ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM CUIDADOS PALIATIVOS AO PACIENTE ONCOLÓGICO*

PHYSIOTHERAPEUTIC INTERVENTIONS IN PALLIATIVE CARE FOR CANCER PATIENTS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504281112


Verônica Moura Costa1
José Vieira da Silva Neto2


RESUMO

A crescente incidência de neoplasias malignas e o consequente aumento do número de pacientes sem possibilidade de cura demandam a implementação de estratégias terapêuticas integradas e humanizadas, como os cuidados paliativos. Neste contexto, a fisioterapia tem se destacado como componente essencial na equipe multiprofissional, contribuindo significativamente para o controle sintomático, a preservação da funcionalidade e a melhora da qualidade de vida de pacientes oncológicos. Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de revisão da literatura científica, a atuação do fisioterapeuta nos cuidados paliativos oncológicos, identificando os principais recursos terapêuticos empregados, como cinesioterapia, eletroterapia, terapia manual, drenagem linfática e técnicas respiratórias. Os resultados apontam para a efetividade dessas intervenções na redução da dor, fadiga, disfunções musculoesqueléticas e outros efeitos adversos decorrentes das terapias antineoplásicas. Conclui-se que a fisioterapia, ao promover uma abordagem individualizada e baseada em evidências, assume papel relevante na promoção do conforto, autonomia e bem-estar desses pacientes, sendo imprescindível o fortalecimento de sua atuação por meio de pesquisas e capacitações contínuas. 

Palavras–Chave: Cuidados Paliativos. Fisioterapia. Tratamento oncológico.

ABSTRACT

The increasing incidence of malignant neoplasms and the growing number of patients without curative prospects demand the implementation of integrated and humanized therapeutic strategies, such as palliative care. In this context, physical therapy has emerged as an essential component of the multidisciplinary team, significantly contributing to symptom management, preservation of functionality, and improvement of the quality of life in oncology patients. This study aimed to analyze, through a review of the scientific literature, the role of physical therapists in palliative oncology care, identifying the main therapeutic resources employed, such as kinesiotherapy, electrotherapy, manual therapy, lymphatic drainage, and respiratory techniques. The findings highlight the effectiveness of these interventions in reducing pain, fatigue, musculoskeletal dysfunctions, and other adverse effects resulting from antineoplastic treatments. It is concluded that physical therapy, by promoting an individualized and evidence-based approach, plays a relevant role in enhancing comfort, autonomy, and overall well-being in this patient population, underscoring the need for further research and continued professional development in this field.

Keywords: Palliative Care. Physical Therapy. Oncologic Treatment.

1. INTRODUÇÃO

O câncer constitui uma das principais causas de morbidade e mortalidade em escala global, configurando-se como um dos mais relevantes desafios contemporâneos em saúde pública. No contexto brasileiro, as projeções para o triênio de 2023 a 2025 indicam a ocorrência de aproximadamente 704 mil novos casos da doença, com especial destaque para o câncer de mama feminino e o câncer de próstata, os quais respondem, individualmente, por cerca de 15% do total de diagnósticos estimados (Santos et al., 2023). Tais dados evidenciam a elevada prevalência das neoplasias malignas e reforçam a necessidade de estratégias integradas e multidimensionais para o enfrentamento dessa condição, especialmente no que tange à assistência integral ao paciente oncológico. 

A quimioterapia, reconhecida como uma das modalidades terapêuticas mais empregadas no tratamento do câncer, é frequentemente acompanhada por efeitos colaterais significativos, os quais impactam negativamente a funcionalidade global do paciente. Esses efeitos adversos incluem, entre outros, dor crônica, limitações da amplitude de movimento, fraqueza muscular generalizada, fadiga oncológica e disfunções sensoriais. Tais manifestações clínicas comprometem substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, tornando imprescindível a implementação de intervenções terapêuticas especializadas que visem à reabilitação funcional (Pedroso et al., 2021).

A dor oncológica, em particular, é apontada como uma das queixas mais prevalentes entre os pacientes em tratamento ou em estágio avançado da doença. Caracterizada por etiologias multifatoriais (mecanismos anatômicos, fisiológicos e psicossociais), essa condição demanda um manejo clínico complexo e individualizado, fundamentado em abordagens interdisciplinares e centradas no paciente (Ranzi et al., 2019).

Nesse contexto, a fisioterapia oncológica emerge como uma área de atuação fundamental dentro da equipe multiprofissional, com o propósito de promover a reabilitação física, prevenir complicações decorrentes da doença e/ou do tratamento e preservar a autonomia funcional do paciente. A atuação fisioterapêutica baseia-se em uma avaliação clínica minuciosa e na formulação de planos terapêuticos personalizados, que contemplam desde técnicas de cinesioterapia até intervenções específicas, como fisioterapia respiratória e neurológica, conforme a demanda clínica individual (Chaves et al., 2022).

A fisioterapia oncológica estende-se também à área dos cuidados paliativos, assumindo um papel crucial na manutenção da qualidade de vida de pacientes com câncer em estágios avançados, para os quais as possibilidades terapêuticas curativas já não se mostram eficazes. Nesse âmbito, o foco da intervenção fisioterapêutica recai sobre o alívio de sintomas debilitantes (como dor, dispneia, edema, fraqueza e imobilidade), além de contribuir para o suporte emocional e psicossocial do paciente, respeitando sua autonomia, dignidade e desejos individuais (Chaves et al., 2022).

Os cuidados paliativos, por sua vez, têm como premissa central a abordagem integral do sofrimento humano, englobando aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais do paciente e de sua família. Dessa forma, ao atuar na redução do sofrimento e na promoção do conforto, a fisioterapia contribui significativamente para a manutenção da funcionalidade remanescente, promovendo bem-estar e qualidade de vida mesmo nas fases finais da trajetória oncológica (Gouvea, 2019).

Além das intervenções voltadas à melhora funcional, a fisioterapia em cuidados paliativos assume um papel relevante na abordagem da fadiga relacionada ao câncer (FRC), um dos sintomas mais incapacitantes vivenciados por pacientes oncológicos. Nesse sentido, o fisioterapeuta atua por meio de programas de exercícios de baixa a moderada intensidade, com o objetivo de modular os níveis de energia, melhorar a capacidade funcional e restaurar o engajamento do paciente nas atividades da vida diária, mesmo em contextos de fragilidade clínica (Chaves et al., 2022).

Adicionalmente, é imprescindível reconhecer o papel da fisioterapia na humanização da assistência paliativa, promovendo não apenas benefícios físicos, mas também suporte emocional e psicossocial ao paciente e à sua família. O vínculo terapêutico estabelecido entre fisioterapeuta e paciente, baseado na escuta ativa e no cuidado centrado na pessoa, contribui para a criação de um ambiente acolhedor e empático, que respeita os limites individuais e valoriza a subjetividade do sofrimento (Gouvea, 2019). 

Diante desse panorama, o presente estudo tem como objetivo analisar, à luz da literatura científica atual, as estratégias fisioterapêuticas aplicadas no contexto dos cuidados paliativos, com ênfase em sua contribuição para a melhoria funcional e emocional de pacientes acometidos por câncer. Para tanto, será conduzida uma revisão integrativa da literatura, que visa discutir as abordagens terapêuticas mais eficazes, as evidências disponíveis e os desafios enfrentados pelos profissionais fisioterapeutas no contexto da oncologia paliativa.

2. METODOLOGIA

Este artigo trata-se de uma revisão integrativa que é um método de pesquisa que permite a busca, a avaliação crítica e a síntese das evidências disponíveis sobre um tema investigado, advindos de estudos previamente publicado, é a mais ampla abordagem metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado. Combina também dados da literatura teórica e empírica, além de incorporar um vasto leque de propósitos: definição de conceitos, revisão de teorias e evidências, e análise de problemas metodológicos de um tópico particular (Souza; Silva; Carvalho, 2010). As plataformas de busca utilizadas para esta pesquisa foram: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), National Library of Medicine (PubMED/Medline), sendo artigos em português e inglês, publicados entre 2015 e 2025.

Para a elaboração do problema de pesquisa valeu-se da estratégia PICO, da qual foi adaptado P (População): Pacientes oncológicos adultos (≥18 anos) em cuidados paliativos (câncer avançado ou metastático), I (intervenção): Abordagens fisioterapêuticas específicas para cuidados paliativo, C (contexto/comparação): Diferentes técnicas de fisioterapia, O (out comes/desfechos):  Melhora na qualidade de vida, redução de sintomas (dor, fadiga, dispneia) e manutenção da funcionalidade. A partir disso levantou-se o seguinte questionamento “Em pacientes oncológicos em cuidados paliativos (P), como diferentes abordagens de fisioterapia (I) impactam a qualidade de vida, o controle de sintomas e a funcionalidade (O)?” 

2.1 Critérios de inclusão 

Consideramos estudos que envolvam pacientes adultos (≥18 anos) com diagnóstico de câncer em fase avançada ou metastática, em cuidados paliativos, pacientes que receberam intervenções fisioterapêuticas (motoras, respiratórias, linfáticas ou de manejo da dor específicas para cuidados paliativos ), estudos que avaliem impacto na qualidade de vida, sintomas (dor, fadiga, dispneia) ou funcionalidade, e relatos de profissionais da área, publicados nos últimos 10 anos, estudo do tipo ensaios clínicos randomizados (ECRs), estudos quasi-experimentais, coortes prospectivas, revisões sistemáticas e metanálises, estudos qualitativos, quantitativos, transversais e observacionais.

2.2 Critérios de exclusão

Foram desconsiderados estudos com pacientes pediátricos ou com câncer em fase curativa, estudos com intervenções exclusivamente farmacológicas ou não-fisioterapêuticas (ex.: acupuntura isolada, sem associação com fisioterapia), estudos que não mensurem desfechos clínicos ou funcionais (ex.: artigos teóricos sem dados empíricos) ou relatos de caso sem generalização possível, artigos de opinião, editoriais ou cartas ao editor sem revisão sistemática e estudos com amostras menores que 10 participantes (exceto para pesquisas qualitativas bem delineadas). 

As estratégias de buscas estão descritas no Fluxograma 1.

Fluxograma1. Estratégia de busca

Fonte: Elaborado pelos autores, 2025.

A verificação e desenvolvimento dos resultados se fez pela seleção minuciosa dos artigos selecionados, expondo aspectos relevantes para a construção de teor integrativo acerca da temática seguindo para uma organização dos dados em um quadro desenvolvido pelo autor, para a síntese de dados específicos das obras. De forma que proporcione uma discussão pertinente a gerar interesse do campo acadêmico acerca do tema abordado, consequentemente, uma visibilidade acerca de uma prática que pode proporcionar benefícios a população oncológica sem possibilidade de cura. 

Após busca nas bases de dados, utilizando os descritores: Fisioterapia Paliativa; Oncologia, realizando combinações com os termos com o uso do operador booleano “AND”, como também os respectivos descritores em inglês, “physiotherapy”, “oncology” e “câncer”, foram localizados 200 artigos. Destes, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram excluídos 175 artigos por não atenderem aos critérios. Foram selecionados 25 artigos para leitura na íntegra, esquematizados no fluxograma da Figura 1

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 

As categorias da temática discutida foram realizadas a partir dos conteúdos transmitidos pelos estudos integrativos.  De modo que, após a súmula dos materiais selecionados, surgiram cinco classificações, sendo elas:  a) fisioterapia no tratamento e alívio da dor oncológica; b) funcionalidade da fisioterapia na oncologia; c) papel do fisioterapeuta nos cuidados paliativos na oncologia, d) papel do fisioterapeuta na equipe multidisciplinar; e) técnicas fisioterapêuticas para controle da dor. Os estudos selecionados foram detalhados no Quadro 1 para melhor visualização dos autores, ano de publicação, revista e título do artigo.

Quadro 1 – Artigos selecionados para esta revisão integrativa.

AUTOR/ANOTIPO DE ESTUDOPOPULAÇÃO/INTERVENÇÃOCONCLUSÃO



ELIAS et al., 2015
Estudo observacional com abordagem quantitativaMulheres diagnosticadas com câncer ginecológico, câncer de mama e doença trofoblástica gestacional durante o tratamento quimioterápico. Utilizou-se do método TENS.É oportuno o estabelecimento de medidas capazes de garantir a prevenção dos efeitos colaterais causados pelo tratamento quimioterápico, proporcionando uma assistência integral e de qualidade às pacientes oncológicas.
CABELLO;MARTIN;MARHUENDA, 2016.Estudo qualitativoPacientes oncológicos terminais, utilizou-se o método TENS.As principais intervenções fisioterapêuticas analisadas para os pacientes sem possibilidade de cura são os métodos analgésicos, as intervenções nos sintomas psico-físicos como depressão e estresse.
OLIVEIRA et al., 2016.Estudo transversal, clínico, observacional, analítico, de coorte
Pacientes do sexo feminino com prevalência de câncer de mama. Sem intervenção.O tratamento do câncer causa perda auditiva, associada à administração de quimioterapia e radioterapia. A ciclofosfamida aumentou o risco de perda auditiva.
GOUVEA, 2019.Estudo quantitativo com análise documental.População internada com Doença Crônica não Transmissível (DNCT); Terapia emocional e manual.O diagnóstico situacional desenvolvido afirmou sua relevância ao apontar um grupo de pacientes, em sua maioria de idosos, que pode estar sendo negligenciado em relação aos direitos de receber os cuidados paliativos e melhorar a qualidade de sua morte.
OLIVEIRA;BOMBARDA; MORIGUCHI. 2019.Revisão sistemáticaMétodos analgésicos (TENS, crioterapia e Terapia manual), as intervenções nos sintomas psicofísicos, como depressão e estresse (técnicas de relaxamento e atividade física), a atuação nas complicações osteomioarticulares (exercícios resistidos, aeróbicos e com descarga de peso)A Fisioterapia tenha um arsenal abrangente de técnicas para acrescer aos cuidados paliativos ofertados na melhora da sintomatologia, seja na promoção de qualidade de vida para o paciente.
RANZI et al., 2019.Estudo quase experimentalparticipantes com idade média de 51±18 anos, avaliados pré e pós intervenção fisioterapêutica pela escala verbal numérica; questionário de Dor de McGill, Questionário Internacional de Atividade Física, teste de sentar e levantar da cadeira e capacidade funcional pelo questionário Eastern Cooperative Oncology Group.Foram necessárias no mínimo seis sessões de fisioterapia com ênfase na cinesioterapia para promover redução da dor oncológica em pacientes hospitalizados. Recomenda-se o uso do instrumento multidimensional na avaliação da dor oncológica em pacientes hospitalizados submetidos à fisioterapia.
RIBEIRO et al., 2019.ensaios clínicos randomizadosMulheres submetidas à reabilitação precoce para restaurar a amplitude de movimento, a força ou a função do braço após a cirurgia. Exercício de fortalecimento.Tanto os exercícios de amplitude de movimento (ADM) quanto os exercícios de fortalecimento associados a exercícios de ADM melhoraram a amplitude de movimento de flexão, abdução e rotação externa do ombro após a ECC.
VERRUCH, 2019.Estudo quantitativoPacientes jovens com lombalgia em tratamento de CA; TENS convencional com frequência de 100Hz, TENS Burst com frequência modulada em 2Hz, e placebo em que os indivíduos foram submetidos a um protocolo de estimulação sem nenhuma sensação de formigamento ou contração muscular.Apenas a escala analógica visual de dor espontânea apresentou resultados significativos (p<0,05) quando comparado intragrupos, nas três correntes aplicadas. As três formas utilizadas no presente estudo foram capazes de reduzir a dor espontânea após a intervenção por eletroestimulação.
CAMILO et al., 2020.Relato de CasoAnálise da dor e qualidade do sono em mulheres com fibromialgia após aplicação da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)A melhora da dor, qualidade de vida e qualidade do sono com a aplicação da TENS, mesmo após um mês do tratamento, sugere que esta modalidade terapêutica pode ser positiva para pacientes com fibromialgia.
DE MORAES et al., 2020.Relato de CasoPacientes com câncer de glândulas salivares com sequelas de trismo. Terapia manual e exercícios depressores.A atuação fisioterapêutica foi eficaz para o tratamento do trismo associado ao câncer de glândulas salivares
WHO, 2020.Revisão sistemáticaAnálise documental dos planos nacionais de cuidados paliativos com base em uma estrutura analítica estruturada com os elementos recomendados pela Organização Mundial da Saúde.Os planos nacionais de cuidados paliativos incluem os dois novos componentes de desenvolvimento, mas poucos estão totalmente alinhados com o modelo de 2021 da Organização Mundial da Saúde.
ALCÂNTARA, 2021Estudo descritivoA média de idade dos participantes foi de 27,51 anos (24-46 anos em tratamento oncológico. Utilizou-se a TENS. 64% mulheres, 32 % homens, 2% não informaram.A média de idade dos participantes foi de 27,51 anos (24-46 anos em tratamento oncológico. Utilizou-se a TENS
DE FREITAS;URDIALES; SANTOS, 2021Estudo observacionalPacientes oncológicos internados. Terapia manual e técnica de relaxamentoConcluímos que o atendimento fisioterapêutico tem um ótimo percentual de qualidade e satisfação, pois a maioria dos pacientes não retornaram as sessões de fisioterapia pois não sentem necessidade 

DZIERZANOWSKI, 2021.

Revisão narrativa
Pessoas que necessitam de cuidados de cunho paliativo, foi realizada uma análise de estudos voltados para o avanço da saúde no contexto paliativo.Nenhuma das definições apresentadas está isenta deimprecisões resultantes das mudanças demográficas e do progresso da medicina, que resultaram em vários desafios enfrentados pelos cuidados paliativos, que precisam ser incluídos em sua definição.

PEDROSO et al., 2021.
Estudo transversal;  análise estatística descritivaIndivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, em tratamento com quimioterapia. Foi utilizado um questionário com dados sociodemográficos e clínicos, elaborado pelos próprios autores, para avaliar a saúde e deficiência.A amostra avaliada apresentou baixo comprometimento na saúde e deficiência relatada. Estes comprometimentos não foram influenciados pela localização do tumor, tempo de diagnóstico e idade do paciente.
SILVA et al., 2021.Revisão sistêmicaPacientes oncológicos com alterações físicas e psicológicas. Recursos oncológico de alívio dos sintomas psicofísicos, de redução de prevenção das complicações linfáticas e de melhorar a função Pulmonar.Ainda existem muitos desafios e uma escassez de estudos voltados para atuação do fisioterapeuta em cuidados paliativos.  Espera-se que o estudo contribua para a ampliação sobre a atuação do fisioterapeuta nos cuidados paliativo, permitindo a reflexão e troc–as de novas possibilidades de pesquisa e intervenção.
CHAVES et al., 2022.Estudo descritivo, qualitativo do tipo relato de experiência.Enfermaria de pré e pós-operatório e oncológica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI. Assistência paliativa.Existe uma escassez de trabalho científico demonstrando a grande importância do fisioterapeuta no cuidado paliativo, uma vez que na prática já é possível visualizar isso.
PATTANSHETTY;PATIL, 2022.Revisão quantitativa/ descritivaPacientes com câncer de cabeça e pescoço; Terapia manualEsta revisão recomenda a aplicação de terapia manual em sobreviventes de câncer de cabeça e pescoço. No entanto, os autores alertam sobre a aplicação da terapia manual em termos da escolha de uma técnica específica. Além disso, um tamanho amostral maior e bem delineado, com randomização e duplo-cego, ajudaria a gerar melhores evidências para sobreviventes de câncer de cabeça e pescoço.
BENTO, 2023.Estudo experimental, documental, transversalA média de idade dos participantes foi de 27,51 anos (24-46 anos em tratamento oncológico. Utilizou-se a TENS.Possui uma gama de técnicas que podem ser aplicadas nas Diferentes fases do cuidado, e tem como objetivo prevenir complicações, reabilitar funções e/ou manter a qualidade de vida do paciente.
CARDOSO et al., 2023.Estudo descritivoPacientes com câncer avançado com sintomas físicos e biopsicossociais; tens.O estudo conclui que a TENS é um recurso benéfico ao paciente oncológico, independentemente do tipo de CA ou tratamento realizado.
FRANÇA et al., 2023. Revisão sistemáticaPacientes adultos em tratamento de câncer sem possibilidade de cura. Terapia manual, exercícios e eletroterapia.Os estudos comprovam a eficácia da atuação da fisioterapia no alívio e na diminuição da dor em pacientes oncológicos de forma significativa.
SANTOS et al., 2023Pesquisa qualitativaPacientes oncológicos adultos, aborda a tens, terapia manual, cinesioterapia e exercícios passivos.estudo possibilitou expandir os conhecimentos acerca da atuação dos profissionais fisioterapeutas frente a pacientes que requeiram cuidados paliativos. Dessa forma, considera-se que novas pesquisas devem ser realizadas nesta linha de investigação, a fim de provar a importância desses profissionais e a inserção  de uma equipe multidisciplinar para  uma melhor qualidade de vida para os clientes que se encontram em estágios avançados ou em fase terminal.
SILVA; FERRO; SILVA; NETO. 2023.Estudo de revisão sistêmicaPacientes oncológicos. Mobilização ativa ou passiva, restaurando o gesto e a função das diferentes partes do corpoOs estudos encontrados mostram que a fisioterapia tem um papel relevante nos cuidados paliativos.
OLIVEIRA; VERA; BAJLUK, 2024.Estudo de revisão sistêmicaPacientes com declínio musculoesquelético e fadiga em pacientes oncológicos. Dos artigos analisados foram propostos os seguintes tratamentos fisioterapêuticos: Ultrassom terapêutico, Terapias manuais, Estimulação Elétrica Transcutânea TENS modos (BURST e VIF). Exercícios resistidos, exercício resistido associado a exercícios aeróbicos intervalado e exercícios aeróbicos com orientação padronizada de exercícios, para grupos controle.Viu-se que a fisioterapia é indispensável para pacientes oncológicos durante e após o tratamento independentemente do tipo de abordagem. Resultados positivos puderam ser encontrados decorrentes dos programas de Fisioterapia, como: diminuição da fadiga melhorando o condicionamento físico, redução das limitações articulares, melhora nos distúrbios sensoriais, níveis de dor, fatores emocionais, promovendo o bem-estar global e familiar do paciente etc. Porém existem poucas evidências sobre a estrutura destes programas.
DE FARIAS et al., 2025.Estudo descritivo transversal.Pacientes idosos oncológicos; manejo paliativo emocional. A fisioterapia é essencial no manejo de pacientes idosos oncológicos em cuidados paliativos, ao oferecer suporte integral que abrange a gestão da dor, a recuperação funcional e o apoio emocional.

Fonte: Adaptado pelos autores, 2025.

A análise dos estudos relacionados à atuação da fisioterapia no manejo da dor oncológica evidencia o papel significativo das intervenções fisioterapêuticas tanto na redução do sintoma doloroso quanto na melhora funcional de pacientes com câncer. Ranzi et al. (2019) descreveram que pacientes oncológicos hospitalizados, com média de idade de 51,9 ± 18,3 anos, foram submetidos a um protocolo fisioterapêutico composto por exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos passivos e ativos, exercícios aeróbicos e técnicas respiratórias. Os resultados demonstraram que a abordagem baseada na cinesioterapia promoveu uma redução significativa da dor oncológica, corroborando achados semelhantes reportados por Schleder et al. (2023), que utilizaram a eletroterapia como estratégia terapêutica principal.

Nesse contexto, observa-se que distintas modalidades fisioterapêuticas, quando aplicadas de forma criteriosa e individualizada, são eficazes no controle da dor oncológica (De Farias, 2025). A atuação do fisioterapeuta no âmbito dos cuidados paliativos oncológicos é destacada por Chaves et al. (2022), que ressalta a importância de uma avaliação cinético-funcional minuciosa, bem como da seleção de técnicas terapêuticas adequadas às necessidades de cada paciente. Tal abordagem deve ser conduzida em consonância com a equipe multiprofissional, assegurando uma assistência humanizada e centrada na integralidade do cuidado.

Cardoso et al. (2023) reforçam a relevância da fisioterapia paliativa na atenuação da dor e no manejo de alterações psicofísicas que comprometem a funcionalidade dos pacientes. Dentre as técnicas utilizadas, destacam-se a cinesioterapia, os exercícios aeróbicos, a termoterapia, a eletroterapia e a drenagem linfática manual. Essas estratégias devem ser aplicadas de forma integrada e interprofissional, com ênfase no cuidado humanizado e na promoção da qualidade de vida.

O câncer, caracterizado por uma proliferação celular descontrolada, apresenta diferentes manifestações clínicas conforme o tipo celular acometido e a capacidade de invasão tecidual (INCA, 2021). A quimioterapia, modalidade terapêutica amplamente utilizada, visa a redução ou erradicação do tumor, porém está frequentemente associada a efeitos adversos como náuseas, lesões mucosas, fraturas e dor, podendo comprometer a adesão ao tratamento (Sawada et al., 2009). Entre os sintomas mais prevalentes relatados por pacientes oncológicos destacam-se a dor, a fadiga e o comprometimento musculoesquelético (Oliveira; Vera, 2024).

Com a crescente incidência de doenças crônico-degenerativas, incluindo neoplasias malignas, os cuidados paliativos têm se consolidado como modelo de atenção integral, priorizando o alívio do sofrimento físico, emocional e espiritual (WHO, 2020). A fisioterapia, nesse cenário, contribui significativamente com estratégias que visam o controle de sintomas, a manutenção da funcionalidade e a melhora do bem-estar global (Alcântara, 2021).

Diversas técnicas fisioterapêuticas são aplicáveis em cuidados paliativos oncológicos, tais como cinesioterapia, eletroterapia, termoterapia, crioterapia e terapia manual. Tais recursos, quando utilizados de forma criteriosa e interdisciplinar, contribuem não apenas para o controle sintomático, mas também para a preservação da dignidade e autonomia do paciente (Silva et al., 2021).

De acordo com Rodrigues, Abarhao e Lima (2020), a atuação do fisioterapeuta oncológico abrange todas as etapas da trajetória do paciente, desde a prevenção até os cuidados paliativos, estando alinhada aos quatro pilares da oncologia propostos por Munaretto (2016): promoção, rastreamento, tratamento e cuidados paliativos. A intervenção fisioterapêutica tem se mostrado eficaz na mitigação dos efeitos adversos da quimioterapia, radioterapia e procedimentos cirúrgicos, promovendo melhora da dor e da funcionalidade (De Freitas; Urdiales; Santos, 2021).

A TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea), modalidade amplamente utilizada no controle da dor, atua por meio de mecanismos fisiológicos como a ativação dos sistemas opioides endógenos e da teoria do portão da dor, promovendo liberação de substâncias analgésicas, como endorfinas e encefalinas. Sua aplicação é segura, de baixo custo e não invasiva, apresentando eficácia especialmente na dor crônica (Ranzi et al., 2019; Marcucci, 2005).

Modalidades específicas da TENS, como a convencional, acupuntura, burst e breve-intensa, diferem entre si quanto aos parâmetros de frequência e intensidade, sendo aplicadas conforme a via fisiológica de ação desejada (Camilo et al., 2020; Hurlow et al., 2012; Verruch, 2019). Embora haja limitações quanto à sua eficácia em quadros de dor aguda, os efeitos analgésicos na dor oncológica crônica são amplamente documentados.

Outras abordagens fisioterapêuticas relevantes incluem a terapia manual, que visa à redução da tensão muscular, melhora da circulação e diminuição da ansiedade, e a crioterapia, eficaz em quadros musculoesqueléticos, embora seus efeitos na dor oncológica ainda careçam de robustez científica (Knight, 2000; Pimenta, 2003). O uso de termoterapia, por sua vez, requer cautela em pacientes oncológicos devido ao risco de hiperemia em regiões tumorais (Low, 2001).

A mobilização de Maitland, técnica de terapia manual descrita por Dzierzanowski (2021), tem se mostrado promissora no alívio da dor e na melhora da mobilidade articular em pacientes oncológicos, quando aplicada com critérios específicos. Silva, Ferro e Neto (2023) destacam que a fisioterapia oncológica é desafiadora e exige atuação integrada, visando à preservação da funcionalidade e à prevenção de disfunções.

As principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas em pacientes sem possibilidade de cura incluem TENS, crioterapia, terapia manual, exercícios resistidos, aeróbicos, drenagem linfática manual, mobilizações passivas e técnicas de conservação de energia (Oliveira; Bombarda; Moriguchi, 2019). A cinesioterapia, em especial, tem se mostrado eficaz na prevenção de complicações pós-operatórias, promoção da capacidade funcional e melhora da flexibilidade e força muscular (Ribeiro et al., 2019).

Em revisão sistemática, França et al. (2023) observaram que a fisioterapia paliativa reduz significativamente a dor e a fadiga, além de melhorar o humor dos pacientes. Tais achados reforçam a importância da integração da fisioterapia nas estratégias de cuidado paliativo, com foco na individualização e na humanização da assistência.

Assim, evidencia-se que a fisioterapia dispõe de um amplo arsenal terapêutico capaz de atuar nos diversos estágios do câncer e em diferentes manifestações clínicas, promovendo alívio sintomático, melhora funcional e bem-estar geral. Contudo, há lacunas importantes na literatura, principalmente quanto à padronização de protocolos e ao número de participantes nos estudos, o que reforça a necessidade de mais pesquisas clínicas com amostras representativas e desenho metodológico robusto (Bento et al., 2023).

4. CONCLUSÃO

A caracterização do perfil oncológico de grupos específicos no Brasil constitui um instrumento estratégico para subsidiar ações eficazes no controle da doença e na estruturação de serviços de cuidados paliativos. Neste contexto, o presente estudo, por meio de revisão da literatura científica, teve como objetivo analisar a atuação do fisioterapeuta no âmbito dos cuidados paliativos oncológicos, evidenciando sua relevância como agente terapêutico integrante da equipe multiprofissional. A fisioterapia, por sua natureza interdisciplinar e pela diversidade de recursos terapêuticos que contempla, mostra-se essencial no planejamento e execução de intervenções que visam à mitigação dos efeitos colaterais decorrentes das terapias antineoplásicas, com ênfase na quimioterapia.

A análise dos dados permitiu verificar que a fisioterapia paliativa contribui de forma significativa para o manejo da dor, promoção da funcionalidade, preservação da autonomia e melhora da qualidade de vida de pacientes oncológicos sem perspectiva de cura. Técnicas como a cinesioterapia, eletroterapia, terapia manual, drenagem linfática, entre outras, vêm sendo aplicadas com eficácia clínica documentada, principalmente no controle de sintomas como dor crônica, fadiga e disfunções musculoesqueléticas, além de proporcionar benefícios psicossociais relevantes.

Dessa forma, este estudo promove uma ampliação do debate científico acerca da inserção e valorização do fisioterapeuta nos cuidados paliativos, incentivando a realização de novas pesquisas com delineamentos metodológicos robustos que fortaleçam a evidência científica sobre a eficácia das abordagens fisioterapêuticas nesse campo. Ressalta-se, ainda, a necessidade de capacitação continuada dos profissionais fisioterapeutas para atuação baseada em evidências, com abordagem humanizada, ética e centrada no paciente, consolidando a fisioterapia como componente essencial no modelo assistencial paliativo oncológico.

REFERÊNCIAS

ALCÂNTARA, Fabíola Alves. Percepção de fisioterapeutas sobre aspectos bioéticos em cuidados paliativos. Rev. Bioét. vol.29 no.1 Brasília Jan./Mar. 2021, p. 107-114. http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422021291451. 

BENTO, ana clara sena et al. Atuação da fisioterapia no tratamento do paciente oncológico: physiotherapy in the treatment of cancer patients. Revista de ciências da saúde nova esperança, v. 21, n. Esp., p. 628-640, 2023.

CABELLO, M. A.; MARTÍN, J. M.; MARHUENDA, J. V. T. Electroterapia Prática-Avances en investigación clínica. Elsevier. Espanha: Barcelona, 2016 p. 85-131.

CARDOSO, J. et al. . Fisioterapeuta oncológico nos cuidados paliativos: Revisão Integrativa. Cadernos ESP, Fortaleza-CE, Brasil, v. 17, n. 1, p. e1113, 2023. DOI: 10.54620/cadesp.v17i1.1113.

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*Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma.
1Acadêmico do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: veronica_c0sta@hotmail.com
2Docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: jose.neto@unisulma.edu.br