A UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS PLAQUETÁRIOS ASSOCIADOS À OSSO PARTICULADO, “STICKY BONE” COMO FATOR DE REGENERAÇÃO ÓSSEA EM SEIOS MAXILARES: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11627118


Mylene Cristina Resende
Rafaela Maciel Araújo
Waleska De Oliveira Delgado Chaves
Orientador: Prof. Jonathan Leão De Souza Lima


RESUMO

A perda dos elementos dentários na região posterior da maxila, leva à uma atrofia da crista óssea alveolar e a pneumatização do seio maxilar, oque representa um dos grandes desafios para a reabilitação por meio de implantes dentários.  A realização do procedimento cirúrgico de levantamento do seio maxilar associada à enxertia óssea é necessária nessa região para possibilitar  que ocorra  um aumento do volume ósseo, para posterior instalação dos implantes. Nesse cenário, a Odontologia está em constante busca por um material ideal que consiga acelerar o processo de regeneração óssea. Existem uma variedade de materiais para que podem ser utilizados na enxertia, dentre eles estão os agregados plaquetários como o PRP, PRF, L-PRF, I-PRF e A-PRF, que quando associados ao enxerto ósseo, se obtém o “Sticky Bone”, conceito que foi introduzido em 2010 por Sohn. O presente trabalho tem como objetivo  apresentar por meio de uma revisão de literatura, o uso dos agregados plaquetários e a técnica do “Sticky Bone” em cirurgias de levantamento do assoalho do seio maxilar. Conclui-se que o uso dos agregados plaquetários é uma opção favorável para a instalação de implantes dentários, em áreas edêntula da maxila posterior, e que a associação desses agregados com o enxerto ósseo “Sticky Bone” (osso pegajoso), que devido a suas características osteoindutoras, osteocondutoras e osteogênicas, acelera o processo de cicatrização e regeneração óssea.

Palavras-chave: Levantamento de seio, Enxerto ósseo, “Sticky Bone” e Agregados Plaquetários.

ABSTRACT

Atrophy of the alveolar bone crest and pneumatization of the maxillary sinus are conditions that represent one of the great challenges for implantology. Maxillary sinus lifting surgery allows an increase in bone volume in this region, allowing rehabilitation with dental implants. In this context, Dentistry is constantly looking for an ideal material to fill the sinus cavity and that can accelerate the process of bone regeneration. There are several biomaterials, that can be used, among them are platelet aggregates such as PRP, PRF, L-PRF, I-PRF and A-PRF, which associated with the bone graft, you get the “Sticky Bone”, a concept that was introduced by Sohn in 2010. The purpose of this work is to present through a literature review, the use of platelet aggregates and “Sticky Bone” technique in maxillary sinus floor lifting surgeries. It is concluded that the use of platelet aggregates is a favorable option for the installation of dental implants, in edentulous  áreas of the later maxilla, and that the association of these aggregates with the “Sticky Bone” bone graft, accelerates the process of healing and bone regeneration.

Keywords: Sine Lifting, Bone Shaft, “Sticky Bone” and Platelet Aggregates.

INTRODUÇÃO

O levantamento do assoalho do seio maxilar se refere a um procedimento cirúrgico que, por meio de enxerto ósseo, possibilita um aumento do volume ósseo na maxila posterior edêntula, permitindo assim a instalação de implantes osseointegráveis em um segundo tempo cirúrgico ou em conjunto (TING et al., 2017).

Esse procedimento cirúrgico consiste no deslocamento do assoalho do seio maxilar em direção coronal, onde o espaço é preenchido por diferentes biomateriais, desde o osso autógeno até o osso liofilizado, materiais aloplásticos e também pelo coágulo sanguíneo (TING et al., 2017; WU et al., 2012; HALLMAN; NORDIN, 2004).

O “Sticky Bone” é um material autólogo obtido pela mistura de osso particulado com uma matriz de fibrina polimerizável enriquecida com fatores de crescimento. O termo em inglês significa “osso pegajoso” e é utilizado em enxertos devido às suas propriedades de regeneração óssea (GHENO et al., 2022; OLIVEIRA et al., 2018).

Choukroun et al. (2006), afirma que o uso do L-PRF e do “Sticky Bone” é indicado como um suporte auxiliar durante cirurgias de enxertos ósseos em implantodontia e que o principal motivo do uso desses materiais é que eles permitem uma cicatrização e uma regeneração óssea e tecidual em um menor tempo para o paciente. Esses materiais também têm, como função, a manutenção do assoalho do seio maxilar elevado, contribuindo para o sucesso do caso (SOHN et al., 2015).

1. REFERENCIAL TEÓRICO

1.1  Seios paranasais

Os seios paranasais correspondem a espaços de mucosa cheios de ar que se localizam no interior de alguns ossos do crânio, sendo eles: o maxilar, o frontal, o etmoidal e o esfenoidal, que fazem comunicação com a cavidade nasal (LESSA, 2022; MANZI et al., 2019, p. 532).

Os seios funcionam como filtros que aquecem e umidificam o ar inspirado para que ocorra a troca de oxigênio e dióxido de carbono nos pulmões. Existem diversas funções atribuídas aos seios paranasais, dentre elas estão: secreção de muco, isolamento térmico do encéfalo, equilíbrio da pressão na cavidade nasal, redução no peso do crânio, proteção das estruturas intraorbitais e intracranianas, participação no crescimento facial, atuação como coadjuvantes no olfato e participação nos mecanismos de defesas das vias áreas (BATISTA; ROSÁRIO JR; WICHNIESKI, 2011).  

1.2 Seio maxilar

O seio maxilar é considerado o maior dos seios paranasais. Trata-se de uma cavidade pneumatizada localizada na maxila que faz comunicação com a cavidade nasal através do óstio sinusal (ROSSI, 2017, p.57).

Segundo Raja (2009), esse seio apresenta uma forma piramidal, podendo ser reforçado por septos intra-sinusais. O seu tamanho apresenta variações, ele aumenta durante a infância, misturando-se em tamanho por volta dos 15 a 18 anos. E pode mudar durante a vida adulta devido a fatores ambientais, em idosos o seio maxilar pode estender-se mais em direção ao processo alveolar (WHITE; PHAROAH, 2015, p.338).

O seio maxilar é demarcado pela membrana de Schneider, esta apresenta uma espessura fina, é revestida por um epitélio pseudoestratificado ciliado e está aderida ao osso subjacente. O seio maxilar e sua membrana apresentam  funções como aquecer e umidificar o ar inspirado, diminuir o peso da cabeça, atribuir a ressonância vocal ao indivíduo, além da função olfática (CORREIA et al., 2012).

A perda dos elementos dentais na região posterior da maxila leva ao aumento do volume do seio maxilar, neste caso, ele tende a ocupar a área onde existiam os alvéolos dentais. Esse fenômeno é denominado como pneumatização do seio maxilar (ROSSI, 2017, p. 57).

O estudo da anatomia do seio maxilar é fundamental para prevenir possíveis complicações cirúrgicas, auxiliar na avaliação pré-operatória de tratamentos com implantes dentários e para estimar o tamanho do enxerto usado em cirurgias de levantamento de seio maxilar (LESSA, 2022).

1.3 Tipos de enxerto

De acordo com Bohner et al. (2016), o enxerto ósseo é utilizado para corrigir reabsorções ósseas e permitir suporte aos implantes dentários. Estes servem como guia para uma nova formação óssea, mantém o espaço prevenindo o crescimento e a invasão de tecido mole no mesmo e permitem a estabilidade mecânica. Sendo assim, tornam-se determinantes para a osteogênese e para a cicatrização (CORREIA et al., 2012).

Segundo Correia et al. (2012), os enxertos ósseos devem ser fisiologicamente estáveis e imunologicamente inativos, a fim de não causar nenhuma rejeição ou transmissão de doenças, ser biocompatíveis e idealmente reabsorvidos após a regeneração óssea. O material de enxerto deve obedecer aos seguintes requisitos: estimular a osteoindução, promover a osteocondução e a revascularização rapidamente, ser substituído completamente por osso em quantidade e qualidade semelhante ao do hospedeiro (FARDIN et al., 2010).

Para Marcone et al. (2020), existem diferentes técnicas de enxertia como o enxerto autógeno, homogêneo também conhecido como alógeno e heterógeno ou xenógeno. Não existe um material para enxertia dito ideal, mas o osso autógeno é considerado pela literatura como o que reúne características mais próximas do ideal (MARTINS et al., 2010).

1.3.1 Enxerto autógeno

A enxertia autógena consiste no transplante de osso de um lugar para o outro do mesmo indivíduo. Essa técnica apresenta boa incorporação e baixa reabsorção, mantendo assim o volume ósseo enxertado. Os sítios da cavidade oral que podem ser doadores são o mento, o ramo mandibular, o túber, o processo coronóide, o zigoma e o tórus. Os riscos de rejeição são mínimos, no entanto, esse tipo de enxerto requer a abertura de um segundo sítio cirúrgico para a retirada do material, gerando mais morbidade ao paciente (FARDIN et al., 2010).

1.3.2 Enxerto alógeno

Os aloenxertos são enxertos de origem humana, que são transplantados de um indivíduo para outro. Essa técnica de enxertia pode ser feita através do osso trabecular e medular ilíacos congelados; através de enxertos de osso mineralizado, congelado seco (FDBA) e de enxertos de osso descalcificado, congelado seco (DFDBA). No entanto, essa técnica envolve certos riscos como a antigenicidade, embora o enxerto alógeno seja tratado previamente através de congelamento, radiação ou agentes químicos, com o intuito de evitar reações de corpos estranhos (DANTAS et al., 2011).

1.3.3 Enxerto xenógeno

Os enxertos ósseos xenógenos são retirados de uma espécie e transplantados em outra. O exemplo mais comumente utilizado na odontologia é o enxerto ósseo bovino liofilizado. Existem diferentes métodos de purificação e manipulação do osso bovino, resultando em produtos comerciais com propriedades químicas e comportamentos biológicos distintos. Esses materiais se encontram disponíveis em tamanhos diferentes ou em blocos (DANTAS et al., 2011).

1.4 Plaquetas 

As plaquetas correspondem a pequenos fragmentos citoplasmáticos, anucleados, derivados de células da medula óssea nomeados magacariócitos. Elas agem ativamente no processo de reparo das feridas, sendo as primeiras células presentes no local do trauma. A ação conjunta de substâncias liberadas pelas plaquetas, da coagulação sanguínea e da degradação tecidual resulta na hemostasia. Esses processos são controlados e dirigidos pelos fatores de crescimento específicos e quimiotáticos, possibilitando a proliferação e a migração de células ativas no processo de cicatrização (COSTA; SANTOS, 2016).

1.5 Fibrina 

A fibrina é uma proteína que se forma pela divisão do fibrinogênio, que se converte em monômeros de fibrina e depois em polímeros por ligações peptídicas específicas e funcionais dando origem às fibrilas de fibrina. Várias outras proteínas plasmáticas como glicoproteínas, albumina e imunoglobulinas se ligam à rede de fibrina e lhe conferem maior resistência mecânica, elasticidade e intensa atividade adesiva. A fibrina age no leito dos tecidos lesados como um arcabouço tridimensional constituinte do coágulo sanguíneo, sua ação é promover a hemostasia bem como a migração e adesão celular (OLIVEIRA et al., 2018).

MATERIAL E MÉTODOS

No presente estudo foi realizada uma revisão de literatura do tipo narrativa. O levantamento bibliográfico será realizado por meio das bases de dados dos sistemas: PubMed, SciElo e Google Acadêmico. Os critérios de inclusão para os estudos a serem inseridos no projeto são: artigos publicados entre os anos 2004 a 2023, publicados na língua inglesa e portuguesa, que apresentam relevância ao tema. Os critérios de exclusão foram artigos que não estejam na língua portuguesa ou inglesa. Os descritores a serem utilizados são: “Sticky bone AND dentist”, “PRF AND Implant”,Sticky bone AND maxillary sinus”, levantamento do seio maxilar AND PRF”, “fibrina rica em proteína ou plasma”. A pesquisa bibliográfica incluiu artigos originais, artigos de revisão e livros voltados para a área de implantodontia.

RESULTADO E DISCUSSÃO 

2. Levantamento do seio maxilar

O levantamento do seio maxilar também conhecido como “Sinus Lift”, é uma técnica cirúrgica empregada com objetivo de criar melhores condições para a instalação de implantes osseointegrados nas áreas posteriores da maxila que sofreram reabsorção alveolar e pneumatização do seio maxilar (CORREIA et al., 2012; MARTINS et al., 2010).

O procedimento cirúrgico de levantamento do seio maxilar é realizado por meio de duas técnicas: a técnica minimamente traumática e a técnica da janela lateral. Deve ser analisada, através de tomografia computadorizada, a quantidade de osso remanescente para a escolha ideal da técnica (CHOUKROUN, 2006; TCHEMRA, 2021).

2.1 Técnica minimamente traumática

A técnica minimamente traumática, também é conhecida como técnica de Summers ou dos osteótomos, é indicada em remanescentes ósseos de 5 a 6 mm. Devido à baixa densidade óssea dessa região é possível realizá-la (REIS; CALIXTO, 2013).

Nessa técnica o acesso é feito através da crista óssea, onde osteótomos vão exercer uma pressão no assoalho da cavidade, assim, o osso é partido sem que ocorra o rompimento da membrana do seio e esta é apenas levantada (BARCELAR; NETO, 2019).

É considerada menos invasiva, com tempo cirúrgico reduzido e mais conservadora. Com isso, temos a elevação do assoalho ósseo e da membrana do seio maxilar com diminuição do trauma quando comparado à técnica da janela lateral (PEREIRA et al., 2020).

2.2 Técnica da janela lateral

A técnica da janela lateral, também conhecida como técnica traumática, foi desenvolvida por “Cadwell-Luc” e modificada posteriormente por Tatum. Essa técnica consiste em realizar uma janela óssea na parede medial do seio maxilar por meio de instrumentos rotatórios ou pizoelétricos. Posteriormente, a membrana de “Schneider” é reposicionada numa posição superior e, com a nova área formada, é realizado o enxerto com o material de escolha (Correia, et al., 2012).

A colocação do implante dentário pode ser feita, simultaneamente, com a cirurgia de elevação do seio maxilar, isso vai depender da quantidade de remanescente ósseo que resta. A realização imediata exige uma altura óssea mínima de 5mm, já a realização da colocação de implantes tardia é feita em duas fases, sendo, a primeira, a cirurgia de levantamento de seio e a segunda, sete a oito meses após a primeira. Só, então, é feito o implante dentário (Correia, et al., 2012).

Ambas as técnicas têm como objetivo transformar parte da cavidade pneumática sinusal em tecido mineralizado para servir como suporte aos implantes osseointegrados (PEREIRA et al., 2020).

3. Agregados plaquetários 

De acordo com Mourão et al. (2015), a Odontologia sempre esteve em busca de meios para acelerar a neoformação óssea. A influência das células sanguíneas sobre os biomateriais aplicados no organismo é estudada há muito tempo. Atualmente existem biomateriais disponíveis a fim de criar volume ósseo suficiente para a instalação de implantes em rebordos severamente reabsorvidos (SOHN et al.,2015; CHOUKRON; MIRON, 2017).

Segundo Lacerda (2022), os concentrados plaquetários ou agregados plaquetários são suspensões autógenas concentradas de plaquetas, fatores de crescimento, leucócitos, citocinas e células-tronco circulantes. A utilização desses agregados tem como objetivo otimizar a cicatrização e a regeneração tecidual, promovendo uma aceleração nesses processos e, assim, melhorar os procedimentos de enxerto de tecidos duros e moles (FILHO; SILVEIRA, 2023; CARLI, 2023; MOURÃO et al.,2015). 

Segundo Martinez; Smith; Alvaro (2015), os concentrados plaquetários têm um papel fundamental na regeneração tecidual por apresentarem, em sua composição, um número elevado de fatores de crescimento. Os fatores de crescimento (FsC) são mediadores biológicos que apresentam efeitos locais e sistêmicos que potencializam a quimiotaxia, a proliferação, a diferenciação e a secreção celular. Eles estimulam a angiogênese e promovem crescimento vascular, ativam a proliferação de fibroblastos aumentando a síntese de colágeno. Esses FsC, quando liberados pelas plaquetas, promovem a cicatrização dos tecidos lesados (CAMARGO, 2013).

Os principais fatores de crescimento liberados pelos agregados plaquetários são: o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), o fator de crescimento transformador beta (TGF- β), o fator de crescimento de hepatócitos (HGF), o fator de crescimento com semelhança à insulina (IGF), o fator de crescimento epidérmico (EGF), o fator de crescimento fibroblástico (FGF) e o fator de crescimento derivado das plaquetas (PDEGF) (CARUANA et al.,2019; MOURÃO et al.,2015).

3.1 Plasma rico em plaquetas (PRP)

Tudo começou, no final da década de 1990, com a divulgação do plasma rico em plaquetas (PRP), seguido pela segunda geração dos agregados plaquetários, a fibrina rica em plaquetas (PRF), até o coágulo avançado de fibrina rica em plaquetas (A-PRF) (MOURÃO et al., 2015).

O PRP, denominado Plasma Rico em Plaquetas, é considerado a primeira geração de agregados plaquetários autólogos, ele é utilizado na aceleração de tecidos moles e duros devido à sua capacidade de liberar fatores de crescimento promotores de cicatrização (ALVES; BARBOSA, 2021).

Esse agregado se trata de uma concentração autóloga de plaquetas em um pequeno volume de plasma, sendo obtido por meio da centrifugação do sangue. O Plasma Rico em Plaquetas foi muito utilizado, porém apresenta algumas desvantagens como: o longo tempo para obtenção e preparação, além da necessidade de adição de anticoagulantes, o que torna seu custo mais elevado (ALVES; BARBOSA, 2021; PEREIRA et al., 2020).

Nesse contexto, em 2001, na França, Choukroun com seus colaboradores elaboraram a fibrina rica em plaquetas (PRF), dispensando o uso de anticoagulantes, dando origem à segunda geração dos agregados plaquetários (TATULLO; MARRELLI; PADUANO, 2015).

3.2 Fibrina rica em plaquetas (PRF)

Segundo Carli et al. (2023), o  PRF, Fibrina Rica em Plaquetas, é o primeiro biomaterial que caracteriza a segunda geração dos agregados plaquetários. A vantagem do seu uso, em relação ao PRP, é que não necessita de anticoagulantes em sua manipulação e ainda apresenta um protocolo de centrifugação mais padronizado (ARORA et al., 2016).

Em conformidade com Carli et al. (2023) e Filho; Silveira (2023), para a obtenção do PRF, o sangue venoso é coletado do próprio paciente é adicionado em tubos de ensaio revestidos por sílica sem anticoagulantes. Sendo imediatamente centrifugados, ocorre uma coagulação sanguínea de forma natural e separação dos elementos do sangue por densidade simultânea, onde a camada de fibrina fica separada das células vermelhas do sangue. Através da centrifugação também é possível obter a Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF), Fibrina Rica em Plaqueta Injetável (I-PRF) e o Coágulo Avançando de Fibrina em Plaquetas (A-PRF)  (SOHN et al., 2015; CHOUKRON; MIRON, 2017).

3.3 Protocolos para obtenção do I-PRF, L-PRF, A-PRF 

A Resolução nº 158 do Conselho Federal de Odontologia (CFO), de 08 de junho de 2015, regulamenta o uso de Agregados Plaquetários Autólogos para fins não transfusionais no âmbito da Odontologia. Onde se lê:

 “[…] Art. 1º. Reconhecer e regulamentar o uso de Agregados Plaquetários Autólogos para uso exclusivamente autólogo, não transfusional, na prática odontológica Plasma Rico em Plaquetas e Fibrina Rica em Plaquetas ” […] (BRASIL, 2015)

A realização do protocolo de obtenção do PRF é simples, para isso é necessário o uso de uma centrífuga adequada e um kit de coleta sanguínea. É importante ressaltar que o sangue deve ser coletado previamente ao procedimento cirúrgico de enxertia, pois o próprio procedimento cirúrgico é capaz de ativar o processo de coagulação e reparo tecidual, interferindo, de forma significativa, no preparo do L-PRF (AIRES et al., 2020; SOHN et al., 2015).

Posteriormente à coleta sanguínea, a amostra de sangue contida nos tubos de ensaio não revestidos é levada à centrífuga, possibilitando a obtenção do I-PRF e L-PRF, ao mesmo tempo, o sangue será centrifugado em velocidade de 2400-2700 rpm (SOHN et al., 2015).

Para se obter o I-PRF, essa centrifugação é realizada durante 2 minutos. Após a centrifugação, o tubo de ensaio é retirado da centrífuga, apresentando 2 camadas distintas: a camada amarela (superior) representa o I-PRF e a camada vermelha (inferior) representa as hemácias (SOHN et al., 2015).

Sequentemente à retirada do tubo de ensaio que contém o I-PRF, a centrifugação contínua por mais 10-12 minutos para que ocorra a obtenção do L-PRF. Após a centrifugação, o tubo de ensaio evidenciará três camadas distintas: o plasma pobre em plaquetas é representado pela camada superior, a camada de fibrina rica em L-PRF é representada pela camada intermediária e as hemácias estão representadas na camada inferior. Após a retirada do L-PRF do tubo de ensaio, o mesmo é colocado em um recipiente metálico estéril e comprimido, formando uma membrana de L-PRF, que será usada durante o procedimento de enxertia (SOHN et al., 2015).

Com o objetivo de formar uma rede de fibrina que contenha uma distribuição plaquetária mais uniforme e com uma concentração maior de leucócitos e fatores de crescimento foi desenvolvido um novo protocolo, denominado PRF Avançado (A-PRF), que é uma modificação do L-PRF.  No A-PRF o sangue será centrifugado por uma velocidade menor e por um tempo maior que no L-PRF (PEREIRA et al., 2020).

4. “Sticky Bone

O “Sticky Bone” é obtido através da mistura entre o pó de osso particulado e fibrina em fase líquida (I-PRF). A mistura é deixada em repouso por um período de 5-10 minutos para que ocorra a polimerização, resultando em uma massa de cor amarela denominada osso pegajoso. Foi em 2010 que SOHN introduziu o conceito de “Sticky Bone” (OLIVEIRA et al., 2018; SOHN et al., 2015).

Sua polimerização pode ser acelerada através da adição de exsudatos obtidos pela compressão da membrana de L-PRF, que contém fatores de crescimento e trombina autóloga, deixando o “Sticky Bone” com uma cor avermelhada (OLIVEIRA et al., 2018; SOHN et al., 2015). 

Na preparação do “Sticky Bone” pode ser usado qualquer material de enxerto ósseo, porém o xenoenxerto deve ser o escolhido, por possuir uma reabsorção lenta, melhorando o prognóstico (SHUKLA et al., 2019). 

Segundo Carli et al. (2023), trata-se de um material que pode ser moldável, ele impede o movimento do osso enxertado, aprisiona, em sua rede de fibrina, leucócitos e plaquetas, é natural, impede o crescimento de tecidos moles, proporciona estabilização do enxerto ósseo no defeito. Com isso, acelera a cicatrização tecidual e reduz a perda óssea. Além disso, o “Sticky Bone” é um método reprodutível, de mínima complexidade técnica e invasiva (OLIVEIRA et al., 2018).

As aplicações do “Sticky Bone” na Odontologia são: elevação do seio maxilar, cobertura radicular com tecidos moles, regeneração de tecidos moles ao redor de implantes e regeneração óssea guiada. Por apresentar características osteoindutoras, osteocondutoras e osteogênicas, essas aplicações vêm demonstrando sucesso nos procedimentos de enxertia (CHOUKRON; MIRON, 2017; SOHN et al., 2015).

4.1 “Sticky Bone” no levantamento do seio maxilar 

Um relato de caso clínico, feito por Tchemra et al. (2021), teve como objetivo avaliar, clínica e histologicamente, a efetividade do PRF associado ao substituto ósseo em cirurgias de levantamento do seio maxilar comparado ao uso exclusivo do substituto ósseo. O paciente apresentava hiperpneumatização dos seios maxilares. Foi, então, proposto que se fizesse a cirurgia bilateral de levantamento do assoalho do seio maxilar, sendo do lado esquerdo utilizado enxerto ósseo liofilizado associado ao I-PRF e a membranas picotadas formando o “Sticky Bone”. E do lado direito, somente a enxertia óssea liofilizada, para posteriormente se realizar a instalação de implantes. Avaliando, assim, a efetividade do PRF. Após seis meses da realização do enxerto, foi notada uma diferença de qualidade de osso formado entre os lados direito e esquerdo. O lado onde foi utilizado o “Sticky Bone” apresentou maior resistência à perfuração durante a instalação dos implantes, semelhante ao osso do paciente. No lado em que foi realizada apenas a enxertia óssea, a qualidade do osso se mostrou inferior, sendo necessário realizar subfresagem para melhorar o travamento da instalação dos implantes. Observou-se outra diferença importante ao se realizar o deslocamento do retalho, do lado esquerdo, onde foi utilizado o “Sticky Bone”, o retalho se deslocou com facilidade, ficando evidente a diferença entre tecido ósseo e tecido mole. Já no lado direito, onde se usou apenas a enxertia óssea, essa separação entre os tecidos não foi observada, dificultando o deslocamento do retalho. Mesmo com a diferença de resistência óssea, durante a coleta das amostras e perfuração para os implantes, os autores notaram que, no exame histológico, as amostras coletadas não apresentaram diferenças entre si. Concluindo, a médio e a longo prazo, a diferença entre as áreas enxertadas é insignificante, tornando-se mais evidente na fase inicial, em que a presença do PRF acelera o início do processo de reparação. Embora não haja diferenças histológicas entre as amostras, o uso “Sticky Bone” melhorou a qualidade óssea quando comparado ao lado em que só se usou o substituto ósseo.

Em outro relato, descrito por Mendrot et al. (2020), foi proposto ao paciente o levantamento do seio maxilar associado à enxertia. Foi realizado acesso à parede do seio maxilar e, logo após, foi feita a inserção das membranas de     L-PRF para proteção da membrana de “Scheneider”. Seguindo, depois, com inserção do “Sticky Bone” na cavidade, este foi obtido pela fragmentação da membrana de L-PRF associado ao substituto ósseo (BoneCeramic) e umidificado com L-PRF coletado do tubo sem ativador. Foi concluída pelos autores a eficácia do L-PRF como coadjuvante no procedimento cirúrgico de enxertia no levantamento do seio maxilar, favorecendo o ganho de altura óssea para a instalação de implantes osseointegráveis.

Em um estudo realizado por Choukroun et al. (2006), foi avaliado o potencial do PRF, substância autógena, associada ao aloenxerto ósseo liofilizado, com o intuito de melhorar a regeneração óssea no levantamento do seio maxilar. No estudo, foram realizadas nove elevações do seio maxilar entre janeiro de 2001 e junho de 2003, divididos em dois grupos de teste e controle. No grupo teste foi utilizado aloenxerto associado ao PRF em fase líquida e no grupo controle foi utilizado somente o aloenxerto. Os autores concluíram que; no grupo que se utilizou o enxerto associado ao PRF houve uma diminuição no tempo de cicatrização previamente à colocação de implantes, comparado ao grupo que utilizou apenas o enxerto ósseo. Portanto, foi observado que com a utilização do PRF é possível acelerar o processo de reabilitação dentaria na região de um período de 8 para 4 meses, tornando o processo de cicatrização mais rápido. 

Em um relato de caso, Kerhwald et al. (2021), descreve sobre um paciente que  foi diagnosticado com reabsorção alveolar na região referida à extensão do seio maxilar do lado esquerdo. Foi proposto a ele a realização do levantamento do seio maxilar associado à utilização de membranas de PRF e PRF em fase líquida aglutinado ao osso liofilizado (Stick Bone) para posterior instalação de implantes. O estudo concluiu que o uso do PRF foi favorável na regeneração de tecidos ósseos e moles. Quando associado ao material de enxerto, o PRF acelera o processo de cicatrização e auxilia na maturação do enxerto promovendo um aumento do volume ósseo, favorecendo assim a instalação de implantes dentários e a reabilitação.  

Brito (2023), executou um relato de caso clínico de levantamento do seio maxilar com PRF associado à osso liofilizado (Sticky Bone) para posterior instalação de implantes osseointegráveis. No procedimento da elevação do seio, a membrana foi reposicionada e a cavidade foi preenchida com osso liofilizado associado ao I-PRF e às membranas picotadas, formando o “Sicky Bone”. Foi verificado que a associação do PRF ao substituto ósseo (Sticky Bone) melhorou a qualidade óssea da área que recebeu o enxerto.

Em (2018), Filho, relatou um caso no qual o paciente apresentava pneumatização do seio maxilar do lado direito. Foi feita a realização do levantamento do assoalho do seio maxilar com enxerto de PRF associado a osso liofilizado para posterior reabilitação com implantes dentários. Foi, então, realizado o levantamento do assoalho e o seio maxilar foi preenchido com o “Sticky Bone” (L-PRF associado ao osso liofilizado). Após 5 meses do procedimento de enxertia, foi realizada uma Tomografia Computadorizada “Cone Beam” na qual foi verificada, uma neoformação óssea de grande proporção na área enxertada. Após 9 meses, os implantes foram instalados na região do levantamento do seio maxilar proporcionando uma reabilitação otimizada ao paciente.

Tatullo et al. (2012), realizou um estudo em 60 pacientes que apresentavam atrofia maxilar com necessidade de elevação do seio maxilar, previamente a implantes dentários, resultando em um total de 72 levantamentos de seio maxilar. Os pacientes foram divididos em grupos de teste e controle. O grupo teste utilizou “Bio-Oss” (osso bovino desproteinizado) e PRF, já o grupo controle utilizou somente o “Bio-Oss” como material de enxertia. Durante o ato cirúrgico, não houve perfuração da membrana de “Scheneider” e todos os casos foram bem sucedidos. Nos pacientes, nos quais foi utilizado o PRF, observou-se a redução no tempo de cicatrização, favorecendo a regeneração óssea e sendo possível obter uma boa estabilidade dos implantes.  

CONCLUSÃO

De acordo com o presente estudo, conclui-se que o uso dos agregados plaquetários é uma opção favorável para a instalação de implantes dentários em áreas edêntulas da maxila posterior, devido à liberação de fatores de crescimento. A associação desses agregados com o enxerto ósseo “Sticky Bone” (osso pegajoso), acelera o processo de cicatrização e regeneração óssea nos procedimentos de enxertia no levantamento de seio maxilar em comparação quando se usa apenas o substituto ósseo como único material de enxertia. Proporcionando uma reabilitação por meio de implantes dentários em um menor intervalo de tempo.


LISTA DE ABREVIATURAS

PRF – Fibrina Rica em Plaquetas

I-PRF – Fibrina Rica em Plaqueta Injetável

L-PRF – Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos

FDBA – Enxertos de Osso Mineralizados Congelados

DFDBA – Enxertos de Osso Descalcificado Congelado Seco

FsC– Fatores de Crescimento

VEGF– Fator de Crescimento Vascular Endotelial

TGF- β– Fator de Crescimento Transformador Beta

HGF– Fator de Crescimento de Hepatócitos

IGF– Fator de Crescimento com Semelhança à Insulina

EGF– Fator de Crescimento Epidérmico

FGF– Fator de Crescimento Fibroblástico

PDEGF– Fator de Crescimento Derivado das Plaquetas

PRP– Plasma Rico em Plaquetas

A-PRF– Coágulo Avançado de Fibrina Rica em Plaquetas

REFERÊNCIAS

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