A REPRODUÇÃO SOCIAL OU A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NOS FANZINES

SOCIAL REPRODUCTION OR THE INFLUENCE OF THE MEDIA IN FANZINES

REPRODUCCIÓN SOCIAL O LA INFLUENCIA DE LOS MEDIOS EN LOS FANZINES

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202503201902


Cleber Ferreira de Oliveira¹
Carlos Vismara²


Resumo: Através de todos os assuntos abordados nesta pesquisa, com auxílio de textos, livros, sites e dicionários, procurei aprofundar-me no tema escolhido, visando entender como a mídia nos apresenta informações e conteúdos a cada instante. Esta investigação pretende oferecer uma visão diferenciada e abrangente, tanto como artista plástico quanto educador. O trabalho explicará de forma integral e aprofundada sobre a mídia e os diversos meios que utiliza como canais para alcançar a cultura de massa e se comunicar com todas as classes sociais. Ademais, ao realizar uma pesquisa junto à comunidade, busquei transmitir um conhecimento sobre o fanzine, um formato que muitas pessoas ainda não conhecem. Acredito que, ao ler esta pesquisa, o leitor poderá enriquecer sua compreensão acadêmica e cultural, expandindo sua perspectiva sobre o papel da mídia e suas influências variadas no cotidiano. Assim, este trabalho contribui para um entendimento mais crítico e reflexivo sobre o consumo de informação e cultura. 

Palavras – chaves: Mídia. Pesquisa. Cultura. Fanzine. Comunidade

Abstract: Throughout all the subjects addressed in this research, aided by texts, books, websites, and dictionaries, I have endeavoured to delve deeper into the chosen theme, aiming to understand how the media presents us with information and content at every moment. This investigation seeks to offer a distinctive and comprehensive view, both as a visual artist and educator. The work will explain in a thorough and in-depth manner the media and the various means it employs as channels to reach mass culture and communicate with all social classes. Furthermore, by conducting research within the community, I sought to impart knowledge about the fanzine, a format that many people are still unfamiliar with. I believe that by reading this research, the reader will be able to enrich their academic and cultural understanding, expanding their perspective on the role of media and its varied influences in everyday life. Thus, this work contributes to a more critical and reflective understanding of the consumption of information and culture.

Keywords: Media. Research. Culture. Fanzine. Community. 

Resumen: A través de todos los temas abordados en esta investigación, con la ayuda de textos, libros, sitios web y diccionarios, busqué profundizar en el tema elegido, con el objetivo de entender cómo los medios nos presentan información y contenidos en cada instante. Esta investigación pretende ofrecer una visión diferenciada y abarcadora, tanto como artista plástico como educador. El trabajo explicará de manera integral y profunda sobre los medios y los diversos canales que utiliza para llegar a la cultura de masas y comunicarse con todas las clases sociales. Además, al realizar una investigación con la comunidad, busqué transmitir un conocimiento sobre el fanzine, un formato que muchas personas aún no conocen. Creo que al leer esta investigación, el lector podrá enriquecer su comprensión académica y cultural, expandiendo su perspectiva sobre el papel de los medios y sus variadas influencias en la vida cotidiana. Así, este trabajo contribuye a una comprensión más crítica y reflexiva sobre el consumo de información y cultura.

Palabras clave: Medios. Investigación. Cultura. Fanzine. Comunidad. 

1 Introdução

Vivemos um tempo em que a informação se tornou tão vital para o homem que passou a integrar o arcabouço de seus direitos fundamentais. Defender a boa qualidade da informação, pois, é defender um dos mais importantes direitos fundamentais do homem. É por isso que estamos aqui hoje.

No transcurso do século XX, novas tecnologias geraram o que se convencionou chamar de mídia, isto é, o conjunto de meios de comunicação em suas variadas manifestações, tais como a secular imprensa escrita, o rádio, o cinema, a televisão e, mais recentemente, a internet. Essa mídia, por suas características intrínsecas e por suas ações extrínsecas, tornou-se componente fundamental da estrutura social, formada que é por meios de comunicação de massa.

O fanzine não deixa de ser um meio de comunicação imposta pela mídia.

Criado em 1941, por Russ Chauvenet, surgiu da contração do inglês fan, de fanatic, que quer dizer fanático, fã de algo, e zine, de magazine, traduzido para o português como revista, jornal, etc., mais precisamente da junção das duas contrações: fan + zine, que seria jornal elaborado por um fã de algo.

O termo fanzine se disseminou de tal forma que hoje engloba todo tipo de publicação que tenha caráter amador, que seja feita sem intenção de lucro, pela simples paixão pelo assunto enfocado.

Assim, são fanzines as publicações que trazem textos diversos, histórias em quadrinhos do editor e dos leitores, reprodução de HQs antigas, poesias, divulgação de bandas independentes, contos, colagens, experimentações gráficas, enfim, tudo que o editor julgar interessante.

2 A Reprodução Social ou a Influência da Mídia nos Fanzines

A palavra “media” deriva do latim e é frequentemente utilizada em português com o significado de meios de comunicação. O termo foi incorporado ao nosso idioma a partir do inglês, onde é pronunciado como “mídia”. No Brasil, a adaptabilidade da pronúncia levou à forma popular “mídia”, enquanto em Portugal e nos países de língua portuguesa africana (PALOP) é usada a forma “média”. Essa evolução linguística exemplifica um processo irregular, pois o termo denota pluralidade sem seguir as regras habituais do português, como a terminação em -s. Em comunicação, “media” pode se referir a diferentes aspectos, como meios de comunicação, veículos de comunicação, comunicação de massa, publicidade, e dispositivos de armazenamento digital.

Os meios de comunicação desempenham um papel fundamental na sociedade contemporânea, servindo como ferramentas que conectam indivíduos em diferentes contextos e circunstâncias. A definição apresentada por Dóris Fagundes Haussen destaca a dualidade desses meios: enquanto uns se dedicam à comunicação em massa, como os jornais e a televisão, outros promovem uma comunicação mais próxima e direta, como é o caso do telefone. Esta categorização é crucial para entender como as mensagens são transmitidas e recebidas, influenciando o comportamento e as relações interpessoais. Cada meio tem suas próprias características e dinâmicas, sendo escolhido conforme o objetivo do comunicador e as necessidades do público.

Os meios sonoros, como o rádio e o telefone, oferecem uma experiência auditiva que, muitas vezes, é mais imediata e pessoal. O rádio, por exemplo, tem uma capilaridade que permite alcançar vastas audiências, enquanto o telefone possibilita uma interação mais íntima, onde as emoções e o tom de voz podem ser percebidos. Por outro lado, os meios escritos, como jornais e revistas, trazem uma experiência mais reflexiva, permitindo que o leitor tenha contato com a informação de maneira mais analisada e crítica. A leitura requer um tempo de assimilação que é diferente da interação imediata proporcionada por outros meios, e isso influencia o debate público e a formação de opiniões.

Por fim, com o advento das tecnologias digitais, os meios de comunicação multimídia e hipermídia revolucionaram a forma como consumimos e interagimos com a informação. Plataformas digitais que combinam texto, áudio, vídeo e interatividade criam experiências ricas e dinâmicas, permitindo ao usuário não apenas acessar informações, mas também participar ativamente da construção do conteúdo. Esse novo cenário democratiza a comunicação, possibilitando que qualquer indivíduo possa se tornar um produtor de conteúdo, mudando a relação tradicional entre emissor e receptor.

Assim, os meios de comunicação continuam a evoluir, moldando a cultura e as relações sociais de maneira que é impossível ignorar sua influência na vida cotidiana. Vehicle de comunicação, conforme Francilene Brito, são as plataformas que disseminam notícias. Eles abrangem a internet, televisão, rádio, jornais e revistas, com cada um apresentando características distintas. O jornal, por exemplo, é tradicional e focado em áreas metropolitanas, enquanto revistas têm maior abrangência e qualidade gráfica. O rádio, sendo flexível, ainda enfrenta limitações de cobertura geográfica. Embora a internet apresente potencial inexplorado para a comunicação de massa, especialmente em mercados desenvolvidos, por aqui, seu alcance é limitado devido a barreiras socioeconômicas.

A comunicação de massa, conforme Alexander Goulart, é caracterizada por um fluxo unidirecional de informações, em contraste com a comunicação pessoal, que permite feedback instantâneo. Os meios de comunicação de massa se destacam por atingir um vasto público e moldar comportamentos e opiniões. Isso se deve à rápida disseminação de mensagens, criada pela sociedade da Indústria Cultural, que se utiliza desses meios para gerar e consumir ideias com variadas finalidades e motivações.

Os meios de comunicação de massa mais comuns incluem televisão, rádio, jornais, revistas e internet, cada um com a intenção de informar, educar ou entreter. Esses meios possuem a responsabilidade de fornecer informações relevantes à população, além da crítica e da regulamentação de seu conteúdo. A manipulação da informação, que pode levar ao distanciamento do receptor da realidade, é uma preocupação, exigindo dos consumidores uma postura crítica quanto ao que consomem.

A Indústria Cultural é intimamente ligada à comunicação de massa, e foi delineada por teóricos como Horkheimer e Adorno, que discutem sua influência sobre a produção cultural. Nesse cenário, a cultura é convertida em mercadorias, e a produção cultural se molda aos interesses de consumo da classe dominante. Em consequência, a comunicação frequentemente se torna um meio de manipulação, em que informações são apresentadas de forma a promover interesses econômicos e políticos específicos, perpetuando desigualdades.

Adicionalmente, as implicações éticas da mídia se tornam evidentes ao considerar seu papel social. Embora a mídia possua um potencial educativo para transformar a sociedade, sua percepção negativa se intensifica quando a população carece de educação crítica. A falta de questionamento pelos indivíduos faz com que se tornem receptores passivos de informações, aceitando relatos distorcidos ou incompletos sem análise crítica, o que pode levar a uma “opinião pública manipulada”.

A evolução e a popularização da “mídia” no Brasil são também notáveis. O termo começou a ser amplamente utilizado no contexto da publicidade e da comunicação em meados do século XX. A introdução de novas tecnologias, especialmente a internet, alterou os padrões de comunicação e ampliou a definição de que formas de mídia englobam, incluindo não apenas jornais e TV, mas também plataformas digitais e dispositivos de armazenamento, como CDs e DVDs.

Beatriz Dornelles analisa o funcionamento e a origem dos dispositivos de armazenamento, que podem ser classificados em três categorias principais: magnéticos, ópticos e eletrônicos. Os dispositivos magnéticos, como os HDs e disquetes, são os mais antigos e permitem uma alta densidade de dados, o que os torna ideais para armazenamento em larga escala. Por outro lado, os dispositivos ópticos, como CDs e DVDs, são amplamente utilizados para armazenar informações multimídia, oferecendo uma forma conveniente e acessível de distribuir conteúdos de áudio e vídeo. Ambos os tipos têm desempenhado papéis importantes na evolução dos métodos de armazenamento ao longo do tempo.

Além disso, os dispositivos de armazenamento eletrônicos, exemplificados pelos SSDs (Solid State Drives), trazem inovações significativas para o campo. Esses dispositivos são mais modernos do que os anteriores e se destacam pela rapidez no acesso e na leitura de dados, proporcionando uma experiência de usuário mais ágil e eficiente. No entanto, essa tecnologia costuma ter um custo mais elevado, o que pode limitar sua acessibilidade em comparação aos métodos tradicionais. Assim, a escolha entre os diferentes tipos de armazenamento depende não apenas da necessidade de capacidade e velocidade, mas também do orçamento disponível, refletindo a diversidade e a evolução contínua no campo da tecnologia de armazenamento. 

Portanto, o fanzine é uma publicação amadora gerada por fãs e caracteriza-se por ser uma forma de expressão independente. Seu conteúdo pode variar amplamente, incluindo textos diversos, quadrinhos, poesias e arte, e tem potencial para resgatar e disseminar aspectos culturais frequentemente negligenciados. Embora não vise lucro, é um espaço de liberdade criativa, permitindo que editores compartilhem suas paixões e talentos, e promovam interação entre interessados nas mesmas temáticas. Sua presença é significativa na cultura contemporânea, contribuindo para a diversidade da produção cultural. 

3 Pesquisa: Fanzine: LastCan – The Last Samurai

O projeto fanzine teve início no 1º semestre de 2009, através do Arte-Educador Cleber Ferreira de Oliveira (ilustrador, designer e artista plástico) e também criador do mesmo. O projeto se desenvolveu através de um estudo do Arte- educador que atuou e atua em oficinas e atividades sócio culturais sempre visando a arte como um meio de reflexão aos participantes para sua formação social e cultural.

O projeto fanzine se iniciou nos projetos culturais da cidade de São Bernardo do Campo na instituição CAJUV- Juventude Cidadã, onde exerce cursos e oficinas sócios culturais a população da mesma cidade.

O projeto foi composto com 15 participantes dividido em três grupos para iniciarem sua própria história e teve duração de 4 meses. Desses três grupos apenas um concluiu o trabalho editando a 1ª edição do fanzine. Chamado LastCan – O Último Samurai, o fanzine foi totalmente sem fins lucrativos apenas para divulgar o trabalho dos participantes.

3.1 Descrição do Fanzine LASTCAN – O Último Samurai

O trabalho foi desenvolvido por 05 participantes, onde usaram de toda a sua criatividade e talento para a finalização do trabalho, englobando a reprodução social em que vivem e a mídia que os influenciam.

3.1.1 Materiais usados

  • Papel Canson A3
  • Caneta Pena
  • Nanquim
  • Caneta Nanquim

3.1.2 Técnicas

Os participantes do estudo, com três anos de aulas sobre HQs e Mangás, aprenderam técnicas de narrativa visual e ilustração sob a orientação de um Educador. A metodologia aplicada estimulou a criatividade, autoexpressão e compreensão da estrutura narrativa dos quadrinhos. Além de aprimorar suas habilidades artísticas, a experiência fortaleceu competências sociais e colaborativas. A vivência ressaltou a importância da educação artística na formação de novos criadores e na comunicação através da arte. 

3.1.3 Técnicas usadas

O processo artístico começou com a aplicação de hachuras, utilizando um bico de pena mergulhado em tinteiro nanquim. A técnica permitiu a criação de texturas únicas e detalhes ricos que trouxeram profundidade à obra. Para complementar, o nanquim aguado foi empregado, o que possibilitou uma variação de tonalidades e uma sensação de fluidez na composição. A perspectiva foi cuidadosamente trabalhada, utilizando pontos de fuga que guiaram o olhar do espectador e criaram uma ilusão de profundidade. Cada etapa desse processo contribuiu para que a obra não apenas se destacasse esteticamente, mas também transmitisse uma mensagem significativa.

Após a finalização das técnicas manuais, a arte passou por uma edição digital no computador, onde ajustes finos foram realizados para aprimorar ainda mais o resultado final. Essa etapa foi crucial, pois permitiu a incorporação de detalhes que talvez não fossem viáveis apenas com as técnicas tradicionais. O trabalho foi concluído com sucesso e conseguiu atender às expectativas tanto dos participantes quanto do arte-educador responsável pelo projeto. Essa experiência não apenas ressaltou a importância das técnicas artísticas tradicionais, mas também evidenciou a relevância da tecnologia na arte contemporânea, promovendo um aprendizado enriquecedor a todos os envolvidos.

4 Análises

Ao analisarmos a pesquisa referente ao conteúdo proposto, analisamos todo processo de desenvolvimento e criação pelos alunos que participaram do projeto fanzine, dando-lhes a noção e todas as ferramentas que a mídia e os meios de comunicação os influenciam.

A mídia é a ferramenta mais importante da comunicação expansiva cultural, conduzida por um conjunto de meios de comunicação entre variadas metamórficas manifestações como o rádio, jornal, revista, fotografia, cinema, Tv, Internet e outros. A mídia tem um enorme valor e influência sobre a obra analisada do fanzine. Podemos dizer que o fanzine é considerada a nona arte (HQ). Os fanzines são publicações que trazem diversos textos, poesias, história em quadrinhos, fotografia, colagens e outros. Nesta análise o processo foi o fanzine como uma HQ, sendo usada de uma forma plástica e visual pelos alunos da Instituição CAJUV de São Bernardo do Campo. O projeto teve duração de quatro meses com três grupos de cinco alunos cada, sendo que apenas um grupo concluiu o processo por inteiro.

Ao analisarmos o fanzine feito pelos alunos, conseguimos distinguir uma influência do mangá (HQ da cultura japonesa), onde se propagou na década de 80 tendo repercussão por todo mundo.

Os alunos fizeram uma reprodução do contexto em que vivem e com os meios de comunicação que os cercam. O trabalho dos alunos transmite uma qualidade do contexto japonês, com traços simples, porém expressivos, características do próprio mangá. Com todas as características da HQ em gênero mangá, notamos que o roteiro, a narrativa, desenhos, diagramação e técnicas abordadas são do estilo mangá, trazidos pela mídia como cultura de massa. Os alunos pesquisaram como base no desenvolvimento e criação de animes. Assim são eles: Naruto, Samurai X, Lobo Solitário, Afro Samurai e Vagabound.

4.1 Vamos citar os processos e passos de criação

O intuito do fanzine foi levar os alunos à reflexão e criação de como funciona a linha editorial e produção de uma HQ no fanzine, roteiro, desenhos e arte final. O primeiro passo o aluno Thiago Yamino responsável pelo roteiro, criou o roteiro no estilo de história Shonen. Onde conta a história de um menino que perde sua família em um massacre em seu vilarejo e assim se desenvolve todo enredo da história. O segundo passo os alunos começaram a criar os personagens, que chamamos de Model Sheet, onde os personagens criados possuem dados, características, perfil psicológico, etnia e espaço geográfico.

Ao desenvolverem os personagens os alunos entraram no processo dos desenhos sketch, fazendo experiências de narrativa, diagramação de quadros, cenas, cenário e outros experimentos para definir a arte final. Nesse processo dos desenhos chamados de sketch, os alunos Patrick Fiuza e Helder Haf desenvolveram as páginas de vários modelos sendo elas escolhidas por todo o grupo para as últimas etapas do projeto. Nessa fase os alunos acabaram desenvolvendo o processo de criatividade.

Feito o roteiro, a criação de personagens e os desenhos de sketch os alunos selecionaram todos os desenhos que tinha agradado o grupo, para entrar na última etapa do fanzine. A última etapa do projeto eles tiveram ajuda do coordenador do mesmo para a arte final, onde eles viram os processos finais de arte finalização como as técnicas com caneta nanquim, bico de pena, tinta nanquim, bambu, curva francesa e hachuras, técnicas usadas nos mangás.

Ao término da arte final manual pelo aluno Robert conhecido como Pequeno e o coordenador Cleber Ferreira aluno de artes plásticas da FMU passou pela etapa de edição com recursos tecnológicos para obter um resultado de melhor qualidade possível.

A oficina teve duração de quatro meses, levando ao aluno a informação e divulgação no âmbito escolar e cultural. Conduzindo o aluno a reflexão de mostrar a importância cultural que o fanzine transmite, sobre o conhecimento de várias culturas e o poder que a mídia pode oferecer no âmbito escolar.

Considerações Finais

A importância da realização deste trabalho está centrada na questão da educação para jovens e adultos das escolas públicas e particulares da cidade de São Paulo.

A reprodução social apresentada nesse trabalho é uma síntese da comunicação de massa através da qual nossos alunos são bombardeados cotidianamente. A exemplo disto temos: a TV, as revistas (HQ), cinema, internet e a música.

Observamos que os alunos são produtos do contexto social vigente. O uso avançado da tecnologia de produção propicia aos educandos um aprimoramento na arte dos fanzines. É importante ressaltar também que o domínio da língua portuguesa foi essencial para a consecução final deste trabalho.

A contribuição deste trabalho tem a pretensão de mostrar aos educadores a importância e riqueza que é o trabalho com fanzines e que deve ser amplamente utilizado no contexto escolar.

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¹Acadêmico do curso de Artes Visuais das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU. São Paulo – SP. 2025
²Orientador do Curso de Artes Visuais das Faculdades Metropolitanas – FMU. São Paulo – SP. 2025