A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO PILATES NA REABILITAÇÃO FISOTERAPÊUTICA DA COLUNA LOMBAR

Autora:
CARLA ROBERTA SIQUEIRA DE JESUS TAVARES


RESUMO

A dor lombar, cada vez mais vêm atingindo um número maior de pessoas em todo o mundo. A principal causa quanto ao aparecimento da dor lombar está relacionada a fraqueza dos músculos do tronco. O método Pilates tem sido muito difundido no tratamento de reabilitação, como auxílio no tratamento fisioterapêutico sem restrições, para o fortalecimento da musculatura fraca, alongamento dos músculos encurtados, proporcionando um maior equilíbrio muscular. Objetivo: esse estudo se baseou em uma revisão literária sobre os efeitos do fortalecimento muscular pelo Método Pilates na estabilização lombar e seus efeitos na redução da dor lombar. Método: foi desenvolvido uma pesquisa qualitativa, exploratória baseada nas revisões de literatura sobre métodos de Pilates como reabilitação fisioterapêutica da coluna lombar, através dos livros acadêmicos de áreas afins correlacionados ao tema principal e artigos de base de dados do Google Scholar, Scielo e Lilacs, contendo as consultas no período de 2010 a 2020 recorrendo ao uso de descritores pré-selecionados. Resultados: foi possível constatar a evolução no tronco e na força do centro “powerhouse”, como uma maior estabilidade da coluna, melhor extensão de movimento, simetria muscular, melhor flexibilidade, equilíbrio e coordenação. Conclusão: o estudo possibilitou concluir que a grande maioria dos autores defendem a tese de que o método Pilates é considerado em tratamento para reabilitação de pacientes que possuem dores lombares sedo elas crônicas ou não, podendo ofertar outros resultados benéficos como o equilíbrio dinâmico e estático, como a flexibilidade e na capacidade funcional dos pacientes. Palavras-Chave: Método Pilates. Reabilitação. Dor Lombar.

1 INTRODUÇÃO

A dor lombar alcança um número expressivo em toda população brasileira. Com base nos dados divulgado pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) e também pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a dor lombar é a segunda doença com maior incidência para a assistência médica, perdendo apenas para o sintoma das cefaleias (SANTANA et al 2017).

Segue-se o pressuposto que essa é uma situação que pode atingir anualmente até 65% da população podendo chegar a 84% dos indivíduos em algum instante da vida, manifestando através de um índice de 9% da população mundial (NASCIMENTO, COSTA, 2015).

A lombalgia crônica é uma doença que afeta o sistema musculoesquelético e está intimamente relacionado a queda na produtividade, afastamento do trabalho e altos índices nos gastos no sistema de saúde na sociedade (GORE, 2012). É um sintoma de dor podendo ser observado a partir do último arco costal até a prega glútea, permanente por um período superior a 12 semanas e na maioria dos casos não são originários de doenças específicas, mas sim de um conglomerados de fatores, como podemos exemplificar o sociodemográficos (idade, sexo, renda e escolaridade), comportamentais (fumo, falta de pratica de atividades físicas), exposição ergonômicas (trabalho físico extenuante, postura viciosas, movimentos repetitivos) entre outros (FERREIRA, 2012).

Apesar da vasta literatura sobre os recursos fisioterapêuticos quanto ao tratamento da lombalgia, a atividade física é a melhor proposta. Métodos que incluam as atividades físicas para desenvolver a força e a resistência dos músculos do tronco são de extrema valia para diminuição da intensidade da dor e da incapacidade funcional (PERREIRA, 2012). Outra possibilidade que se destaca é a Escola Postural, que se define através de um programa multidisciplinar na educação em saúde, objetivando introduzir o aprendizado de hábitos posturais consideráveis mais saudáveis. Seus resultados positivos não se referem apenas à disfunção musculoesquelética, mas adicionam a maior qualidade de vida e as questões psicossociais (FERREIRA, 2012). Nesse cenário, dentre as metodologias cinesioterapêuticas reportamos o Pilates. Tal método se refere a um condicionamento corporal elaborado pelo alemão Joseph H. Pilates e 1880, onde sua infância foi marcada por doenças oriundas da fraqueza muscular. Sua obstinação de se tornar fisicamente forte o determinou a se aprofundar nos estudos referente a movimentos por longa de toda a sua trajetória (MARÉS, 2012).

No período da Segunda Guerra Mundial, durante sua internação, durante sua vivência e observação possibilitaram que desenvolvesse uma metodologia que associasse o condicionamento físico e mental, sendo sempre atualizado e aperfeiçoado ao longo dos próximos 50 anos até o seu falecimento (CRUZ,2016).

O método Pilates se baseia nos benefícios do equilíbrio completo entre o corpo e a mente, denominado de Contrologia, coordenação completa do corpo, da mente e do espírito. Primeiramente se estabiliza o controle absoluto do corpo e por seguinte, com repetições assertivas da realização de exercícios, gradativamente e progressivamente introduzindo uma cadência natural e coordenada relacionada às atividades do subconsciente. Baseando em princípios específicos para proporcionar a assimilação entre ambos, onde a concentração está relacionada ao centro de força (power house), fluidez, precisão, respiração e controle de movimentos (MARÉS, 2012).

Através do embasamento teórico dessa pesquisa, buscasse então, como objetivo geral analisar através dos estudos bibliográficos quais os benefícios e a atuação da fisioterapia pelo intermédio do método de Pilates na questão da prevenção da dor lombar como instrumento para reabilitação e para promover uma melhora na saúde que o praticam, tendo como objetivos específicos:elucidar e conceituar a funcionalidade e suas contribuições para lombalgia através do método de Pilates; classificar a relevância do impacto da lombalgia tanto na vida nas pessoas como na sociedade; destacar as dificuldades e apontar soluções para sua implantação.

Nesta nova realidade social, com um índice elevado de doenças como a dor lombar, devemos buscar compreender as transformações que ocorrem na saúde física e mental, resultando em perda do condicionamento físico, queda das atividades sociais e no rendimento do trabalho, pensando em todos esses aspectos da reabilitação da saúde física e mental para se alcançar o desenvolvimento e capacitação física e mental das pessoas, justifica-se o benefício da utilização do método Pilates na reabilitação fisioterapêutica da coluna lombar.

De acordo com a metodologia desenvolvida trata-se de um estudo pesquisa exploratória com o objetivo de realizar uma abordagem qualitativa, e o procedimento técnico bibliográfico a fim de analisar os conceitos e propostas para a inserção do método de Pilates na reabilitação fisioterapêutica da coluna lombar. Para tal fim foram efetuadas investigações em livros, artigos e publicações, com o propósito de definir um referencial teórico no que se refere nas perspectivas, estruturando-se nas pesquisas analíticas que envolvem avaliação dos conhecimentos existentes caracterizadas em uma revisão, que circundam uma análise, avaliação da literatura publicada.

Foram excluídos artigos e revisões que não envolvessem as palavras-chave como: método Pilates, reabilitação e dor lombar, como critério de inclusão foram considerados artigos e revisões publicados entre os anos de 2010 a 2020.

A pesquisa eletrônica utilizou de uma revisão narrativa de literatura baseada em matérias encontradas nas bases de dados com referência à biblioteca virtual via ferramenta Google Acadêmico (http://scholar.google.com.br), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Lilacs.

2 DESENVOLVIMENTO

A região lombar possui um papel essencial no acondicionamento das cargas produzidos pelo peso do nosso próprio corpo, do movimento muscular e das forças exigidas externamente, tendo que ser forte e rígida para preservar as ligações anatômicas intervertebrais e resguardar os recursos neurais, em contrapartida, necessitam ser flexíveis capazes de possibilitar a mobilidade articular. A esta competência de cumprir essas duas funções se faz possível a mecanismos que assegure a manutenção do alinhamento vertebral (ALMEIDA et al. 2017).

A dor lombar é caracterizada como aguda, subaguda e crônica de acordo com a permanência do episódio, for respectivamente, menor que 6 semanas, duração entre 6-12 semanas e quando for acima de 3 meses. Podendo ser classificada também como específica e inespecífica. A específica possui sintomas originados por mecanismo patofisiológico diagnosticado, como podemos exemplificar: hérnia de disco com comprometimento da raiz nervosa, distúrbio inflamatório, osteoporose, artrite reumatoide, fratura ou tumor. A inespecífica possui características com causa nitidamente determinada, abrangendo cera de 90% dos pacientes que sofrem com dores lombar. O diagnóstico é realizado através de uma exclusão de patologia exata (FRASSON, 2016).Ainda que não se tenha uma causa determinada nas lombalgias inespecíficas, o diagnóstico regularmente está relacionado ao sistema musculoesquelético. O sentimento de dor pode ser ocasionado pelo procedimento degenerativo das pequenas articulações posteriores, causando irritação das raízes lombares, da intensificação da lordose pelo crescimento da curvatura da coluna, da fraqueza na musculatura abdominal que ocasiona um aumento na pressão nas articulações facetarias, da assimetria das facetas articulares lombares (ALMEIDA et al. 2017).

O maior fator de risco relacionado a dor lombar é a fraqueza dos músculos do tronco. Os músculos extensores do tronco são considerados mais fracos que os flexores. A fraqueza muscular é relacionada ao sedentarismo, à hipotrofia dos músculos paravertebrais, às diferenças do comando motor, como retardo nos acertos antecipatórios destes músculos e no transverso abdominal, da deficiência de propriocepção e do equilíbrio. As modificações posturais, tanto a diminuição da mobilidade da coluna, obesidade e encurtamento da cadeia posterior podem ser associados a dor lombar crônica (FREITAS et al. 2010).

Na fisioterapia tem sido fundamental para se obter a reabilitação do paciente e tem demonstrado uma evolução em sua eficácia quanto ao tratamento da lombalgia, a introduzam de exercícios que promovam o alongamento dos membros inferiores e tronco, fortalecimento e condicionamento muscular do tronco e dos músculos abdominais, resultando em uma queda na limitação, incapacidade e no nível de dor (MACEDO, 2010).

Cada vez mais na fisioterapia, estudos tem comprovado que o método Pilates tem sido mencionado como uns dos fatores essenciais com o propósito de reabilitadores, como: na estabilização do segmento lombo-pélvico, no restabelecimento de funções de diferentes articulações e no recurso terapêutico da dor lombar (COSTA et al. 2012)

De acordo com essa nova vertente, o método Pilates vem conquistando progressivamente espaço e divulgação, não se restringindo em ambientes como academias, mas como um excelente método de se conquistar um condicionamento físico, incluindo as clínicas estúdios especializados em técnicas de reabilitação, supervisionado pelos profissionais fisioterapeutas com possuam recursos fisioterapêuticos no tratamento de patologias ósseas e musculares (OLIVEIRA, 2017). Os exercícios que estabelecem o método Pilates é baseado em contrações isotônicas (concêntricas e excêntricas), com ênfase nas isométricas, o que foi denominado por Joseh H. Pilates de power house. Esta região de força é formada pelos músculos abdominais, glúteos e paravertebrais lombares, que tem a função da estabilização estática e dinâmica do corpo. Na prática dos exercícios a expiração é agregado à contração do diafragma, do transverso abdominal, do multífido e dos músculos do assoalho pélvico (MARÉS, 2012).

O método Pilates se exprime por um conglomerado de atividades físicas onde a configuração neutra da coluna vertebral é interruptamente considerada essencial, com o propósito de beneficiar e coordenar a respiração com os exercícios físicos, a flexibilidade geral, a força muscular e a postura correta, sendo desta forma os fatores principais no procedimento de reabilitação postural. Ao realizar esses movimentos musculares de baixo impacto, aconselha-se a realização dos seis princípios fundamentais: concentração, controle, precisão, fluidez do movimento, respiração e utilização do centro de força (COSTA et al. 2012)

Segundo os resultados dos estudos de Pena (2015), o método Pilates desmontam resultados satisfatórios na diminuição da dor, com isso contribuindo no tratamento da lombalgia.

De acordo com Jubé (2017), o método Pilates pode ser considerado um instrumento efetivo no auxílio na estabilização segmentar da coluna lombar, possibilitando um avanço da dor lombar não específica.

Miranda (2017), agrega tais estudos ao informar que os exercícios estruturados no método Pilates, ainda que concedem a estabilização da coluna lombar, beneficiam de forma expressiva a dor e o bem-estar do paciente.

Conceição et al. (2012), chegaram à conclusão que o método Pilates foi eficiente no tratamento de pacientes que apresentavam a lombalgia crônica, diminuindo o sentimento de dor e nas suas limitações físicas, tendo a necessidade de realizar os exercícios do método de Pilates duas vezes por semana, durante três meses, resultando em um total de vinte e cinco sessões.

No processo de reabilitação fazemos uso do método Pilates para indicação no tratamento da dor lombar, tendo o objetivo voltado no fortalecimento do grupo muscular designado por powerhouse ou centro de força, que otimiza à estabilização do tronco. O Pilates enfatiza esses músculos e possui uma prática singular, integrada para obter um melhor caminho para o alcançar o centro de equilíbrio e que essa ação de ativação pode proporcionar uma redução na dor e no auxílio na reabilitação da função muscular dos músculos acometidos (LOSS et al. 2010).

De acordo os estudos de Posadzki (2011) apud Gladwell et al. (2006) onde avalia o método de Pilates em uma amostra com 49 pessoas ativas fisicamente e que tenha o diagnóstico de lombalgia crônica, os integrantes dessa pesquisa foram distribuídos em dois grupos de forma aleatória, correspondentemente de controle outro de Pilates. A avaliação foi realizada baseada na escala visual analógica (EVA) em relação a dor, avanço subjetivo dos sintomas e avaliação do estado funcional. Sendo que o grupo de Pilates alcançaram resultados mais elevado aos do controle por obter maiores benefícios na área da saúde no modo geral, na flexibilidade, propriocepção e no alívio da dor.

A prática do Pilates viabiliza o alongamento ou relaxamento dos músculos encurtados ou tensionados excessivamente e o fortalecimento ou desenvolvimento dos tônus sobre aqueles que se encontram estirados ou enfraquecidos. Desta forma, podendo verificar a diminuição nos desequilíbrios musculares que sucedem entre agonistas e antagonistas que são as causas de alguns desvios posturais e complicações ortopédicos e reumatológicos. Como seus movimentos não exige um desgaste articular e no qual as contagens de repetições de todos os exercícios podem ser reduzidas, viabiliza-se a prevenção e/ou tratamento de algumas patologias, notadamente as ocupacionais (COMUNELLO, 2011).

Nos estudos apresentados por Faria et al. (2013), a conclusão dos seus estudos informa que o método de Pilates demonstra eficácia quanto a dor lombar crônica inespecífica. De acordo com os autores o método de Pilates obtém a força e resistência, desenvolve a flexibilidade e amplitude de movimento, pratica exercícios respiratório, colabora com a função corporal, estabiliza a musculatura da região lombar e consolida na postura, cooperando de maneira assertiva no fomento da qualidade de vida, inclusive por possuir poucas contraindicações, tendo a possiblidade de ser manuseada como recurso terapêutico fundamental quanto a lombalgia, independente de causa ou faixa etária.

Embora todos os benefícios que o método de Pilates promove tais como o benefício da consciência corporal e respiratória, desenvolvimento na força e definição muscular, alongamento e correção postural entre outros, pode ser observado que a prática de Pilates com idosos proporciona uma melhor qualidade de vida em toda sua estrutura, modificando seu estado físico, mental e também no seu convívio social. O método de Pilates tem se tornado segura a partir do momento que for ministrado por profissionais habilitados como fisioterapeutas com especialização na área, desta forma anulando qualquer possibilidade de lesões ou dores musculares, tendo seus impactos às articulações inexistentes, podendo viabilizar os benefícios dos portadores de inúmeras patologias (OLIVEIRA, 2017).

Segundo a avaliação de Guimarães et al. (2014), o método de Pilates como pratica de atividade física proporciona diversos benefícios, tais como aperfeiçoamento de capacidade e competências motoras. Atribuem que os idosos que não praticam o método de Pilates possuem menor grau de flexibilidade, e possuir características do efeito da ação do tempo e da idade. Propondo a prática do método de Pilates como maneira de se evitar e melhorar tais limitações.

A pratica regular de atividades físicas como o método Pilates pode proporcionar para os idosos um benefício significativo no desempenho funcional, possibilitando um processo no envelhecimento mais sustentável, colaborando para que o idoso desenvolva maior independência locomotora e que reduza as complicações próprias ao longo do decorrer do tempo (SILVA et al. 2017).

O método Pilates tem possibilitado diversos proventos para quem seus pacientes, beneficiando a capacidade para a reabilitação na execução das rotinas diárias. Esse estudo se baseou na vida das pessoas que praticavam Pilates de três estúdios da cidade de São Paulo, sua amostra possuía 26 pessoas, de ambos os gêneros, que frequentavam regularmente no período superior a 6 meses os estúdios para realização do Pilates. O estudo pode concluir que os seus praticantes obtiveram uma melhora no perfil da qualidade de vida e as mulheres demonstraram atitudes mais propícias ligadas aos interesses nutricionais, como também melhora nas atitudes preventivas, relacionamento pessoal e no controle e combate ao estresse (JESUS, 2013).

Na pesquisa de campo desempenhada por Gutiérrez et al. (2015), classificou um grupo de sedentários e um outro grupo que praticava regularmente o método Pilates, os grupos eram composto por: alunos, servidores e frequentadores da área desportiva da Universidade de Múrcia na Espanha. A pesquisa teve como finalidade de provar e investigar os admissíveis resultados psicológicos da pratica do método Pilates, destacando o interesse no impacto do nível de ansiedade, as conclusões recomendam que, verdadeiramente, o método Pilates, realizado regularmente por um longo período de tempo, diminui expressivamente os níveis de ansiedade.

3 CONCLUSÃO

O atual estudo oportunizou a consumar que a lombalgia é uma disfunção musculoesquelética com um alto índice de ocorrência que tem causado dificuldades funcional nos indivíduos e muitos outros impactos na saúde pública. Atualmente atinge cerca de 65% da população anualmente. Ademais, a lombalgia tem ocasionado impactos sociais relevantes, englobando na sua maior parte, pessoas a partir dos trinta anos de idade. Baseados nesses dados, é de máxima significância assimilar e compreender as verdadeiras causas desse fenômeno e a partir dessa informação, providenciar não só um tratamento adequado como realizar as possíveis prevenções.

Nesse aspecto, o método Pilates por se referir a um método que trabalha com todos os músculos posturais e abdominais associada a respiração e alongamento de toda estrutura do corpo, cada vez mais tem sido mais indicado nas prescrições médicas, por demonstrar resultados eficazes em pacientes que são acometidos pela dor lombar.

De acordo com essa revisão bibliográfica o método Pilates demonstrou possuir resultados eficientes e satisfatórios quanto a reabilitação da dor lombar. Podendo concluir que o método Pilates ocasiona benefícios na incapacidade funcional, no nível de qualidade de vida, flexibilidade, estresse, ansiedade, equilíbrio, propriocepção, coordenação e na independência das atividades diárias e no bem-estar em geral.

O método Pilates é aplicada como uma maneira para o condicionamento físico que revelaram sua eficácia na sua prática como instrumento na prevenção, estímulo, reabilitação e na melhoria na qualidade de vida dos seus praticantes.

O método Pilates igualmente promove um aumento na força muscular, através dos músculos abdominais que são encarregados de estabilizar a coluna lombar e os músculos extensores do tronco, reduzindo o desequilíbrio entre a função desempenhada pelos músculos envolvidos na extensão e flexão do tronco, pois praticando o método e seus fundamentos de forma correta, alcança um desenvolvimento quanto a estabilidade lombo-pélvica, e posteriormente uma redução na dor lombar.

O método Pilates comprovou ser um dos tratamentos mais recomendáveis e com maior índice de satisfação entre seus pacientes praticantes em comparação aos demais tratamentos, por se tratar de exercícios de baixo impacto e bastante adaptáveis a todos os pacientes sem nenhuma restrição para sua prática. G

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