PRESTADAS À SAÚDE DA MULHER NO PUERPÉRIO
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10216788
Cassyane De Oliveira Lucena1;
Maina De Souza Carvalho1;
Fabiana Lopes Pinto1;Silvani Vieira Cardoso2;
Ginarajadaça Ferreira Dos Santos Oliveira2
RESUMO
Introdução:A enfermagem obstetra representa mais da metade de 3,5 milhões de trabalhadores na área da saúde, sendo uma das principais categorias que são responsáveis pelos cuidados na promoção, prevenção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde. Objetivo:Analisar a partir de literaturas já produzidas a importância da humanização na assistência de enfermagem prestadas à saúde da mulher no puerpério. Metodologia: Desenvolveu-se uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, onde o levantamento bibliográfico foi realizado em um recorte de tempo, mediante a pesquisas já produzidas em livros e artigos científicos nos períodos 2017 a 2023. Resultados:Os resultados deste artigo mostraram que os enfermeiros obstetras desempenham um papel relevante na promoção da saúde e do bem-estar durante a gravidez, após o parto e o pós parto, buscando garantir uma experiência segura, respeitosa e centrada na paciente/cliente. Conclusão:Ao concluir este estudo, constatou-se, que a enfermagem humanizada a saúde da mulher no puerpério contribui para que ela se sinta acolhida, respeitada e assistida em suas necessidades. Essa ideia, promove não apenas a sua recuperação física, mas também, fortalece o vínculo com o seu bebê contribuindo assim para a promoção de uma maternidade saudável e satisfatória.
Palavras Chave: “Humanização”; “Enfermagem”; “Puerpério”.
Introduction: Obstetric nursing represents more than half of 3.5 million health workers, being one of the main categories that is responsible for care in the promotion, prevention, protection, recovery and rehabilitation of health. Objective: To analyze, based on already produced literature, the importance of humanization in nursing care provided to women’s health in the postpartum period. Methodology: A descriptive research was developed, with a qualitative approach, where the bibliographic survey was carried out in a time frame, through research already produced and books between the periods 2017 to 2023. Results: The results showed that obstetric nurses play a crucial role in promoting health and well-being during pregnancy, childbirth and the postpartum period by ensuring a safe, respectful and woman-centred experience. Conclusion: Upon completion of this study, it was found that humanized nursing, women’s health in the puerperium contributes to making them feel welcome, respected and assisted in their needs. This idea promotes not only your physical recovery, but also strengthens the bond with your baby, contributing to the promotion of a healthy and satisfying motherhood.
Keywords:“Humanization”; “Nursing”; “Puerperium”.
1. INTRODUÇÃO
A temática humanização da enfermagem, na obra “Procedimentos de enfermagem e o cuidado centrado no paciente e na família” da autoria de Costa (2021) discute que nas últimas décadas, tem havido uma crescente preocupação em promover a humanização de enfermagem.
A enfermagem e o puerpério são dois temas intimamente relacionados, pois, a enfermagem desempenha um papel fundamental nos cuidados e na assistência durante esse período pós-parto. O puerpério é o período que se inicia após o parto e se estende até cerca de 6 a 8 semanas. Durante esse tempo a mulher passa por diversas mudanças físicas e emocionais e é nesse momento que a enfermagem tem um papel essencial (GOMES, SANTOS, 2017).
Refletindo assim, os autores Lima, de Jesus, Silva (2018) explicaram que a humanização é um tema recorrente tanto nos serviços públicos, quanto nos serviços privados de saúde. Em 2003, foi lançada pelo Ministério da Saúde a Política Nacional de Humanização (PNH), tendo como objetivo efetivar os princípios do SUS, proporcionando uma assistência de qualidade, por meio da tecnologia, comunicação entre gestores, usuários e trabalhadores.
A enfermagem obstetra,conforme os estudos de Costa (2021) representam mais da metade de 3,5 milhões de trabalhadores da saúde, sendo uma das principais categorias que é responsável pelos cuidados na promoção, prevenção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde. Todavia, Sousa et al. (2019) em seus estudos esclarecem que infelizmente a enfermagem ainda sofre por desigualdade no ensino e nas qualificações de seus profissionais, remunerações muitas vezes abaixo das necessidades e sobrecarga de trabalhos. Sendo assim, a luta da enfermagem vai além do reconhecimento e deve ser pautada por melhores condições de trabalho e salário.
Levando-se em consideração que as condições de trabalho na área da saúde, envolvem vários aspectos, como o fortalecimento da gestão do conhecimento, o diálogo e a integração das equipes multiprofissionais. A temática em questão é importante porque tem como propósito promover o bem-estar físico, emocional e social da mulher nesse período tão delicado. Além disso, a abordagem humanizada na assistência de enfermagem contribui para a promoção da saúde, fortalece o vínculo entre profissional e paciente, empodera a mulher e auxilia na prevenção e identificação de complicações.
É válido afirmar que a humanização no puerpério não é apenas responsabilidade dos profissionais de saúde, mas também das organizações que prestam serviços às pacientes. É importante que essas instituições reconheçam a importância da humanização, invistam em recursos políticas adequadas, e se comprometam em oferecer um atendimento de qualidade, respeitoso e centrado na mulher. Por essa razão, levantou-se o seguinte questionamento: De que forma a abordagem humanizada na assistência de enfermagem pode promover o vínculo entre o profissional e a paciente no puerpério?
Este estudo justifica-se mediante a necessidade de compreender melhor sobre a abordagem humanizada na assistência de enfermagem no puerpério, como forma de garantir a qualidade dos cuidados prestados bem como contribuir para a saúde e bem-estar da mulher nesse período tão especial. Além disso, espera-se que esse estudo possa fornecer subsídios para a capacitação de profissionais de enfermagem e para o aprimoramento das políticas de saúde voltadas para a saúde da mulher no pós-parto.
O objetivo deste estudo consiste em proporcionar informações sobre as práticas da assistência de enfermagem para garantir a qualidade e segurança durante os cuidados prestados no puerpério.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.Cuidados de enfermagem no pré-natal
A realização dos cuidados de enfermagem no pré-natal é primordial para garantir uma gestação saudável e um bom desenvolvimento do feto. Esses cuidados são essenciais para prevenir complicações durante a gestação, auxiliar no controle de doenças crônicas pré-existentes e orientar a gestante sobre hábitos de vida saudáveis (GOMES, SANTOS, 2017).
Durante o puerpério é comum que a mulher tenha sintomas como dor, sangramento vaginal, alterações hormonais, emocionais entre outros. A enfermagem tem o papel de avaliar e monitorar esses sintomas fornecendo orientações e intervenções como: realizar o controle da dor por meio do uso de analgésicos e técnicas não farmacológicas; monitoramento do sangramento vaginal; avaliação das alterações hormonais; orientações sobre autocuidado; promoção do aleitamento materno; suporte emocional, e outros para garantir o bem-estar da mulher (PONTES, 2023).
A enfermagem também desempenha um papel importante na promoção da amamentação. Durante o puerpério a mulher está iniciando sua jornada na maternidade e o aleitamento materno é uma parte essencial desse processo. Os profissionais de enfermagem têm a responsabilidade de fornecer suporte e orientações às mães auxiliando no estabelecimento e na manutenção da amamentação (BARBOSA et al. 2018).
Outro aspecto relevante descrito pelos autores é o cuidado com o recém nascido durante o puerpério. A enfermagem é responsável por realizar exames físicos administrar vacinas orientar os cuidados com o bebê entre outras atividades. Os enfermeiros são capacitados para identificar sinais de problemas de saúde no recém-nascido e agir prontamente caso seja necessário (BARBOSA et al. 2018).
Além do cuidado direto a enfermagem também exerce um papel educativo durante o puerpério. Os profissionais de enfermagem têm a responsabilidade de educar as mães sobre cuidados pós-parto higiene alimentação saudável prevenção de doenças entre outros aspectos relevantes para a saúde da mulher e do bebê.
2.2. Perspectivas sobre as práticas humanizadas pela enfermagem
As práticas humanizadas pela enfermagem são abordagens que buscam colocar o paciente no centro do cuidado respeitando suas necessidades individualidade e dignidade (SANTOS, 2017). Envolve a criação de um ambiente acolhedor e empático onde o paciente se sinta seguro e confortável. Uma das perspectivas sobre a humanização da enfermagem, conforme Santos (2017) é a valorização da comunicação efetiva entre enfermeiro e paciente. Isso inclui ouvir atentamente as preocupações e necessidades do paciente explicar os procedimentos de forma clara e adequada ao seu entendimento e mostrar empatia e compreensão durante todo o processo de cuidado.
Sousa et al. (2019) apresentam a conceituação de humanização é uma questão importante para as pessoas que trabalham na área da saúde, principalmente para a equipe de enfermagem devido a sua proximidade diária com os pacientes, do qual deve estar integrada com o restante da equipe de saúde. Porque o objeto principal é o ser humano com todas as suas necessidades como: ajuda para se adaptar, companhia, esclarecimentos sobre sua situação de saúde, incerteza sobre o futuro.
Sobre as definições relacionadas a humanização de enfermagem, Michelan e Spiri (2018) em seus estudos esclarecem que os profissionais de saúde devem ter o objetivo de realizar os seus trabalhos com humanização, baseado no reconhecimento da dignidade intrínseca do paciente e usuários, para que eles se sintam o centro das atenções, valorizados como pessoa com todos os seus direitos.
Considerando os estudos de Souza et al. (2020) a humanização nos cuidados de enfermagem deve ser constituída por ações transpessoais e intersubjetivas para proteger, melhorar e preservar a humanidade ajudando a pessoa a encontrar um sentido para a doença, o sofrimento, a dor, a existência e ajudando o outro a adquirir autocontrole, autoconhecimento e auto cura.
Outra perspectiva é apresentada por Lima et al. (2017) é a inclusão da família e dos cuidadores no processo de cuidado. Conforme os autores, é necessário reconhecer a importância do apoio social e emocional fornecido pelos familiares e cuidadores é fundamental para promover a humanização. Isso inclui garantir a participação dos familiares nas decisões de cuidado fornecer informações e orientações adequadas e oferecer suporte emocional durante todo o processo.
Ao analisar a literatura científica sobre as práticas humanizadas no puerpério, observamos que existem diversas abordagens e perspectivas de autores especializados no assunto. Um autor amplamente reconhecido na área da humanização do parto e do puerpério é Michel Odent, descrito nos estudos de Sant’anna (2021)conforme a autora, Odent defende a importância de um ambiente tranquilo e acolhedor durante o puerpério, estimulando o contato pele a pele entre mãe e bebê e promovendo a formação de um vínculo seguro. Ele destaca que a presença contínua de um acompanhante durante o puerpério pode ser benéfica para a mulher, proporcionando-lhe apoio emocional e auxiliando na adaptação aos desafios da maternidade (SANT’ANNA, 2021).
Outro autor relevante é o antropólogo Robbie Davis-Floyd, que enfatiza a importância da atenção individualizada no puerpério. Ele ressalta que cada mulher tem suas próprias necessidades e preferências, e é essencial que o cuidado pós parto seja personalizado para atender a essas necessidades. Davis-Floyd destaca a importância da escuta ativa por parte dos profissionais de saúde, permitindo que a mulher expresse suas preocupações e desejos, e colaborando para o estabelecimento de uma parceria de cuidado (GOMES, 2019).
Caroline Flint é outra autora que se destaca em seus estudos sobre humanização no puerpério. A autora enfatiza a importância do apoio emocional e psicológico durante o puerpério, destacando a necessidade de reconhecer os desafios emocionais e psicológicos que podem surgir nesse período. Ela defende a implementação de programas de suporte e acompanhamento pós-parto, visando à promoção da saúde mental da mulher e prevenção da depressão pós-parto (NETO, 2021).
Além desses autores, Neto (2021) explica que existem outros que contribuem para a discussão sobre práticas humanizadas no puerpério, trazendo perspectivas diferentes e enriquecedoras. Entre as temáticas abordadas, destacam-se a promoção da amamentação, o estímulo ao cuidado respeitoso e não invasivo no puerpério, a valorização da presença do acompanhante no processo de recuperação pós-parto, entre outros aspectos.
2.3.Práticas utilizadas no puerpério
Nas últimas décadas, tem havido uma crescente preocupação em promover práticas humanizadas durante o puerpério, com o objetivo de proporcionar às mulheres uma experiência mais tranquila, acolhedora e respeitosa nesse período tão sensível. Diante desse contexto, alguns estudos revelam que existem várias práticas humanizadas que podem ser adotadas durante o puerpério para promover o bem estar da mulher.
Para Moira (2017) algumas dessas práticas incluem: Respeitar a privacidade e a intimidade da mulher. Conforme os autores, durante o puerpério, a mulher precisa de espaço e tranquilidade para se recuperar física e emocionalmente. É importante que os profissionais de saúde respeitem sua privacidade e intimidade, evitando realizar procedimentos invasivos sem a devida autorização.
Oferecer suporte emocional: O puerpério é um período de intensas mudanças hormonais e emocionais. É fundamental que os profissionais de saúde ofereçam suporte emocional e estejam disponíveis para ouvir e acolher as angústias e dúvidas das mulheres (NOGUEIRA, OLIVEIRA, 2017).
Nos estudos de Farias et al. (2020) os autores incluem as práticas de promoção a amamentação. Para os autores, a amamentação é uma das práticas mais importantes durante o puerpério. Portanto, os profissionais de saúde devem estar preparados para auxiliar as mulheres na amamentação, oferecendo orientações e suporte adequados.
Estimular o vínculo mãe-bebê: O puerpério é um momento importante para a formação do vínculo afetivo entre a mãe e o bebê. Os profissionais de saúde podem ajudar a promover esse vínculo, incentivando o contato pele a pele, o aleitamento materno e a participação ativa da mãe nos cuidados com o bebê (FARIAS et al. 2020).
Garantir uma recuperação física adequada: Durante o puerpério, a mulher precisa de cuidados físicos especiais, como repouso, alimentação saudável e exercícios adequados. Os profissionais de saúde devem fornecer as orientações necessárias para garantir uma recuperação física adequada (FARIAS et al. 2020).
Além dessas práticas, existem outras intervenções humanizadas que podem ser adotadas durante o puerpério, como oferecer acompanhamento domiciliar, disponibilizar informações sobre cuidados com o recém-nascido e propiciar momentos de relaxamento e lazer para a mulher (FARIAS et al. 2020).
2.4. Obstetrícia puerpério e a Legislação pré-natal
Na enfermagem, a obstetrícia puerpério refere-se ao cuidado prestado às mulheres no período pós-parto. Os enfermeiros obstetras desempenham um papel fundamental nesse período, fornecendo assistência e suporte às mulheres durante a recuperação física e emocional após o parto (DANTAS et al. 2019). Durante o puerpério, os enfermeiros obstetras realizam avaliações regulares da mãe, verificando sinais vitais, incisões cirúrgicas (no caso de cesariana), controle de sangramento, avaliação da involução uterina, entre outros. Eles também monitoram a amamentação, auxiliando as mães com técnicas de amamentação adequadas e fornecendo orientações sobre cuidados com o recém-nascido (CABRAL et al. 2018).
Além disso, os enfermeiros obstetras também desempenham um papel importante na educação e no suporte emocional às mães. Eles fornecem informações sobre autocuidado, higiene perineal, contracepção pós-parto, sinais de complicações e cuidados com o bebê. Também podem oferecer suporte emocional, ajudando as mães a lidar com as mudanças físicas e emocionais que ocorrem durante o puerpério (CABRAL et al. 2018).
Os enfermeiros obstetras trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde, como médicos obstetras, pediatras e assistentes sociais, para garantir uma assistência integrada e abrangente às mulheres no período pós-parto. Seu objetivo é promover a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê, prevenindo complicações e garantindo uma transição suave para a maternidade (POLES et al. 2018).
No Brasil, a legislação do pré-natal é regulamentada pela Lei nº 11.634/2007, que estabelece a obrigatoriedade do acompanhamento pré-natal para todas as gestantes. Essa lei garante o acesso gratuito ao pré-natal, incluindo consultas, exames e vacinas, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir a saúde da mãe e do bebê, prevenindo complicações e reduzindo a mortalidade materna e infantil. Além disso, a legislação trabalhista no Brasil também prevê direitos específicos para as gestantes, como a estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, licença-maternidade de 120 dias, garantia de retorno ao mesmo cargo ou equivalente após a licença, entre outros benefícios (GOMES, 2019).
Essas medidas visam proteger a saúde e os direitos das gestantes, garantindo um acompanhamento adequado durante a gestação, parto e pós-parto, além de assegurar condições favoráveis para a conciliação entre maternidade e trabalho (GOMES, 2019).
2.5.Desafios atuais da área de enfermagem para a efetivação de uma assistência humanizada
A enfermagem enfrenta vários desafios para efetivar uma assistência humanizada aos pacientes. No que concerne a discutir alguns desafios atuais da área de enfermagem para a efetivação de uma assistência humanizada, Martins e Passos (2021) em seus estudos apontaram que os principais desafios são: o relacionamento entre profissionais e usuários, a sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde, a ausência de espaço adequado para reorganizar o processo de trabalho as filas de espera. Tais fatores fragilizam a proposta do acolhimento e coloca em risco a longitudinalidade no cuidado para os usuários da APS no Brasil.
Nos estudos de Oliveira & Santos (2020) a ausência de recursos adequados está entre um dos maiores desafios encontrados na área de enfermagem. Conforme os autores, a falta de recursos materiais e tecnológicos necessários para a prestação de assistência pode dificultar a entrega de cuidados humanizados. Isso inclui desde materiais básicos de enfermagem até equipamentos médicos de última geração.
Para os autores Rodrigues, Pereira, Ferreira (2020) a falta de envolvimento do paciente na tomada de decisões sobre sua própria saúde e cuidados pode dificultar a personalização da assistência e a promoção da autonomia do paciente. Tendo em vista que, o envolvimento ativo do paciente no planejamento e execução dos cuidados é essencial para uma assistência humanizada.
Rocha e Spagnuolo (2016) explicaram em seus estudos explicam ser um desafio na incorporação do acolhimento a exigência de produção, a imprevisibilidade na procura pelo atendimento, o imediatismo na resolução dos problemas e recursos humanos insuficientes. Este último fator afetando diretamente os primeiros.
3. METODOLOGIA
Para melhor compreensão sobre o assunto abordado, optou-se em realizar uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, que teve como objetivo proporcionar informações sobre as práticas da assistência de enfermagem para garantir a qualidade e segurança durante os cuidados prestados no puerpério, através de uma revisão integrativa de literatura, onde o levantamento bibliográfico foi realizado em um recorte de tempo.
Este estudo foi construído baseando-se no método de Mendes, Silveira e Galvão (2008), cujas etapas foram:
1. Seleção da pergunta de pesquisa: De que forma a abordagem humanizada na assistência de enfermagem pode promover o vínculo entre o profissional e a paciente no puerpério?
2. Definição de critérios de inclusão dos estudos e seleção dos estudos: Estudos publicados em periódicos científicos, dissertações, teses ou livros; Estudos que abordem a assistência de enfermagem humanizada prestada à saúde da mulher no puerpério; Estudos que tenham sido realizados em qualquer país ou contexto;
Estudos que tenham sido publicados nos últimos 10 anos; Estudos que estejam disponíveis em língua portuguesa, inglesa ou espanhola.
3. Características representativas por meio de tabelas: Sobre os materiais utilizados para a elaboração deste estudo, foi realizado uma revisão integrativa de literatura com base no total de 9 artigos selecionados, que se adequavam ao tema proposto. Abaixo estão as bases de dados, artigos encontrados, excluídos e selecionados conforme critérios descritivos na metodologia (Quadro 1):
Quadro 1: Base de Dados
BASE DE DADOS | ARTIGOS ENCONTRADOS | ARTIGOS EXCLUÍDOS | ARTIGOS SELECIONADOS |
Revista Brasileira de Sexualidade Humana | 12 artigos | 11 artigos | 1 artigo |
Repositório Institucional da UFP | 7 artigos | 6 artigos | 1artigo |
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento | 24 artigos | 23 artigos | 1 artigo |
Repositório PUC Goiás | 5 artigos | 4 artigos | 1 artigo |
Revista Brasileira de Enfermagem REBEn | 32 artigos | 30 artigos | 2 artigos |
Revista Eletrônica Acervo Saúde | 16 artigos | 15 artigos | 1 artigo |
Repositório UFSC | 9 artigos | 7 artigos | 2 artigos |
A busca on-line por artigos originais nas bases de dados: Repositório Anima Educação; SciELO; Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento; Repositório PUC Goiás; Revista Brasileira de Enfermagem; Revista Eletrônica Acervo Saúde; Repositório UFSC.Foi realizada a associação dos descritores utilizando o booliano AND e OR, para refinamento dos estudos: PUERPÉRIO, ENFERMAGEM; HUMANIZAÇÃO.
Após coleta de dados, foi realizada uma leitura sistematizada interpretativa e criteriosa de todos os textos selecionados, na íntegra, foi elaborado um roteiro com as seguintes informações: Autores, título, período, tipo de estudo, sujeitos da pesquisa, principais resultados e conclusões. Através desse roteiro, foi realizada uma análise confrontando as opiniões distintas dos autores. Por se tratar de revisão integrativa de literatura, o presente estudo não foi submetido a um comitê de ética.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Resultados
Na perspectiva de realizar a discussão, dividiu-se este estudo nos seguintes tópicos: Conhecer na literatura a importância da assistência de enfermagem humanizada prestados a puérpera; identificar os principais desafios enfrentados pelas mulheres durante o puerpério; Descrever as práticas humanizadas pela enfermagem no cuidado puerperal. Abaixo estão as obras selecionadas conforme critérios descritivos na metodologia (Quadro 2).
ANO | TÍTULO | AUTORES | FONTE |
2023 | Sexualidade feminina após o parto vaginal: relatos sobre o puerpério de mulheres primíparas. | MOURA, GALVÃO. | Revista Brasileira de Sexualidade Humana |
2023 | Atuação da fisioterapia no puerpério: Uma revisão de literatura. | COUTINHO et al. | Revista Científica Multidisciplinar |
2021 | O papel do enfermeiro obstetra no parto normal humanizado. | SILVA, MENDONÇA | Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. |
2021 | Depressão pós-parto: doença que rouba momentos entre mãe e filho. | MENEZES. | Repositório PUC Goiás. |
2021 | A importância da comunicação interprofissional no trabalho do enfermeiro em um ambiente hospitalar. | OLIVEIRA, SOUSA, SANTOS. | Rev Bras Enferm. REBEn |
2020 | Florence Nightingale: Legado, presente e perspectivas em tempos de pandemia da covid-19 | BREIGEIRON, VACCARI, RIBEIRO. | Rev Bras Enferm. REBEn |
2020 | Percepção de mulheres sobre o preparo para o parto em tempos de pandemia: análise fundamentada na teoria da adaptação de Roy. | PICKLER | Repositório Institucional UFSC |
2018 | Cuidado em saúde à luz da teoria de Jean Watson: discurso de profissionais e assistidos. | COSTA | Repositório Institucional da UFP |
2019 | Percepção de mulheres sobre a assistência ao parto realizada por enfermeiras obstetras em uma maternidade pública do sul do Brasil. | RIBEIRO et al. | Repositório UFSC |
Fonte: Elaborado pelas autoras (2023).
4.2 Discussão dos resultados
A assistência de enfermagem humanizada prestada à puérpera, ou seja, a mulher após o parto, é de extrema importância para garantir o cuidado de qualidade, promovendo sua recuperação física e emocional. Nesse viés, Costa (2018) baseando-se na “Teoria do Cuidado Transpessoal” de Jean Watson, enfatiza a importância da interação entre o enfermeiro e o paciente, levando-se em consideração as necessidades físicas, emocionais, mentais e espirituais do indivíduo. Destacando assim, a importância de se criar um ambiente de confiança, empatia e respeito para promover a cura.
Por outro lado, os autores Breigeiron, Vaccari, Ribeiro (2020) baseando-se na teoria de Florence Nightingale, que é considerada a “mãe da enfermagem moderna” enfatizam a importância da higiene, alimentação adequada, conforto e cuidados emocionais para a recuperação dos pacientes. Conforme os autores, esses princípios se aplicam também a assistência de enfermagem prestada à puérpera.
Para a autoraPickler (2020) baseando-se na Teoria da Adaptação de Callista Roy, no qual se baseia na ideia de que o ser humano é um sistema adaptativo que tenta manter o equilíbrio diante das mudanças ambientais, explica que a assistência de enfermagem à puérpera deve ser holística, abordando todos os aspectos físicos, emocionais e sociais do puerpério, buscando sempre promover a adaptação e o bem-estar da puérpera nesse período importante da vida.
No que concerne a identificar os principais desafios enfrentados pelas mulheres durante o puerpério, os estudos de Menezes (2021) mostraram que a depressão pós-parto. Isso ocorre pelo fato da depressão pós-parto, ser uma condição mental que pode afetar as mulheres após o parto, resultando em sedimentos persistentes de tristeza, desesperança, falta de energia e perda de interesse nas atividades diárias. Esses sentimentos podem interferir no cuidado e no vínculo com o bebê, além de afetar o bem-estar geral da mulher.
Os estudos de Coutinho et al. (2023) mostraram que a amamentação também é considerada um dos principais desafios enfrentados pelas mulheres no puerpério. Tendo em vista que, a amamentação pode ser um processo complexo e desafiador para muitas mulheres. Algumas delas podem encontrar dificuldades na pega correta do bebê, dor ou desconforto durante a amamentação, problemas na produção de leite e outros.
Em contrapartida, nos estudos de Mourae Galvão (2023) constataram que durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas alterações para acomodar o crescimento do bebê, com o aumento de peso, distensão abdominal, alterações nos seios e alterações hormonais. Após o parto, essas mudanças continuam, mas agora há também a adaptação para o retorno ao estado pré-gravidez. O corpo ainda está se recuperando da gestação e parto, o que pode incluir a cicatrização do períneo, recuperação muscular e volto do útero ao tamanho normal. Essas mudanças físicas podem causar desconfortos, dores e inseguranças em relação ao corpo.
Referente a descrever as práticas humanizadas pela enfermagem no cuidado puerperal, os autores Silva e Mendonça (2021) em seus estudos identificaram o acolhimento e escuta, como práticas humanizadas que têm como objetivo promover a saúde e a qualidade de vida da mãe e do bebê, além de proporcionar uma experiência positiva e gratificante para a família nesse período pós-parto.
Os autores Oliveira, Santos, Santos (2021) identificaram que a monitoração a puerperal está entre uma das formas de atendimento humanizado realizado pelos enfermeiros durante o cuidado pós-parto. Conforme os autores, a monitoração puerperal consiste na avaliação contínua dos sinais vitais da mulher no período pós parto, incluindo a verificação da pressão arterial, frequência cardíaca e temperatura corporal.
Nos estudos de Ribeiro et al. (2019) o cuidado pós-parto é descrito como uma das formas pelas quais os enfermeiros obstetras devem realizar o atendimento. Conforme a autora, após o parto, os enfermeiros obstetras continuam a fornecer cuidados às mães e aos recém-nascidos monitorando sua saúde e oferecendo suporte físico emocional e educacional. Eles auxiliam na adaptação da mulher às mudanças pós-parto oferecendo orientações sobre autocuidado amamentação planejamento familiar e prevenção de complicações pós-parto.
Sobre as percepções descritas acima, chega-se ao entendimento de que essas são apenas algumas das atuações dos enfermeiros obstetras no cuidado humanizado à mulher no período pós-parto. Por essa razão, conclui-se que os enfermeiros obstetras desempenham um papel crucial na promoção da saúde e do bem-estar durante a gravidez parto e pós-parto garantindo uma experiência segura respeitosa e centrada na mulher.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos estudos apresentados, chegou-se ao entendimento de que tem sido uma busca incansável definir qual é a verdadeira missão da humanização na enfermagem. Ao observar uma vasta bibliografia a esse respeito, constatou-se existir vários significados sobre a missão dos cuidados, seja no cuidado como tratamento humano, no cuidado como um imperativo moral, no cuidado como cuidado biológico e, por fim, no cuidado como ação terapêutica em que o paciente percebe suas necessidades.
No que concerne a conhecer na literatura a importância da assistência de enfermagem humanizada prestados a puérpera, constatou-se que as abordagens centradas nos cuidados, no respeito e na empatia são essenciais para promover o bem-estar físico emocional e psicológico da mulher no pós-parto. Tendo em vista que uma assistência humanizada ajuda a fortalecer a autoestima da mulher, reduzir a ansiedade e o estresse, promover a confiança no processo de parto e fortalecer o vínculo mãe-bebê
Sobre identificar os principais desafios enfrentados pelas mulheres durante o puerpério, constatou-se que a depressão pós-parto, está entre um dos maiores desafios enfrentados por mulheres grávidas. Isso decorre pelo fato da depressão pós-parto, ser uma condição comum que afeta muitas mulheres após o nascimento do bebê.
E por fim, referente a descrever as práticas humanizadas pela enfermagem no cuidado puerperal, constatou-se que os cuidados de enfermagem devem ser pautados em valores como ter ética, respeito, prudência, preocupação com as pessoas, sensibilidade à vulnerabilidade das grávidas e compreensão do sofrimento do paciente/usuário.
Ao concluir este estudo, constatou-se que a abordagem humanizada na assistência de enfermagem prestada à saúde da mulher no puerpério, poderá contribuir para que a paciente/cliente se sinta acolhida, respeitada e assistida em suas necessidades. Essa ideia promove não apenas a sua recuperação física, mas também fortalece o vínculo da paciente/cliente com o seu bebê, contribuindo assim, para a promoção de uma maternidade saudável e satisfatória. Espera-se que mais pesquisas acerca deste tema sejam desenvolvidas.
REFERÊNCIAS
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BARRETO, M.S., et al. Sistematização da assistência de enfermagem: a práxis do enfermeiro de hospital de pequeno porte.Esc Anna Nery. v. 24, n. 4, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/hCMd9nm7tSRS7WzfdSBMFxF/?lang=pt. Acesso em: 23 mar. 2023.
BREIGEIRON, M.K., VACCARI, A., RIBEIRO, S.P. Florence Nightingale: Legado, presente e perspectivas em tempos de pandemia da covid-19. Rev Bras Enferm. n. 74, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-1306 e20201306. Acesso em: 26 out. 2023.
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CARDOSO, R.F., et al. Educação em saúde na assistência pré-natal: revisão de literatura.Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 23, p. 397, 2019. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/397/410. Acesso em: 11 ago. 2023.
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1Acadêmica do Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão. Graduação em Enfermagem pela Faculdade Martha Falcão. Contatos: (97) 998412-1967 E-mail: cassylucena88@gmail.com
1Acadêmica do Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão. Graduação em Enfermagem pela Faculdade Martha Falcão. Contatos: (92) 99476-9351 E-mail: mainacarvalho2002@gmail.com ¹Acadêmica do Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão.Graduação em Enfermagem pela Faculdade Martha Falcão.Contatos: (92) 98469-6824 E-mail: fabianajkloppes@gmail.com
2Profa. Orientadora da Graduação de Enfermagem pelo Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão. Pós-Graduação em Enfermagem em Terapia Intensiva – FACE. Pós-Graduação em Transplante de Órgãos e Tecidos – FABRA. Mestrado em Enfermagem no Contexto Amazônico – UFAM. Contatos: (92) 99523-2911. E-mail: silvani.cardoso@professores.fmf.edu.br 2Profa. Orientadora da Graduação de Enfermagem pelo Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão. Doutorado em Biotecnologia – UFAM. Contatos: (92) 99273-0792 E-mail: ginarajadaca@yahoo.com.br