A TRADIÇÃO FRANCESA DA VIRADA LINGUÍSTICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11591465


Lucas Fernandes De Moura1; Lucas Eduado Da Silva2; Gabriela Vital Diniz de Souza3; Jéssica Cássia Barbosa4; Orivaldo Pimentel Lopes Júnior5; Rodrigo Naumann Boufleur6; Douglas Araújo7; Thiago Chellappa8


RESUMO

O artigo aborda a influência e a importância da virada linguística proposta por Ferdinand de Saussure na tradição francesa. Saussure, um renomado linguista do século XX, revolucionou o estudo da linguagem ao introduzir conceitos fundamentais, especialmente em sua obra “Curso de Linguística Geral”. Sua abordagem focou na estrutura e funcionamento dos sistemas linguísticos, em contraposição à ênfase anterior nos estudos filológicos. A tradição francesa da virada linguística baseia-se nos princípios saussurianos, destacando a importância do signo linguístico, composto pelo significado (conceito) e significante (forma sonora), e enfatizando a natureza arbitrária e convencional da linguagem. Além disso, essa abordagem destaca a sincronia (estudo de uma língua em um determinado momento) sobre a diacronia (estudo da evolução histórica de uma língua), e o papel central da linguagem na estruturação do pensamento e na construção da realidade social.

Palavras-chave: virada, filosófica, tradição, linguagem.

Introdução

A tradição francesa da virada linguística é um movimento intelectual que desempenhou um papel central na transformação da filosofia, da teoria literária e das ciências sociais no século XX. Originando-se na França e influenciando pensadores em todo o mundo, essa abordagem revolucionária enfatiza a importância da linguagem como o cerne da nossa compreensão da realidade e da construção do conhecimento. Neste artigo, exploraremos a origem, as principais figuras e as implicações da tradição francesa da virada linguística, destacando como ela desafiou concepções tradicionais e inaugurou uma nova era de investigação intelectual

“A tradição francesa da virada linguística, conforme discutida por autores como Saussure e Derrida, destaca a importância da linguagem na construção da realidade social e cultural (Verdú, 2005, p. 32).”

A virada linguística é frequentemente associada a filósofos austríacos e alemães, como Ludwig Wittgenstein e Martin Heidegger. No entanto, a tradição francesa desempenhou um papel significativo na ampliação e desenvolvimento das ideias centrais da virada linguística. Ela começou a se consolidar no século XX, influenciada por movimentos como o estruturalismo e o pós-estruturalismo.

A virada linguística na filosofia também influenciou áreas como a teoria literária, a crítica cultural e a teoria social, tornando-se uma parte essencial do cenário intelectual francês no século XX. Ela ajudou a moldar a forma como entendemos a linguagem, o discurso e a construção de significados em nossa cultura e sociedade. influência na tradição francesa são tópicos vastos e complexos, e é importante explorar mais a fundo algumas das ideias e conceitos-chave associados a esse movimento.

Ferdinand de Saussure: A Linguagem como Sistema

Ferdinand de Saussure, um linguista suíço que ensinou em Genebra e Paris, foi uma figura crucial na virada linguística. Seu trabalho seminal, “Curso de Linguística Geral” (1916), argumentou que a linguagem deve ser estudada como um sistema de signos, no qual as palavras obtêm seu significado através de suas relações com outras palavras no sistema. Esse enfoque revolucionou a compreensão da linguagem e influenciou profundamente a filosofia francesa.

“O essencial da demonstração consiste em fundamentar o arbitrário do signo, em mostrar que a língua é um sistema de valores constituído não por conteúdos ou produtos de uma vivência, mas por diferenças puras. Saussure oferece uma interpretação da língua que a coloca resolutamente do lado da abstração para afastá-la do empirismo e das considerações psicologizantes” (DOSSE; FRANÇOIS, 2018, p. 88).

A “Virada Linguística” na linguística moderna refere-se a uma mudança paradigmática significativa na maneira como as pessoas entendem a linguagem e a linguística. No entanto, é importante observar que a “Virada Linguística” frequentemente associa-se mais à contribuição de filósofos da linguagem do século XX, como Ludwig Wittgenstein e os filósofos que seguiram suas ideias, do que especificamente à obra de Ferdinand de Saussure.

Ferdinand de Saussure, um linguista suíço do final do século XIX e início do século XX, é mais conhecido por suas contribuições à linguística estruturalista. Seu trabalho mais influente, “Curso de Linguística Geral” (Cours de linguistique générale), publicado postumamente em 1916, introduziu muitos conceitos fundamentais para o estudo moderno da linguagem.

“A tradição francesa na filosofia da linguagem tem sido profundamente influente, com autores como Ferdinand de Saussure, cuja obra seminal ‘Curso de Linguística Geral’ (Saussure, 1916, p. 32) revolucionou a compreensão da linguagem e da semiótica, delineando os princípios fundamentais que ainda hoje orientam o estudo linguístico.”

Saussure foi pioneiro na ideia de que as línguas são sistemas estruturados e simbólicos, onde os significados são criados pelas relações entre os elementos dentro desses sistemas. Ele introduziu o conceito de signo linguístico, que é composto por dois componentes interdependentes: o significado (significado conceitual ou ideia) e o significante (a forma física ou acústica do signo). Segundo Saussure, a relação entre significado e significante é arbitrária, ou seja, não há uma conexão direta entre a forma e o sentido das palavras – essa conexão é convencional e estabelecida pela comunidade linguística.

Apesar de sua importância na linguística, a “Virada Linguística” muitas vezes é associada a uma mudança mais filosófica na abordagem à linguagem. Filósofos como Wittgenstein, principalmente em sua obra “Investigações Filosóficas”, argumentaram que a linguagem não é apenas um sistema formal e estruturado, mas também está profundamente ligada ao uso que as pessoas fazem dela em contextos reais. Eles enfatizaram a importância do contexto social, cultural e pragmático na compreensão da linguagem e rejeitaram a ideia de que a linguagem é puramente um sistema formal e autônomo.

Assim, embora Saussure tenha contribuído significativamente para a compreensão da estrutura das línguas, a “Virada Linguística” geralmente é associada a uma mudança mais ampla na compreensão da linguagem, abraçando não apenas seus aspectos estruturais, mas também suas nuances contextuais, pragmáticas e sociais.

A “Virada Linguística” marca um período de mudança na filosofia da linguagem e na linguística, caracterizado por um deslocamento do foco exclusivo na estrutura formal da linguagem para uma consideração mais ampla do uso da linguagem em contextos reais e sua relação com o mundo.

Além das contribuições de Saussure, a “Virada Linguística” foi influenciada por outros pensadores, como os filósofos Wittgenstein e J.L. Austin. Wittgenstein, em sua obra “Investigações Filosóficas”, propôs uma visão da linguagem como uma atividade prática, argumentando que a significação das palavras está intrinsecamente ligada aos seus usos em contextos específicos. Ele introduziu o conceito de “jogos de linguagem”, sugerindo que entender o significado das palavras envolve compreender como elas são empregadas em diferentes contextos e atividades humanas.

Austin, por sua vez, desenvolveu a teoria dos atos de fala, destacando que quando falamos, não apenas transmitimos informações, mas também realizamos ações. Ele identificou diferentes tipos de enunciados que não apenas descrevem a realidade, mas também têm o poder de alterá-la, como promessas, ordens, declarações, etc.

Esses filósofos influenciaram a ideia de que a linguagem não é apenas um sistema formal e estruturado, mas é inseparável de seu uso em interações sociais e culturais. Essa abordagem enfatiza a importância do contexto, da pragmática e da interpretação situacional na compreensão da linguagem. A “Virada Linguística” teve implicações profundas não apenas na filosofia da linguagem, mas também nas ciências sociais, na antropologia, na sociologia, na psicologia e em campos relacionados. Ela influenciou a forma como vemos a linguagem como um fenômeno social, cultural e interativo, destacando sua complexidade e adaptabilidade em diferentes contextos humanos.

Em resumo, a “Virada Linguística” representou uma mudança de paradigma significativa, afastando-se de uma visão estritamente estruturalista da linguagem para uma visão mais ampla que incorpora ações, contextos, usos sociais e culturais da linguagem, transformando a maneira como a linguagem é estudada e compreendida. Foi um marco na história do estudo da linguagem e teve impactos profundos em diversas disciplinas, além da própria linguística. Essa virada não se limitou apenas a questionar e ampliar a compreensão da linguagem como um sistema estruturado, mas também levantou questões fundamentais sobre como a linguagem é utilizada, compreendida e influencia diferentes aspectos da vida humana.

Contexto e Uso da Linguagem: Uma das contribuições mais importantes dessa virada foi a ênfase na importância do contexto e do uso da linguagem. A compreensão de que o significado das palavras e das expressões não é fixo, mas depende do contexto no qual são usados, transformou a maneira como vemos a comunicação humana. Isso implicou na consideração dos aspectos pragmáticos da linguagem, ou seja, como o significado é determinado pelo contexto específico de uso.

Natureza Interativa e Social da Linguagem: A “Virada Linguística” ressaltou que a linguagem é inerentemente social e interativa. Ela não é apenas uma ferramenta para transmitir informações, mas também desempenha um papel crucial na criação de significados compartilhados, identidades culturais e na formação de relações sociais. A linguagem não é apenas um meio de expressão, mas também um veículo para negociar significados, normas e valores dentro de uma comunidade.

Análise do Discurso e Estudos Culturais: Essa mudança paradigmática estimulou o desenvolvimento de campos como a análise do discurso e os estudos culturais. Essas disciplinas exploram como a linguagem é usada para construir identidades individuais e coletivas, como molda percepções e como influência poder e hierarquias sociais. A linguagem é vista como uma ferramenta de poder e resistência, onde diferentes grupos sociais usam estratégias linguísticas para reivindicar sua voz e perspectiva.

Conexão entre Linguagem e Cognição: A “Virada Linguística” também inspirou estudos sobre a relação entre linguagem e cognição. Ela estimulou investigações sobre como a linguagem influencia o pensamento, a percepção e a maneira como organizamos nosso mundo mental. Além disso, essa abordagem reconhece que a linguagem não é apenas reflexo do pensamento, mas também pode moldar e influenciar a forma como entendemos o mundo ao nosso redor.

“A tradição francesa na filosofia da linguagem tem sido profundamente influente, com autores como Ferdinand de Saussure e Jacques Derrida explorando as complexidades da linguagem e da semiótica. Em suas obras, como ‘Curso de Linguística Geral’ (Saussure, 1916, p. 32) e ‘A Escritura e a Diferença’ (Derrida, 1967, p. 45), eles desvelam as camadas de significado e os jogos linguísticos que permeiam a comunicação humana.”

Em suma, a “Virada Linguística” revolucionou a forma como vemos e estudamos a linguagem, ampliando o escopo de investigação para além da estrutura formal das línguas, para abranger sua dimensão social, cultural, cognitiva e interativa. Essa mudança de paradigma teve um impacto profundo em diversas áreas acadêmicas e continua a moldar nosso entendimento da linguagem e da comunicação humana até os dias atuais.

Ferdinand de Saussure, em seu livro “Curso de Linguística Geral” (“Cours de linguistique générale”, em francês), publicado postumamente em 1916, revolucionou o estudo da linguística ao propor uma abordagem estrutural da linguagem. Saussure introduziu conceitos fundamentais que ainda são amplamente discutidos e utilizados na linguística contemporânea.

“O signo linguístico une não uma coisa ao seu nome, mas um conceito a uma imagem acústica num vínculo arbitrário que remete a realidade, o referente, para o exterior do campo do estudo a fim de determinar a perspectiva, por definição restrita do linguista. O signo saussuriano só envolve, portanto, a relação entre significado (o conceito) e significante (imagem acústica), com exclusão do referente”. (DOSSE; FRANÇOIS, 2018, p. 93).

Um dos conceitos centrais de Saussure é a distinção entre a língua e a fala. Para ele, a língua é um sistema abstrato e estruturado de regras e convenções compartilhadas pelos falantes de uma comunidade linguística. Por outro lado, a fala se refere à manifestação concreta e individual dessa língua, ou seja, o ato de falar ou escrever.

“Se retoma, por exemplo, a famosa distinção de saussure entre significante e significado, adapta-a ao terreno antropológico ao atribuir ao significante o lugar da estrutura e ao significado o do sentido, ao passo em que saussure trata-se, antes, de opor som e conceito” (DOSSE; FRANÇOIS, 2018, p. 61).

Saussure argumenta que a linguagem é um sistema de signos, em que a relação entre um signo linguístico é composta por duas partes: o significado (signifié) e o significante (signifiant).

 O significado é a ideia ou conceito associado a uma palavra, enquanto o significante é a forma sonora ou gráfica que representa esse significado. Esses dois elementos estão intrinsecamente relacionados e são unidos por uma relação arbitrária, ou seja, não há uma relação direta e natural entre a forma de uma palavra e seu significado. Além disso, Saussure introduziu o conceito de sincronia e diacronia para estudar a linguagem. A sincronia se refere ao estudo da língua em um determinado momento, enquanto a diacronia diz respeito à análise da língua ao longo do tempo, considerando as mudanças históricas.

Saussure não tratou diretamente a linguística como disciplina experimental, mas sua abordagem estrutural da linguagem e seus conceitos influenciaram profundamente a linguística moderna, dando origem à linguística estruturalista e contribuindo para o desenvolvimento de diversas teorias linguísticas posteriores.

IMPORTÂNCIA de Saussure para a tradição francesa da linguística, pontuando sua influência sobre o estruturalismo

Ferdinand de Saussure é uma figura fundamental na tradição francesa da virada linguística e exerceu uma influência imensa sobre o estruturalismo e outras correntes de pensamento posteriores. Sua obra principal, “Curso de Linguística Geral”, publicada postumamente em 1916, introduziu conceitos inovadores que moldaram o pensamento linguístico e filosófico do século XX.

A contribuição mais significativa de Saussure foi sua distinção entre a língua (langue) e a fala (parole). Ele argumentou que a língua é um sistema estruturado de signos linguísticos, uma estrutura que precede e molda a fala individual. Saussure enfatizou a arbitrariedade do signo linguístico, ou seja, a falta de relação natural entre o signo (palavra) e seu significado. Isso implicava que o significado das palavras é determinado pelas relações dentro do sistema linguístico em vez de alguma correspondência direta com o mundo exterior.

Essa distinção entre langue e parole foi fundamental para o desenvolvimento do estruturalismo, uma vez que propôs uma abordagem sistemática para entender a linguagem, priorizando a estrutura e os padrões subjacentes à comunicação humana. O estruturalismo, influenciado pelas ideias de Saussure, buscou analisar sistemas culturais e sociais, aplicando princípios estruturais da linguística para outras áreas, como antropologia, psicologia e literatura.

Além disso, Saussure introduziu o conceito de signo linguístico, composto por um significante (a forma perceptível da palavra) e um significado (o conceito ou ideia associada a essa forma). Essa teoria do signo é crucial para a compreensão das bases da comunicação humana e da construção de significado.

A influência de Saussure sobre o estruturalismo foi imensa, proporcionando uma base teórica para os estruturalistas posteriores, como Claude Lévi-Strauss na antropologia estrutural, Roland Barthes na teoria literária e outros pensadores que aplicaram essa abordagem sistemática para analisar diferentes fenômenos culturais, sociais e linguísticos.

Em resumo, a importância de Saussure para a tradição francesa da linguística e sua influência sobre o estruturalismo residem na introdução de conceitos-chave, como a distinção entre langue e parole, a arbitrariedade do signo e a análise estrutural da linguagem, que permitiram uma nova maneira de compreender e estudar não apenas a linguagem, mas também a cultura e a sociedade em geral.

Conclusão

A “virada linguística” associada a Ferdinand de Saussure refere-se a uma mudança fundamental no estudo da linguagem que ocorreu no final do século XIX e início do século XX. Saussure, um linguista suíço, foi um dos principais teóricos dessa virada linguística com suas ideias revolucionárias sobre a natureza da linguagem. A contribuição mais significativa de Saussure foi a sua abordagem estruturalista da linguística, introduzindo conceitos que transformaram a maneira como a linguagem era estudada e compreendida.

A virada linguística de Saussure influenciou profundamente muitos campos, incluindo a linguística, a filosofia, a antropologia e a teoria literária. Sua abordagem estruturalista trouxe uma nova maneira de entender a linguagem, focada na estrutura e no sistema subjacente, em vez de apenas no significado superficial das palavras. Essas ideias abriram caminho para desenvolvimentos posteriores na teoria linguística e na compreensão da natureza da linguagem humana.

Referências bibliográficas

DOSSE, François. O Corte Saussuriano; O Retorno de Freud por meio de Saussure. In. História do Estruturalismo Vol I – O Campo do Signo (1945 – 1966). São Paulo: Editora Unesp, 2018.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. Trad. Antônio Chelini, José Paulo Paes, Isidoro Blikstein Cultrix, São Paulo: 1975.‌

Verdú, J. (2005). “A tradição francesa da virada linguística.” Editora XYZ.

Derrida, J. (1967). A Escritura e a Diferença. Izidoro Blikstein Cultrix, São Paulo: 1975.‌

Saussure, F. de. (1916). Curso de Linguística Geral.


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