A SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7398943


Alexandre Gomes Ramos¹
Felipe da Cruz Dias²


RESUMO

Para um estudo adequado da construção sustentável é necessário primeiramente entender sua importância, a construção sustentável é uma forma de se construir casas e edifícios, harmonizando-os com o meio ambiente. É uma construção que procura sempre reduzir ao máximo os impactos ambientais, utilizando materiais recicláveis e de pouco impacto ao meio ambiente, aproveitando da melhor forma os bens naturais como a luz, água e energia dispostas pelo ambiente. Valendo-se desse tema, este trabalho irá identificar e explicar os pontos fortes, fracos e a importância da disseminação da construção sustentável. A construção sustentável é um conjunto de práticas presentes em todas as fases do processo construtivo e da vida útil de um empreendimento, englobando aspectos como escolha de terrenos, implantação adequada evitando prejudicar o entorno, redução da geração de resíduos, relação com os trabalhadores, sociedade e usuários, escolha de materiais, manutenção e demolição. É de extrema importância que o máximo de pessoas entenda que investir em sustentabilidade é investir em um amanhã melhor, é um investimento a longo prazo que além de se pagar e valorizar seu imóvel irá ajudar as gerações futuras na preservação do meio ambiente mostrando-as o caminho certo para um ambiente em equilíbrio.

Palavras Chave: Construção Sustentável, Processo Construtivo, Meio Ambiente.

INTRODUÇÃO

Como a indústria da construção civil é o setor de atividade humana que mais utiliza recursos naturais, a sustentabilidade desempenha um papel fundamental nesse setor, garantindo qualidade de vida para as gerações futuras (EDWARDS, 2008).

A partir da ideia de que a construção de prédios tem um grande impacto no meio ambiente, é necessário criar conscientização ambiental entre a população. Garantir que tanto os clientes quanto os profissionais saibam que pequenas mudanças no cotidiano das construções contribuem para a preservação do nosso planeta é muito importante. Essas decisões muitas vezes não são tomadas devido à falta de conhecimento ou dificuldades na execução, além de resistência à elevação de gastos por parte dos clientes.. A busca pela sustentabilidade não se reduz à busca da harmonia entre o homem e a natureza, ou mesmo a alcançar a harmonia com a natureza, deve ser uma cultura de economia e melhor aproveitamento de recursos (CAVALVANTI, 1994).

Este estudo tem como objetivo caracterizar a importância da divulgação e transmissão de informações sobre os conceitos de sustentabilidade na construção civil para a adequação de novas formas de construção que impactem a construção civil de melhor forma. O que motivou o estudo foi a necessidade de expor a importância da sustentabilidade na construção civil uma vez que existem formas de construir sem um impacto sério no meio ambiente.

CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE E O USO DE RECURSOS NATURAIS

Existem várias interpretações do termo “sustentabilidade”, por isso nem sempre uma definição expressa ou abrange todos os conceitos. Em 1987, a Comissão Brundtland deu a primeira definição do conceito de sustentabilidade, na qual afirmou que o desenvolvimento sustentável deve atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas necessidades (EDWARDS, 2008).  Essa definição facilita a percepção de um dos princípios básicos da sustentabilidade, ter uma visão de longo prazo, pois é necessário analisar os interesses futuros das gerações (CLARO;  AMANCIO, 2008).

Posteriormente, muitas iniciativas foram tomadas para discutir questões ambientais, congressos nacionais foram realizados, e metas foram estabelecidas para conter o consumo excessivo de recursos naturais. Entre elas estão a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992 e conhecida como Eco92, a Conferência das Nações de Unidade, realizada em Istambul em 1996, e depois o Protocolo de Quioto  em 1997 (LAMBERTS et al., 2007).

Segundo Cavalcanti (1994), o conceito de desenvolvimento sustentável tem uma conotação extremamente positiva, com diversas organizações internacionais como o Banco Mundial e a UNESCO utilizando o conceito para denotar novos pensamentos sobre esse progresso.  Esse desenvolvimento harmoniza a eficiência econômica com justiça social e prudência ambiental. O autor menciona que “este tripé se tornou uma fórmula mágica, na qual não há falta de pedido de fundos para projetos de natureza mais diversa no campo ecológico e socioeconômico dos países e regiões do nosso antigo Terceiro Mundo”.  (CAVALCANTI, 1994, p. 17). Clóvis Cavalcanti (1994) também argumenta que o conceito de desenvolvimento sustentável é uma alternativa aos modelos e princípios de desenvolvimento comumente aplicados.

Confirmando isso, para atingir metas de sustentabilidade, é necessário integrar fatores econômicos, ambientais e sociais, formando o triângulo de sustentabilidade apresentado na Figura 1.  (SERAGELDIN; STEER, 1994).

Figura 1 : Triângulo de estabilidade

Fonte: SERAGELDIN;  STEER, 1994.

Os recursos naturais que atuam diretamente no local, como sol, vento e vegetação, podem ser utilizados para iluminação, conforto termoacústico e ar-condicionado natural. A eficiência energética pode ser alcançada em peças através da instalação de mesas fotovoltaica para capturar a energia solar e utilizá-la no sistema de iluminação e aquecimento de água, as telhas translúcidas fornecem luz natural durante o dia, e a instalação de circuitos de baixa tensão para as lâmpadas LED proporcionarem um consumo de energia significativamente menor e maior vida útil do que as lâmpadas padrão. Além disso, o interior dessas lâmpadas não contém metais pesados, o que facilita seu descarte após o uso (OLIVEIRA; MAGALHÃES, 2012).

Pesquisa realizada por Barbosa et al. (2007b), avaliou os benefícios da aplicação de painéis fotovoltaicos para capturar energia solar em um restaurante às margens do Rio São Francisco no nordeste do Brasil, para uso em iluminação, geladeiras, freezers e outros eletrodomésticos. Após a aplicação, a análise mostrou que a renda mensal dos proprietários aumentou 145%, o número de pessoas diretamente beneficiadas dobrou e o atendimento ao cliente aumentou em média 450% durante a alta temporada, demonstrando, além dos benefícios ambientais, os benefícios econômicos da introdução e uso da energia solar.

Outro estudo de Faria, Gasparotto e Barbosa (2005) sobre economia de energia em um restaurante universitário através do aquecimento solar de água mostrou que se ao invés do método tradicional (caldeira de combustível) de aquecimento de água através do calor gerado por painéis solares, 8,1% do consumo de combustível poderia ser economizado e, portanto, a mesma quantidade de poluição poderia ser reduzida através do uso de combustível diesel para aquecimento de caldeiras. Os autores também argumentam que o custo de manutenção dos pratos solares é quase zero, o que economizaria muito dinheiro a cada mês, o que permitiria pagar pela introdução do sistema solar por dois ou três anos, baixando o custo final dos pratos e é benéfico ambiental e economicamente para a introdução do restaurante acima mencionado.

O uso racional da água em qualquer atividade visa otimizar os processos que exigem seu uso, tais como higiene, processamento de alimentos e equipamentos, lavagem de louça etc, deve ser adotado para reduzir o consumo e incentivar novas atitudes e comportamentos que devem ser aplicados por todos os participantes do processo (SOLLA; SILVA, 2012). Para melhor implementar a redução do desperdício e do consumo de água, é necessário realizar ações sociais de conscientização da equipe de funcionários para promover mudanças no comportamento individual de todos os envolvidos, além de desenvolver algumas ações relacionadas à tecnologia, tais como a substituição dos sistemas tradicionais de abastecimento de água por sistemas de economia de água, a implementação de sistemas de medição em cada setor, a detecção e eliminação de possíveis vazamentos e a reutilização e reciclagem da água fornecida (OLIVEIRA; GONÇALVES, 1999; MONTEIRO; CIANCIA; 2004).

Monteiro, Cianciardini e Bruna (2004) continuam apontando alguns equipamentos que ajudam a reduzir o consumo de água em alimentos profissionais, tais como torneiras com fluxo de pé ajustável, torneiras com bicos de chuveiro de dispersão que atingem metade da capacidade de lavagem, que aumentam o contato da água com os pratos lavados, reduzem o consumo em até 50% em comparação com as torneiras tradicionais e máquinas de lavar louça automáticas que utilizam um sistema com tanque de armazenamento, e reduzem o consumo de água em até 50-90% em comparação com a lavagem das mãos.

GERENCIAMENTO CORRETO E REDUÇÃO DE RESÍDUOS

O descarte adequado dos resíduos produzidos tornou-se um fator importante para a sobrevivência do planeta e para a qualidade de vida das pessoas que vivem no meio ambiente. No entanto, a desigualdade social, o crescimento acelerado da população e a concentração econômica contribuíram para o aumento do consumo e, como resultado, o aumento da produção de resíduos, poluindo o solo, a água e o ar, prejudicando a flora e a fauna e tornando-se uma ameaça à saúde pública.

A reciclagem consiste em evitar desperdícios, reavaliar hábitos de consumo e reduzir o uso de matérias-primas, energia e geração de resíduos; a reciclagem envolve a reutilização de materiais em outras funções cotidianas; e a reciclagem envolve a conversão de materiais já utilizados em novos produtos. (SANTOS; AGNELLI; MANRICH, 2004; LOCATELLI; SANCHEZ; ALMEIDA, 2008;).

A nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNTL) – Lei 12305/2010, determina que os municípios não podem mais utilizar aterros sanitários para disposição de resíduos, mas apenas os aterros legalizados que devem receber os resíduos, aqueles materiais que não podem ser reciclados ou reutilizados e dos quais todas as possibilidades de reciclagem e recuperação foram esgotadas. Esta lei também estabelece que a responsabilidade pela disposição de resíduos é de todos os envolvidos no ciclo de vida do produto, sejam eles consumidores, produtores, distribuidores ou comerciantes, e estabelece que a gestão de resíduos deve ser uma prioridade na ordem de abandono, redução, reutilização, reciclagem, tratamento de resíduos sólidos e disposição final de resíduos de forma ambientalmente correta (BRASIL, 2010; NERY et al., 2013; ABREU, 2013).

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

A construção sustentável foi definida em 1996 pela Associação de Pesquisa e Serviços de Informação da Construção  Civil como a criação e gestão de edifícios saudáveis com base em princípios ambientais e com o uso eficiente de recursos (EDWARDS, 2008).

Ainda de acordo com Edwards (2008), para que um edifício seja sustentável, ele deve ser projetado para conforto, remoção de poluição e um ambiente estimulante e responsivo. Cada um desses objetivos tem seus próprios princípios, ciências e práticas construtivas, não podem ser considerados isoladamente, essas praticas são apresentadas na Figura 2.

Figura 2 : O conceito de desenvolvimento sustentável

Fonte: EDWARDS, 2008.

Ao longo dos anos, a visão da construção sustentável mudou e se aprofundou. No início, falava-se de edifícios mais eficientes em termos de energia. Então o debate passa a falar sobre o resíduo gerado pela obra; em seguida, a água; em seguida, lixo de moradores e usuários. Recentemente, os principais problemas são as emissões de CO2 e gases de efeito estufa e o aquecimento global. Acredita-se que a construção sustentável seja uma nova forma de pensar sobre a construção e tudo o que está relacionado a ela, e não um modelo para resolver problemas específicos. O objetivo é preservar o meio ambiente em escala evolutiva e restaurá-lo (ARAUJO, 2006).

A construção sustentável é algo que pode manter ou melhorar moderadamente a qualidade de vida e harmonizar com o clima, tradições, cultura e meio ambiente na região, conservando energia e recursos, reciclando materiais e reduzindo substâncias perigosas dentro das capacidades dos ecossistemas locais e globais ao longo do ciclo de vida da construção.  [ISO/TC 59/SC3 N 459, citado por ARAÚJO, 2006]

Roaf, Fuenter e Thomas-Rees (2014) explicam que a principal função da construção é manter o usuário seguro e confortável a um preço que possa pagar. A casa possui várias características importantes para o seu usuário, mas no caso de um  ECOhouse bem sucedido, ela deve se adaptar ao clima e terreno local, além de características pessoais. Para isso, é necessário que o usuário tenha uma boa compreensão da relação entre as pessoas, o prédio e o clima local.

A construção sustentável bem sucedida agora garante uma ampla gama de adaptações em ambas as extremidades do espectro climático, tanto contra o calor quanto contra o frio, como descrito na Figura 3. Quanto mais proteção térmica uma casa tem, menor a necessidade de combustíveis fósseis e sistemas de energia renovável menores (ROAF, FUENTER, THOMAS-REES)

Figura 3 : Uso de energia na construção

Fonte: ROAF,FUENTER, THOMAS-REES, 2014

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As residências sustentáveis surgem como alternativa para minimizar os efeitos prejudiciais ao meio ambiente, sendo opção adotada por aqueles que se preocupam em preservar o ambiente em que vivem.

O conceito de sustentabilidade dentro da construção civil é compreendido pela maioria dos profissionais e dos clientes, porém a falta de divulgação dos matérias e das técnicas de construção sustentável bem como a baixa quantidade de normas focadas em reduzir o impacto ambiental gerado não apenas pela construção civil como também por outras áreas.

Os modelos de construção sustentável vêm contribuir para a diminuição do consumo de energia, fazendo o uso de sistemas de aquecimento e arrefecimento através da energia solar, bem como, a utilização de materiais com processos de produção sustentáveis e com maior ciclo de vida, evitando assim, reformas constantes nas edificações. Vale ressaltar que nesse tipo de projeto é de extrema importância a interação com seu entorno, ou seja, o uso adequado do relevo, clima, umidade do ar e vento, os quais são enquadrados no conceito da arquitetura bioclimática.

A maioria das pessoas não vê um conjunto de benefícios (economia, conservação ambiental e qualidade de vida) de um edifício focado na sustentabilidade grande parte devido à falta de conhecimento uma vez que para muitos a aquisição de produtos e bens sustentáveis é apenas um gasto extra, sendo que na verdade as práticas sustentáveis são extremamente necessárias para garantir um futuro melhor e com o bônus de ser um gasto que gera uma economia futura extremamente considerável.

A construção sustentável será indispensável e obrigatória em um futuro próximo, dada a importância de aplicar a sustentabilidade para garantir a qualidade de vida das futuras gerações, uma vez que proteger o meio ambiente é garantir um futuro prospero.

REFERÊNCIAS

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¹Autor, https://lattes.cnpq.br/8544749344140472
²Autor, felipedias.mat@gmail.com