THE USE OF GRAPHICAL TOOLS IN CONSTRUCTION MANAGEMENT: ANALYSIS OF PROCESS IMPROVEMENT
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202505222111
Breno de Carvalho Alves Rocha1
Paulo dos Santos Franco Júnior2
Me. Annamaria Faria de Carvalho Loureiro3
Resumo
O artigo aborda a utilização de ferramentas gráficas no gerenciamento de obras, analisando seu impacto na otimização de processos, redução de custos e melhoria da produtividade na construção civil. A pesquisa destaca a importância do planejamento estruturado, utilizando métodos gráficos como o gráfico de Gantt, PERT/CPM e EAP (Estrutura Analítica do Projeto), que permitem visualizar e antecipar possíveis problemas que venham a surgir no processo, definir precedências entre atividades e identificar o caminho crítico. A metodologia adotada baseou-se em revisão bibliográfica e análise quantitativa, evidenciando que obras que empregam essas ferramentas apresentam maior eficiência e menor incidência de atrasos. Os resultados demonstram que a aplicação dessas técnicas contribui para a redução de desperdícios, melhor alocação de recursos e cumprimento de prazos, enquanto a falta de planejamento resulta em falhas de comunicação, retrabalho e insatisfação dos contratantes. Conclui-se que a adoção de ferramentas gráficas é essencial para um gerenciamento eficaz, promovendo a melhoria contínua dos processos construtivos.
Palavras-chave: Gerenciamento de obras. Ferramentas gráficas. Planejamento. Produtividade. Construção civil.
1 INTRODUÇÃO
A construção civil apresenta uma crucial importância em meio a indústria da transformação sendo assim fundamental na economia do país. A indústria da construção civil além de impactar em aspectos econômicos e sociais também é a área que mais interfere no meio ambiente, pela extração de recursos e descarte de resíduos. Com a expansão do setor foi observado a necessidade de melhorias para a otimização e administração de recursos empregados em obras, assim elaborar um bom planejamento onde todos os setores da obra fluam bem tem se apresentado como uma importante ferramenta para essa otimização elevando a produtividade, reduzindo os desperdícios e reduzindo os custos (Neto,2014).
Segundo Demontiêz, (2023), o planejamento inicial do processo de execução de uma obra reflete um desenvolvimento eficiente da mesma, assim a elaboração de um planejamento significa a organização do processo de execução, onde será seguido para a confecção da construção. Isso baseia-se no processo de estruturar cada setor e definir as suas respectivas responsabilidades. As principais ferramentas em meio à execução são a observação e o controle para a antecipação de mudanças e implementações durante o processo.
Para o gerenciamento são utilizadas algumas ferramentas gráficas para o auxílio e visualização em um contexto geral de obras, alguns dos principais métodos gráficos são o gráfico de Gantt, PERT/CPM e EAP, o que possibilita um planejamento a longo, médio e curto prazo, possibilitando a previsão e assim correção de eventuais engasgos e ou sobrecargas (Maciel et al,2022).
Ao decorrer dos dias em meio ao canteiro de obras são observados muitos engasgos no processo executivo, gerando a queda de produtividade, assim distanciando dos prazos esperados, sejam elas referente a falha humana ou a falta de insumos, o que prejudica diretamente no cronograma de execução.
Além dos aspectos já referenciados, aponta se os seguintes:
- Falha na comunicação entre os administradores;
- Conflito de projetos;
- Atraso no prazo de entrega;
- Insatisfação por parte do contratante;
- Desperdício de material e serviço.
Partindo de uma sensação de insatisfação e visando a melhoria no meio da indústria da construção, como a análise de ferramentas gráficas auxiliam para previsão e solução de problemas antes que eles se manifestem?
As ferramentas gráficas possibilitam através de gráficos como o Gráfico de Gantt, PERT/CPM e EAP, sanar as dificuldades que um gestor enfrenta quando está gerenciando uma obra, com a utilização dos mesmos o engenheiro poderá visualizar interferências nos projetos, falta de insumo e até mesmo a não execução de atividades, quando uma segunda depende de uma primeira para ser realizada, sendo assim o gestor poderá prever os acontecimentos futuros e impedir que estes ocorram.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
Segundo Nunes (2013), após a euforia vivenciada pela crise econômica mundial com início em 2008, foi observado uma fase de previsões futuras pessimistas ao Brasil, onde o país passou por uma expansão econômica linear que foi, e continua sendo afetada de forma negativa pela infraestrutura precária do país, com estradas, ferrovias, aeroportos, portos e meios de comunicação defasados. O país possui um atraso em relação a mão de obra capacitada e qualificada para o exercício de profissões, refletindo em uma baixa competitividade industrial em relação a outros países em desenvolvimento.
Com o objetivo de melhorar a infraestrutura do Brasil, foram empregados investimentos governamentais e privados a partir de meados dos anos 2000, de modo que junto ao setor imobiliário, elevou-se o número de empreendimentos na construção civil, porém a expansão do setor aliada a uma má qualificação dos profissionais, levou o gerenciamento de obras a se tornar uma atividade de alta complexidade porém uma ferramenta de suma importância para a construção (Nunes, 2013).
De acordo com Aquino, (2011) o gerenciamento foi incorporado ao trabalho dos homens, com a finalidade de maximização da produtividade do trabalho. O gerenciamento moderno é classificado como a realização de uma atividade seja ela individual ou um grupo de atividades integradas, sendo ela com outra pessoa, grupo de pessoas ou entidades, com o intuito a execução de um empreendimento, seguindo os passos planejados e programados.
Para a confecção de um planejamento e controle de obras de sucesso é necessário seguir um roteiro, como uma receita de bolo, o roteiro é o seguinte: Mattos (2019).
2.1 ROTEIRO DE PLANEJAMENTO
2.1.1 Identificação das atividades
Para um correto planejamento é necessário que todas as atividades a serem executadas estejam claras, é uma etapa que exige grande atenção por parte do gerente da obra, a forma mais comum a ser utilizada para a confecção das atividades é a elaboração da Estrutura Analítica do Projeto (EAP), essa estrutura segue uma hierarquia de níveis decompondo a totalidade da obra em conjuntos menores de trabalhos progressivos.
A seguir um exemplo de EAP analítica:
Figura 1- Exemplo de EAP analítica.

Fonte: Silva,2014.
2.1.2 Definição das durações
Todas as atividades devem ter uma duração associadas a elas, de modo que a duração é a quantidade de tempo em horas, dias, semanas e meses em que a tarefa precisa ser realizada. A determinação da duração das atividades se dá por meio da relação entre a quantidade de serviço, da produtividade e da quantidade de recursos empregados de insumos e colaboradores.
2.1.3 Definição de precedência
A precedência nada mais é do que a relação de dependência de execução que existe entre as atividades por uma ordem cronológica, como por exemplo não é possível a realização de pintura nas alvenarias se a mesma ainda não tiver sido executada, porém essas atividades de dependência não necessariamente só iniciam quando a predecessora está totalmente concluída, mas existe a possibilidade de execução mútua em tempos desencontrados, como quando a alvenaria estiver metade concluída se é possível dar início a pintura.
É importante que a equipe encontre uma linha de entendimento lógica construtiva, seguindo um plano de ataque que seja mais produtivo para a realização das tarefas.
Figura 2- Exemplo de atividades predecessoras.

Fonte: Mattos, 2019.
2.1.4 Montagem do diagrama de rede
Após finalização dos passos anteriores é feita uma representação gráfica através de um diagrama de rede constando as atividades, durações e suas dependências. É classificado como rede o grupo de atividades ligadas entre si, explicando a lógica construtiva do projeto seguindo um fluxo de atividades. O diagrama de rede possibilita a identificação clara da relação entre as atividades, atuando como balizador para o cálculo do caminho crítico e visualização de folgas por meio da técnica PERT/CPM, o que auxilia significativamente no gerenciamento de obras.
Existem dois métodos que são mais empregados para confecção do gráfico de rede:
- Método das flechas: A representação das atividades ocorre por meio de flechas, de modo em que cada flecha liga dois eventos, pontos de convergência e divergência, todas as flechas começam em um evento e termina em outro, não sendo possível que duas atividades tenham os mesmos pares de início e término.
Figura 3- Modelo de diagrama de rede.

Fonte: Gram questões, 2017.
- Método dos blocos: Os blocos apresentam as atividades ligadas por setas, mostrando a relação de dependência entre elas.
Figura 4- Representação do método de blocos.

Fonte: Autoria própria, 2024.
2.1.5 Identificação do caminho crítico
As atividades críticas são atividades em que a sua produção leva mais tempo, são essas atividades que quando somadas as suas durações resultarão no tempo total de duração para execução da obra. O caminho por qual passam as atividades críticas são chamados de caminho crítico, essas atividades críticas não podem atrasar pois refletem diretamente na duração da obra, porém se houver possibilidade de executar uma atividade crítica em menos tempo, então se reduz o tempo de duração.
Através do método das flechas, o prazo é calculado por contas sucessivas. Na atividade de início do projeto é partida de uma data 0 (zero), apresentada na parte inferior do círculo, em seguida a em casa atividade por qual o caminho passa é somada a sua duração, ao tempo do evento que lhe dá origem, quando ocorre de duas ou mais flechas resultarem em uma mesma atividade prevalece a soma mais alta, pois o evento só é finalizado quando a última das atividades estiver totalmente concluída.
Figura 5- Representação de caminho crítico.

Fonte: Rodrigues, 2012.
No exemplo acima o caminho crítico é o que está em vermelho, totalizando uma duração de 17 dias.
Pelo método dos blocos a organização é bem parecida, porém as datas são expostas dentro dos próprios blocos.
Figura 6- Exemplo de caminho crítico representado pelo método dos blocos.

Fonte: Escritório de Projetos, 2023.
No diagrama acima, o caminho crítico é representado pelas atividades que possuem folga 0 (zero).
2.1.6 Geração do diagrama e cálculo das folgas
O resultado final do planejamento é o cronograma, sendo representado na forma de gráfico de Gantt. O gráfico de Gantt é uma importante ferramenta pois possibilita a leitura fácil da posição de cada atividade ao longo do processo.
A seguir um exemplo do gráfico:
Figura 7- Exemplo do gráfico de Gantt.

Fonte: Pinheiro, 2022.
No gráfico acima o tom mais forte significa o caminho crítico, nas demais sequências existe uma certa flexibilidade tanto para mais quanto para menos dias não interferindo diretamente no final do prazo, sendo limitadas apenas pelas datas de início e fim, esse processo de flexibilidade tem o nome de folga.
2.2 CONTROLE DAS ATIVIDADES
Com a clara determinação das atividades a serem executadas em uma sequência lógica não é possível garantir que as atividades acontecerão conforme o previsto por uma série de incertezas que acompanham a execução das obras, assim é de carácter fundamental o acompanhamento e checagem ao decorrer da realização dos serviços (Silva, 2019).
Segundo Silva (2019), na realização dos serviços, as técnicas de gestão evoluíram bastante acompanhadas de alguns princípios, dentre eles podem se destacar o princípio da evolução contínua, o ciclo PDCA é aplicado como uma importante forma de ilustração da evolução contínua. O ciclo PDCA através da sua reprodução gráfica aponta que a realização do planejamento e controle são atividades vitais para construção.
2.2.1 Ciclo PDCA
O ciclo PDCA é uma metodologia de gestão voltada para o controle e a melhoria contínua de processos e produtos. Trata-se de um ciclo contínuo, também conhecido como ciclo de Deming ou ciclo Shewhart. Foi inicialmente proposto por Walter Shewhart na década de 1930 como uma abordagem direcionada para controle de qualidade (Bueno et al, 2013).
O ciclo consiste em 4 etapas, que são Plan (planejar), com o planejamento de atividade corretiva, fundamental para a ação; Do (fazer) execução das atividades para planejadas; Check (verificar), o tempo é aplicado na análise dos dados encontrados a partir da observação da execução dos serviços, assim sendo um momento de decisão sobre o plano de ação; Act (agir), é aplicada a ação corretiva determinada na etapa anterior (Aguiar et al, 2016).
2.3 DIFICULDADES GERADAS PELA FALTA DE PLANEJAMENTO
Os principais pontos de falhas no planejamento, dentre essas falhas a de maior relevância iniciam desde quem está elaborando o planejamento, que por não possuir tempo suficiente para elaboração, acaba tendo que fazer depois que a obra já está iniciada, gerando uma sobrecarga de funções e levando ao profissional responsável a resolver os problemas de modo com que eles iam acontecendo (Novaes, 2010).
Em um estudo realizado por Novaes (2010), foram desenvolvidos dois galpões na região metropolitana de BH, os projetos foram elaborados por um único engenheiro desde o arquitetônico até as instalações gerais, com o estudo foi possível a constatação de problemas referentes a falta de planejamento e utilização de ferramentas gráficas de apoio, foi observado problemas em todo o processo construtivo, dentre eles podem se destacar os seguintes:
- Fase de escopo: A falta de informações complementares de projeto, tornando um projeto com maiores incertezas.
- Fase de projeto: Janelas super dimensionadas para iluminação e ventilação, por falta de compatibilização de projetos o pé direito ficou muito alto.
- Fase de obra – fundações: Contratação de pessoal sem qualificação devida, excesso de material mineral para compactação e nivelamento de terreno, atrasos na entrada de energia e água na obra, escavação de cintas gerou um excesso de material pela obra, atraso na entrega da estrutura metálica e cobertura.
- Fase de obra – alvenaria: Execução por equipes diferentes o que geral falhas nas dimensões e alinhamento de eixos, abertura de frentes de trabalho aos sábados sem planejamento, locação de andaimes antes do necessário, falta de material no mercado gerando a necessidade de compras em maior quantidade para entrega de imediato.
- Fase de obra – reboco e emboço: atrasos no início dos serviços de alvenaria atrasaram a fase de reboco e emboço, indecisão sobre revestimentos.
- Cobertura: A instalação da estrutura metálica e cobertura foram executadas pela mesma equipe, faltou telha para finalizar, observou-se vários vazamentos na cobertura.
- Piso: No planejado o piso seria industrial com utilização de concreto usinado, porém com o andamento foi executado na obra.
- Pintura: Dificuldade para encontro da mão de obra especializada.
- Término da obra: Demissão de equipe e limpeza da obra.
3 METODOLOGIA
O presente projeto se caracteriza por uma análise quantitativa, partindo de revisões literárias para fundamentação, para verificação da relevância do uso de ferramentas gráficas como EAP, Gráfico de Gantt, Pert/COM, para o gerenciamento de obras, atuando na otimização de processos, redução de custos e de emissão de resíduos, entrega no prazo e fluidez na obra.
A princípio foi realizada uma leitura e fichamento de bibliografias referentes ao planejamento e gerenciamento de obras na indústria da construção civil brasileira, com o objetivo de determinar quais as ferramentas gráficas utilizadas no meio e a sua relevância nos resultados.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
Esta pesquisa foi realizada com o intuito de demonstrar a diferença entre obras que já adotaram a utilização de gráficos e obras que ainda não fazem seu uso, quando se busca dados, o Tribunal de Contas da União (TCU) discorre acerca das obras públicas, e 60% das obras federais apresentam atrasos significativos, sendo que parte desse problema se dá pela má gestão.
Já o IBGE nos dá que cerca de no máximo 70% das grandes construtoras utilizam sistemas gráficos/softwares, como ferramentas complementares, ou seja, ainda temos no Brasil cerca de 30% de grandes construtoras que ainda não utilizam gráficos e planilhas para suas medições e relatórios de curto, médio ou longo prazo, quando vamos para as pequenas construtoras essas por sua vez tem-se que até 90% utilizam ferramentas gráficas, ou seja, as pequenas construtoras são as que fazem uso e dependem dessas ferramentas, isso ocorre também devido um fator de tempo, como são empresas recentes no mercado, elas já buscam a praticidade para alcançar um crescimento acelerado, já as grandes construtoras estão alicerçadas em clientes fies e já tem nome no mercado e dificilmente busca uma atualização nos sistemas da logística da construtora.
A partir da revisão teórica e da análise das práticas de planejamento e gerenciamento de obras na construção civil, foi possível constatar a relevância do uso de ferramentas gráficas como a EAP (Estrutura Analítica do Projeto), o gráfico de Gantt e os métodos PERT/CPM na melhoria dos processos executivos das obras.
Com a correta aplicação da EAP, é possível decompor a obra em partes menores, facilitando o entendimento e o controle do escopo. A definição clara das durações e das atividades predecessoras, conforme demonstrado nos diagramas de rede e nos gráficos apresentados, permite calcular o caminho crítico, o que é essencial para identificar as atividades que não podem sofrer atrasos sem comprometer o prazo total da obra.
Além disso, o uso do gráfico de Gantt como representação final do cronograma proporciona uma visão clara do andamento da obra, das folgas disponíveis e dos pontos de atenção. O estudo enfatiza que essas ferramentas devem ser acompanhadas por um controle contínuo, sendo o ciclo PDCA uma metodologia eficaz para ajustes durante a execução, promovendo melhoria contínua em seus processos.
Os resultados obtidos validam as afirmações de autores como Mattos (2019) e Silva (2019), esses que por sua vez frisaram a importância do planejamento estruturado e do controle contínuo. Além de que, as dificuldades descritas no estudo de caso enrijecem a necessidade de utilizar ferramentas gráficas como parte integrante do gerenciamento de obras, conforme sugerido por Demontiêz (2023) e Maciel et al. (2022).
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como comentado anteriormente, o Brasil ainda se tem um sistema de construção defasado, onde não se tem mão de obra qualificada e aos poucos estamos introduzindo novas metodologias, saindo da alvenaria comum e adentrando novas técnicas como Steel Frame, sistema modular e outros, técnicas essas que aceleram o processo construtivo, mas quando se trata de uma construção, temos que dar importância também para a parte de planejamento, segundo a Fundação Dom Cabral o planejamento ocupa apenas 20% do processo construtivo no Brasil, esse curto tempo de planejamento acarreta em embargos na construção quando se encontra empecilhos não previstos, porém esse cenário muda quando um se tem um bom gestor que faz a utilização das ferramentas gráficas e analisa e previne essas intempéries durante o planejamento da construção.
O estudo evidenciou que a utilização dessas ferramentas permite ao gestor de obras uma melhor visualização das atividades, identificação de gargalos, alocação eficiente de recursos, principalmente, a previsão de possíveis interferências entre etapas construtivas. Como resultado, há um aumento da produtividade, redução de custos e controle mais eficaz do cronograma, ou seja, o Engenheiro ou gestor tem nas mãos o poder de controlar o prazo final da obra, uma vez que com a análise de gráfico do tipo cronograma por exemplo ele pode antecipar ou prorrogar atividades, e assim ir adequando a obra para a nova data de conclusão.
As principais falhas observadas na ausência de um planejamento adequado envolvem problemas como incompatibilidades de projeto, sobrecarga das funções do gestor, atrasos por falta de insumos, desperdício de materiais e retrabalho. No exemplo apresentado na revisão de literatura, referente à construção de dois galpões, foi possível identificar diversos problemas, desde a fase de escopo até a conclusão da obra, todos eles relacionados à falta de planejamento e à não utilização de ferramentas gráficas.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Satya Andrade; LOOS, Mauricio Johnny. Aplicação do método MASP relacionado ao ciclo PDCA (Check-List) para acompanhamento de obras na construção civil. Revista Espacios, Caracas, v. 38, n. 21, p. 34, 2017
BUENO, Ádamo Alves et al. Ciclo PDCA. Goiânia: Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Departamento de Engenharia, 2013.
DEMONTIÊZ, Jaíne Lima; OLIVEIRA, Fabrício de Figueiredo. Gerenciamento de obras: análise e aplicação do planejamento estratégico. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência e Tecnologia) — Universidade Federal Rural do Semiárido, 2023.
NETO, Jeremias Cézar. Logística de canteiro de obra: aumento de produtividade e redução de desperdício. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) — Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas, Brasília, DF, 2014.
NOVAES, José Mario Nogueira Alves Ribeiro. Deficiência de Planejamento – Suas consequências e o controle adequado de obras. 2010. Monografia (Especialização em Construção Civil) – Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
NUNES, João André Silva. Gerenciamento de obras civis. 2013. Monografia (Especialização em Construção Civil) — Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia de Materiais e Construção, Belo Horizonte, 2013.
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. 2 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2019.
SILVA, Bruno Gomes; ZAFALON, Ademar Ança. Construção Civil: Importância do Planejamento de Obras. 2019. Revista Científica Semana Acadêmica – ISSN 2236-6717, Fortaleza.
1Docente do Curso Superior de Engenharia Civil do Centro Universitário Santo Agostinho Campus Anexo II email: annamarialoureiro2021@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Engenharia Civil do Centro Universitário Santo Agostinho Campus Anexo II email: engbrenocarvalho@outlook.com
3Discente do Curso Superior de Engenharia Civil do Centro Universitário Santo Agostinho Campus Anexo II email: eng.paulofranc1@gmail.com