reduzindo ou eliminando a diplopia (Nogueira et al., 2022; Leite et al., 2020). Já os exercícios ortópticos, que consistem em treinamentos para melhorar a coordenação ocular, são usados para fortalecer os músculos oculares e melhorar o alinhamento. Esses métodos são não invasivos e podem ser eficazes em pacientes com estrabismo acomodativo ou em jovens, quando aplicados de forma consistente.

Toxina Botulínica

A injeção de toxina botulínica tem surgido como uma alternativa promissora no tratamento do estrabismo, especialmente para casos em que a correção cirúrgica não é viável ou desejada. A toxina botulínica age paralisando temporariamente os músculos oculares, permitindo que o alinhamento ocular seja ajustado sem a necessidade de intervenção cirúrgica. Estudos têm mostrado que a injeção de toxina botulínica pode ser eficaz para o tratamento de estrabismo de diferentes etiologias, proporcionando uma abordagem menos invasiva e com a possibilidade de ajuste da dose para otimizar os resultados (Santana, 2024). A flexibilidade no controle da dosagem torna essa técnica particularmente atraente em situações de estrabismo com complexidade variável.

Cirurgia de Estrabismo

A cirurgia de estrabismo permanece uma das opções terapêuticas mais comuns, especialmente em casos de desalinhamento ocular significativo ou quando os métodos conservadores falham. A cirurgia visa realinhar os músculos oculares, corrigindo o desalinhamento e, muitas vezes, melhorando tanto a função quanto a aparência estética do paciente. Leite et al. (2020) e Silva et al. (2017) destacam que, embora a cirurgia seja eficaz, ela não é isenta de riscos e requer um acompanhamento rigoroso para evitar complicações pós-operatórias, como a recidiva do estrabismo ou a formação de cicatrizes.

Implicações Psicológicas e Sociais

Além das abordagens diagnósticas e terapêuticas, o impacto psicológico e social do estrabismo foi um tema relevante abordado por vários estudos. A condição pode afetar negativamente a autoestima dos pacientes, particularmente em crianças, que podem enfrentar dificuldades em interações sociais devido ao estigma associado ao desalinhamento ocular (Margotto et al., 2023). Isso pode resultar em consequências a longo prazo, como ansiedade social e redução da qualidade de vida. A literatura sugere que o tratamento do estrabismo deve, portanto, ser holístico, considerando não apenas a correção do alinhamento ocular, mas também as necessidades emocionais e sociais dos pacientes. Estratégias que integrem o suporte psicológico ao tratamento são fundamentais para promover o bem-estar geral dos afetados.

Tabelas Referenciadas

Tabela 1: Abordagens Diagnósticas do Estrabismo

Método DiagnósticoDescriçãoReferências
Exame clínico tradicionalAvaliação visual e motora dos olhos, incluindo teste de alinhamentoOliveira, 2024; Nogueira et al., 2022
Testes de refraçãoAvaliação do erro refrativo e da função ocularNogueira et al., 2022
Tecnologias avançadas (Redes Neurais)Utilização de inteligência artificial para detectar o desalinhamento ocularSimões et al., 2019

Legenda da Tabela 1: A tabela apresenta os métodos diagnósticos empregados no diagnóstico do estrabismo, desde os testes tradicionais até o uso de redes neurais para detecção automatizada.


Tabela 2: Abordagens Terapêuticas do Estrabismo

TratamentoDescriçãoReferências
Métodos conservadores (Prismas e Exercícios Ortópticos)Uso de prismas e programas de exercícios para realinhar os olhosNogueira et al., 2022; Leite et al., 2020
Toxina botulínicaInjeção de toxina botulínica para tratar estrabismo de forma menos invasivaSantana, 2024
Cirurgia de estrabismoCorreção cirúrgica do desalinhamento ocular em casos severosLeite et al., 2020; Silva et al., 2017

Legenda da Tabela 2: A tabela mostra os tratamentos terapêuticos do estrabismo, com ênfase nas opções conservadoras, na toxina botulínica e na cirurgia.

Esses resultados evidenciam as diversas opções disponíveis para o diagnóstico e tratamento do estrabismo, destacando a importância de uma abordagem personalizada que considere tanto os aspectos clínicos quanto psicológicos da condição.

Discussão

O estrabismo, uma condição caracterizada pelo desalinhamento ocular, apresenta desafios significativos tanto no diagnóstico quanto no tratamento, impactando diretamente a qualidade de vida dos pacientes. As abordagens diagnósticas têm evoluído, com a utilização de tecnologias avançadas, como a avaliação automática do alinhamento ocular através de redes neurais, que permite uma detecção mais precisa e precoce do estrabismo (Simões et al., 2019). A identificação precoce é crucial, pois o estrabismo não tratado pode levar a complicações como a ambliopia, que resulta da falta de desenvolvimento visual em um dos olhos devido ao desalinhamento contínuo (Oliveira, 2024). No que diz respeito às estratégias terapêuticas, o tratamento do estrabismo pode ser dividido em abordagens conservadoras e cirúrgicas. As intervenções conservadoras incluem o uso de prismas e exercícios ortópticos, que têm mostrado eficácia em muitos casos (Nogueira et al., 2022). Além disso, a toxina botulínica tipo A (TBA) tem emergido como uma alternativa menos invasiva à cirurgia, permitindo ajustes na posição ocular com menor risco de complicações e recuperação mais rápida (Santana, 2024; Debert & Höpker, 2021). Estudos demonstram que a injeção de TBA em músculos oculares específicos pode reduzir a força de contração, ajustando assim a posição do olho de forma eficaz (Santana, 2024). A cirurgia continua a ser uma opção importante, especialmente em casos mais severos de estrabismo, onde o desalinhamento é significativo. O planejamento cirúrgico é fundamental e deve considerar as características individuais de cada paciente, incluindo a gravidade do estrabismo e a presença de outras condições oculares (Leite et al., 2020; Silva et al., 2017). A cirurgia pode resultar em melhorias não apenas na função visual, mas também na autoestima e na qualidade de vida dos pacientes, refletindo a importância de uma abordagem holística no tratamento do estrabismo (Margotto et al., 2023). Entretanto, os desafios clínicos permanecem, incluindo a necessidade de um diagnóstico preciso e a escolha da melhor abordagem terapêutica para cada paciente. A integração de novas tecnologias e métodos de avaliação, juntamente com uma compreensão aprofundada das implicações psicológicas e sociais do estrabismo, é essencial para otimizar os resultados do tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados (Margotto et al., 2023).

Conclusão

O estrabismo, devido ao seu impacto significativo na visão e no bem-estar psicológico dos pacientes, exige uma abordagem multidisciplinar e personalizada para diagnóstico e tratamento. O avanço das tecnologias, como as redes neurais para diagnóstico automatizado, promete aumentar a precisão e a rapidez na detecção, possibilitando um manejo precoce e eficaz da condição. As opções terapêuticas variam desde intervenções conservadoras, como prismas e exercícios ortópticos, até tratamentos mais invasivos, como a injeção de toxina botulínica e a cirurgia. A toxina botulínica, em particular, tem se mostrado uma alternativa promissora por oferecer um tratamento menos invasivo, com resultados satisfatórios para diversos casos. No entanto, a cirurgia continua sendo uma opção essencial para casos mais graves, com uma significativa melhoria funcional e estética. Além disso, é fundamental que o tratamento do estrabismo leve em consideração não apenas os aspectos clínicos, mas também as implicações psicológicas e sociais da condição, visando uma recuperação completa para o paciente. A integração de abordagens que combinem técnicas diagnósticas avançadas com opções terapêuticas adaptadas às necessidades individuais é crucial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e garantir um manejo bem-sucedido da condição.

Referências

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Almeida, J., Silva, A., Simões, T., & Paiva, A. (2019). Avaliação automática do alinhamento ocular para detecção do estrabismo usando redes yolo e u-net. https://doi.org/10.17648/sbai-2019-111454

Alves, M., Batalha, C., Carvalho, K., Margotto, F., Minguini, N., & Melo, M. (2023). Translation and validation of a questionnaire on the impact of strabismus on the quality of life of patients. Revista Brasileira De Oftalmologia, 82. https://doi.org/10.37039/1982.8551.20230007

Batista, D., Figueiredo, B., Gomes, M., Nogueira, J., Pinto, F., Presot, I., … & Travasso, S. (2022). Avaliação do uso da toxina botulínica do tipo A para regressão de estrabismo: uma revisão sistemática de literatura. Research Society and Development, 11(10), e244111032703. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32703

Debert, I., & Höpker, L. (2021). Atualização no tratamento farmacológico do estrabismo. Eoftalmo, 7(1). https://doi.org/10.17545/eoftalmo/2021.0002

Leite, F., Almeida, J., Teixeira, J., Cruz, L., Júnior, G., & Paiva, A. (2020). Planejamento cirúrgico de estrabismo horizontal utilizando árvore de regressão de múltiplas saídas. https://doi.org/10.5753/sbcas.2020.11527

Minguini, N., Batalha, C., Alves, M., Carvalho, K., Margotto, F., & Melo, M. (2023). Translation and validation of a questionnaire on the impact of strabismus on the quality of life of patients. Revista Brasileira De Oftalmologia, 82. https://doi.org/10.37039/1982.8551.20230007

Nogueira, J., Figueiredo, B., Batista, D., Pinto, F., Gomes, M., Presot, I., … & Travasso, S. (2022). Avaliação do uso da toxina botulínica do tipo A para regressão de estrabismo: uma revisão sistemática de literatura. Research Society and Development, 11(10), e244111032703. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32703

Oliveira, M. (2024). Epidemiologia das hospitalizações relacionadas ao estrabismo no Brasil: uma análise abrangente. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(6), 1444-1454. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p1444-1454

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Paiva, A., Almeida, J., Cruz, L., Júnior, G., Leite, F., & Teixeira, J. (2020). Planejamento cirúrgico de estrabismo horizontal utilizando árvore de regressão de múltiplas saídas. https://doi.org/10.5753/sbcas.2020.11527

Ponte, P. (2023). Variações topográficas em pacientes submetidos a cirurgia de estrabismo. RESP, 1(3). https://doi.org/10.59788/resp.v1i3.30

Santana, N. (2024). O uso da toxina botulínica no tratamento de crianças com estrabismo: uma revisão de literatura. Revista Foco, 17(1), e4231. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v17n1-140

Silva, T., Almeida, J., Teixeira, J., & Júnior, G. (2017). Planejamento cirúrgico de estrabismo horizontal utilizando regressores de múltiplas saídas. https://doi.org/10.5753/sbcas.2017.3714

Simões, T., Almeida, J., Silva, A., & Paiva, A. (2019). Avaliação automática do alinhamento ocular para detecção do estrabismo usando redes yolo e u-net. https://doi.org/10.17648/sbai-2019-111454


1 Acadêmico de Medicina Unoeste Guarujá.
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2 Acadêmico de Medicina Unoeste Guarujá.
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7 Acadêmico de Medicina Unoeste Guarujá.
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8 Acadêmico de Medicina Unoeste Guarujá.
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