MULTIMODAL PHYSIOTHERAPEUTIC APPROACH FOR THE MANAGEMENT OF FIBROMYALGIA IN WOMEN: A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412090951
Rafaela Nascimento da Costa1
Thaiana Bezerra Duarte2
Resumo
Introdução: A fisioterapia desempenha um papel fundamental no manejo da fibromialgia, oferecendo uma abordagem abrangente e multidisciplinar para ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a função física. Objetivo: Verificar a eficácia das intervenções fisioterapêuticas multimodais no manejo da fibromialgia em mulheres, através de uma revisão de literatura. Materiais e método: A pesquisa foi delineada como uma revisão de literatura, permitindo uma análise meticulosa das evidências disponíveis sobre a abordagem fisioterapêutica multimodal para o manejo da fibromialgia em mulheres. Resultados: Foram encontrados 92 artigos e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 16 artigos que investigam a eficácia da abordagem fisioterapêutica multimodal no manejo da fibromialgia em mulheres. Os estudos analisados apresentam uma ampla gama de abordagens fisioterapêuticas para o tratamento da fibromialgia, com resultados promissores na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Os estudos reforçam que a fisioterapia desempenha um papel fundamental no manejo da fibromialgia, com uma abordagem abrangente e multidisciplinar que visa não apenas o alívio dos sintomas, mas também a melhoria da função física e da qualidade de vida.
Palavras-chave: Fibromialgia. Manejo Da Dor. Terapia Combinada.
Abstract
Introduction: Physiotherapy plays a key role in the management of fibromyalgia, offering a comprehensive, multidisciplinary approach to help relieve symptoms and improve physical function. Objective: Verify the effectiveness of multimodal physiotherapeutic interventions in the management of fibromyalgia in women, through a literature review. Methods: The research was designed as a literature review, allowing a meticulous analysis of the available evidence on the multimodal physiotherapeutic approach for the management of fibromyalgia in women. Results: 92 articles were found and after applying the inclusion and exclusion criteria, 16 articles were selected that investigated the effectiveness of the multimodal physiotherapeutic approach in the management of fibromyalgia in women. The analyzed studies present a wide range of physiotherapeutic approaches for the treatment of fibromyalgia, with promising results in reducing symptoms and improving patients’ quality of life. Conclusion: The studies reinforce that physiotherapy plays a fundamental role in the management of fibromyalgia, with a comprehensive and multidisciplinary approach that aims not only to alleviate symptoms, but also to improve physical function and quality of life.
Keywords: Fibromyialgia. Pain Manegement. Combined Modality Therapy.
INTRODUÇÃO
A fibromialgia é uma síndrome crônica complexa caracterizada por dor generalizada, fadiga persistente, distúrbios do sono e sensibilidade aumentada em múltiplas áreas do corpo. Esta condição afeta predominantemente mulheres, embora possa ocorrer em homens e crianças. A etiologia da fibromialgia ainda não está completamente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, neurobiológicos, psicossociais e ambientais. As pacientes com fibromialgia frequentemente enfrentam desafios significativos no manejo da dor crônica e na manutenção da qualidade de vida (Costa et al., 2021).
Desde o ano de 2020, a fibromialgia tem mantido sua posição como uma das condições crônicas mais desafiadoras enfrentadas pela população feminina em todo o mundo. Com uma incidência persistentemente alta e uma prevalência que continua a afetar milhões de mulheres globalmente, a fibromialgia permanece como um fardo significativo para o sistema de saúde e para a qualidade de vida das pacientes (Gomes; Livramento, 2023).
Estudos epidemiológicos recentes têm revelado uma prevalência alarmante da fibromialgia entre mulheres, com taxas que variam entre 2% e 8% em diferentes populações (Souza; Perissinotti, 2018). Além disso, a incidência da fibromialgia tem sido consistentemente maior em mulheres do que em homens, destacando a disparidade de gênero que permeia essa síndrome complexa. As evidências sugerem que fatores hormonais, genéticos, psicológicos e ambientais podem contribuir para a maior suscetibilidade das mulheres à fibromialgia, embora o entendimento preciso desses mecanismos permaneça em evolução (Costa; Ferreira, 2023).
A fisioterapia desempenha um papel fundamental no manejo da fibromialgia, oferecendo uma abordagem abrangente e multidisciplinar para ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a função física. Através de uma variedade de modalidades terapêuticas, a fisioterapia visa não apenas reduzir a intensidade da dor, mas também melhorar a mobilidade, promover o condicionamento físico e restaurar a funcionalidade perdida (Soté, 2021).
Em busca de intervir e reverter esses quadros, a equipe de fisioterapia emprega uma variedade de técnicas terapêuticas na abordagem da fibromialgia, incluindo exercícios terapêuticos, terapia manual, modalidades físicas, educação do paciente e estratégias de autocuidado. Uma abordagem multimodal, que combina diferentes modalidades de tratamento,
é frequentemente recomendada para maximizar os benefícios terapêuticos e melhorar os resultados a longo prazo (Melo et al., 2020). Nesse sentido, a personalização do tratamento é essencial, pois as necessidades e tolerâncias de cada paciente podem variar significativamente. Neste contexto, surge a problemática central deste artigo: a busca por uma abordagem fisioterapêutica multimodal para o manejo da fibromialgia em mulheres (Barros et al., 2023). Através de uma revisão de literatura, este artigo busca analisar criticamente as diversas modalidades de tratamento fisioterapêutico disponíveis e sua eficácia no gerenciamento desta condição complexa.
A justificativa para a realização deste estudo é multilateral. Socialmente, a fibromialgia representa um ônus significativo para indivíduos e para a sociedade como um todo, impactando negativamente a qualidade de vida e a produtividade. Cientificamente, a compreensão das intervenções fisioterapêuticas eficazes pode contribuir para a melhoria dos protocolos de tratamento e aprimoramento do cuidado clínico. Para a atuação da fisioterapia, este estudo reforça a importância do papel do fisioterapeuta como parte integrante da equipe multidisciplinar no manejo da fibromialgia.
O objetivo primário deste estudo é verificar a eficácia das intervenções fisioterapêuticas multimodais no manejo da fibromialgia em mulheres, através de uma revisão de literatura. Os objetivos secundários deste artigo incluem: revisar a literatura acerca do tema de estudo, avaliar a eficácia das diferentes modalidades de tratamento, e identificar lacunas e áreas de melhoria na prática clínica.
2 MATERIAIS E MÉTODO
O presente estudo adotou uma metodologia baseada no modelo de revisão de literatura, visando investigar a eficácia da abordagem fisioterapêutica multimodal no manejo da fibromialgia em mulheres. Os procedimentos descritivos e comparativos foram empregados, utilizando a técnica bibliográfica com documentação indireta para embasar uma abordagem dedutiva que fundamentasse o escopo do trabalho (Marconi; Lakatos, 2009).
A pesquisa foi delineada como uma revisão de literatura, permitindo uma análise meticulosa das evidências disponíveis sobre a abordagem fisioterapêutica multimodal para o manejo da fibromialgia em mulheres. Utilizou-se da análise de conteúdo, sendo uma técnica de pesquisa qualitativa que visa explorar e compreender o significado subjacente ao conteúdo de um conjunto de dados, sejam eles textuais, visuais ou de outra natureza (Bardin, 1977).
Os instrumentos de coleta de dados compreenderam uma análise criteriosa de documentos, tais como artigos científicos, revisões sistemáticas e meta-análises, que abordaram a eficácia da abordagem fisioterapêutica multimodal no tratamento da fibromialgia em mulheres. O estudo foi realizado através de pesquisa nos bancos de dados da Biblioteca Virtual de Saúde – BVS que apresentou estudos presentes nas bases Lilacs, MedLine/Pubmed e PEDro, utilizando as palavras-chaves “Fibromialgia”, “Manejo da dor” e “Terapia Combinada” em língua portuguesa e inglesa, sendo definido como período de busca o intervalo de publicação de 2020 a 2024, sendo realizada no mês de janeiro a março de 2024.
Dos critérios de inclusão e exclusão: foram selecionados trabalhos/artigos em língua portuguesa e inglesa, publicados entre 2020 e 2024, e que apresentaram conteúdo pertinente e/ou relevante ao tema de estudo supracitado, foram elegidos documentos que se relacionam de forma direta com o público-alvo deste estudo. Publicações que não se enquadrem nos parâmetros temporais e temáticos propostos no trabalho foram excluídas do levantamento bibliográfico, documentos que abordavam somente de intervenções aplicadas em contextos ambulatoriais e sem o processo de fisioterapia adequado.
Figura 1 – Etapas de desenvolvimento da pesquisa
Fonte: Elaborado Pelas Autoras, 2024.
Os procedimentos para coleta de dados foram conduzidos em várias fases. Inicialmente, procedeu-se à identificação do problema e à elaboração de critérios de inclusão e exclusão. Posteriormente, uma cuidadosa seleção de documentos relevantes foi realizada, obedecendo aos critérios estabelecidos. Os documentos selecionados foram então submetidos a uma leitura e interpretação minuciosas, com o intuito de extrair informações relevantes sobre a eficácia da abordagem fisioterapêutica multimodal. As informações obtidas foram organizadas e sintetizadas de maneira dedutiva, visando fornecer uma visão holística do estado atual do conhecimento nesta área específica.
Em síntese, os métodos e procedimentos adotados neste estudo propiciaram uma análise ampla e rigorosa da eficácia da abordagem fisioterapêutica multimodal no manejo da fibromialgia em mulheres, contribuindo assim para o avanço do conhecimento nessa área e fornecendo insights relevantes para a prática clínica.
3 RESULTADOS
Foram encontrados 92 artigos e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 16 artigos que investigam a eficácia da abordagem fisioterapêutica multimodal no manejo da fibromialgia em mulheres.
Figura 2 – Fluxograma pesquisa nas bases de dados.
Fonte: Elaborado Pelas Autoras, 2024.
Quantos aos artigos, utilizou-se das bases PubMed, PEdro e Lilacs para explorar os artigos que se encaixavam dentro do período estipulado e palavras-chave estabelecidos. No entanto, ao aplicar os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados apenas 12 estudos para compor esta revisão.
TABELA 1 – Resumo dos principais estudos.
Fonte: Elaborado pelas Autoras, 2024.
Os estudos analisados apresentam uma ampla gama de abordagens fisioterapêuticas para o tratamento da fibromialgia, com resultados promissores na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Observou-se que as técnicas fisioterapêuticas têm um impacto significativo, especialmente no manejo da dor, na melhoria do sono e na capacidade funcional. Em relação ao perfil populacional, há prevalência de mulheres entre 29 e 39 anos, que demonstram fragilidade emocional e física exacerbada, o que impacta diretamente seu bem- estar psicológico, exigindo uma abordagem multidisciplinar para o controle dos sintomas, incluindo a farmacoterapia e intervenções fisioterapêuticas específicas (AMORIM et al., 2021). No âmbito dos tratamentos, métodos mistos e revisões sistemáticas evidenciam a efetividade de intervenções como a liberação miofascial e a fisioterapia aquática. Estudos como o de Costa (2024) e Mangueira e Nunes (2021) mostram que a liberação miofascial é eficaz na redução da dor e melhora na mobilidade articular, com impacto psicofisiológico direto. A fisioterapia aquática, por sua vez, oferece alívio da dor e melhora do condicionamento físico, sendo recomendada para o aumento da funcionalidade e da qualidade de vida. Adicionalmente, práticas complementares como o treinamento resistido, hidrocinesioterapia e pilates são destacadas como tratamentos promissores na literatura, por promoverem controle da dor e fortalecimento muscular (DA SILVA et al., 2022).
Outro ponto relevante está na análise de exergames como modalidade terapêutica para fibromialgia, investigada em estudos revisados por Scheffler (2023). Os resultados indicam que o uso de programas como VirtualEx-FM e Wii Fit Plus melhora significativamente a dor,
desempenho físico e equilíbrio. Contudo, os desfechos relativos à qualidade de vida apresentam variabilidade, sugerindo que o impacto desta intervenção depende de fatores individuais e da adaptação dos exercícios às características de cada paciente. Além disso, revisão integrativa conduzida por Costa e Ferreira (2023) apontou para a existência de diferenças significativas entre os gêneros na manifestação e percepção da dor, com uma menor taxa de diagnóstico em homens e limitações de amostragem que impactam as evidências sobre a resposta masculina aos tratamentos.
Essas abordagens fisioterapêuticas refletem a necessidade de personalizar o tratamento conforme as características individuais de cada paciente. Compreender as nuances dessas intervenções torna-se fundamental para a escolha e adaptação de terapias, principalmente devido à natureza complexa e multifacetada da fibromialgia, que envolve componentes físicos e emocionais interligados. Em síntese, o tratamento da fibromialgia, quando estruturado em uma abordagem multimodal, possibilita maior controle dos sintomas, sugerindo que a fisioterapia é uma peça-chave para o manejo eficaz da condição.
4. DISCUSSÃO
Pode-se observar que os estudos analisados convergem quanto à eficácia da abordagem fisioterapêutica multimodal para o manejo da fibromialgia, embora haja variações nas metodologias aplicadas e nas estratégias terapêuticas utilizadas.
O estudo de Barros et al. (2023), por exemplo, destaca a importância de uma combinação de estratégias farmacológicas e não farmacológicas, o que corrobora com a revisão sistemática de Melo et al. (2020), que também enfatiza a utilização de terapias como exercícios resistidos, aeróbicos, hidroterapia e cinesioterapia para o manejo da síndrome. A congruência entre esses estudos está no reconhecimento de que o tratamento da fibromialgia demanda uma abordagem abrangente e integrativa, algo já evidenciado em revisões prévias.
No entanto, as diferenças metodológicas entre os estudos de Costa e Ferreira (2023) e Costa et al. (2021) são relevantes para entender as nuances da eficácia das abordagens terapêuticas. Costa e Ferreira (2023), em sua revisão integrativa, enfatizam as diferenças de gênero no desencadeamento e na percepção da fibromialgia, sugerindo que mulheres apresentam maior sensibilidade à dor e, consequentemente, podem requerer adaptações nas intervenções terapêuticas.
Enquanto Costa et al. (2021) focam em descrever a experiência cotidiana das mulheres com fibromialgia, com dados tanto qualitativos quanto quantitativos que indicam uma qualidade de vida significativamente reduzida. Essa discrepância sugere que, embora as intervenções fisioterapêuticas multimodais sejam benéficas, elas podem não ser suficientes para reverter completamente o impacto da síndrome na qualidade de vida, o que reforça a necessidade de personalização do tratamento para cada paciente.
Outro aspecto que merece destaque é a variação nos desfechos clínicos observados. Gomes e Livramento (2023) destacam a relação direta entre as técnicas fisioterapêuticas e a obtenção de resultados positivos, algo também observado por Melo et al. (2020), que apontam os exercícios resistidos e aeróbicos como as intervenções mais promissoras.
No entanto, o estudo de Costa et al. (2021) relata que, apesar das intervenções, as participantes ainda apresentavam baixa qualidade de vida, sugerindo que o manejo da fibromialgia pode ser influenciado por fatores além das intervenções físicas, como os aspectos psicossociais da condição. Esse resultado abre uma discussão importante sobre a necessidade de uma abordagem mais centrada nas necessidades emocionais e sociais das pacientes, complementando as técnicas físicas com estratégias psicossociais.
Em relação à revisão de Melo et al. (2020), a análise de diferentes modalidades terapêuticas utilizadas reforça a eficácia de tratamentos não farmacológicos, com destaque para os exercícios aeróbicos e resistidos. Entretanto, os autores apontam que os recursos de neuromodulação, que não foram abordados pelos outros estudos, têm mostrado resultados promissores na literatura recente, o que pode indicar uma lacuna de conhecimento sobre sua utilização na prática clínica corrente.
A comparação entre Melo et al. (2020) e Barros et al. (2023) sugere que, embora a fisioterapia seja um pilar no tratamento da fibromialgia, há uma demanda por estudos mais aprofundados que avaliem a eficácia de tecnologias emergentes e terapias inovadoras, como a neuromodulação, para além das intervenções tradicionais.
Por fim, a análise bibliográfica dos estudos evidencia que, apesar das variações metodológicas e nos tipos de intervenção, a fisioterapia multimodal se destaca como uma abordagem eficaz para o manejo da fibromialgia. As divergências encontradas nos resultados, especialmente em relação à qualidade de vida, indicam que a resposta ao tratamento pode ser altamente individualizada, o que justifica a necessidade de protocolos personalizados e adaptáveis à complexidade da síndrome e ao perfil clínico de cada paciente.
5. CONCLUSÃO
A fibromialgia é uma síndrome crônica complexa caracterizada por dor generalizada, fadiga persistente, distúrbios do sono e sensibilidade aumentada em múltiplas áreas do corpo. Esta condição afeta predominantemente mulheres, embora possa ocorrer em homens e crianças. A etiologia da fibromialgia ainda não está completamente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, neurobiológicos, psicossociais e ambientais. Pacientes com fibromialgia frequentemente enfrentam desafios significativos no manejo da dor crônica e na manutenção da qualidade de vida, o que impacta não apenas o bem-estar físico, mas também a saúde mental e emocional.
Desde 2020, a fibromialgia tem se mantido como uma das condições crônicas mais desafiadoras enfrentadas pela população feminina em todo o mundo. Com uma incidência persistentemente alta e uma prevalência que continua a afetar milhões de mulheres globalmente, a fibromialgia representa um fardo significativo tanto para os sistemas de saúde quanto para a qualidade de vida das pacientes. Embora os mecanismos exatos ainda estejam sendo elucidados, sabe-se que os hormônios sexuais podem influenciar a percepção da dor e a resposta ao estresse, o que contribui para uma experiência mais intensa da fibromialgia.
Os estudos reforçam que a fisioterapia desempenha um papel fundamental no manejo da fibromialgia, com uma abordagem abrangente e multidisciplinar que visa não apenas o alívio dos sintomas, mas também a melhoria da função física e da qualidade de vida. Diversas modalidades terapêuticas têm sido aplicadas para reduzir a dor e promover o condicionamento físico, mobilidade e restauração funcional. A fisioterapia permite um trabalho integrado que aborda desde exercícios de alongamento e fortalecimento até técnicas de relaxamento, fundamentais para a redução da tensão muscular e do impacto psicológico associado a dor crônica.
Portanto, a discussão em torno das abordagens fisioterapêuticas reforça que uma estratégia personalizada e multimodal é a chave para o sucesso terapêutico na fibromialgia. Considerando a complexidade da síndrome e os impactos psicológicos e sociais que ela acarreta, a integração de tratamentos que combinem diferentes técnicas e enfoquem tanto os aspectos físicos quanto emocionais é indispensável. O reconhecimento da individualidade de cada paciente e o planejamento terapêutico que contemple essas nuances podem fazer a diferença na obtenção de melhores resultados e na promoção de uma vida com mais qualidade e autonomia para quem vive com fibromialgia.
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