A VISÃO DOS ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA EM RELAÇÃO ÀS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202411170742


Lívia Bianca Pereira Fernandes;
Nathalia Teresa Da Costa Soares Castelo Branco;
Orientadora: Prof. Dra. Patrícia Lima Ventura


RESUMO

INTRODUÇÃO: O curso de Graduação em Fisioterapia busca educar seus ingressantes de forma que eles se tornem Fisioterapeutas generalistas. Faz parte da sua formação, estudar o movimento humano com o objetivo de preservar, desenvolver e restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, de forma global. Este estudo teve como objetivo investigar a percepção dos acadêmicos de fisioterapia sobre as disfunções do assoalho pélvico, um tema de crescente relevância na prática fisioterapêutica, especialmente nas áreas de saúde da mulher e uroginecologia. Considerando a importância do assoalho pélvico para funções essenciais, como continência e suporte de órgãos pélvicos. OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento de alunos graduandos do curso de Fisioterapia, de uma Universidade particular de Teresina-PI, sobre o tema assoalho pélvico. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal de caráter exploratório com abordagem quantitativa, de 180 acadêmicos foi feita com 91 voluntários que aceitaram participar da pesquisa. A análise estatística descritiva foi apresentada com seus respectivos valores absolutos, relativos (média e desvio padrão) e porcentagem. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado um questionário auto aplicativo, com perguntas abertas e fechadas relacionadas ao tema assoalho pélvico. Foram entrevistados alunos matriculados no curso de Fisioterapia do Centro Universitário Santo Agostinho- UNIFSA, Teresina-PI, Brasil, de ambos os sexos, e que estavam cursando entre o 1º e 9º período. RESULTADOS:  Sobre conhecer o assoalho pélvico 85,7% tem conhecimento sobre o assoalho pélvico, e 14,3% não tem conhecimento sobre o assoalho pélvico, quando foi questionado sobre o conhecimento a respeito de como é feito o fortalecimento do Assoalho Pélvico 20,9% não possuem conhecimento a respeito, e 79,1% possuem conhecimento sobre como é feito o fortalecimento do assoalho pélvico. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que há uma discrepância no conhecimento dos participantes e que, apesar de eles afirmarem que conhecem o assoalho pélvico, a maioria também conhece como é feito o fortalecimento do assoalho pélvico. Mas se torna necessário que o assunto seja mais abordado nas disciplinas básicas e as pré-profissionalizantes.

Palavras-Chave: Fisioterapia Pélvica, Disfunção do Assoalho Pélvico, Assoalho Pélvico. 

Abstract

INTRODUCTION: The undergraduate course in Physiotherapy aims to educate its students so that they become generalist Physiotherapists. It is part of their training to study human movement with the aim of preserving, developing and restoring the integrity of organs, systems and functions, in a global way. This study aimed to investigate the perception of physiotherapy students about pelvic floor dysfunctions, a topic of increasing relevance in physiotherapy practice, especially in the areas of women’s health and urogynecology. Considering the importance of the pelvic floor for essential functions, such as continence and support of pelvic organs. OBJECTIVE: To evaluate the level of knowledge of undergraduate students of the Physiotherapy course, from a private university in Teresina-PI, on the subject of the pelvic floor. METHODOLOGY: This is a cross-sectional exploratory study with a quantitative approach, of 180 students, and 91 volunteers who agreed to participate in the research. The descriptive statistical analysis was presented with their respective absolute, relative (mean and standard deviation) and percentage values. As a data collection instrument, a self-administered questionnaire was used, with open and closed questions related to the pelvic floor theme. Students enrolled in the Physiotherapy course at the Santo Agostinho University Center – UNIFSA, Teresina-PI, Brazil, of both sexes, and who were studying between the 1st and 9th period were interviewed. RESULTS: Regarding knowledge of the pelvic floor, 85.7% have knowledge about the pelvic floor, and 14.3% have no knowledge about the pelvic floor. When asked about knowledge about how to strengthen the pelvic floor, 20.9% have no knowledge about it, and 79.1% have knowledge about how to strengthen the pelvic floor. CONCLUSION: The results suggest that there is a discrepancy in the participants’ knowledge and that, although they claim to know about the pelvic floor, most also know how to strengthen the pelvic floor. However, it is necessary that the subject be addressed more in basic and pre-professional disciplines.

Keywords: Pelvic Physiotherapy, Pelvic Floor Dysfunction, Pelvic Floor.

1. INTRODUÇÃO

A Fisioterapia na Saúde da Mulher é uma especialidade reconhecida há 13 anos pela Resolução do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) nº 372/20091, que determinou seu papel fundamental para o cuidado durante as diversas fases do ciclo de vida feminino, com início na infância e adolescência, passando pela gestação, parto, puerpério e, finalmente, acompanhando o processo de envelhecimento ( COFFITO ,2011). A fisioterapia busca atuar também na atenção às disfunções cinético-funcionais femininas, masculinas e infantis, que estejam relacionadas à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico (Carneiro et al., 2016).

A atuação da Fisioterapia nas disfunções da musculatura do assoalho pélvico e no ciclo vital feminino abrange métodos de avaliação e tratamentos muito específicos (Bergman, 2018). Onde faz se necessário que profissionais de fisioterapia tenham conhecimento sobre a região pélvica para que com o que possam oferecer conforto e tratamentos eficazes para uma variedade de condições que impactam sobre a saúde e qualidade de vida dos pacientes. 

O Assoalho Pélvico é uma estrutura anatômica complexa com componentes musculares e fáscias neurologicamente direcionados e uma estrutura especifica função biomecânica. O assoalho pélvico é essencial para a estabilidade da cintura pélvica, continência, micção, defecação, função sexual e parto. As Disfunções do Assoalho Pélvico necessitam de um diagnóstico correto e de um treinamento adequado e adaptado acompanhado por uma boa supervisão afim de obter melhores resultados. (Quaghebeuret al, 2021)

Com base na temática abordada é de suma importância especialmente considerando a crescente importância dada à saúde do assoalho pélvico na prática clínica. As disfunções dessa região podem impactar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Por isso, entender como os futuros fisioterapeutas percebem, abordam e se preparam para lidar com essas condições é essencial para o desenvolvimento de uma prática profissional eficaz. Essa introdução visa explorar as percepções, o nível de conhecimento e a confiança dos acadêmicos de fisioterapia ao tratar essas disfunções, bem como identificar as possíveis lacunas na formação acadêmica que possam influenciar o manejo dessas condições.

2. METODOLOGIA

2.1 Desenho e Abordagem do Estudo

Esse estudo trata-se de estudo de caráter transversal exploratório com abordagem quantitativa. Como instrumento de coleta dedados, foi utilizado um questionário auto aplicativo, desenvolvido pelos autores, com perguntas relacionadas ao tema assoalho pélvico (AP). Inicialmente, o projeto foi submetido ao comitê de ética em pesquisa da associação teresinense de ensino- Faculdades Santo Agostinho/ATE, sendo aprovado sob o número 7.104.174 e CAAE 80072824.6.0000. 5602.Esse questionário continha 17 questões e buscou analisar o conhecimento dos estudantes adquiridos nas disciplinas básicas e pré-profissionalizantes da graduação. Haviam questões abertas e fechadas, onde foi possível coletar dados de cada acadêmico sobre a temática abordagem. A população alvo foram acadêmicos de fisioterapia, do sexo masculino e feminino, selecionados por meio de amostragem por conveniência, onde os participantes são selecionados com base na sua disponibilidade e acessibilidade. Para a inclusão foram incluídos acadêmicos de fisioterapia, do sexo masculino e feminino, matriculados e presentes no dia da coleta. Foram excluídos acadêmicos com matricula trancada, que não concluíram a pesquisa, e que se recusaram a participar. 

2.2 Aspectos éticos

A presente pesquisa segue os termos preconizados pelo Conselho Nacional de Saúde (Resolução nº 466/2012) para pesquisa em seres humanos e ainda será submetida à análise pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Santo Agostinho (CEP/UNIFSA). Toda a pesquisa seguirá as normas estabelecidas pela Resolução nº466/2012, com a coleta de forma a proteger a privacidade dos sujeitos, que serão representados por números mantendo assim a confidencialidade de suas identidades. 

2.3 Recrutamento e Coleta de dados

O recrutamento ocorreu de forma presencial, no centro universitário santo agostinho, através de Qrcode onde o acesso ao questionário e termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) foram de forma virtuais. O questionário, elaborado pelos pesquisadores continha questões de compreensão adequadas a todos os períodos, o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) foi disponibilizado junto ao questionário, onde assegurava os participantes o direito ao sigilo das informações e privacidade. O link de acesso foi disponibilizado por 10 dias, com a segunda tentativa de contato. 

2.4 Análise Estatística

Os resultados do questionário aplicado foram analisados através dos resultados obtidos pelo aplicativo, Google Forms, e calculado através de media padrão .

3. Resultados e Discussão 

O total de dados dos acadêmicos foram coletados, onde dos 180 alunos, apenas 91 aceitaram participar da pesquisa, a amostra foi analisada após 10 dias do início da pesquisa, onde dos 91 participantes, 69 do sexo feminino e 22 do sexo masculino. A maior parte dos entrevistados foram alunos dos períodos finais do curso de fisioterapia, dentre eles, alunos do 7º,8º e 9º período, cursando disciplinas aplicadas e estágios supervisionados. 

Na pergunta sobre conhecer o assoalho pélvico 85,7% (n= 78) tem conhecimento sobre o assoalho pélvico, e 14,3% (n=13) não tem conhecimento sobre o assoalho pélvico (Gráfico 1). 

Gráfico 1
Fonte: elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa.

Nas perguntas sobre estruturas compõem o assoalho pélvico cerca de 94,5% (n=86) marcaram músculos, fáscias 71,4% (n=65), ossos 47,3% (n=43), tendões 47,3% (n= 43)( Gráfico 2).

Gráfico 2
Fonte: elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa.

Nas questões sobre conhecimento de tratamento para disfunções do assoalho pélvico cerca de 76,7% (n=69) responderam que sim e cerca de 23,3% (n=21) responderam que não possuem conhecimento sobre a pergunta. (Gráfico 3)

Gráfico 3
Fonte: elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa.

Quando foi questionado sobre o conhecimento a respeito de como é feito o fortalecimento do Assoalho Pélvico 20,9% (n =19) não possuem conhecimento a respeito, e 79,1% (n=72) possuem conhecimento sobre como é feito o fortalecimento do assoalho pélvico. (Gráfico 4) 

Gráfico 4
Fonte: elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa.

Ao indagar sobre a realização do fortalecimento o número de alunos que não dominavam a prática aumentou 10%, onde 31,9% (n=29) responderam que não tinham domínio na prática e 68,1% (n=62) possuíam domínio em executar o fortalecimento do assoalho pélvico. (Gráfico5) 

Gráfico 5
Fonte: elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa

De acordo com o (Gráfico 6 )69,2% (n=63) não se consideram aptos e bem informados sobre conhecer o assoalho pélvico e suas disfunções.

Gráfico 6
Fonte: elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa.

Os resultados deste estudo mostraram que, com relação ao conhecimento do assoalho pélvico, a maior parte dos participantes tem conhecimento por artigos científicos, e em buscas na literatura. O assoalho pélvico é composto por músculos, ossos, fáscias, tendões, além de ligamentos, vísceras, vasos e nervos da região pélvica (Bezerra et al., 2001). No questionário sobre as estruturas que compõem o assoalho pélvico, mostrou que maior parte dos participantes tem conhecimento das estruturas que compõe o assoalho pélvico, demonstrando que uma parte sabia as estruturas, mas não acertou todas, mas conheciam de duas a três. 

Os resultados positivos afirmam que os acadêmicos que possuem maior conhecimento sobre o assoalho pélvico e suas disfunções são acadêmicos de períodos finais do curso, onde os mesmos possuem alguns déficits reconhecidos. O maior déficit entre os acadêmicos foi em avaliar quais recursos fisioterapêuticos serão utilizados no tratamento de disfunções do assoalho pélvico, o tratamento das disfunções do assoalho pélvico apesar de ser individualizado, considerando as necessidades e condições de cada paciente, conta com recursos da fisioterapia pélvica, tais como, recursos introdutórios, biofeedback e exercícios de fortalecimento associados com terapia manual.

É notório que os acadêmicos tenham conhecimento de como é feito o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e como fazer o fortalecimento, o que se destaca dentro da pratica clínica visto que a maior parte dos alunos acertaram questões que estavam relacionadas quanto aos exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico. Esses exercícios sendo eficazes para melhorar a força da musculatura, a sensibilidade, aumentar o fluxo sanguíneo da região perineal, diante disso fortalecer o assoalho pélvico previne a incontinência urinaria, disfunções sexuais, prolapso genital(Etienneet al2006).

O conhecimento associado a prática dos acadêmicos de fisioterapia, ainda se mostra muito escasso, principalmente em períodos iniciais, visto que a quantidade de acertos em perguntas mais assertivas sobre o assunto especifico foi inferior aos acadêmicos de períodos finais e estágios, por terem apenas o conhecimento na disciplina de anatomia humana, onde acabam tendo o conhecimento superficial e não aprofundado como na matéria de ginecologia e obstetrícia, onde tem-se o conhecimento teórico e prático por meios de práticas clinicas. 

O tabu social pode ser um motivo que interfere na aprendizagem sobre este tema, muitas vezes devido à intimidade e à falta de informação. Tal assunto pode levar ao estigma e à vergonha em discutir problemas como incontinência urinária, dor pélvica ou disfunções sexuais.As pessoas, principalmente os estudantes, frequentemente sentem que não podem falar abertamente sobre suas experiências, o que pode dificultar a busca de ajuda profissional. Além disso, muitas culturas têm percepções erradas sobre o que é normal ou aceitável, o que contribui para o silêncio em torno do assunto. (Coolen, et al., 2006)

Notavelmente, tal déficit poderá ser influenciado pelo fato de que, os acadêmicos dos períodos iniciais só tenham conhecimento sobre o assoalho pélvico através da matéria de anatomia humana, onde não é aprofundado, sendo aprofundado esse conhecimento a partir do 5º semestre, o que resulta a escassez de ambientes de aprendizagem limitados, apesar de contarem com um campo de práticas clinicas, a concentração em outras áreas dificulta o aprendizado dos acadêmicos. 

Apesar de ser uma especialidade reconhecida há 15 anos, visto que foi reconhecida pelo conselho federal de fisioterapia e terapia ocupacional ( COFFITO) por meio da Resolução 372, de 6 de novembro de 2009, a fisioterapia em saúde da mulher vem ganhando espaço e conhecimento nos anos atuais, sendo notável que a maior parte dos acadêmicos não se sentirem  bem informados com relação ao tema abordado, acaba favorecendo o aumento no percentual de estudantes que tem interesse e continuam a pesquisar sobre o assoalho pélvico e suas disfunções.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o desenvolvimento deste estudo que teve como principal objetivo investigar a percepção dos acadêmicos de fisioterapia sobre as disfunções do assoalho pélvico, onde está se tornando uma área de crescente relevância dentro da fisioterapia, mas que ainda é pouco explorada pelos acadêmicos. A análise dos dados nos revelou que, de maneira geral, os acadêmicos têm conhecimento sobre as estruturas do assoalho pélvico e sabem reconhecer, porém uma parte demonstra lacunas quanto ao reconhecer exercícios que trabalhem fortalecimento do assoalho pélvico.

 Isso pode estar relacionado à limitada abordagem desses conteúdos durante a formação acadêmica, o que se necessita de uma ênfase em disciplinas e práticas relacionadas ao assunto nos semestres iniciais para melhor desempenho dos acadêmicos com tema abordado.  

Algumas dificuldades no decorrer nesse estudo foram encontradas, como a de coletar os dados em algumas turmas, pois estas dificilmente encontravam-se no local da pesquisa, prolongando o período de coleta e reduzindo o número de participantes.Outra limitação encontrada, foi o fato de que a amostra foi composta apenas por participantes de uma mesma instituição de ensino, para maior e melhor compreensão a respeito da visão dos fisioterapeutas sobre disfunções do assoalho pélvico, se torna mais viável a expansão dessa pesquisa em outras instituições não se limitando apenas a uma instituição.

Por fim, é importante destacar que ter conhecimento sobre este tema é fundamental, não só para quem irá atuar diretamente com este tema, mas porque a graduação de Fisioterapia prepara o discente para se tornar um profissional generalista, que deve ter compreensão de todas as áreas, e ter um conhecimento aprofundado possibilita reconhecer fragilidades em pacientes tornando mais fácil o tratamento. 

5. REFERÊNCIAS 

1.CARNEIRO,M.C.A.S.etal.Desenvolvimentodeummanualdidáticocomorientaçõessobreosmúsculosdoassoalhopélvicoeatuaçãodafisioterapiaemuroginecologia. Revista da Universidade Ibirapuera, São Paulo, n. 11 p.30-35, jan/jun.2016.Disponívelem:21.

2. COFFITO – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução nº 372, de 6 de novembro de 2009. Reconhece a especialidade de fisioterapia em saúde da mulher. 

3. BERGHMANS B. Physiotherapy for pelvic pain and female sexual dysfunction: an untapped resource. Int UrogynecolJ. 2018;29(5):631-8. doi: http:/dx.doi.org/10.1007/s00192-017-3536-8.

4. QUAGHEBEUR, J.; WEE, L.; BARRETT, J. Pelvic floor dysfunction: Effect of pregnancy and delivery and management options. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, v. 266, p. 110-117, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ejogrb.2021.08.026.

5. BEZERRA, M. R. L. et al . Identificação das estruturas músculo-ligamentares do assoalho pélvico feminino na ressonância magnética. Radiologia Brasileira, São Paulo, v. 34, n. 6, p. 323-326, Dez. 2001. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0100 39842001000600004>. 

6. COOLEN, J. C. G. et al. Evaluation of knowledge and anxiety level of patients visiting  the colorectal pelvic floor clinic. ColorectalDisease, Nova Zelândia, v. 8, p.208-211, abr. 2005. Disponível em: < https://doi.org/10.1111/j.1463-1318.2005.00879.x >. 

7. ETIENNE, M. A.; WAITMAN, M. C. Disfunções sexuais femininas: a fisioterapia como recurso terapêutico. São Paulo: LPM, 2006.