ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM REABILITAÇÃO PÓS-COVID-19: UMA REVISÃO DE LITERATURA

PHYSIOTHERAPY APPROACH IN POST-COVID-19 REHABILITATION: A LITERATURE REVIEW.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8088468


Jordano Leite Cavalcante de Macêdo
Dâmarys Fernandes Mouzim Pereira
Ezequiel José Vieira e Vieira


RESUMO

A pandemia do novo coronavírus gerou interrupções nas atividades de vida diária na população em geral, de modo que alguns serviços em específico necessitam se adequar à nova realidade pandêmica, como a Fisioterapia em sua abordagem nos cuidados com pacientes infectados pela Covid-19. O estudo trata-se de uma revisão de literatura, que foi realizado através de pesquisas, por meio de bases de dados eletrônicos como SciELo (ScientificElectronic Library Online), PubMed, PEDro (Physiotherapy Evidence Database), LiLacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), e foram selecionados trabalhos publicados entre os anos de 2019 à 2022. Após a pesquisa nas bases de dados foram encontrados 1097 para análise, a partir da aplicação dos filtros restaram 179 ensaios clínicos randomizados, sendo excluídos 169 por títulos e resumos, pois fugiam da proposta e 1 estava duplicado, restando assim 9 artigos para desenvolver o presente estudo. A Fisioterapia realizada de forma presencial e remota obteve resultados positivos, aumentando a qualidade de vida, aptidão física, melhora da dispneia e capacidade respiratória em paciente acometidos pela síndrome PÓS-COVID, porém, ainda há a necessidade de mais estudos, para que assim seja desenvolvida discussões acerca da abordagem fisioterapêutica utilizada. Diante dos estudos encontrados conclui-se que a Fisioterapia tem proporcionado uma melhora significativa em pacientes pós COVID-19, tendo um aumento na capacidade pulmonar e funcional, favorecendo assim uma melhora em suas atividades de vida diárias, diminuindo limitações físicas, tendo uma melhor funcionalidade, potencializando e reinserindo indivíduos no âmbito socioeconômico. 

Palavras-chave: COVID-19, SARS COV-2, Síndrome Pós-COVID-19 e Fisioterapia.

SUMMARY

The new coronavirus pandemic caused interruptions in daily life activities in the general population, so that some specific services needed to adapt to the new pandemic reality, such as Physiotherapy in its approach to caring for patients infected with Covid-19. The study is a literature review, which was carried out through research, through electronic databases such as SciELo (ScientificElectronic Library Online), PubMed, PEDro (PhysiotherapyEvidenceDatabase), LiLacs (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences), and papers published between 2019 and 2022 were selected. After searching the databases, 1097 were found for analysis, from After applying the filters, 179 randomized clinical trials remained, 169 of which were excluded due to titles and abstracts, as they were outside the scope of the proposal and 1 was duplicated, thus leaving 9 articles to develop the present study. Physiotherapy performed in person and remotely obtained positive results, increasing the quality of life, physical fitness, improvement of dyspnea and respiratory capacity in patients affected by the POST-COVID syndrome, however, there is still a need for more studies, so that this is the case developed discussions about the physiotherapeutic approach used. In view of the studies found, it is concluded that Physiotherapy has provided a significant improvement in post-COVID-19 patients, with an increase in lung and functional capacity, thus favoring an improvement in their daily life activities, reducing physical limitations, having a better functionality, enhancing and reinserting individuals into the socioeconomic sphere.

Keywords: COVID-19, SARS COV-2, Post-COVID-19 Syndrome and Physical Therapy.

INTRODUÇÃO

No final do ano de 2019 foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a pandemia do novo coronavírus, gerando interrupções nas atividades de vida diária na população, de modo que alguns serviços em específico necessitam se adequar à nova realidade pandêmica, como a Fisioterapia em sua abordagem nos cuidados com pacientes infectados pelo COVID-19 (GASTALDI, 2021)1.

Os principais aspectos clínicos podem incluir perda de olfato e paladar, febre, cefaleias, fadiga, tosse seca e dor no corpo, existem também outros sintomas relatados, como congestão ou corrimento nasal, dor de garganta, mialgia, insuficiência respiratória, sintomas gastrointestinais como diarreia, ausência de apetite e vômitos (CHEN et al., 2020; GUO et al., 2020)2.

Há casos com evolução mais graves, onde inicia-se um estado inflamatório, insuficiência respiratória hipoxêmica, edema intersticial, além de déficit na ventilação- perfusão, análoga à síndrome do desconforto respiratório agudo – SDRA, podendo gerar uma falência de múltiplos órgãos, levando o indivíduo a óbito (CUNHA et al., 2022)3.

Os primeiros casos ocorreram em Wuhan, cidade da Província Chinesa de Hubei, em de dezembro de 2019 (WU et al., 2020). Em seguida, a OMS divulgou que um novo coronavírus havia sido identificado em amostras desses pacientes (PASQUALOTO et al., 2021)4.

O avanço da doença se manifestou com uma rapidez exacerbada, sendo definida como uma pandemia mundial na data de 11 de março de 2020 pela OMS. No dia 29 de março de 2020 já haviam sido confirmados mais de 700.000 casos em todo o mundo, dentre que Estados Unidos, Espanha e Itália representavam os países com o maior número de infectados (NETTO; CORRÊA, 2020)[1]. O SARS-CoV-2 com sua excessiva infectividade associada à falta de imunidade prévia da população e a ausência de vacinas, contribuiu diretamente para o crescimento de casos (KUCHARSKI et al., 2020)[6].

Segundo Filho (2020) apud Estevão (2020)[7], a propagação ocorre através de gotículas respiratórias com o vírus ativo durante o contato direto entre os indivíduos, podendo acontecer por meio de assintomáticos, pré-sintomáticos e sintomáticos. O diagnóstico é feito pela realização do teste de reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa (RT-PCR), com objetivo de encontrar pequenas quantidades de DNA do vírus em uma amostra, mesmo existindo a possibilidade de testes falso- negativo. Além de exames imaginológicos como a Tomografia Computadorizada (TC), porém a mesma por si só não diagnostica a infecção, estando descrito que 56% dos pacientes nas primeiras 48 horas apresentaram exames normais.

Visto que a doença possui uma rápida propagação e índice de casos graves, deve-se avaliar o quadro do paciente e os fatores que podem agravar a patologia. Em pacientes que possuem doenças crônicas de natureza respiratória, cardíaca, diabetes mellitus existe a possibilidade de um prognóstico agravado quando exposto ao vírus, além de que o risco de óbito é consideravelmente maior em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica e em pacientes com doenças cardiovasculares ou hipertensão (YANG et al., 2020)[8].

A Síndrome Pós- COVID-19 ou COVID Longa se caracteriza devido a presença de sintomas que persistem e/ou se complexifica por longo prazo após semanas do início do contágio pelo coronavírus, sendo identificados entre os principais achados os sintomas de dispneia, fadiga, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade, depressão, distúrbio do sono e declínio da qualidade de vida (NALBANDIAN et al., 2021)[9].

A avaliação do paciente com sinais da Síndrome Pós-COVID-19 deve ser individual e elencada de acordo com as demandas do paciente. Para tornar possível a identificação do estado físico e funcional do paciente a anamnese realizada deve ser precisa, de forma objetiva e quantitativa, para que possa ser iniciado o tratamento, além de ser imprescindível a reavaliação periódica para supervisionar seus resultados, ainda é importante destacar o acompanhamento multidisciplinar para este paciente, como nutricionistas, psicólogos, médicos, de acordo com a demanda (PASQUALOTO et al., 2021).

A Fisioterapia tem como objetivo principal a reabilitação do paciente acometido pela síndrome, promovendo alívio dos sintomas, tratando e prevenindo complicações musculoesqueléticas, neurológicas, respiratórias e cardiovasculares, a fim de restaurar a qualidade de vida do paciente, bem como seu retorno às atividades de vida diária e suas vivências sociais. Vale ressaltar que não só formas graves da doença podem desenvolver limitações, mas também em todos os graus de complexidade, vendo que a mesma, pode afetar múltiplos órgãos e gerar sequelas variadas. A reabilitação pode-se iniciar após 7 dias sem presença de sintomas, com frequência respiratória e cardíaca, pressão arterial e Sp02 dentro dos limites de normalidade (SIQUEIRA; MOURA, 2021)[10].

      O objetivo desta pesquisa foi avaliar as intervenções fisioterapêuticas em pacientes acometidos pelo Sars-Cov-2 no período pós-infecção, incluindo casos leves, moderados e graves, bem como descrever as técnicas utilizadas pela Fisioterapia no tratamento da doença, verificar possibilidades de atuação do profissional e prevenção de complicações, além de avaliar diante da literatura os desfechos de pacientes que realizaram tratamento fisioterapêutico.

METODOLOGIA

O estudo trata-se de uma revisão de literatura, que foi realizado através de pesquisas, por meio de bases de dados eletrônicos como SciELo (Scientific Electronic Library Online), PubMed, PEDro (Physiotherapy Evidence Database), LiLacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde).

Ciribelli (2003)[11], mostra que o tipo de estudo deverá conter informações atuais sobre o tema a ser estudado, contribuindo para definir com precisão o objeto de sua investigação e também mostra se a pesquisa realizada pode trazer uma nova contribuição ou um novo conhecimento.

O fato explorado foi abordado por meio da análise de estudos experimentais para que assim se tenha uma melhor compreensão do mesmo. A metodologia utilizada a partir da análise em massa de diversos estudos permitiu que possa ser feita uma coleta de informações de forma que permita a concretização de aprendizados mais atuais, contribuindo diretamente para o avanço da ciência e da saúde.

Fizeram parte da amostra, trabalhos científicos encontrados na íntegra, estudos experimentais, selecionados através de base de dados online por meio da Internet, citados na caracterização do estudo e de web artigos, seguindo os critérios de inclusão e exclusão. Foram utilizados como critérios de inclusão publicações científicas do tipo estudo experimental, no período de 2019 a 2023, em âmbitos nacionais e internacionais, disponibilizados na íntegra em língua portuguesa, inglesa ou espanhola que respondam o assunto abordado. Será excluída da amostra trabalhos que não possuam ligação direta com o tema e com o propósito do estudo, além de conteúdos incompletos, trabalhos de revisão e estudos de caso.

Foram usadas as palavras-chaves: “COVID-19”, “SARS COV-2”, “Fisioterapia”, “Síndrome Pós- COVID-19”, “COVID Longa” e “Reabilitação”. A busca por artigos relevantes ocorreu nas plataformas Pubmed, PEDro, Scielo e Lilacs, sendo aplicados os critérios de inclusão e exclusão em cada. Em todas, de forma individual, os artigos foram selecionados e a partir disso, os avaliadores analisaram independentemente cada artigo encontrado com o intuito de chegar a uma quantidade definitiva e final, que foi utilizado nos resultados da pesquisa.

RESULTADOS

Após a pesquisa nas bases de dados foram encontrados 1097 para análise, a partir da aplicação dos filtros restaram 179 ensaios clínicos randomizados, sendo excluídos 169 por títulos e resumos, pois fugiam da proposta e 1 estava duplicado, restando assim 9 artigos para desenvolver o presente estudo. Na figura 01 encontra-se apresentado o fluxograma que demonstra todas as etapas até a seleção dos 9 artigos desde a pesquisa inicial até a fase final.

Figura 01 – Etapas de pesquisa e seleção dos artigos.

Fonte: Pesquisa dos autores.

A tabela 1 demonstra as características dos estudos clínicos encontrados, com divisão em artigo, amostra, intervenção, comparação e resultados.

Tabela 01 – Análise de artigos selecionados.

ArtigoAmostraIntervençãoResultadosConclusão
SHARMA et  al, 2022.30Pacientes pós COVID que atenderam aos critérios de inclusão alocados aleatoriamente em dois grupos. O Grupo Experimental recebeu protocolo terapêutico e o Grupo Controlado recebeu atendimento convencional. Duração de 6 semanas. Os testes significativos e relevantes para este estudo foram a Escala de Classificação de Dispneia de Borg Modificada e a Escala de Gravidade de Fadiga.Os resultados mostraram queos pacientes do grupoexperimental serecuperaram maisrapidamente edemonstraram independência em suasatividades devida diária, sem maiores complicações.Melhora nos pacientes quereceberam o programa terapêutico.Nenhum paciente de telerreabilitação necessitou de suplementação adicional de oxigênio ou qualquer cuidado médico. A telerreabilitaçãopermitiu umserviço valioso aos  pacientes              comCOVID-19   e   os ajudou a se reabilitarem sem precisar sair de casa.
FOGED et al, 2021.10Foram comparados três protocolos de TreinamentoIntervalado      de      AltaIntensidade     –       HIITsupervisionados (4 × 4, 6× 1,10-20-30) em 10 indivíduosque receberamTodos os 10 participantes com 61 anos (média, SD 8) anos (5 homens) completaram todos os três protocolos HIIT sem eventos adversos. AltasIndicam que indivíduos recentemente hospitalizados por COVID-19 grave podem tolerar com segurança práticas intensas
  alta   recentemente          após hospitalização por COVID19 grave. Cada protocolo HIIT teve duração de 38 min e foi realizado com washout de 1 semana entre eles.intensidades foram  alcançadas     em todos os três protocolos, embora tenham diferido em termos de tempo gasto com  frequência cardíaca ≥85% da máxima.de HIIT
supervisionado de acordo com o protocolo. 
PEHLIVAN et al, 2022 40Indivíduos com histórico de internação com diagnóstico de COVID-19 e alta em 04 semanas. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente em dois grupos, a saber, grupo de telerreabilitação (TeleGr, n = 17) ou grupo controle (GCr, n= 17). O TeleGr recebeu exercícios de respiração e amplitude de movimento, técnica de ciclo ativo de respiração e treinamento aeróbico 3 dias por semana durante 6 semanas, enquanto o CGr recebeu um folheto de exercícios com o mesmo conteúdo. Os indivíduos foram avaliados usando o escore de dispneia modificado do Medical ResearchCouncil (mMRC) para dispneia, teste de sentar e levantar de 30 s (30STS) e bateria curta de desempenho físico (SPPB) para determinar seu estado físico,         Saint     GeorgeRespiratoryQuestionnaire (SGRQ) para avaliar a qualidade de vida e oHouve diferença estatisticamentesignificativa entre os  grupos nosescores de tividade do SGRQ ( P=0,035) e total ( P= 0,042). Além disso, uma melhora mais  sintomática foi encontrada no TeleGr.O programa de exercícios de telerreabilitaçãocom menos equipamentos técnicos       é         um bom                 método alternativo    de tratamento         para indivíduos com COVID-19, o que melhora       aqualidade de vida e o estado sintomático dos indivíduos.
  Inventário de Depressão de Beck. Todas as avaliações foram realizadas em casa por meio de videoconferência.     
OZTURK etal, 202241O treinamento de exercícios aplicado ao grupo de telereabilitação com conexão remota ao vivo incluiu exercícios de aquecimento, exercícios de estabilização do tronco e exercícios de respiração sob a supervisão de um fisioterapeuta por 6 semanas, 3 dias em uma semana.Como resultado do estudo, foram obtidas melhorias estatisticamente significativas em  todos parâmetros  de aptidão física, qualidade de vida no    grupo   detelereabilitação (p < 0,05). Nos valores  de diferença dos  dois grupos, observaram-se todos os parâmetros de aptidão física e qualidade de vida que houve diferenças estatisticamente significativas em favor do grupo de telereabilitação.Como resultado, verificou-se que o treinamento de exercício aplicadopor   meio datelereabilitação durante o processo da pandemia COVID-19    foi         uma abordagem eficaz, segura e viável em indivíduos  com sobrepeso    eobesidade. No futuro, são necessários estudos que investiguem  a eficácia a longo prazo da telereabilitação nessa população.
NAMBI et  al, 2021.  76Todos os participantes receberam treinamento resistido para qualquer hora do dia em que o receberam, e que, além disso, foram randomizados em dois grupos, como o grupo de treinamento aeróbio de baixa intensidade (n= 38) e o grupo de treinamento aeróbico de alta intensidade (n= 38) por 30 minutos / sessão, 1 sessão / dia, 4 dias / semana por 8 semanas.Os resultados deste  estudo mostram que  o treinamento aeróbico de baixa intensidade combinado com o treinamento de resistência    tem  melhores         efeitos  sobre a força de preensão manual, o estado de cinesiofobia  e a qualidade de vidado       que  otreinamento aeróbico  de  alta intensidadecombinado  com treinamento de resistência em pacientes comsarcopenia pós- COVID-19.Os exercícios de treinamento aeróbico de baixa intensidade  são mais eficazes na melhoria das medidas clínicas (força muscular) e psicológicas (cinesiofobia e qualidade de vida)do       que   otreinamento aeróbico de alta intensidade na Sarcopenia pós- COVID 19. Foram medidas no início do estudo, quarta semana, oitava semana  e seis meses de seguimento.
BLANCO etal, 202177Os sujeitos foram divididos em três grupos: grupo de exercícios respiratórios, grupo de exercícios de força ou grupo sem tratamento/controle.A             análiseintergrupos mostra diferenças significativas entre os grupos estudo e grupo controle em todas as variáveis (p< 0,05); Escala de Borg, questionário multidimensionalde dispneia-12 (escore prépós- intervenção:O grupo de  exercícios de força e o grupo de  exercícios respiratórios obtiveram melhorias significativas  na fadiga, dispneia, esforço percebido e estado físico, em comparação com o grupo controle, embora
LI et al,2021120Programa de exercícios domiciliares não supervisionados desemanas, incluindo controle respiratório e expansão torácica, exercícios aeróbicos e exercícios LMS, ministrados smartphone e monitorados remotamente telemetria de frequência cardíaca. 6  via com O desfecho primário foi 6 min de caminhada(DTC6) em metros.Os    desfechos secundários foram tempo    de agachamento    em segundos; função pulmonar avaliada por espirometria;QVRS medida com Short Form Health Survey-12 (SF-12) e mMRCdispneia. Os desfechos foram avaliados   em 6 semanas (pós- tratamento) e  28 semanas(seguimento). Não foram encontradas diferenças entre os grupos  para a função pulmonar, exceto ventilação voluntária máxima pós-tratamento.Este ensaio demonstrou superioridade do TERECO sobre a ausência de reabilitação paraDTC6,  LMS eQVRS física.
PLAZA et al, 2021             20Foi utilizada uma plataforma digital por um fisioterapeuta respiratório, constituída por 10 sessões de fisioterapia respiratória, 03 vezes por semana, com duração de 45 minutos.Uma diminuição  na ansiedade (Pré- intervenção 19,5/ Pós intervenção: 17,5), qualidade devida            (Pré-intervenção 0,8/ Pós intervenção:  1), dispneia (Pré- intervenção 8/Pós intervenção: (11,5).A Fisioterapia respiratória supervisionada remotamente parece  ser uma abordagem eficaz para pacientes pós- COVID-19 para  diminuir asensação de dispneia e ansiedade.

Fonte: Pesquisa dos autores.

DISCUSSÃO

De acordo com Sharma et al. (2022), a Fisioterapia aplicada em telereabilitação é viável e possui efeitos promissores, gerando segurança ao paciente e ao profissional em momentos que pode-se gerar risco à saúde dos mesmos e favorecer uma contaminação pelo vírus. Além disso, evidencia-se que o tratamento deve ser fornecido durante toda a enfermidade do paciente, respeitando sua individualidade, sendo outro ponto positivo para o meio remoto.

Foged et al. (2021), mostra que a reabilitação de pacientes com COVID-Longa através do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) proporcionar maiores resultados ao paciente afetado, em comparado a um treinamento tradicional, mostrando que a abordagem é exequível garantindo segurança, tolerabilidade e fidelidade pelo praticante. O estudo comprova que o HIIT se destaca como uma proposta de reabilitação, sendo uma estratégia pelo fisioterapeuta que gera resultados positivos na terapêutica.

Segundo Pehlivan et al. (2022) os resultados do seu estudo apontam que a o manejo da telereabilitação através da Fisioterapia sem utilizar nenhum equipamento especial além da videoconferência ao vivo eleva a melhora dos sintomas, bem como o desempenho físico e a qualidade de vida do indivíduo com a Síndrome Pós- COVID-19, além de reforçar que a abordagem é segura e viável, aplicando-se tanto no estado agudo e crônico do paciente, determinando sua utilização em meio a doenças com alto risco de transmissão, como foi a pandemia causada pelo coronavírus, aplicando exercícios aeróbicos, de fortalecimento, de amplitude de movimento, treinamento muscular respiratório, além de técnicas de relaxamento.

O estudo conclui que a telereabilitação é viável e aceitável pelos pacientes e eleva a qualidade de vida dos mesmos. 

Ozturk et al. (2022)[12], utilizaram exercícios de aquecimento, exercícios de estabilização e respiração, obtendo resultados positivos, mostrando assim possa ser uma abordagem eficaz em indivíduos com sobrepeso e obesos, onde os mesmos tiveram uma boa adesão ao tratamento, tendo assim uma melhora na aptidão física e qualidade de vida. Porém, ainda são necessários estudos futuros que investiguem a eficácia do longo prazo da telereabilitação nessa população.

Segundo Nambi et al. (2021)[13], o treinamento de baixa intensidade combinados com treinamentos de resistência mostraram efeitos positivos nos quesitos de força, estado de cinesiofobia e qualidade de vida em paciente com sarcopenia pós COVID-19, onde não obtiveram fadiga muscular, tendo assim uma boa adesão ao tratamento, mesmo com o estado que se encontravam. O presente estudo mostra a importância do exercício supervisionado pós COVID-19, fazendo com que o indivíduo tenha uma melhora em sua qualidade de vida e retorne assim a realizar suas atividades cotidianas.

No estudo de Blanco et al. (2021)[14] os participantes foram divididos em três grupos: grupo de exercícios respiratórios, grupo de exercícios de força e grupo sem tratamento, onde mostraram diferenças significativas nos resultados da escala de Borg, questionário multidimensional de dispneia. O grupo de exercício de força e o grupo de exercícios respiratórios obtiveram melhoras significativas na fadiga, dispneia, esforço e estado físico em comparação com o grupo sem tratamento, porém, os melhores resultados foram encontrados na dispneia e capacidade aeróbica no grupo de exercícios respiratórios, mostrando assim que a prática de exercícios pós COVID-19 não deve ser apenas voltada para respiração, e também pra aptidão física, visto que a mesma se encontra afetada e em estado delicado, tendo assim que ser supervisionada por profissionais qualificados da área.

Para Liu et al. (2020)[15], os participantes do estudo mostraram resultados  positivos  na  função  pulmonar,  aumento  de  força,  aumento  de expansibilidade torácica, onde passaram por um programa de exercícios físicos não supervisionados durante 6 semanas. Os exercícios incluídos eram o tempo de caminhada de 6 minutos, agachamentos, exercícios respiratórios e de expansibilidade torácica. Os participantes não relataram fadiga e episódios de síncope na realização dos exercícios, porém, ainda há a necessidade de mais estudos profundos, visto que o mesmo não foi supervisionado, para se ter resultados conclusivos.

Segundo Plaza et al. (2022)[16] a Fisioterapia remota supervisionada por um fisioterapeuta respiratório mostrou ser uma abordagem eficaz em pacientes pós COVID-19, onde os mesmos mostraram resultados significativos na diminuição da dispneia, depressão e aumento na qualidade de vida, mostrando assim a importância da fisioterapia no pós COVID-19, pois não acarreta apenas problemas físicos, mas também psicológicos, onde os exercícios são importantes componentes do plano terapêutico.

No estudo de Silva et al. (2022)[17] o treinamento funcional foi realizado de forma remota e supervisionada com indivíduos recuperados da COVID-19, onde os mesmos mostraram resultados positivos na função pulmonar, aumento da capacidade de exercícios e qualidade de vida. Tendo em vista a importância da prática de atividades física pós COVID-19, visto que a capacidade pulmonar é afetada, tendo assim um desequilíbrio na aptidão física, onde deve-se recuperar de maneira imediata, para que assim não levem a problemas futuros, fazendo com que se tenha o aumento na capacidade funcional dos indivíduos.

Considerando os dados coletados e analisando os mesmos, verifica-se que há necessidade de desenvolver debates e discussões acerca da abordagem fisioterapêutica em reabilitação pós CONVID-19.

CONCLUSÃO

Após a análise das intervenções aplicadas nos estudos, foram observadas evoluções nos pacientes que receberam diversos tipos de programas terapêuticos, tanto presencial como de forma remota, o que mostra resultados positivos mesmo em um ambiente remoto, quando não foi possível assistir o paciente com o contato físico, como foi o caso da pandemia. Mostrou-se que foi possível proporcionar a diminuição de sequelas adquiridas, bem como prevenir possíveis novas disfunções devido à falta de reabilitação.

Diante dos estudos encontrados conclui-se que a Fisioterapia tem proporcionado uma melhora significativa em pacientes pós COVID-19, tendo um aumento na capacidade pulmonar e funcional, favorecendo assim uma melhora em suas atividades de vida diárias, diminuindo limitações físicas, tendo uma melhor funcionalidade, potencializando e reinserindo indivíduos no âmbito socioeconômico.

É importante ressaltar que existe ainda a necessidade de desenvolver e realizar mais pesquisas e estudos sobre as abordagens da Fisioterapia dentro da COVID-19, para que possam crescer o número de evidências científicas, mostrando a importância da reabilitação de pacientes acometidos pela patologia.

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