A RELAÇÃO DA ENFERMAGEM COM A SÍNDROME DE BURNOUT

THE RELATION OF NURSING WITH BURNOUT SYNDROME

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11503109


Bruna Carolina Catarino Modesto1; Gabrielle Fraga Sales2; Karina Medina Rodrigues3; Mariana Pereira Bissoli4; Anderson Scherer5


RESUMO

Introdução: O interesse por este tema entre a relação dos enfermeiros com a Síndrome de Burnout surge como conseqüência do incremento das exigências que afetam o desenvolvimento desta profissão e a crescente responsabilização a que estão sujeitos. A fase final de uma situação de stress profissional crônico, apresentando o seu foco principal na exaustão emocional, despersonalização e na baixa realização pessoal. Este termo estende-se a todo tipo de profissionais. Este estudo propõe analisar os trabalhos publicados sobre a relação da Síndrome de Burnout e a enfermagem para contribuir com a compreensão das implicações dessa Síndrome no cotidiano destes profissionais. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre a Síndrome de Burnout, pois apesar de frequente, ainda mais em um mundo pós-pandemia e uma crescente desigualdade social que aumenta demandas trabalhistas fazendo pressão em muitos, ainda é pouco falada e pouco vista como uma doença que necessita de cuidados. Faz parte de o objetivo propagar informações relevantes sobre a doença, tais como seus sintomas, quais profissionais mais são afetados, como prevenir e por fim, debater tratamentos utilizados para a Síndrome de Burnout. Método: Trata-se de uma revisão literária, ou seja, revisão de artigos já publicados acerca do tema da Síndrome de Burnout, englobando o conceito e definição da Síndrome de Burnout acrescido de uma análise entre os profissionais da área da saúde juntamente com os impactos gerados pela doença Covid-19, as possíveis consequências de quem é ou poderá ser afetado pela Síndrome em questão e por fim, como esta síndrome contribui para diversas outras doenças e pode inclusive também ser associada à baixa expectativa de vida por decorrência de uma qualidade de vida prejudicada, afetando múltiplos aspectos daqueles acometidos pela Síndrome de Burnout. Este estudo também visa informar sobre algumas formas de prevenção e tratamentos para aqueles que estão enfrentando o problema, sendo de interesse não só do indivíduo afetado como também daqueles que convivem e não só usufruem como dependem destes profissionais de serviços essenciais que são os que trabalham na área da saúde, lidando diretamente com os cuidados com a vida. Foram consultados mais de dezenove artigos científicos, todos indexados no período máximo de cinco anos, ou seja, data máxima utilizada sendo até o ano de 2019, todos comparados e analisados para contribuir com o presente estudo. Resultados: Dentro das 20 referências encontradas na pesquisa inicial, quinze foram sobre profissionais afetados pela doença, sendo em sua grande maioria da área da saúde e em foco maior, enfermeiros. Ainda dentro destes quinze artigos, temos o impacto da doença e suas consequências, além de mencionar a Covid-19 como fator de aumento da Síndrome. Também foram vistos outros cinco artigos acerca de tratamentos e intervenções a respeito. Considerações finais: Foi possível observar que tal doença afeta como um todo aquele acometidos, prejudicando sua qualidade de vida e ocasionando outras doenças associadas, sem distinções socioeconômicas, a Síndrome de Burnout afeta psicologicamente e fisicamente muitas pessoas, sendo inclusive um problema de saúde pública atual.

Palavras-chaves: A Relação da enfermagem com a Síndrome de Burnout. Burnout. Enfermagem em burnout. Atuação da enfermagem na Síndrome de Burnout.

ABSTRACT

Introduction: The interest in this topic between nurses relationship with Burnout Syndrome arises as a consequence of the increase in demands that affect the development of this profession and the increasing responsibility to which they are subject. The final phase of a situation of chronic professional stress, with its main focus on emotional exhaustion, depersonalization and low personal fulfillment. This term extends to all types of professionals. This study proposes to analyze the published works on the relationship between Burnout Syndrome and nursing to contribute to the understanding of the implications of this Syndrome in the daily lives of these professionals. Objective: This scientific article aims to expand knowledge about Burnout Syndrome, because although it is frequent, even more so in a post-pandemic world and growing social inequality that increases labor demands, putting pressure on many, it is still little talked about and little seen as a disease that needs care. Part of the objective is to disseminate relevant information about the disease, such as its symptoms, which professionals are most affected, how to prevent it and, finally, discuss treatments used for Burnout Syndrome. Method: This is a literary review, a review of articles already published on the topic of Burnout Syndrome, encompassing the concept and definition of Burnout Syndrome plus an analysis among health professionals together with the impacts generated by Covid-19 disease, the possible consequences for who is or could be affected by the syndrome in question and finally, how this syndrome contributes to several other diseases and can even be associated with low life expectancy due to an impaired quality of life , affecting multiple aspects of those affected by Burnout Syndrome. This study also aims to inform about some forms of prevention and treatments for those who are facing the problem, being of interest not only to the affected individual but also to those who live with and not only benefit from, but also depend on, these essential service professionals who work in the health area, dealing directly with life care. More than twenty scientific articles were consulted, all indexed within a maximum period of five years, that is, the maximum date used being up to the year 2019, all compared and analyzed to contribute to the present study. Results: Out of the 20 articles found in the initial research, fifteen were about professionals affected by the disease, the vast majority of which were from the health sector and the main focus was nurses. Still within these fifteen articles, we have the impact of the disease and its consequences, in addition to mentioning Covid-19 as a factor in the increase in the Syndrome. Five other articles were also seen about treatments and interventions in this regard. Final Considerations: It was possible to observe that this disease affects those affected as a whole, damaging their quality of life and causing other associated diseases, without socioeconomic distinctions. Burnout Syndrome affects many people psychologically and physically, and is even a current public health problem.

Keywords: The relationship between nursing and Burnout Syndrome. Burnout. Nursing in burnout. Nursing role in Burnout Syndrome.

INTRODUÇÃO

Inicialmente, é importante trazer a definição do tema, sendo a Síndrome de Burnout composta pelas palavras “burn” e “out”, derivadas da língua inglesa, que na tradução significam queima e exterior. Seu significado literal é “queimar para fora”, sendo uma expressão definidora de esgotamento, seja ele físico, psíquico ou emocional em decorrência de trabalho excessivo, segundo o próprio Ministério da Saúde: “Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.”.

Além disso, ainda sobre sua definição, o Ministério da Saúde adverte que a principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho, sendo então uma síndrome mais corrente em profissões que trabalham diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como muitos profissionais da área da saúde, tais como médicos e enfermeiros. Outros profissionais também podem vir a serem acometidos pela doença, como professores, policiais, jornalistas, dentre outros, já que o esgotamento e as pressões podem também estarem presentes em outras carreiras e circunstâncias.

Desde sempre é possível pontuar pessoas com dificuldades decorrentes de pressões no ambiente de trabalho, conforme pontua Souza et al (2020), problemas de infraestrutura, as elevadas demandas de trabalho e a falta de autonomia, são fatores que contribuem para o problema e apenas recentemente foi possível nomear o fenômeno como uma doença. A síndrome de Burnout tem sido um conceito difícil de interpretar, não existe até hoje uma definição clara e precisa sobre a síndrome.

Os portadores dessa síndrome apresentam um conjunto de sinais e sintomas, como pontua o Ministério da Saúde, sinais e sintomas nesse caso sempre associados ao cansaço excessivo tanto físico quanto mental, dor de cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, negatividade constante, sentimentos de derrota e desesperança, sentimentos de incompetência, alterações repentinas de humor, isolamento, fadiga, e até mesmo alterações físicas como pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos.

Dessa forma, os serviços de saúde devem estar preparados para lidar com essa patologia, que é uma das doenças mais presentes do século e pode-se ter uma ideia do quão relevante este tema é para a sociedade, uma vez que profissionais acometidos por ela não conseguirão ter seu rendimento bem aproveitado e até mesmo podendo trazer prejuízos tanto para o próprio profissional como para a empresa, de acordo com Souza et al (2020) no artigo “Fatores psicossociais e Síndrome de Burnout”, é de fundamental importância identificar os fatores de risco, ou seja, as causas primárias de estresse.

Ao longo deste estudo, serão analisados os impactos da Síndrome de Burnout em profissionais da área da saúde, mais especificamente em enfermeiros e como estes foram afetados diante do período de pandemia pela Covid-19. Neste contexto, pontuado no artigo “Prevalência e fatores associados à síndrome de burnout” por Ferraz, et al (2023), a pandemia de Covid-19 foi responsável pelo agravamento da desestruturação da saúde, a Covid-19, doença enfrentada desde o ano de 2019 em outros países e desde o ano de 2020 no Brasil que colocou a prova tantos profissionais, manteve estes vivendo a constante pressão de realizar seu trabalho acrescido também a pressão psicológica através do medo de não se contaminar com a doença que, por um determinado período, não existia vacina e levou tantas pessoas a óbito, incluindo muitos destes profissionais.

Além disso, o presente trabalho aborda os diversos fatores de contribuição para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout e também como podemos propagar meios de evitar vivenciar essa síndrome, divulgando informações relevantes para que seja possível desenvolver atividades gerenciais e assistenciais no combate à doença, sendo possível que mesmo sob essa pressão presente no dia a dia, seja possível existir meios de preservação da integridade física, mental e psicossocial de diversos profissionais. Todavia, essa síndrome não deve ser interpretada como uma condição estática, mas um fenômeno complexo e dinâmico.

Quando abordamos a relação da Síndrome de Burnout e a enfermagem, podemos observar que muitos fatores podem ser identificados e contribuem para o aparecimento desta patologia, como por exemplo, os recursos inadequados, dificuldades no atendimento ao cliente, cobranças excessivas, sobrecarga de trabalho pela falta de profissionais suficientes em determinado local, falta de reconhecimento profissional, falta de relações interpessoais, baixo salário e até mesmo carga horária excessiva. Os elementos estressores são comuns, independente da ocupação e do profissional, portanto, é imprescindível estudar as causas do estresse e em especial neste trabalho com ênfase nas causas do estresse de profissionais da saúde e mais especificamente, profissional da enfermagem para então ser possível prevenir e enfrentar qualquer tipo de patologia, pois segundo o Ministério da Saúde, muitas pessoas preferem não buscar ajuda, seja por não saberem quem procurar quanto por não conseguirem identificar que podem estar enfrentando a Síndrome e por consequência, a situação é negligenciada, o que com o passar do tempo tende a piorar o quadro.

Sendo assim, este estudo tem por objetivo dissertar sobre o tema para uma melhor compreensão do assunto, apontando diversas vertentes da Síndrome de Burnout através da leitura de artigos científicos já publicados. É de extrema importância para a prevenção da Síndrome de Burnout que existam mais informações acerca do tema e de maneira fundamental para um processo preventivo, faz-se necessário um aprofundamento para apontar a eficácia dos cuidados de enfermagem com aqueles acometidos e também ao próprio profissional enfermeiro em seus limites no enfrentamento da doença em questão.

METODOLOGIA

Para o presente trabalho foi feita pesquisa nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Pubmed, onde foram selecionadas vinte fontes de referência, sendo dezenove artigos sobre o tema em questão, além da utilização como fonte o Ministério da Saúde. Utilizou-se como critérios de inclusão periódicos publicados na íntegra e as pesquisas foram desenvolvidas no período de março e abril de 2024.

Os artigos utilizados nesta revisão literária foram todos submetidos a uma análise detalhada de seu teor e estudados para dar seguimento ao trabalho. Além disso, vale dizer que como palavras chaves utilizadas na busca e pesquisa dos artigos científicos utilizados foram síndrome, Burnout, tratamentos e enfermeiros. Foi utilizado critério de inclusão: periódicos publicados na íntegra, publicados no período máximo de cinco anos posteriores a data desta pesquisa, sendo a data máxima limite publicações do ano de 2020. Seguiram-se etapas em conformidade com o método de uma revisão integrativa de literatura. Importante ressaltar que o estudo partiu da seguinte pergunta: Como pontuar informações acerca da Síndrome de Burnout, propagando sobre suas prevenções e tratamentos? Em suma, como poderíamos disseminar tais informações alertando sobre os principais profissionais afetados pela Síndrome de Burnout, sendo eles os profissionais da saúde, mais precisamente nesta revisão literária, profissionais enfermeiros.

RESULTADOS:

Entre as mais de vinte fontes de referencias encontradas para a realização da pesquisa inicial, quinze delas foram sobre os diversos profissionais afetados pela doença, que em sua grande maioria pertencem à área da saúde e mais especificamente, são enfermeiros. Importante frisar que essa pesquisa de artigos foi dividida entre assuntos relacionados ao tema, isto é, suas inúmeras vertentes sobre o assunto, sendo eles compostos de quinze artigos sobre o impacto da doença e suas consequências, além de mencionar a Covid-19 como fator de aumento da Síndrome de Burnout. Também foram vistos outros cinco artigos acerca de tratamentos e intervenções a respeito com o objetivo de fornecer uma pesquisa rica em informações e dessa forma propagar mais discussões sobre uma doença que afeta muitos indivíduos.

DISCUSSÕES:

A pandemia de COVID-19 exacerbou os desafios já existentes para os profissionais de saúde, em especial para os enfermeiros. Karoline Lago Paes e colaboradores (2024) destacam que a intensificação da carga de trabalho e o estresse direto ligado à pandemia são elementos cruciais nesse cenário desafiador. Elisabete Maria das Neves Borges e sua equipe (2021) apontam que as variações na prevalência de Burnout entre diferentes instituições de saúde evidenciam a necessidade de estratégias adaptadas a cada contexto.

Estudos comparativos em diversos ambientes de trabalho, discutidos no artigo cientifico estudado “Saúde Mental e Esgotamento Profissional: Um Estudo Qualitativo Sobre os Fatores Associados à Síndrome de Burnout entre profissionais da saúde” por Lucas Alves de Oliveira Lima e outros (2023), revelaram diferenças na incidência de Burnout. As autoras Elisabete Maria das Neves Borges e Cristina Maria Leite Queirós (2021) também ressaltam a importância de investir em programas de suporte psicossocial e políticas organizacionais para promover um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal.

Pesquisas recentes exploraram como o Burnout afeta diretamente a qualidade do atendimento ao paciente. Maria Baldonedo Mosteiro e colegas (2022) observaram que o esgotamento profissional pode levar a erros médicos e reduzir a eficácia do tratamento, comprometendo a segurança e a qualidade dos cuidados.

A questão de gênero é relevante igualmente na discussão sobre Burnout. Cristina Maria Leite Queirós e colaboradores (2021) sugerem que a predominância feminina na enfermagem pode estar ligada a uma maior vulnerabilidade ao Burnout, devido às exigências de múltiplos papeis sociais.

As consequências econômicas do Burnout são significativas. Margarida da Silva Neves de Abreu e sua equipe (2020) apontam que o esgotamento dos profissionais resulta em custos elevados para os sistemas de saúde, devido ao absenteísmo, alta rotatividade de funcionários e queda na produtividade. É essencial reconhecer que a Síndrome de Burnout não afeta apenas a saúde dos enfermeiros, mas também a qualidade do atendimento aos pacientes. Patrícia Campos Pavan Baptista e colaboradores (2021) afirmam que o Burnout pode diminuir a empatia e a qualidade da interação entre profissionais e pacientes, afetando negativamente a eficácia dos tratamentos e a experiência do paciente.

A ideia de implementação de estratégias de prevenção e intervenção eficazes é crucial como intervenção neste tópico. Miriam Cristina dos Santos Almeida e sua equipe (2019) enfatizam a necessidade de programas de apoio psicossocial, treinamento em habilidades de manejo do estresse e a promoção de um ambiente de trabalho saudável para reduzir a incidência de Burnout e promover o bem-estar dos enfermeiros.

Além disso, o papel das lideranças e gestores de saúde no combate ao Burnout é fundamental para o cumprimento de qualquer implementação e estratégia ofertada por empresas, sendo imprescindível o treinamento destes nesse sentido. Vanda Elisa Andres Felli e colaboradores (2018) destacam que o suporte organizacional e o reconhecimento do trabalho dos profissionais são essenciais para criar um ambiente de trabalho positivo e prevenir o esgotamento. Portanto, fica claro que o Burnout entre enfermeiros durante a pandemia de COVID-19 é um problema complexo que requer uma abordagem holística e colaborativa. Com base nas evidências dos estudos mencionados, é possível desenvolver estratégias efetivas para enfrentar esse desafio e promover o bem-estar dos profissionais de saúde e dos pacientes.  A pandemia da Covid-19 trouxe desafios adicionais para os profissionais de enfermagem, exacerbando os fatores de risco para o burnout. Cristina Maria Leite Queirós e colaboradores (2021) compartilham e elencam estratégias eficazes de prevenção e intervenção na síndrome de Burnout na enfermagem. Desde programas de autocuidado até políticas organizacionais que promovem um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, essas abordagens podem ajudar a proteger os enfermeiros contra os efeitos prejudiciais do Burnout.

Além dos fatores relacionados ao ambiente de trabalho e à pandemia, é crucial considerar as características pessoais que podem influenciar a susceptibilidade ao Burnout. Pesquisas como a de Cristina Maria Leite Queirós e colaboradores (2021) sublinham a importância de levar em conta não só os fatores externos, mas também as características individuais dos enfermeiros, como a capacidade de lidar com o estresse, o apoio social e o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

O impacto do Burnout na qualidade dos cuidados de saúde do mesmo modo é um ponto importante. Estudos como os de Maria Pilar Mosteiro-Diaz e colaboradores (2020) mostram uma relação entre o esgotamento dos enfermeiros e a diminuição da qualidade dos serviços de saúde, incluindo um aumento nos erros médicos, menor adesão aos protocolos de segurança e insatisfação dos pacientes. Esses achados enfatizam a necessidade de tratar o burnout não apenas como uma questão de saúde ocupacional, mas bem como um problema que afeta diretamente a segurança e a eficácia dos cuidados prestados.

Investir em pesquisa contínua é importante para compreender melhor os determinantes do Burnout e desenvolver intervenções mais eficazes. Isso inclui estudos longitudinais para acompanhar a evolução do Burnout e identificar fatores de proteção e risco específicos para diferentes grupos de enfermeiros. Também é necessário promover a troca de boas práticas entre os profissionais de saúde para criar uma cultura de prevenção e cuidado com relação ao Burnout e outros problemas de saúde mental. Em suma, é fundamental reconhecer que o combate ao Burnout entre os enfermeiros é uma responsabilidade compartilhada, isto é, coletiva entre a sociedade, que envolve não somente os profissionais mencionados, mas também as organizações de saúde junto aos seus gestores e por último, mas não menos importante, como nação, os legisladores a fim de estabelecer normas que contribuam para um trabalho saudável entre todos. A implementação de políticas e programas eficazes exige um compromisso conjunto de todos os envolvidos, visando não apenas mitigar os impactos do Burnout como também criar ambientes de trabalho que não sejam propícios ao desenvolvimento de uma doença e sustentáveis em longo prazo.

Estudos recentes, como o do artigo científico publicado na Revista Eletrônica Acervo Saúde, pela autora Júlia Fernanda da Silva e outros (2020) frisam a incidência alarmante da Síndrome de Burnout entre os profissionais de enfermagem e a desigualdade em relação ao tema com demais profissionais, sendo presente a falta de recursos. Taxas elevadas de exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal têm sido observadas, refletindo a intensa pressão enfrentada por esses profissionais no ambiente de trabalho, ocorre que a enfermagem, além de ser uma profissão essencial, se tratando de um verdadeiro chamado para aqueles que desejam cuidar, curar e confortar. No entanto, essa nobre missão não vem sem seu preço. Os profissionais de enfermagem frequentemente enfrentam desafios emocionais e físicos que podem afetar profundamente seu bem-estar e sua qualidade de vida. Um desses desafios significativos é a síndrome de Burnout, um fenômeno complexo que surge devido à exaustão física, emocional e mental causada pela sobrecarga no trabalho. Neste artigo, exploraremos diversos aspectos da Síndrome de Burnout na enfermagem, desde sua incidência até suas implicações psicológicas e emocionais, bem como estratégias de prevenção e intervenção. Quando olhamos para o contexto hospitalar, vemos mais do que apenas corredores e salas de espera, é perceptível dedicação e o cuidado dos profissionais de enfermagem, que dia após o dia, enfrentam desafios emocionais intensos, diante disso, importante elencar que um estudo recente, publicado por Danielle Figueiredo Patrício e outros (2021), destacou as dimensões do Burnout como fator preditor da tensão emocional e depressão nesses profissionais. A pressão constante, a exaustão física e emocional pode corroer a saúde mental, impactando diretamente a qualidade do cuidado prestado.

Além disso, Núbia Samara Caribé de Aragão e outros (2020), também dissertam acerca do tema levando em consideração a síndrome de Burnout e os fatores associados a ela, especialmente entre enfermeiros de unidades de terapia intensiva. O ambiente de alta pressão, as longas horas de trabalho e a constante exposição a situações de vida ou morte podem desgastar até mesmo os profissionais com mais resiliências. Destacam-se uma ampla gama de fatores contribuintes para o Burnout na enfermagem, incluindo a alta carga de trabalho, falta de recursos, conflitos interpessoais e falta de reconhecimento profissional. Esses fatores, quando combinados, podem criar um ambiente propício ao desenvolvimento da síndrome de Burnout (Lucas Alves de Oliveira Lima et al., 2023).

 Ademais, Beatriz Paro Ramos e Fabricio Oliveira, no artigo sobre as consequências entre os profissionais de enfermagem (2023), oferecem uma análise mais profunda das complexidades emocionais associadas ao Burnout na enfermagem. Além dos sintomas clássicos da síndrome, como exaustão e despersonalização, enfermeiros também podem enfrentar sentimentos de inadequação, isolamento e perda de propósito. Outros estudos publicados através da Revista Projetos Extensionistas da Faculdade de Pará de Minas pela autoria de Aline Cristine Sousa Nogueira de Oliveira e outros (2023), oferecem insights valiosos sobre os profundos impactos psicológicos da Síndrome de Burnout na enfermagem. Ansiedade, depressão, irritabilidade e sentimentos de desesperança são apenas algumas das consequências emocionais enfrentadas por enfermeiros sobrecarregados.

 Flavia Cardoso dos Santos e outros (2021) ressaltam o papel vital do enfermeiro do trabalho na prevenção e intervenção do Burnout. Por meio de programas de apoio psicológico, treinamento em habilidades de enfrentamento e promoção da saúde mental, esses profissionais desempenham um papel crucial na proteção do bem-estar dos enfermeiros, além disso, a educação continuada emerge como um componente crucial na construção da resiliência dos profissionais de enfermagem. Cursos e workshops que abordam temas como gerenciamento do estresse, comunicação eficaz e habilidades de enfrentamento podem capacitar os enfermeiros a lidarem melhor com os desafios do ambiente de trabalho e promover seu bem-estar mental e emocional. Importante salientar que além das intervenções por indivíduo, é essencial que as organizações de saúde promovam uma cultura de cuidado e apoio aos profissionais de enfermagem. Isso pode incluir o reconhecimento do trabalho árduo dos enfermeiros principalmente, já que são um público bastante afetado pela doença e da mesma forma, a implementação de políticas de saúde mental neste setor com a criação de espaços seguros para que os profissionais compartilhem suas experiências e busquem apoio quando necessário. Em resumo, a Síndrome de Burnout representa um desafio significativo para a enfermagem, mas também oferece uma oportunidade única de promover mudanças positivas no campo da saúde mental e do bem-estar no local de trabalho. Ao reconhecer e abordar os fatores de risco para o Burnout.

Quanto a sua prevenção e os possíveis tratamentos diante da Síndrome de Burnout, existem algumas estratégias e abordagens. Vale relembrar que a síndrome de Burnout se trata de um distúrbio resultante do estresse ocupacional prolongado, demanda intervenções preventivas e terapêuticas abrangentes para mitigar seus impactos e segundo o Ministério da Saúde (2001), é indicado como tratamento de tal Síndrome, o acompanhamento psicoterápico, farmacológico e intervenções psicossociais (Organização Mundial da Saúde [OMS], 2019).

Contudo, intervenções podem ser individualizadas a depender de cada pessoa afetada, a depender de organizacionais e também podem vir a ser combinadas visando sua prevenção através da diminuição do estresse ocupacional. As intervenções individuais são voltadas à aprendizagem de estratégias de enfrentamento adaptativas diante de agentes estressantes. Referem-se ao treino de habilidades comportamentais e cognitivas de coping, isto é, ações desenvolvidas para lidar com uma situação de estresse, meditação, atividade física (Moreno, Gil, Haddad, & Vannuchi, 2011), bem como às práticas de autocuidado, como garantir descanso adequado, equilíbrio entre trabalho e outras dimensões da vida e envolvimento em um hobby (Moss et al., 2016; Swensen, Strongwater & Mohta, 2018).

É vital considerar a perspectiva dos próprios enfermeiros no desenvolvimento de estratégias de prevenção e intervenção. Pesquisas sobre saúde mental e esgotamento profissional, como as realizadas por Maria Baldonedo-Mosteiro e colaboradores (2019), destacam a importância de envolver os profissionais na identificação de fatores de risco e no desenvolvimento de medidas de apoio. A participação ativa dos enfermeiros não só aumenta a eficácia das intervenções, mas igualmente promovem a autonomia e o empoderamento, características que são essenciais para lidar com o Burnout.

Promover a saúde mental e o bem-estar dos enfermeiros é uma responsabilidade ética e uma necessidade para assegurar a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde. Intervenções que visam mitigar os efeitos do Burnout e promover a resiliência e o autocuidado são fundamentais. Vale dizer que programas de educação continuada, aconselhamento individual e em grupo, e a criação de espaços de apoio são importantes para capacitar os enfermeiros a enfrentar os desafios do trabalho e manter sua saúde mental e emocional.

No que diz respeito às intervenções organizacionais, estas se referem à modificação da situação em que são desenvolvidas as atividades laborais, visando melhoria da comunicação e do trabalho em equipe. Podemos incluir a estratégia de realização de treinamento com os funcionários, reestruturação de tarefas e mudança das condições físico-ambientais, como por exemplo, flexibilidade de horário, maior extensão dentro da organização, consequentemente maior participação na tomada de decisões, planos de carreira e autonomia laboral (Garrosa et al., 2002; Melo & Carlotto, 2017).

Enquanto as intervenções individuais implicam na responsabilidade individual do profissional por manter sua própria saúde emocional e física, as intervenções organizacionais remetem à responsabilidade das instituições em criar um ambiente de trabalho saudável com melhores condições laborais para seus funcionários. Considerando o contexto apresentado, nota-se que ambas são necessárias para a prevenção da Síndrome de Burnout, uma vez que a mesma é desencadeada por uma combinação de fatores ambientais, sociais e individuais. Por essa razão, recomenda-se bastante a utilização das intervenções combinadas, as quais associam dois ou mais tipos de intervenções visando modificar de forma integrada as condições de trabalho, a percepção do trabalhador e o modo de enfrentamento diante das situações estressantes (Garrosa et al., 2002; Melo & Carlotto, 2017; Murta & Tróccoli, 2007).

Outras estratégias para a prevenção da síndrome de Burnout incluem os grupos de suporte, onde não só é um espaço seguro para se falar sobre a demanda e possíveis problemas como são locais onde é possível ter contato com outros indivíduos enfrentando tal esgotamento, auxiliando no apoio essa identificação com outros pacientes. Também temos a terapia cognitivo-comportamental e outros programas voltados para a diminuição do estresse (Moss et al., 2016).

O conceito de qualidade de vida é amplamente utilizado, mas sua complexidade reside na subjetividade que representa para cada indivíduo ou grupo social. Pode englobar elementos como felicidade, harmonia, saúde, prosperidade, moradia adequada, salário digno, amor e família, a capacidade de equilibrar os diversos pilares da vida como o lazer e o trabalho, liberdade de expressão e até mesmo segurança. A qualidade de vida pode abranger esse conjunto de atributos e benefícios. A fim de prevenir e tratar a Síndrome de Burnout, podemos elencar categorias sobre as estratégias de intervenção em três contextos distintos: individual, grupal e organizacional. Em nível individual, é recomendado treinamento em resolução de problemas, assertividade e programas abrangentes para melhorar a gestão do tempo. Em estratégias de grupo, o apoio social no ambiente de trabalho, tanto de colegas quanto de superiores, é fundamental. Já no contexto organizacional, considerando que a origem dos problemas muitas vezes está no ambiente de trabalho, a empresa poderá desenvolver programas destinados a melhorar o ambiente e o clima organizacional. Isso pode incluir programas de socialização, avaliação, feedback e em alguns casos quando orientado por um médico responsável, o uso de antidepressivos e ansiolíticos, medicamentos como Fluoxetina e Sertralina (antidepressivos) sendo os mais comuns da classe comumente prescritos para o tratamento da Síndrome de Burnout (OMS, 2019).

A motivação é influenciada por uma variedade de fatores psicológicos, fisiológicos e comportamentais que moldam o comportamento de um indivíduo. Embora tenha um componente intrínseco, a motivação também é afetada por fatores externos, como o apoio recebido de colegas e superiores. A palavra “motivação” deriva do verbo latino “movere“, que significa “mover”. O comportamento humano geralmente segue um ciclo, começando com a necessidade do desejo, passando pelo desconforto e pela mudança comportamental para atingir o objetivo desejado. Quando a necessidade é satisfeita, o ciclo volta ao equilíbrio inicial até que surja um novo estímulo. No ambiente de trabalho, a falta de motivação pode levar à Síndrome de Burnout. Dadas às mudanças constantes que ocorrem no ambiente de trabalho, é fundamental preparar os indivíduos para lidar eficazmente com as situações que enfrentam na organização, especialmente no que diz respeito à qualidade de vida e à saúde dos trabalhadores. Nesse contexto, os psicólogos organizacionais e do trabalho desempenham um papel crucial ao criar condições propícias para que as pessoas desenvolvam seu potencial e criatividade, evitando situações que geram estresse e prejudicam a qualidade de vida. Ao promover a saúde e o bem-estar físico e psicológico dos colaboradores e pode-se também incluir terapias alternativas, como acupuntura, complementando o tratamento tradicional (OMS, 2019).

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Diante de todo o trabalho exposto, conclui-se que através de uma minuciosa análise e estudo desenvolvido nesta pesquisa e revisão literária sobre a Síndrome de Burnout, é possível constatar que é um tema que tem ganhado notoriedade e espaço para debate na atualidade sendo um fato constatado pelo número de conteúdos recentes encontrados sobre o tema em sites de artigos acadêmicos, justamente por ser um problema cada vez mais frequente em nossa sociedade. A Síndrome de Burnout é uma doença que hoje é considerada como comum e ela sempre está atrelada à atuação de profissionais que sofrem pressões em sua rotina de trabalho, ocasionando conforme todo o exposto em pesquisa, diversas doenças por consequência da Síndrome. Em virtude dos apontamentos elencados, é necessário que seja traçado condições melhores de trabalho acompanhado de estratégias que possam permitir que diminua o número de pessoas afetadas pela doença, incentivando sempre a busca pela ajuda de um profissional capacitado para lidar com a demanda e se possível, sempre enfatizar nos locais de trabalho como são benéficas as discussões acerca deste tema para conscientizar e dessa maneira que sejam realizadas ações preventivas referentes ao esgotamento de seus profissionais. Neste estudo reunimos informações de como empresas podem contribuir ativamente para minimizar os danos de determinadas profissões, beneficiando não somente o funcionário, mas também o serviço prestado através de um profissional com saúde mental, saúde física e que por fim, consiga construir uma boa relação interpessoal e assim fornecer o melhor atendimento possível.

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1ORCID: 0009-0003-2824-5835

2ORCID: 0009-0004-5414-5042

3ORCID: 0009-0009-4008-0686

4ORCID: 0009-0000-4730-6021

5Orientador. anderson.Scherer@animaeducacao.com.br