THE RELEVANCE OF VASCULAR SURGERY DURING THE COVID-19 PANDEMIC
LA RELEVANCIA DE LA CIRUGÍA VASCULAR DURANTE LA PANDEMIA DE COVID-19
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10019093
Tassia Peixoto Ribeiro1
Eduarda Pereira Cella2
Rafaela Grigoletto Hirata3
Thiago Melo do Espírito Santo4
RESUMO
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar os principais aspectos relacionados a relevância da assistência da enfermagem relacionada a cirurgia vascular adotados na Pandemia da Covid-19 no paciente em tratamento. Métodos: Nesse ínterim, uso do método afirmativo com revisão bibliográfica, pesquisa de natureza qualitativa, com busca ativa realizada nas bases de dados dos periódicos virtuais, tais como: Google Acadêmico, Scielo, Bireme, Lilacs, Pubmed usando os descritores: Cirurgia Vascular, Pandemia da Covid-19, Procedimentos Cirurgicos, Tratamento. Os critérios de inclusão aplicados foram: artigos publicados entre os anos 2020 a 2022, com exceção de obras anteriores que fazem referência a temática. Foram encontrados 60 artigos, 40 na Língua Portuguesa e 20 na Língua Inglesa, sendo selecionados dez para o entendimento final do trabalho. Resultados: O estudo obteve a contemplação do objetivo a partir da revisão bibliográfica, pois trouxe um alerta sobre a importância de conhecimentos na área da cirurgia vascular no período da Pandemia da Covid-19 com ênfase no tratamento e recuperação dos pacientes. Conclusão:Conhecimentos sobre a relevãncia da cirurgia vascular no período da Pandemia da Covid-19 foi fator determinante para compreender diante do exposto a necessidade que está direcionada a uma rotina dos pacientes na busca pela recuperação, essa preocupação que se torna constante por parte dos profissionais e de todos os envolvidos.
Palavras-chave: Cirurgia Vascular, Pandemia da Covid-19, Procedimentos Cirurgicos, Tratamento.
ABSTRACT
Objective: The present study aims to analyze the main aspects related to the relevance of nursing care related to vascular surgery adopted in the Covid-19 Pandemic in patients undergoing treatment. Methods: In the meantime, use of the affirmative method with bibliographic review, research of a qualitative nature, with active search carried out in the databases of virtual journals, such as: Google Scholar, Scielo, Bireme, Lilacs, em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Especialista em Cirurgia Vascular Pubmed using the descriptors: Vascular Surgery, Covid-19 Pandemic, Surgical Procedures, Treatment. The inclusion criteria applied were articles published between 2020 and 2022, except for previous works that refer to the theme. Sixty articles were found, 40 in Portuguese and 20 in English, ten of which were selected for the final understanding of the work. Results: The study achieved the objective from the bibliographic review, as it brought an alert about the importance of knowledge in the area of vascular surgery in the period of the Covid- 19 Pandemic, with an emphasis on the treatment and recovery of patients. Conclusion: Knowledge about the relevance of vascular surgery in the period of the Covid-19 Pandemic was a determining factor in understanding, in view of the above, the need that is directed towards a routine of patients in the search for recovery, this concern that becomes constant on the part of professionals and everyone involved.
Keywords: Vascular Surgery, Covid-19 Pandemic, Surgical Procedures, Treatment.
RESUMEN
Objetivo: El presente estudio tiene como objetivo analizar los principales aspectos relacionados con la relevancia de los cuidados de enfermería relacionados con la cirugía vascular adoptados en la Pandemia Covid-19 en pacientes en tratamiento. Métodos: Mientras tanto, se utilizó el método afirmativo con revisión bibliográfica, investigación de carácter cualitativo, con búsqueda activa realizada en las bases de datos de revistas virtuales, tales como: Google Scholar, Scielo, Bireme, Lilacs, Pubmed utilizando los descriptores: Cirugía Vascular, Pandemia de Covid-19, Procedimientos Quirúrgicos, Tratamiento. Los criterios de inclusión aplicados fueron: artículos publicados entre 2020 y 2022, con excepción de trabajos anteriores que se refieran al tema. Se encontraron 60 artículos, 40 en portugués y 20 en inglés, de los cuales diez fueron seleccionados para la comprensión final del trabajo. Resultados: El estudio logró el objetivo a partir de la revisión bibliográfica, ya que trajo una alerta sobre la importancia del conocimiento en el área de la cirugía vascular en el período de la Pandemia Covid-19, con énfasis en el tratamiento y recuperación de los pacientes. Conclusión: El conocimiento sobre la relevancia de la cirugía vascular en el período de la Pandemia Covid-19 fue determinante para comprender, ante lo anterior, la necesidad que se dirige hacia una rutina de los pacientes en la búsqueda de su recuperación, esta preocupación que se vuelve constante por parte de los profesionales y de todos los involucrados.
Palabras clave: Cirugía Vascular, Pandemia Covid-19, Procedimientos Quirúrgicos, Tratamiento.
INTRODUÇÃO
No período do cenário pandêmico da Covid-192, a cirurgia vascular realizada nos pacientes foi de extrema relevância. O tratamento neste meio pos cirurgia foi notório pois favoreceu a pressão seletiva e, também, a oportunidade das bactérias serem expostas no ambiente, facilitando a aquisição de mecanismos de resistência para os pacientes que passaram pelo processo. Por isso, o impacto de conhecimentos sobre a cirurgia vascular no meio social foi um problema mundial que preocupou profissionais da área hospitalar e o meio científico (BRUM, 2020).
Assim, o direcionamento desse estudo no que tange os procedimentos e complicações envolvidas nos processos invasivos nas cirurgias vasculares, são recorrentes em âmbito hospitalar, principalemnte no período da pandemia. O presente trabalho tem o intuito de responder a seguinte problemática: Qual a relevância de conhecimentos no perído da Pandemia em relação às medidas preventivas e as complicações que podem ocorrer no processo da cirurgia vascular dos pacientes?
Nessa ambiência, apresenta-se a saúde como um processo historicamente construído, que envolve elementos para além-clínica biologista, a atenção à doença e a cura prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que requer a consideração das necessidades de vida saudável da população com estruturação de ações e serviços que impactem positivamente no processo de saúde, pandemia e doença (GOMES, 2021).
Desse modo, a classe médica direta no combate ao vírus teve a percepção sobre os cuidados direcionados para a cirurgia vascular, pois foi possível no campo emergencial da covid-19 apresentar elementos essenciais para a efetividade da cirurgia vascular, pois as complicações dobraram, provocando falta de antibióticos eficazes no combate a algumas doenças e que por inúmeras razões, têm se mostrado fortes e hábeis em driblar alguns medicamentos para esta área emergencial, ocasionando mortes em alguns pacientes (DANG etal, 2020).
Ainda de acordo com Dang et al. (2020), diante do cenário mundial ocasionado pelo Covid-19, os pacientes tornaram-se cada vez mais vulneráveis à infecção. As complicações com repercussões hemodinâmicas em pacientes com Covid-19 aumentaram a conscientização sobre possíveis relações entre o vírus e dano endotelial com fatores pró-trombóticos. O vírus Sars-Cov-2, apesar de ter seu mecanismo de coagulação pouco conhecido, podem causar alterações hemodinâmicas em pacientes críticos, predispondo ao tromboembolismo venoso e arterial devido à liberação de citocinas pró-inflamatórias, hipóxia, imobilização e coagulação intravascular disseminada (CIVD).
Para tanto, nesse período ainda ocorreu o uso desordenado da utilidade de antimicrobianos como fator de seleção de micro-organismos resistentes mostrando claras evidências de que o uso de antimicrobianos foi a principal força motora para o desenvolvimento da resistência bacteriana. E são exemplos: as taxas de resistência são maiores em contextos de consumo mais intenso desses fármacos e por conseguinte, houve frequente surgimento de resistência durante o curso dos tratamentos, com consequente falência terapêutica (LIVERMORE, 2020).
Ademais, conforme Li (2020), a chegada da Covid-19 em 2020 alterou drasticamente o cenário médico, sendo necessário o uso de várias estratégias para diminuir a mortalidade dos acometidos, dentre elas, o recrutamento de mais profissionais da cirurgia vascular para o correto manejo das complicações com repercussões hemodinâmicas. O impacto da Covid-19 ultrapassou os problemas respiratórios acusados pelo vírus, é de total ciência que as repercussões abrangeram todos os sistemas.
Outro fator em destaque é o curso do tratamento pós cirurgia vascular, com consequente falência terapêutica. Universalmente constata-se correlação temporal entre a comercialização de novos agentes e o posterior desenvolvimento de resistência microbiana aos mesmos, às vezes após curto período de sua introdução no mercado (LIVERMORE, 2020).
Entretanto, de acordo com Livermore (2020), a cirurgia vascular foi relatada como uma área de suma importância, haja vista que alterações vasculares foram descritas, principalmente em pacientes que já possuíam doenças de base. É sabido, que quanto maior a idade do paciente maiores eram as complicações acusadas pelo vírus, as múltiplas comorbidades juntamente com a não adesão aos tratamentos traziam vulnerabilidade dos mesmos, aumentando assim o índice de mortalidade.
Consoante, de acordo com Dutra (2020), o sistema circulatório transporta sangue e linfa por todo o corpo. Esse é formado pelo coração, artérias, veias e vasos linfáticos. O coração atua através de duas bombas diferentes, que dividem a circulação entre circulação pulmonar e circulação sistêmica. O ventrículo direito impulsiona o sangue para o pulmão através da artéria pulmonar. Ali, ocorrerá a troca de gás carbônico por oxigênio.
Dessa forma, a Pandemia trouxe um aumento considerável de problemas nesse campo, impulsionado pelo aumento das doenças infecciosas que causou entraves e mortes neste cenário. Considerando o exposto acima, os autores ficaram motivados em realizar esta pesquisa no intuito de aumentar o acervo científico, e ainda despertar nos profissionais a importância de uma atuação efetiva e criteriosa na certeza de garantir a qualidade da assistência aos pacientes dialíticos.
Destarte, a utilização de exames de imagem para descartar possíveis alterações artérias e venosas, concomitantemente as avaliações vasculares começaram a serem cada vez mais exigidas pelos grandes centros hospitalares. Alterações laboratoriais como linfopenia, neutrofilia, aumento do tempo de protrombina e elevação de D-dímero corroboraram para piora do prognóstico da doença (GOMES, 2021).
Todavia, a maioria dos pacientes críticos possuíam alterações de hipercoagulabilidade, caracterizando assim à grande propensão aos eventos tromboembólicos. Acredita-se que há mecanismos contributivos para as lesões sistêmicas encontradas, como; aumento de citocinas pró inflamatórias que contribuem para a ruptura de placas ateroscleróticas, indução de fatores pró-coagulantes, e alterações hemodinâmica que corroboram para eventos isquêmicos.
Deveras, no período da pandemia a cirurgia vascular teve um grande destaque no meio médico em vista da tomada de consciência da sua importância como fator de morbidade e mortalidade. No Brasil, ela já ocupa a 3ª posição em causa de morte e 490 mil pacientes são internados anualmente, trazendo um gasto enorme ao Sistema de Saúde do país. Tão importante quanto os gastos diretos são os gastos indiretos, computados como dias perdidos de trabalho, aposentadorias precoces, morte prematura e sofrimento familiar e social, por isso a relevância em dialogar sobre a temática.
Dentre as possíveis complicações, infecção é a segunda causa de mortalidade entre pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal (IRCT) e, ainda representa aproximadamente 14% dos óbitos destes, ficando atrás nas estatísticas somente para os distúrbios cardiovasculares (FRAM, TAMINATO, et al., 2020).
Assim, Riella (2021) ratifica que “os acessos vasculares para hemodiálise não possuem apenas vantagens como também trazem algumas desvantagens que consistem nas complicações que podem interferir no bom funcionamento dos mesmos”, causando muitos problemas no período da Pandemia da Covid-19. Um transtorno maior foi a falta de espaço para o trabalho dos profissionais que ficaram cansados e com muitos entraves para resolver no setor de cirurgias.
Por isso no período de Pandemia, a incidência de doenças crônicas no mundo cresceu com a propagação do vírus e, principalmente com o envelhecimento populacional, a insuficiência renal crônica (IRC) reduz a qualidade de vida dessas pessoas e vale ressaltar que a maioria desses pacientes são submetidos à hemodiálise. No Brasil, 89,6% dos pacientes dialíticos fazem seu tratamento por meio dessa modalidade terapêutica (NEVES, etal. 2021).
Com relação portanto, a abordagem terapêutica de pacientes que possuam ou corram risco de desenvolver complicações vasculares como a trombose, deve ser ela individualizada, devendo cada caso e paciente serem analisados de forma específica, para que só então a melhor abordagem seja decidida. Tem-se ainda que, como os estudos acerca da Covid-19 e das abordagens terapêuticas ainda estão em curso, é possível que novos tratamentos venham a ser incorporados aos já existentes.
Importante frisar que a pesquisa encontrou limitações, tendo em vista a pandemia ser evento ainda recente e os estudos e entendimentos não somente acerca das complicações vasculares como ainda sobre a doença da Covid-19 e suas reverberações ainda serem Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 13102 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.3, p. 13090-13105 may./jun. 2021 escassos e estarem em andamento. Maiores estudos se revelam necessários, em especial a longo prazo, de modo a ir auferindo e analisando os desdobramentos da doença (BRASIL, 2020).
Nessa perspectiva, a pesquisa torna-se relevante porque desperta a reflexão nos profissionais de saúde, enfermeiros e pacientes em assumirem uma postura voltada para a prevenção evitando assim maiores agravos durante a cirurgia vascular, diminuindo índices de mortalidade e gastos públicos com os tratamentos de complicações.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo afirmativo que consistiu de uma revisão sistemática na qual possibilitou uma pesquisa cientifica a respeito da relevância da cirurgia vascular, realizada no ano de 2023 a partir de pesquisa com artigos que abordaram sobre o tema, como base de dados, de estudos com publicação entre o ano de 2020 até 2022. Foram consultados periódicos disponíveis nas bases de dados: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE, Scielo (ScientificElectronicLibraryOnline); PubMed (US National Library of Medicine National of Health). Foram incluídos artigos de caráter original escrito em português.
Assim, foram critérios de exclusão artigos com ano anterior ao de 2020 e com assuntos não relacionados com o tema exposto. Diante da leitura realizada, foi observado incoerência com o objetivo proposto pelo trabalho. Assim, foi utilizada como descritores em português, Cirurgia Vascular, Pandemia da Covid-19, Procedimentos Cirúrgicos, Tratamento; Modalidades: CPAP/BILEV; Terapia Intensiva.
Após a pesquisa realizada na base de dados de artigos online foram identificados 10 estudos randomizados que cumpriram os critérios de inclusão e foram realizadas as revisões necessárias. Nesta etapa do trabalho foram revisados 55 artigos que trazem em suma esta discussão e selecionados 10 para suprir a necessidade básica do entendimento sobre o tema.
Para selecionar os artigos, foram utilizados “Cirurgia Vascular e Pandemia da Covid-19”; estudos controlados randomizados; função pulmonar; dispneia. Foram incluídas tabelas de artigos originais na equivalência de 10. Foram excluídos alguns artigos que falavam apenas dos conceitos dos assuntos abordados de forma subjetiva e não apresentavam dados coerentes com falhas e escritas sublimadas. Dos 10 artigos selecionados e que contempla o assunto, 03 de Língua Portuguesa e 7 de Língua Inglesa e 45 excluídos pois a leitura não era de acordo com o objetivo deste estudo.
Segundo Lakatos etal. (2006) “é uma pesquisa já publicada”. É o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência, é o mesmo que “uma metodologia de forma abrangente e concomitante” (…) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento” que o tema ou o objeto de investigação requer; b) como a apresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentos operativos que devem ser utilizados para as buscas relativas às indagações da investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”, ou seja, a sua marca pessoal e específica na forma de articular teoria, métodos, achados experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo específico de resposta às indagações específicas” (MINAYO, 2007, p. 44).
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002). Quanto aos objetivos Para Gil (2007), “A pesquisa explicativa e descritiva exige que os fatos sejam descritos com detalhe”.
A utilização do Método de pesquisa, que neste caso, foi à pesquisa bibliográfica, interfere de forma significativa nos resultados da discussão da temática aqui em análise, pois a partir das falas dos autores, promove-se a interação necessária do tema, deixando sempre margens para outros diálogos.
Contudo, entre os principais postulados da revisão da literatura que obtiveram consenso entre pesquisadores dessas áreas, está o de que o ser humano pode realizar tarefas por obrigação ou por pura motivação, mas em ambos os casos, a motivação tem papel fundamental, podendo influenciar direta e indiretamente as ações realizadas. Tarefas realizadas com maior nível de motivação podem ter resultados diferentes em relação à qualidade, eficiência, velocidade, memorização, persistência, ao esforço, empenho e à dedicação (BERGAMINI, 1986; MAITLAND, 2000; BIAGGIO, 2000).
Por isso a relevância do método de estudo aqui proposto, uma interação entre teoria na hora de fazer as descrições e fichamentos e depois a parte prática onde os pensamentos são desenhados e delineados para provocar o discurso e maiores conhecimentos sobre a temática. Equivalendo assim, a perspectiva doestudo, ocorrendo de forma exploratória em periódicos seguros e afins para o acadêmico e público em geral realizarem o estudo.
A interação exploratória do material é um fator de motivação para a aprendizagem. É a interatividade que estimula a atividade intelectual, constituindo a mola propulsora das ações dos pesquisadores (SCHUCH; AXT; TAROUCO, 1999). “Uma atividade é dita interativa quando ela é compartilhada, quando ocorrem trocas e influências recíprocas ou quando acontece uma experiência ativa entre uma pessoa e um objeto”. Neste caso as obras consultadas.
Na perspectiva da fundamentação teórica, as obras selecionadas, ministraram elementos que foram importantes para a realização do estudo. Deste modo, apresenta-se a delimitação da pesquisa, feita e idealizada com artigos em inglês e português. Somando um total bem significativo para o estudo, utilizados apenas dez na Língua Portuguesa e na Língua Inglesa de extrema relevância para a temática. Os outros entraram na lista dos excluídos, pois não colaboravam de forma clara e objetiva para a pesquisa. Em bases de tabelas foram abordados e estruturados em tópicos: Autor, Ano, Objetivos, Intervenção, base e conclusão.
RESULTADOS DA PESQUISA
É necessário fazer um reconhecimento da importância de conhecimentos sobre a cirurgia vascular que neste caso foi subdividido em tabelas. Os artigos selecionados englobam estudos realizados e publicados de forma a suprir as necessidades. A coleta dos dados está minuciosamente explicada no fluxograma funcional abaixo:
Fluxograma da base de criação do Artigo, todos os dados selecionados, como: base, linguagens, pesquisas, ano, exclusão e inclusão.
Artigos selecionados no total de: 55 | Excluídos por não contemplarem o estudo: 45 |
Base de dados: (SCIELO, PUBMED, LILACS, Rev. Bras. Ter Intensiva, MEDLINE). Artigos correspondentes ao período de 2020 a 2022 cronologicamente. | Língua Portuguesa excluídos: 05 Língua Inglesa excluídos: 40 Leituras realizadas no ano de 2023 |
Utilizados para estudo apenas: 10 | Assuntos pesquisados: Cirurgia Vascular, Tratamento, Pandemia da Covid-19. |
Fonte: (Dados da Pesquisa, 2023).
Descrevendo as intervenções realizadas em pacientes a partir da cirurgia vascular no período da Pandemia da Covid-19, utilizando e demonstrando o efeito da associação e tratamento em pacientes com doença crônica pulmonar. O que mostra a primeira tabela abaixo:
Tabela 1- Processo relevante sobre a cirurgia vascular no período da Pandemia da Covid-19. Cronograma selecionado para apresentação do estudo através do autor, ano, objetivos, intervenções a base da pesquisa e a conclusão.
Nº | AUTOR/ANO | OBJETIVOS | INTERVENÇÃO | BASE | RESULTADOS |
1 | HUANG C et al., 2020 | Reunir estudos que revelam desde protocolos aplicados nos serviços vasculares na atual conjuntura, até a atuação dos cirurgiões vasculares e angiologistas no manejo clínico e cirúrgico de pacientes infectados ou não, como forma de ajudar e esclarecer essa especialidade durante o contexto de pandemia pelo novo coronavírus. | Para a seleção dos trabalhos foram utilizados os seguintes critérios de busca: “Coronavirus and venous thrombosis”, “Coronavirus and thrombosis”, “COVID-19 and venous thrombosis” e “COVID-19 Coronavirus and thrombosis”. | SCIELO | Para além do manejo clínico das complicações vasculares e hematológicas que a infecção por Sars-CoV- 2 pode acarretar, os departamentos de cirurgia vascular necessitam readequar suas rotinas por meio de criação ou revisão de algoritmos e protocolos que viabilizem sua atuação, ainda que restrita, durante a atual conjuntura de surto mundial da COVID-19. |
2 | SILVA etal., 2020 | Avaliar o impacto de 1 ano de pandemia em um serviço de Cirurgia Vascular, assim como a mudança do perfil de cirurgias no mesmo período. | Foi feita a análise de prontuários de pacientes submetidos a cirurgias eletivas e de urgência entre 2019 e 2021. Em conjunto, foi realizada uma revisão de literatura com as palavras- chave “cirurgia vascular”, “covid-19” e “amputações”. Os dados foram analisados com o programa computacional Stata/SE v.14.1 (StataCorpLP, EUA). | SCIELO | Foram identificadas 1.043 cirurgias no período de estudo, sendo 51,6% pré- pandemia e 48,4% durante a pandemia. Observou-se redução no número de cirurgias eletivas e aumento no número de amputações de membros inferiores e desbridamentos cirúrgicos. Foi possível observar também aumento de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica com classificação de Rutherford avançada, assim como de casos de pé diabético. |
3 | FREIRE etal., 2022 | Analisar e dissertar sobre as repercussões recorrentes das cirurgias cardiovasculares no contexto da pandemia da COVID-19. | A metodologia selecionada tratou- se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa de caráter qualitativo. Para o desenvolvimento desta pesquisa, realizou-se pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e Google Acadêmico na qual foram escolhidos estudos publicados a partir de 2020 os quais respondessem à questão norteadora de pesquisa, anexados nos idiomas português, inglês e espanhol. Após uma análise dos títulos e conteúdo dos respectivos artigos foram selecionados 21 artigos para compor a revisão. | Rev. Bras Ter Intensiva. | No que concerne aos resultados dos estudos selecionados, 63,63% indicaram o surgimento de novos desafios aos cirurgiões cardiovasculares. Devido a tal realidade, houve necessidade destes profissionais adaptarem suas atividades. Dentre as medidas de adaptação ao cenário pandêmico, destacou-se a utilização da telemedicina e o adiamento de cirurgias eletivas. Ademais, em 27,24% dos estudos analisados, observou- se a progressão das patologias vasculares por conta do reagendamento de cirurgias não emergenciais. |
4 | BRASIL, 2020 | Identificar o quadro clínico do paciente, conhecimentos deste quanto ao procedimento que será realizado e quanto aos cuidados que ele deve manter durante o período Peri operatório e durante a pandemia. | Pesquisa bibliográfica a partir de autores que dialogam sobre a temática no período de 2019 a 2020. Onde foram selecionados 200 artigos sobre o tema para as discussões pertinentes. | SCIELO | Por fim, as informações acerca das características clínicas e dos resultados de pacientes infectados pela COVID-19 submetidos a cirurgias ainda são raras. Pacientes assintomáticos com COVID-19 sofrem rápida deterioração após a realização de cirurgias e, por isso, a área cirúrgica, no contexto da pandemia, enfrenta uma necessidade de diversas adaptações. |
5 | BENSON RA, et al., 2020 | Mostrar no período da Pandemia os sistemas de atenção à saúde do mundo inteiro e as provocações de uma crise econômica e social sem precedentes e de dimensões planetárias. | A metodologia adotada no estudo foi a bibliográfica, através de um estudo exploratório e descritivo sobre o tema e assuntos relacionados. Foram abordados os principais pontos acerca do tema em si das complicações vasculares pós Covid-19, bem como de assuntos ao tema relacionados, como a pandemia trazida pela Covid- 19. | PUBMED | Para melhor discussão, os resultados foram agrupados em categorias e discutido os achados com a literatura pertinente. Conclui-se que as complicações vasculares pós Covid- 19 se revelam em números cada vez mais crescentes, indicando que medidas devam sem tomadas no sentido de prevenir tais complicações. |
6 | LANCASTER EM. etal., 2020 | Mostrar a desassistência provocada pelas restrições de acesso ou pelo medo das pessoas em buscarem os serviços de saúde as condições crônicas tendem a se instabilizarem e a aumentar sua gravidade e a causarem mortes. | A doença de corona vírus 2019 (COVID- 19) se tornou uma preocupação mundial de saúde pública. O surto levou a implementação de medidas extraordinárias de saúde pública. A lei é higienizar as mãos e novos hábitos com o uso de álcool em gel como opção de higiene. Por isso foi feito um estudo nesse cenário de revisão bibliográfica. | LILACS | O estudo permitiu concluir que para que a conduta terapêutica a ser adotada se revele adequada e com bons resultados, deve existir uma abordagem inicial com análise de cada caso de maneira individual, para que se forem detectadas condições especiais que tragam o paciente para o grupo de risco, como a hipertensão, seja abordada uma abordagem terapêutica adequada. |
7 | GUPTA R. et al., 2021 | Mostrar que campo da cirurgia vascular ou no seu conjunto, as condições crônicas são responsáveis por mais de 80% dessa carga no Brasil. | O estudo buscou analisar as complicações vasculares pós Covid-19, e isso porque estudos comprovaram a Covid-19 também como doença vascular, pelas lesões que causa nas células que revestem os vasos sanguíneos, e neste contexto, deixa a doença sequelas ainda no sistema vascular. Como os indivíduos considerados em grupo de risco, como as que apresentam comorbidades, tem mais chance de desenvolver problemas vasculares, deve-se propiciar a tais indivíduos tratamento prioritário e específico, o que no contexto do sistema de saúde brasileiro nem sempre acontece. | MEDLINE | Com relação ainda as abordagens terapêuticas a serem adotadas em casos em que há risco de complicações vasculares, tem-se que as condutas terapêuticas são variadas, dependendo de cada caso, bem como dos estudos e comprovações científicas que ainda estão em curso. Medidas como o uso de anti-hipertensivos e outros fármacos são muito pertinentes e devem ser levadas em consideração |
8 | ZIEDAN et al., 2020 | Apresentar de forma mais ou menos persistente que exigem respostas sociais proativas, contínuas e integradas dos sistemas de atenção à saúde, dos profissionais de saúde e das pessoas usuárias no período da Pandemia. | Características antropométricas a partir de estudos bibliográficos recentes da função pulmonar dos pacientes com Covid-19 na área de infecções e cirurgias foram determinantes no período da Pandemia em organismos com uso indiscriminado de antibióticos podendo levar a morte. | LILACS | Conclui-se que problemas graves podem ser considerados como adjunto durante o treinamento físico de alta intensidade no paciente com Covid-19 a partir do uso indiscriminado de antibióticos e infecções paralelas como pós cirurgia vascular, podem levar o paciente a morte. |
9 | VERMA, 2020 | Distribuir o choque de demanda por serviços de saúde ao longo do tempo diminuindo o estresse ou evitando o colapso do sistema de atenção à saúde, especialmente no seu componente hospitalar; o segundo ligado à curva de aprendizado e fruto do insuficiente conhecimento que se tem ainda sobre a fisiopatologia da Covid- 19. | As evidências sugerem que, em pacientes positivos para Covid-19, procedimentos cirúrgicos não essenciais devem ser adiados até um período de pelo menos 8 semanas após a infecção. Uma proporção considerável de pacientes é assintomática no momento do procedimento e diagnosticada apenas no pós- operatório. | LILACS | Conforme explicitado no curso do estudo, processos inflamatórios no organismo de pacientes infectados pelo coronavírus podem levar a quadros de complicações vasculares como a trombose, e neste sentido, pessoas com pré-disposição a tais complicações devem receber acompanhamento de especialistas como angiologista ou cirurgião vascular, devendo manter a supervisão de especialistas mesmo após a sua recuperação. |
10 | RIBEIRO, 2020 | Ganhar tempo para que as equipes de saúde aprendam como manejar melhor a doença vascular, o que vem efetivamente ocorrendo com mudanças rápidas de protocolos clínicos e ganhar tempo para que novos medicamentos e vacinas possam ser desenvolvidos, testados e produzidos em escala. | Levantamento da literatura científica acerca do ato operatório em pacientes com Covid-19 atendidos por emergências e urgências cirúrgicas. Trata-se de um estudo descritivo, seguindo o padrão narrativo de revisão de literatura. Diversos estudos disponíveis na literatura relataram um aumento da mortalidade em pacientes com diagnóstico laboratorial positivo para Covid-19. Estudo de revisão Bibliográfica e exploratória. | PUBMED | Concluímos que a infecção pelo Covid-19 ocasiona impacto importante na morbidade e mortalidade de pacientes submetidos a cirurgias de emergência, embora estudos mais robustos sejam necessários para reconhecer os fatores associados. |
Fonte: (Dados da pesquisa, 2023).
Na tabela é notório que a partir dos autores a exposição fica evidente a partir de dois tópicos: a Pandemia e o processo das cirurgias vasculares neste ínterim. A doença vascular foi uma das mais emblemáticas nesse período, apontada como uma doença preponderantemente pulmonar, houve avanços no conhecimento do vírus da Covid-19, sendo ela descrita na atualidade como uma doença sistêmica, e que pode piorar em indivíduos com condições adversas subjacentes como complicações vasculares. “A lista de sequelas é longa, assim como as abordagens terapêuticas, em especial com relação aos indivíduos considerados em grupos de risco, como indivíduos com comorbidades subjacentes, incluindo-se doença cardiovascular” (BRASIL, 2020).
As condutas terapêuticas no tratamento das complicações cardiovasculares na Covid19, de acordo com Costa et al. (2020), devem ter por base as terapias indicadas nas diretrizes. A abordagem terapêutica com IECA, BRA, betabloqueadores, agentes antiplaquetários e estatinas deve seguir as indicações das diretrizes, respeitando as contraindicações presentes, referentes a estabilidade hemodinâmica e presença de outras disfunções orgânicas.
Todavia, tendo em vista o alto risco de desenvolvimento de tromboembolismo venoso em pacientes com Covi-19, é recomendado o uso de estratégias de prevenção não farmacológica. Já as estratégias farmacológicas que segundo os autores devem ser consideradas, está o uso de heparina não fracionada ou de heparina de baixo peso molecular, atentando-se para suas contraindicações e a depuração de creatinina do paciente (COSTA etal.,2020).
Desse modo, mesmo nos casos em que o paciente não tenha qualquer doença cardíaca, deve-se, com base no fato de que o vírus pode causar danos ao sistema cardiovascular, receber atenção especial com relação à proteção cardiovascular no curso do tratamento da doença, e isso porque as doenças cardiovasculares e hipertensão foram associadas a uma taxa de letalidade aumentada da doença (FERRARI, 2020).
Consoante, com relação ao endotélio e as complicações nele decorrentes que podem trazer complicações vasculares, entre as estratégias terapêuticas destaca-se a importância do controle rigoroso dos fatores de risco cardiometabólicos, de forma a deixar o endotélio menos reativo e menos vulnerável à doença. Otimizar o tratamento medicamentoso com o uso de hipoglicemiantes, antihipertensivos, hipolipemiantes (principalmente as estatinas) e antiagregantes plaquetários (como o ácido acetilsalicílico) pode estabilizar o endotélio (BRANDÃO etal., 2020).
DISCUSSÃO
Todavia como nosso objetivo principal é demonstrar a relevância da cirurgia vascular no período da Pandemia da Covid-19. O primeiro quadro da tabela mostra, segundo Huang C. et al. (2020), que este período da Pandemia pelo novo Corona vírus (2019-nCoV), aparecido na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, quando sintomática, apresenta-se majoritariamente por um quadro de pneumonia pulmonar que é precedida por febre, tosse seca e mialgia.
No entanto, conforme a doença se espalhou globalmente e o número de hospitalizações aumentaram de forma exponencial, notou-se que a maior parte dos pacientes graves internados por Covid-19 possuem alterações laboratoriais dignas de atenção, como linfopenia, neutrofilia, aumento do tempo de protrombina e elevação dos níveis de D-dímero (HUANG C. et al., 2020). Devido tais mudanças se mostrarem cruciais para a taxa de mortalidade e morbidade nesse subgrupo de infectados, diversos trabalhos com enfoque na fisiopatologia, principalmente hematológica, da doença agravada no período da pandemia, porém que ainda provoca mortes neste campo emergencial.
Dos dez textos selecionados sete tratavam diretamente sobre conhecimentos acerca da cirurgia vascular, conceitos, características e peculiaridades da doença, apenas dois trauxeram conceitos sobre a doença. Os temas fazem comparação no desempenho da doença antes e na Pandemia. Neste sentido foi unanime dentre os trabalhos achados a questão da Pandemia da Covid-19 e suas implicações.
Dos textos analisados 5 usaram teste de pesquisa de campo no período da Pandemia com comparações voltadas para resultados anteriores e posteriores ao do período pandêmico. Conforme destaca Silva et al. (2020), a diminuição dos atendimentos e o receio dos pacientes em procurar os serviços de saúde durante o período de 1 ano de pandemia promoveram efeito negativo no cuidado do paciente vascular. Isso aconteceu porque houve aumento considerável da gravidade dos pacientes internados, assim como mudança no perfil cirúrgico do serviço, o que evidenciou aumento do número de desbridamentos e amputações, além de diminuição das cirurgias de varizes.
Ainda na mesma proposta, de acordo com Freire et al., (2022), nesse período da Pandemia, o serviço de saúde optou por manter uma rotina de visitas, deve-se também reduzir a circulação das pessoas, o número de visitantes e estabelecer horários para sua realização, além de designar sala de espera ampla e ventilada separada dos demais atendimentos. Em muitos hospitais, isso era impossível devido a super lotação.Nas cirurgias eletivas essenciais, como oncológicas, deve-se avaliar os fatores de risco e benefício da realização do procedimento, assim como o momento ideal para a execução. Isso ocorre, pois pacientes com doenças malignas podem progredir ou apresentar sintomas que requeiram cuidados urgentes (BRASIL, 2020c).
Apenas dois textos utilizaram entrevistas com os pacientes e enfermeiros para descobrir o desempenho das mesmas em relação a doença. Outros textos, trabalharam com revisão de literaturas, sobre o referido estudo. Outro fator em destaque é que os temas convergem na ideia da falta de apoio dos hospitais nesse período da Pandemia da Covid-19. A falta de publicações específicas sobre a cirurgia vascular, se mostrou como um entrave no processo. Dessa forma nesse período o reagendamento dos procedimentos cirúrgicos reduziram os riscos para os pacientes e equipe de saúde, além de melhorar a organização dos recursos, como leitos, aparelhos de ventilação mecânica e equipamentos de proteção individuais EPIs (BRASIL, 2020c).
Nestes temas escolhidos para análise observamos uma discussão moldados em argumentos científicos que o cenário se torou mais crítico quando se examinam outras variáveis como as interpretações diferenciadas sobre a efetividade das medidas não farmacológicas; a politização de questões técnicas que deveriam ser estabelecidas com base em evidências científicas; a fragilidade da coordenação nacional da pandemia; a concomitância de uma crise sanitária com uma forte crise econômica e social que lhe é consequente; e a polarização entre a saúde (reduzir a incidência da doença e das mortes provocadas) e a economia (proteger as empresas e os empregos, garantir renda para grupos mais vulneráveis e estimular a economia) (BENSON RA, etal., 2020).
Nesse sentido o ambiente da pandemia implicou e ainda implica respostas que sejam tomadas de forma rápida em função do avanço avassalador do vírus que causou tantas mortes. Nesse aspecto manifesta-se um claro desequilíbrio entre o avanço da Covid-19 que se deu de forma exponencial e as capacidades de respostas das organizações que se manifestam em escala aritmética e lenta (BENSON RA, etal.,2020).
O texto (6), Lancaster et al. (2020), desta análise traz uma discussão sobre os objetivos voltados aos governos que deveriam desenvolver várias ações de preparação para futuras crises: desenvolvimento de novas tecnologias digitais de rastreamento; dar prioridade à interoperabilidade de dados e informações; manutenção de reserva estratégica de insumos; criação de regulações e incentivos para escalar a produção de equipamentos em casos de grande aumento de demanda; ampliação da força nacional de emergência em saúde pública; redução da fragmentação dos sistemas de atenção à saúde por meio do estabelecimento de organizações em redes de atenção à saúde; aperfeiçoamento da coordenação entre os governos locais, estaduais e nacional para produzir decisões mais rápidas e coerentes; estabelecimento de protocolos de articulação de diferentes organizações em momentos de emergência; e eliminação de barreiras financeiras ao acesso aos serviços de saúde durante a crise.
O texto (7), de Gupta et al. (2021), aborda as diversas capacidades deste cenário, onde a reforma implica construir novas relações entre governos, organizações de saúde e mudanças individuais. A maioria dos sistemas de atenção à saúde só fez mudanças marginais desde a segunda guerra mundial. A crise da Covid-19 desnudou a necessidade de como atender um rápido aumento da demanda pelos serviços de saúde por meio de cuidados presenciais e virtuais. Os enfoques de saúde pública em um mundo interconectado e extremamente móvel exige repensar a velocidade e a coordenação global dos sistemas de atenção à saúde para reagir em situações de emergência.
O texto (8) trata especificamente, primeiro, é preciso aprofundar a gestão da clínica, especialmente garantindo que diretrizes clínicas baseadas em evidências sejam rapidamente estabelecidas a partir de dados emergentes e experiência. Terceiro, é necessário eliminar barreiras financeiras a pontos críticos como oferta de testes. Quarto, é importante prover guidelines específicos para assegurar o acesso adequado em diferentes pontos de atenção à saúde para testes e tratamentos e garantir que sejam comunicados por diferentes canais de distribuição. Quinto, é fundamental diminuir as barreiras às pessoas com eventos agudos e com condições crônicas não Covid-19 (ZIEDAN etal., 2020).
O texto (9) o autor Verma (2020), fez uma pesquisa de campo no período de 2020 a 2021, onde detectou o auto índice de mortes advindas de doenças infecçiosas aumentadas pela Covid-19. Outro fator, para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada foi, certamente, um dos maiores avanços da ventilação mecânica nos últimos tempos, facilitando a vida de muitos pacientes que convivem com a doença pulmonar.
Finalizamos com o texto (10), faz parte de uma coletânea de textos de acadêmicos do curso de Medicina de um centro universitário em Belo Horizonte, o tema trata o desenvolvimento da doença vascular no período da Pandemia em 2020. Cabe ressaltar que várias condições crônicas constituem importantes fatores de risco em relação à Covid-19, como doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias, doenças oncológicas, obesidade, doenças renais crônicas, fragilidade dos idosos e outras. Uma metanálise demonstrou que nas pessoas hospitalizadas por Covid-19 as prevalências de outras condições foram: hipertensão arterial,16,37%; doenças cardiovasculares, 12,11%; tabagismo, 7,63%; e diabetes, 7,87% (RIBEIRO, 2020).
No Brasil o Ministério da Saúde veio a declarar em fevereiro de 2020, Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, que correspondia a uma classificação de risco em nível 3, em decorrência da infecção humana pelo novo coronavírus. Na atualidade as medidas restritivas e preventivas foram flexibilizadas e posteriormente agravadas, ainda existindo a exigência de certo distanciamento social, estando os estados flexibilizando e aumento o isolamento social, conforme a necessidade e avanço da doença (OLIVEIRA et al., 2020).
Frente a realidade acima retratada, e ainda de acordo com Oliveira etal. (2020), de sequelas e complicações de saúde como consequências da doença da Covid-19, revela-se necessário que restem fortalecida a detecção oportuna e o manejo adequado dos casos, complicações e sequelas da Covid-19. Ressalte-se que a população considerada em grupo de risco foi a mais afetada pela doença da Covid-19, e neste contexto as complicações vasculares se apresentaram mais em indivíduos de tal grupo, como os idosos e hipertensos.
Dentre os estudos observados, nota-se que houve um deslocamento do número de cirurgiões vasculares para a linha de frente no tratamento do Sars-Cov-2 em várias unidades hospitalares. Não somente pelo aumento da demanda de profissionais médicos, mas também pelo conhecimento especializado no manejo de algumas possíveis complicações (HUANG etal., 2020).
Na grande maioria, conforme Barros (2020), das unidades hospitalares estudadas em algumas pesquisas de campo, houve uma diminuição na procura dos pacientes por consultas. Nas pesquisas avaliadas, essa diminuição foi explicada pelo medo dos pacientes de comparecerem aos consultórios/hospitais e aumentarem o risco de infecção com o Sars-Cov-2.
Diante dessa análise, foi observado que houve uma diminuição de cirurgias eletivas, sejam de caráter estético ou casos patológicos com baixo risco de mortalidade. Em contrapartida, notou-se um aumento no número de cirurgias de amputação em membros inferiores, bem como desbridamentos. Casos esses correlacionados com patologias crônicas e agudas, como Diabetes Mellitus e o próprio Covid-19 favorecendo processos tromboembólicos (CASSINI etal., 2020).
A pandemia de COVID-19 trouxe desafios significativos para a área da saúde em todo o mundo, afetando diversas especialidades médicas, incluindo a cirurgia vascular. A cirurgia vascular desempenha um papel crucial na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças que afetam os vasos sanguíneos, como doença arterial periférica, aneurismas, trombose venosa profunda e outras condições relacionadas.
A relevância da cirurgia vascular durante a pandemia é multifacetada. Primeiramente, pacientes com doenças vasculares preexistentes, como aterosclerose ou aneurismas, têm maior risco de complicações se forem infectados pelo vírus SARS-CoV-2. Esses pacientes podem apresentar um curso mais grave da Covid-19 e têm maior probabilidade de desenvolver complicações cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Portanto, a identificação, avaliação e tratamento adequado desses pacientes são essenciais para reduzir o impacto da pandemia sobre eles (ZIEDAN et al., 2020).
Nesse enlace, a pandemia de Covid-19 levou a mudanças na organização dos serviços de saúde, com a necessidade de priorização de recursos e reestruturação de equipes médicas. Isso resultou em adiamento ou cancelamento de cirurgias eletivas, incluindo procedimentos vasculares não emergenciais (SILVA etal., 2020).
No entanto, certos casos de cirurgia vascular, como aneurismas em risco de ruptura ou obstruções arteriais graves, requerem intervenção urgente para evitar complicações graves ou mesmo a morte. Portanto, a tomada de decisão cuidadosa e a triagem adequada dos pacientes são fundamentais para garantir que aqueles com maior necessidade sejam tratados prontamente (VERMA, 2020).
De acordo com Barros et al. (2020), pacientes internados e em estado crítico possuem alterações hematológicas que podem ser comprovadas, por exemplo, por índices elevados de DD. No entanto, a relação entre o vírus Sars-Cov-2 e os mecanismos de coagulação ainda é pouco explorada nos recentes estudos.
Além das cirurgias, a cirurgia vascular também desempenha um papel importante no diagnóstico e manejo de complicações vasculares relacionadas à COVID-19. Sabe-se que a infecção pelo vírus pode levar a uma resposta inflamatória sistêmica que pode afetar os vasos sanguíneos, resultando em coagulação intravascular disseminada e trombose (DE FREITAS etal., 2021).
Isso pode levar ao desenvolvimento de complicações como trombose venosa profunda, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral e isquemia de membros. Os cirurgiões vasculares desempenham um papel fundamental na identificação e tratamento dessas complicações, realizando procedimentos como a trombectomia ou a implantação de dispositivos de filtro de veia cava.
Segundo Guarinello te al. (2022), apesar de todo o receio quanto à possibilidade de os pacientes vasculares adquirirem o vírus e evoluírem para doenças graves, apenas 3,4% dos pacientes internados no nosso serviço contraíram a doença. Durante todo o período de pandemia avaliado, foram realizadas sete cirurgias vasculares devido à covid-19, representando apenas 1,6% das cirurgias vasculares realizadas na pandemia. Adicionalmente, a pandemia também trouxe desafios na continuidade do atendimento de rotina aos pacientes com doenças vasculares crônicas.
O distanciamento social e as restrições de mobilidade podem dificultar o acesso desses pacientes aos cuidados médicos regulares, consultas de acompanhamento e exames de imagem. Nesse contexto, a telemedicina ganhou destaque como uma ferramenta importante na triagem de pacientes, monitoramento remoto e orientação clínica.
Por fim, a pandemia também destacou a importância das medidas de prevenção de infecção em ambientes hospitalares. A cirurgia vascular é uma especialidade que frequentemente envolve procedimentos invasivos e a manipulação de feridas cirúrgicas, aumentando o risco de infecção para os profissionais de saúde e pacientes. Portanto, a adoção rigorosa de protocolos de higiene, precauções de barreira e medidas de controle de infecção são essenciais para garantir a segurança durante os procedimentos cirúrgicos (MACHADO et al.,2020).
Em resumo, a cirurgia vascular desempenha um papel relevante durante a pandemia de Covid-19. Desde o diagnóstico e tratamento de complicações vasculares relacionadas à doença até a continuidade dos cuidados para pacientes com doenças vasculares crônicas, a atuação dos cirurgiões vasculares é crucial. A avaliação cuidadosa dos pacientes, a priorização adequada dos casos e a adoção de medidas de prevenção de infecção são fundamentais para garantir a segurança e o melhor resultado possível para os pacientes durante esse período desafiador (TAM GWL, etal., 2020).
Neste caso, conforme Verma (2020), a Sistematização de Assistência a Enfermagem (SAE) é uma ferramenta de fundamental importância no momento do tratamento da cirurgia vascular, pois favorece o cuidado da enfermagem, possibilitando uma assistência com fundamento científico e de maneira cada vez mais qualificada. Foi possível constatar ainda que o ato humanizado dos profissionais tem uma boa indicação como via de acesso vascular que permite a realização de cura rápida e efetiva.
Hodiernamente, as garantias de bem estar, reabilitação e estabilidade clínica dos pacientes nefropatas, seguem paralelas ao empenho de uma equipe multidisciplinar entre técnicos em enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, médicos nefrologistas e enfermeiros especialistas neste setor, envolvidos nesta terapia, entretanto, o enfermeiro possui um papel de destaque no qual desempenha uma função de coordenação e liderança na assistência de saúde como um todo.
Carvalho e Costa (2020) ressalta que no período da Pandemia os enfermeiros destacaram-se como educador e incentivador do autocuidado a saúde, pois, deve abordar o cliente com uma linguagem acessível facilitando o entendimento e aceitação do tratamento, estimulando-o a enfrentar as mudanças no desenvolvimento das atividades diárias cotidianas e a alcançar o bem estar.
Os pacientes renais crônicos dependem de diálises periódicas e sucessivas para viver, o que normalmente implica em internações também periódicas e sucessivas por tempo indeterminado. O enfermeiro tem um papel de extrema importância no tratamento dos pacientes nefropatas, é ele quem está em maior contato com o paciente, estando presente antes, durante, e após a diálise.
De acordo com Carvalho e Costa (2020): “A infecção da corrente sanguínea assume a principal causa de morbimortalidade nos pacientes que realizam a hemodiálise e a enfermagem tem papel fundamental em evitar este cenário.”
Já nos casos de pacientes que já apresentam complicações vasculares, protocolos de tratamento de complicações cardiovasculares nesses pacientes se revelam necessários, com rápida identificação e implementação de tratamento adequado. Medidas simples para estes pacientes são de que mantenham rigorosa aderência a dieta adequada, sono regular e atividades físicas, além de evitar exposição ao tabagismo e ao etilismo (REZENDE, 2020).
Portanto, além das medidas acima, existe a recomendação da atualização das vacinas como medida, incluindo pneumocócica, tendo em vista o aumento do risco de infecção bacteriana secundária pelo SARS-CoV- 2. Sendo necessário recomendar a avaliação cardiovascular do paciente com a doença. A detecção de complicações vasculares indicará e guiará o tratamento (COSTA et al., 2020)
CONCLUSÃO
Nessa interação, ficou claro que as estratégias e os recursos apresentados, neste estudo, estão diretamente ligados ao objetivo inicial: analisar a relevância em conhecimentos acerca da cirurgia vascular no período da Pandemia da Covid-19. Desse modo, ficou claro que este estudo no campo dos impactos e tratamento durante o momento pandêmico e atual, requer alternativas e esforços para minimizar os desafios impostos em tempos de colapso na saúde.
A pesquisa, por fim demonstrou, o caráter de urgência nos tempos de pandemia voltada para a conscientização envolto nos resultados de culturas podendo contribuir para descalonamento ou mais estrutura para os profissionais atenderem neste campo emergencial, para no momento certo, beneficiar os pacientes que realmente precisam. Sendo estes, elementos fundamentais para a promoção da vida com melhores níveis de imunidade para enfrentamento dessa doença.
Para tanto, a Covid-19 cruzou fronteiras e nos fez viver e sentir algo que estava apenas nas telas dos noticiários. Sua disseminação provocou mudanças de comportamento e uma reorganização das relações de modo geral. Neste cenário, o resgate de valores tais como responsabilidade dos profissionais atuantes, apresenta-se como exercício fundamental para as atitudes de todos no atual período de convívio.
Assim sendo, muitos esforços de pesquisa global em andamento estão focados na triagem da atividade de compostos existentes no tratamento do combate ao vírus que ainda hoje é um mistério, a fim de identificar fatores solúveis para a não contaminação do SARS-CoV-2. No entanto, os dados atuais ainda não foram sistematicamente analisados no contexto das exposições do plasma e do local-alvo que são alcançáveis após a administração das doses aprovadas a humanos.
Entretanto, esta pandemia em rápida expansão justifica o desenvolvimento urgente de estratégias, particularmente para proteger as pessoas com alto risco de infecção ou pós cirurgia vascular. O reaproveitamento de fatores negativos que ocorreram no período, atualmente disponíveis que foram utilizados clinicamente com um perfil de segurança conhecido é a maneira mais rápida de abordar essa necessidade clínica que no caso foi atendida e teve alguns resultados positivos.
Diante desse cenário pandêmico, ficou evidente a importância da atuação da cirurgia vascular, especialmente quando se trata da expertise na propedêutica de complicações hemodinâmicas recorrentes dessa infecção, como o tromboembolismo venoso (TEV), apesar de não totalmente estudado. Pode-se observar que a essa especialidade tem papel fundamental no manejo do Covid-19. Entretanto, faz-se necessário uma reavaliação dos protocolos de tratamento estabelecidos para a correta atuação da área vascular durante o período de vigência da pandemia.
Com relação portanto, a abordagem terapêutica de pacientes que possuam ou corram risco de desenvolver complicações vasculares como a trombose, deve ser ela individualizada, devendo cada caso e paciente serem analisados de forma específica, para que só então a melhor abordagem seja decidida. Tem- se ainda que, como os estudos acerca da Covid-19 e das abordagens terapêuticas ainda estão em curso, é possível que novos tratamentos venham a ser incorporados aos já existentes
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2 Os coronavírus são de natureza onipresente e infectam diversas espécies com transmissão frequente entre espécies. Houve vários eventos de transmissão de animais para humanos ao longo da história, incluindo SARS, MERS e, mais recentemente, SARS-CoV-2 (COVID-19), responsável pela pandemia da Covid-19 que teve início em 2020. A rápida disseminação do SARS-CoV-2 / COVID-19 superou as capacidades dos principais países devido ao grande número de pacientes com doenças graves e pacientes graves que necessitam de tratamento intensivo. (LI, 2020).
1,2Acadêmicas do curso de Medicina pelo Centro Universitário São Francisco de Barreiras (UNIFASB/UNINASSAU).
3 Acadêmica do curso de Medicina pela Universidade Federal do Oeste Baiano (UFOB).
4 Graduado em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Professor do departamento de Medicina do Centro Universitário São Francisco de Barreiras (UNIFASB/UNINASSAU).