A QUALIDADE DA ÁGUA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA ZONA NORTE DE MANAUS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12789880


Esp. Dayane Benicio Moraes1;
Dr. Francisco Sales Bastos Palheta2;
Esp. Franklis José Pedro3;
Dra. Maria Mireide Andrade Queiroz4


RESUMO

Água é um elemento essencial à vida e seus múltiplos usos são indispensáveis a um largo espectro de atividades humanas. Neste sentido, a Escola se destaca por ser um dos lugares mais privilegiados para se pensar em educação ambiental, uma vez que, está relacionada à educação destinada para a cidadania. Assim, este artigo tem como objetivo geral: Sensibilizar os alunos de uma escola pública da Zona Norte de Manaus-AM, a respeito do desperdício e uso racional dos recursos hídricos, com o intuito de garantir o fornecimento futuro. Para tal, realizou-se um estudo de campo em uma escola da Zona Norte do município de Manaus/AM, com 70 alunos de 3 turmas do 3º ano do Ensino Médio, que envolve 3 etapas: Aplicação de questionário para avaliar os conhecimentos prévios dos alunos da unidade escolar para identificar se são repassados aos alunos educação ambiental; Palestras e debates para promover a conscientização do consumo da água; Aplicação de um novo questionário para verificar conhecimento adquirido. Após as abordagens de educação ambiental, os alunos conseguiram enxergar evidências de vários episódios que os desperdícios são verificados na unidade escolar, tais como, escovar os dentes com permanência da torneira aberta, vazamentos nos vasos sanitários, torneiras, deixar a torneira aberta ao ensaboar as mãos, entre outros, o que os fez considerar que a água que saia da torneira dos banheiros extrapolava a quantidade ideal. Notou-se que assim se criou uma cultura de consumo consciente e de conservação ambiental nos alunos e por conseguinte em toda a comunidade, para que se tenha um melhor aproveitamento da água. Por fim, após a intervenção, 74,29% dos alunos responderam que haviam tido essa conversa com seus pais, após os debates, palestras e aulas de educação ambiental.

Palavras-chave: Consumo de água. Desperdício. Escolas públicas. 

INTRODUÇÃO

A água é fundamental para a existência humana, sendo imprescindível em uma variedade de atividades, incluindo o abastecimento público e industrial, a irrigação agrícola, a geração de energia elétrica e as atividades de lazer e recreação. Destaca-se também na conservação da biodiversidade aquática, onde sua escassez e gestão inadequada representam riscos significativos ao desenvolvimento sustentável e à proteção ambiental (MICHELINA et al., 2006). Nesse contexto, a escola surge como um espaço estratégico para o fomento da educação ambiental, que visa não só a formação para a cidadania, mas também o estabelecimento de uma nova forma de sociabilidade que rompe com a cultura do desperdício e promove a participação ativa na preservação ambiental (DE JESUS et al., 2021).

Contudo, um grande agravante nas escolas é a falta de sensibilização dos alunos com relação ao uso racional.  Ressaltando-se ainda que a não responsabilidade direta com o pagamento da conta de água bem como a inexistência ou ineficiência de um sistema de manutenção, são as principais razões do uso insustentável de água em grande parte das escolas.

Diante disso, os investimentos em desenvolvimento tecnológico e na busca por soluções alternativas para ampliar a oferta de água, como o uso de água de reúso nas escolas, bem como a implementação de estratégias para uma gestão eficiente da demanda, reduzindo índices de perdas e desperdícios frequentemente inadvertidos, são essenciais para a conservação hídrica. Além disso, o ambiente escolar desempenha um papel crucial na formação de cidadãos, atuando na capacitação de gestores e multiplicadores que promovem a conscientização e fomentam a adoção de práticas sustentáveis relativas ao uso eficiente da água nas escolas.

De tal modo, a relevância científica e técnica desta investigação comprova-se pelo fato que o contexto escolar é basicamente de formadores de opiniões e de propagadores de ideias, o que não compatibiliza com um local de desperdício e mau emprego da água como agravantes da utilização irracional. Assim, um estudo que visa a conscientização em relação ao uso da água neste ambiente, proporcionará a detecção do consumo excessivo do insumo no local, assim como, a identificação das atividades exercidas que precisam ser apropriadas para que a comunidade em estudo use o recurso de maneira sustentável. Promovendo, portanto, o conhecimento de ações de uso eficiente da água e a disseminação das atividades junto à comunidade, através dos alunos, que são os principais replicadores de ideias.

Logo, a problematização deste artigo é: Como é possível sensibilizar a comunidade escolar a respeito do desperdício e uso racional dos recursos hídricos, com o intuito de garantir o fornecimento futuro?

Portanto, este artigo tem como objetivo geral: Sensibilizar os alunos de uma escola pública da Zona Norte de Manaus-AM, a respeito do desperdício e uso racional dos recursos hídricos, com o intuito de garantir o fornecimento futuro. 

Como consequências da investigação, tem-se a abertura a um debate a respeito do uso racional de água e reuso a fim de mitigar os problemas de escassez hídrica. Ficando claro assim a necessidade de investimentos em projetos que dinamizem a conscientização da população, para que os conceitos sejam praticados adequadamente e a utilização racional difunda com eficiência.

DESENVOLVIMENTO

A ÁGUA

A humanidade, desde a antiguidade, aprendeu a armazenar a água para benefício próprio. Há relatos de que muito antes de surgir o primeiro sistema de distribuição de água, há cerca de 4.500 anos, os homens aprenderam a produzir potes de barro (por volta 9000 a.C.) e de cerâmica (em 7000 a.C.), o que incrementou a capacidade de armazenamento de água (DE JESUS et al., 2021). 

A água, recurso natural com múltiplas aplicações essenciais, desde suprir necessidades básicas humanas até a preservação ambiental, engloba usos como abastecimento público e industrial, práticas agropastoris, proteção de ecossistemas aquáticos, recreação, geração de energia, navegação, e até mesmo na diluição e transporte de poluentes (COSTA, 2020).

Ao utilizar água para beber, cozinhar ou lavar, raramente refletimos sobre sua origem, embora esta ação seja rotineira para milhões. O aumento populacional, econômico e tecnológico intensificou a demanda por água, influenciando a expansão urbana, a indústria e a agricultura intensiva, elevando as exigências sobre os recursos hídricos. Destaca-se ainda que a interdependência entre natureza, seres humanos e áreas urbanas é intrínseca ao equilíbrio do ciclo da água. A gestão adequada de resíduos sólidos e esgotos é vital para assegurar a conservação de rios e mananciais.

CONSUMO E USO RACIONAL DA ÁGUA

Define-se como consumo de água a quantidade de água usada para atender às necessidades básicas dos usuários e aquela perdida por conta dos desperdícios causados por diversos tipos de vazamentos e pelo seu uso de forma imprópria (SANTOS et al., 2020).

A carência de água adequada para o consumo constitui-se em problema até mesmo para o Brasil, um dos países mais ricos em água doce do mundo. Conforme Rebouças (2006, p. 27), “[…] o Brasil se destaca pela grande descarga de água doce de seus rios, cuja produção hídrica […] representa 53% da produção de água doce do continente sul-americano (334 mil m³/s) e 12% do total mundial (1.488 milhões de m³/s)”.

Essa abundância leva à falsa ideia da infinitude dos recursos hídricos, uma das razões do desperdício. E este, na maioria das vezes, encontra-se conexo à falta de sensibilização e envolvimento da população na conservação ambiental e dos recursos hídricos. 

O desconhecimento e a falta de orientação das pessoas são os principais responsáveis pelo desperdício de água, o qual acontece na maioria das vezes, dentro da nossa residência.

Os desperdícios acontecem nos sistemas de abastecimento de água através de vazamentos existentes nas barragens, nas adutoras de água bruta, nas estações de tratamento de água, nas adutoras de água tratada, nos reservatórios de distribuição, nas redes de distribuição de água tratada, nas ligações domiciliares de água, nos vazamentos presentes nas instalações hidráulicas dos imóveis e, no uso da água pelas pessoas, de forma errada (BELOTTI et al., 2020). 

Também é considerado desperdício ficar em casa com uma torneira pingando ou um cano vazando água. Os problemas de vazamento no sistema público também são responsáveis por boa parcela que acrescenta no desperdício de água.

Ao abrir uma torneira, não apenas consumimos água, mas também contribuímos para o fluxo da rede de esgoto, onde quase toda a água utilizada é descartada. Segundo De Miranda et al. (2021), a demanda por água está em ascensão, enquanto a disponibilidade deste recurso natural no planeta diminui, apontando para um possível cenário de escassez em um futuro não tão distante. Para melhorar a gestão do abastecimento público de água, é fundamental abordar as perdas e o desperdício, frequentemente associados a vazamentos e uso inadequado. Alcançar uma utilização mais eficaz da água em atividades intersetoriais requer a participação ativa dos usuários e a promoção de uma maior equidade social. A prática do uso racional dos recursos hídricos deve integrar a conduta dos consumidores, sendo essencial para o desenvolvimento sustentável e para assegurar o fornecimento de água para futuras gerações.

Segundo Costa (2020), a diminuição dos vazamentos e do uso impróprio tem que ser embasada na implementação de ações de caráter social, tecnológico e econômico. Ressaltando-se neste caso, as campanhas educativas e de conscientização da população.  De tal modo, a problemática da água no panorama brasileiro deve ser tratada através de projetos e programas que incitem o uso racional dos recursos hídricos e que possibilitem o seu reaproveitamento, sobretudo, nas regiões onde a oferta de água é menor. Assim, um dos caminhos a seguir é fazer do planejamento e da legislação ambiental existente, instrumentos que garantam a sustentabilidade dos mananciais (BARRETO et al., 2008). 

O desperdício de água está conexo sobretudo ao desconhecimento, à falta de orientação e de informação da população que consome demasiadamente este recurso nas mais diversas atividades. Em geral, concentra-se na abertura desnecessária e/ou excessiva de registros e torneiras em atividades de higienização de ambientes e pessoas. 

Barreto et al. (2008) afirma que uma pequena parcela da população se preocupa com a questão do uso racional da água. Segundo Bet et al. (2020), meras mudanças de hábitos em nosso dia a dia podem, efetivamente, representar o começo do uso sustentável de um recurso tão importante como a água. A diminuição do consumo de água, considerado como desperdício, deriva em economia e colabora para a conservação dos mananciais.

Seguindo essa perspectiva, Rocha et al. (2020) destacam que desperdícios, poluição dos rios e danos à camada de ozônio estão comprometendo seriamente o recurso mais crucial para nossa sobrevivência. Essas ações têm impactos tão adversos que reparar os danos exigiria o dobro do tempo consumido na sua destruição. No entanto, a situação não é irremediável. A solução passa pela preservação, uma prática que deveria ser uma constante desde o início da civilização. Cabe a todos nós, seres humanos, promover um ambiente equilibrado e garantir uma existência saudável no planeta que habitamos.

Diante dessas considerações, ressalta-se a grande importância da educação em fomentar a consciência sobre nossa responsabilidade e direito a um ambiente saudável. Essencialmente, a gestão e preservação da água não beneficiam apenas a geração atual, mas estendem-se às futuras gerações, garantindo a sustentabilidade do recurso.

PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS

A investigação deste estudo aconteceu em uma escola de Tempo Integral da Zona Norte do município de Manaus/AM, onde os alunos ficam de 8 a 9 horas por dia dentro da unidade. Porém, esta escola, a pedido de seu gestor, não pode ser identificada. Por conta disso, suas características, sua razão social, missão, objetivos sociais e localização não podem ser expostos.

Para tal, realizou-se uma pesquisa de campo na escola acima citada, com dados quantitativos. Segundo Lakatos e Marconi (2008), a pesquisa de campo procura coletar dados que possibilitem responder a problemas pertinentes a grupo, comunidades ou instituições, com o intuito de entender os vários aspectos de uma realidade específica, mediante técnicas observacionais e com o emprego de questionário para a coleta de dados.

A pesquisa teve a função de esclarecer as interrogações, que teve como foco principal sensibilizar os alunos a respeito do uso da água em uma escola pública da Zona Norte.

O desenho da investigação quantitativa foi composto por três etapas, expostas a seguir.

a) Etapa 1: Aplicação de questionário para avaliar os conhecimentos prévios dos alunos da unidade escolar para identificar se são repassados aos alunos educação ambiental;

b) Etapa 2: Palestras e debates para promover a conscientização do consumo da água; 

c)Etapa 3: Aplicação de um novo questionário para verificar conhecimento adquirido. 

O objetivo do questionário consistiu em comparar o entendimento dos alunos, em dois momentos: a) antes do contato com aulas de educação ambiental e b) após o contato com as aulas de educação ambiental; de modo que fosse possível perceber a diferença na forma de pensar, dos alunos, após o contato com esta disciplina.

Assim, a população do estudo foi definida por 280 alunos distribuídos no Ensino Médio. Contudo, a investigadora selecionou sua amostra, conforme os seguintes critérios de seleção: Ser aluno do Ensino Médio da Escola Pública da Zona Norte da cidade de Manaus-AM.

Assim, a amostra foi determinada e composta por: Alunos de 3 turmas do 3º ano do Ensino Médio, totalizando, aproximadamente, 70 alunos.

Os questionários foram aplicados individualmente, na presença do pesquisador que:

Como esta ferramenta foi aplicada durante o período da aula, os mesmos foram preparados de forma a serem respondidos em até 20 minutos, sem a necessidade de paralisar suas atividades por muito tempo.

Após os resultados alcançados a partir dos dois questionários aplicados aos alunos da Escola Pública da Zona Norte da cidade de Manaus-AM, os materiais foram lidos na íntegra, categorizados e analisados criticamente.

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Inicialmente, na etapa 1, aplicou-se um questionário para 70 alunos de três turmas do ensino médio de uma Escola Pública da Zona Norte de Manaus, antes de qualquer abordagem de educação ambiental.

Após a aplicação do questionário, partiu-se para a etapa 2, em que o projeto é apresentado aos alunos. Esta etapa visou promover a conscientização deles sobre a importância do tratamento e consumo de água potável, e principalmente sensibilizá-los sobre consumo adequado dos recursos hídricos, a partir da educação ambiental, como é visto na Figura 1.

Figura 1 – Etapa 2, educação ambiental para os alunos do Ensino Médio de uma Escola Pública da Zona Norte de Manaus, em 2022.

Fonte: Autoria própria, 2022.

E após o encerramento destas atividades, com todas as turmas, houve a etapa 3 com a aplicação do questionário com os alunos novamente. As respostas destes questionários estão dispostas a seguir.

Primeiramente, questionou: “Ao escovar os dentes, você deixa a torneira aberta?”, e notou-se que, na Etapa 1, a maioria dos alunos, correspondente a 82,86% responderam que sim, ao passo que 17,14% responderam que não, ao passo que na etapa 3, a maioria dos alunos, correspondente a 10% responderam que sim, 2 90% responderam que não, como é visto no Erro! Fonte de referência não encontrada.1.

Gráfico 1 –  Resposta à pergunta “Ao escovar os dentes, você deixa a torneira aberta?”. a) Etapa 1; b) Etapa 3.

Fonte: Autoria própria, 2022.

A questão 2 perguntou: “Quantos banhos você tem costume de tomar por dia?”, e foi visto que, na Etapa 1, a maioria dos alunos, correspondente a 61,43% responderam que 3 ou mais, 21,43% dos alunos responderam que tomavam 2 banhos e 17,14% responderam que tomavam apenas 1 banho por dia, ao passo que na etapa 3, a maioria dos alunos, correspondente a 72,86% responderam que 2, 14,29% dos alunos responderam que tomavam 1 banho e 12,86% responderam que tomavam 3 ou mais banhos por dia, como é visto no Erro! Fonte de referência não encontrada..

Gráfico 2 – Resposta a pergunta “Quantos banhos você tem costume de tomar por dia?”. a) Etapa 1; b) Etapa 3.

Fonte: Autoria própria, 2022.

A pergunta 3 procurou saber: “Você acha que a quantidade de água que sai da torneira do banheiro da escola é:”, e foi visto que, na Etapa 1, 65,71% dos alunos responderam quantidade ideal, 5,71% dos alunos responderam muita e 28,57% não souberam responder, ao passo que na etapa 3, 94,29% dos alunos responderam muita e 5,71% dos alunos responderam quantidade ideal, como é notado no Erro! Fonte de referência não encontrada..

Gráfico 3 – Resposta a pergunta “Você acha que a quantidade de água que sai da torneira do banheiro da escola é:”. a) Etapa 1; b) Etapa 3.

Fonte: Autoria própria, 2022.

A pergunta 4 consiste em saber: “Como você lava as mãos?”, e notou-se que 72,86% dos alunos responderam “Abre a torneira, ensaboa as mãos, enxagua as mãos e fecha a torneira.”, 21,43% dos alunos citaram “Abre a torneira, lava as mãos e fecha a torneira.”, e 5,71% dos alunos responderam “Abre a torneira, molha as mãos, fecha a torneira, ensaboa as mãos, abre a torneira e enxagua as mãos e fecha a torneira.”, como é visto na Tabela . E na etapa 3, 8,57% dos alunos citaram “Abre a torneira, lava as mãos e fecha a torneira.”, e 42,86% dos alunos responderam “Abre a torneira, molha as mãos, fecha a torneira, ensaboa as mãos, abre a torneira e enxagua as mãos e fecha a torneira.”, como é visto na Tabela 2.

Tabela 1 – Etapa 1, resposta a pergunta: “Como você lava as mãos?”.

Respostas% de Alunos
Abre a torneira, ensaboa as mãos, enxagua as mãos e fecha a torneira.72,86%
Abre a torneira, molha as mãos, fecha a torneira, ensaboa as mãos, abre a torneira e enxagua as mãos e fecha a torneira.5,71%
Abre a torneira, lava as mãos e fecha a torneira.21,43%
Não costumo lavar as mãos.0%

Fonte: Autoria própria, 2022.

Tabela 2 – Etapa 3, resposta a pergunta: “Como você lava as mãos?”.

Respostas% de Alunos
Abre a torneira, ensaboa as mãos, enxagua as mãos e fecha a torneira.48,57%
Abre a torneira, molha as mãos, fecha a torneira, ensaboa as mãos, abre a torneira e enxagua as mãos e fecha a torneira.42,86%
Abre a torneira, lava as mãos e fecha a torneira.8,57%
Não costumo lavar as mãos.0%

Fonte: Autoria própria, 2022.

Na pergunta 5, questionou-se: “Como você utiliza a água do bebedouro?”, e foi visto que, na etapa 1, 48,57% dos alunos responderam “Abre a torneira, coloca a garrafa de água para encher e fecha a torneira.”, 27,14% responderam “Abre a torneira, e somente depois de alguns segundos coloca a água na garrafa.”, 17,14% citaram “Conversa com os amigos enquanto a torneira jorra antes de abastecer a garrafa de água.” e por fim, 7,14% responderam “Deixa a torneira jorrar a água velha retida e somente depois abastece a garrafa.”, como é visto na 

Tabela . E na etapa 3, foi visto que 72,86% dos alunos responderam “Abre a torneira, coloca a garrafa de água para encher e fecha a torneira.”, 12,86% responderam “Abre a torneira, e somente depois de alguns segundos coloca a água na garrafa.”, 11,43% citaram “Conversa com os amigos enquanto a torneira jorra antes de abastecer a garrafa de água.” e por fim, 2,86% responderam “Deixa a torneira jorrar a água velha retida e somente depois abastece a garrafa.”, como é visto na Tabela .

Tabela 3 – Etapa 1, resposta a pergunta: “Como você utiliza a água do bebedouro?”.

Respostas% de Alunos
Abre a torneira, coloca a garrafa de água para encher e fecha a torneira.48,57%
Abre a torneira, e somente depois de alguns segundos coloca a água na garrafa.27,14%
Conversa com os amigos enquanto a torneira jorra antes de abastecer a garrafa de água.17,14%
Deixa a torneira jorrar a água velha retida e somente depois abastece a garrafa.7,14%

Fonte: Autoria própria, 2022.

Tabela 4 – Etapa 3, resposta a pergunta: “Como você utiliza a água do bebedouro?”.

Respostas% de Alunos
Abre a torneira, coloca a garrafa de água para encher e fecha a torneira.72,86%
Abre a torneira, e somente depois de alguns segundos coloca a água na garrafa.12,86%
Conversa com os amigos enquanto a torneira jorra antes de abastecer a garrafa de água.11,43%
Deixa a torneira jorrar a água velha retida e somente depois abastece a garrafa.2,86%

Fonte: Autoria própria, 2022.

A pergunta 6 questionou: “Você já presenciou a torneira do bebedouro ou do banheiro jorrando sem motivo? Em caso positivo assinale a frequência.”, e notou-se que, na etapa 1, 85,71% dos alunos responderam quase sempre, 11,43% dos alunos responderam sempre e 2,86% responderam raramente, como é observado no  Gráfico 41. A pergunta 6 não foi feita na etapa 3, pois como busca saber sobre a frequência com que os alunos presenciam a torneira do bebedouro ou do banheiro jorrando sem motivo, não se tem nexo perguntar novamente.

Gráfico 41 – Etapa 1, resposta a pergunta: “Você já presenciou a torneira do bebedouro ou do banheiro jorrando sem motivo? Em caso positivo assinale a frequência.”.

Fonte: Autoria própria, 2022.

A pergunta 7 buscou saber: “Se você já presenciou a torneira do bebedouro ou do banheiro jorrando qual foi sua atitude?”, e verificou-se que, na etapa 1, 87,14% dos alunos responderam que fecharam, 11,43% dos alunos responderam que informaram para o inspetor da escola e 1,43% responderam que ignoraram, ao passo que na etapa 3, verificou-se que 100% dos alunos responderam que fecharam a torneira, como é visto no Gráfico 41.

Gráfico 2 – Resposta a pergunta “Se você já presenciou a torneira do bebedouro ou do banheiro jorrando qual foi sua atitude?”. a) Etapa 1; b) Etapa 3.

Fonte: Autoria própria, 2022.

Na pergunta 8, questionou-se: “Você já conversou com seus pais sobre o uso consciente da água?”, e notou-se que, na etapa 1, todos os alunos responderam que não, ao passo que na etapa 3, notou-se que 74,29% dos alunos responderam sim e 25,71% dos alunos responderam que não, como é visto no Gráfico 41.

Gráfico 6 – Resposta à pergunta “Você já conversou com seus pais sobre o uso consciente da água?”. a) Etapa 1; b) Etapa 3.

Fonte: Autoria própria, 2022.

Após estas perguntas, pode-se verificar que os alunos puderam entender a partir das palestras, debates e aulas de educação ambiental que ao deixar a torneira aberta ou meio aberta, a água que corre dessa torneira para o ralo abaixo está sendo desperdiçada; essa mesma atividade pode ser sanada se o aluno deixar a torneira fechada durante a escovação dos dentes e ao lavar as mãos e somente abrir a torneira quando for enxaguar a boca e a mão. 

Quando nos referimos ao banho, pode-se perceber que alguns alunos tomavam muitos banhos por dia, contribuindo para o desperdício da água, porém após a intervenção essa quantidade de banhos da maioria foi reduzida. Foi abordado com os alunos que essa atividade pode ser controlada ainda desligando o registro da água enquanto utilizar o xampu nos cabelos ou passar o sabonete pelo corpo.

Santos et al. (2020) destaca que as famílias dos alunos possuem hábitos e atitudes enraizados de gerações passadas como por exemplo lavar as calçadas. Algumas famílias lavam as calçadas uma vez na semana e outras famílias duas vezes na semana, contribuindo, assim, para o desperdício da água potável. O desperdício ocorre principalmente quando se lavam as calçadas com a água da torneira e com a mangueira aberta, em vez de usarem uma menor quantidade de água, utilizando o auxílio de um recipiente como o balde ou então a água da máquina ou do tanque que resultam da lavagem das roupas. Isso faz com que estes hábitos e falta de consumo consciente se difunda para todos da casa, inclusive os alunos aqui entrevistados.

Notou-se que após as abordagens de educação ambiental os alunos passaram a ter consciência do consumo de água porque antes da intervenção, 65,71% dos alunos responderam que a quantidade que sai da torneira do banheiro da escola era ideal, 5,71% dos alunos responderam que era muita quantidade e 28,57% não souberam responder. Sendo que após a intervenção, 94,29% dos alunos responderam que se tratava de muita quantidade e apenas 5,71% dos alunos responderam que era a quantidade ideal.

Logo, os alunos conseguiram enxergar após os conhecimentos obtidos nas aulas de enfoque ambiental que há evidências de vários episódios que os desperdícios são verificados na unidade escolar, tais como, escovar os dentes com permanência da torneira aberta, vazamentos nos vasos sanitários, torneiras, deixar a torneira aberta ao ensaboar as mãos, entre outros, o que os fez considerar que a água que saia da torneira dos banheiros extrapolava a quantidade ideal.

A solução a ser buscada para resolver o conflito está na gestão deste recurso, aliada à Educação Ambiental que se inicia pela racionalização do consumo e acrescida do estabelecimento de estratégias de reuso e o uso racional da água, inseridos inicialmente nas escolas, e em seguida, estimulados para serem realizadas essas ações nas atividades cotidianas das residências dos alunos.

Esse desperdício é notado sobretudo quando 85,71% dos alunos responderam que quase sempre presenciam a torneira do bebedouro ou do banheiro jorrando sem motivo.

Esses vazamentos intencionais ou oriundos de defeitos nas válvulas de descarga, no registro das torneiras, problemas na conexão da mangueira ligada a bomba d’água, registro sem o volante, são episódios que causam desperdícios de água. O uso inadequado dos equipamentos hidráulicos e sanitários, dos bebedouros e da cozinha, como o fechamento incompleto das torneiras, também promovem o uso inapropriado deste insumo.

Desta forma, para o efetivo uso da água na escola, constata-se que existe a necessidade de identificar e corrigir os vazamentos e alterar alguns hábitos relativos ao modo como este insumo é empregado nos diversos ambientes escolares, optando-se por atitudes ambientalmente adequadas. No setor dos banheiros, precisam ser modificadas as seguintes atitudes: lavar as mãos com a torneira fechada e apertar por pouco tempo a válvula de descarga, além de escovar os dentes com a torneira fechada.

Percebe-se que os alunos entenderam a importância de se combater o desperdício da água, passaram a entender que a água é um dos mais importantes bens naturais que possuímos e a falta dessa fonte de vida pode gerar diversos problemas a nossa saúde, pois ao serem questionado sobre suas atitudes ao presenciarem a torneira do bebedouro ou do banheiro jorrando, antes 87,14% dos alunos responderam que fecharam, e após a intervenção, este número passou para 100%.

Nota-se que assim se cria uma cultura de consumo consciente e de conservação ambiental nos alunos e por conseguinte em toda a comunidade, para que se tenha um melhor aproveitamento da água. 

E assim, atitudes como ensaboar as mãos com a torneira fechada, ensaboar toda a louça para depois enxaguá-las, limpar o refeitório com pano e balde e usar o balde em detrimento da mangueira para lavar os corredores e a quadra começam a ser adotadas. 

Estas mudanças contribuem para que o índice de percepção dos usuários para o uso racional da água seja melhorado e estas ações somadas à correção dos vazamentos geraram um menor consumo de água. De tal modo, tem-se a necessidade de intervenções na escola para detectar e corrigir os vazamentos e conscientizar os seus usuários sobre a importância de usar corretamente a água evitando o seu desperdício.

Diante disso, verifica-se que a escola é um local propício para sensibilizar indivíduos a ter novos hábitos, novas culturas que promovam saúde e assim melhoria para toda comunidade. 

Por fim, na etapa 1, ao questionar se os alunos haviam conversado com seus pais sobre o uso consciente da água e todos os alunos responderam que não, ao passo que na etapa 3, 74,29% dos alunos responderam que haviam tido essa conversa com seus pais, após os debates, palestras e aulas de educação ambiental.

Nota-se que trabalhando este tema no cotidiano escolar, explorando em todas as disciplinas, é possível reduzir a preocupação quanto à preservação do meio ambiente; pois os alunos se preocupam com algo novo que eles aprendem na escola e “colocam as suas mãos na obra”, vigiam a família e os vizinhos com a ânsia de buscar um mundo melhor para si mesmo e o próximo (PICCOLI et al., 2016).

Desta forma, com objetivo de despertar o interesse do aluno é necessário trabalhar de forma lúdica ou experimental, ainda que difícil de ser desenvolvida, pois requer muita prática, mudanças de comportamento pessoal e comunitário, tendo em vista que para alcançar o bem comum deve-se somar atitudes individuais.

A educação ambiental pode ser uma ferramenta de grande importância na contribuição da formação de cidadãos críticos e mais participativos na resolução dos problemas ambientais. Através das atividades desenvolvidas na escola, ela poderá ajudar os alunos a ampliarem seus conhecimentos a respeito dos impactos ligados à natureza e também poderá abranger os familiares desses alunos, desde que eles dialoguem em casa.

Ao fim da intervenção, destaca-se que a grande maioria dos alunos considerou muito importante as atividades trabalhadas. Os alunos argumentaram que estas contribuíram para esclarecer dúvidas sobre o meio ambiente e reforçarem práticas que sejam corretas em relação aos recursos naturais. Nesse caso, os alunos enfatizaram muito a importância de se trabalhar a educação ambiental, uma vez que pela repetição de informações, alguns alunos começaram a apresentar mudanças em seu comportamento quanto à manutenção da limpeza das salas de aulas e evitando o desperdício de água.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo principal deste estudo foi sensibilizar os alunos sobre os riscos do uso inadequado da água em uma Escola Pública da Zona Norte de Manaus-AM, e conforme o explanado, nota-se que seu objetivo foi atingido já que foi possível demonstrar a necessidade de debates com os alunos a respeito do uso racional da água e reuso a fim de mitigar os problemas de escassez hídrica, e alcançarmos a sensibilização de toda a comunidade.

Neste sentido, notou-se que antes, apenas 17,14% dos alunos não deixavam a torneira aberta ao escovar os dentes, e depois da intervenção da investigadora, 90% dos alunos não mais deixavam a torneira aberta ao escovar os dentes; em relação aos banhos, antes, 61,43% dos alunos tomavam 3 ou mais banhos por dia, e após a intervenção, apenas 12,86% tomavam esta mesma quantidade de banhos por dia; antes, 72,86% dos alunos abriam a torneira, ensaboava as mãos, enxaguava as mãos e fechava a torneira e apenas e 5,71% fechavam a torneira ao ensaboar as mãos, e depois, somente 48,57% dos alunos deixava a torneira aberta ao lavar aos mãos e 42,86% dos alunos agora fecham a torneira ao ensaboar as mãos; ao beber água, antes, 48,57% dos alunos abriam a torneira, colocavam a garrafa de água para encher e fechavam a torneira e 51,43% deixavam a torneira aberta por uns segundo por algum motivo, depois, 72,86% dos alunos agora abrem a torneira, colocam a garrafa de água para encher e fecham a torneira, e apenas 27,14% deixam a torneira aberta por uns segundo por alguma razão. 

Desta forma, verifica-se que os alunos puderam entender a partir das palestras, debates e aulas de educação ambiental que ao deixar a torneira aberta ou meio aberta, a água que corre dessa torneira para o ralo abaixo está sendo desperdiçada; essa mesma atividade pode ser sanada se o aluno deixar a torneira fechada durante a escovação dos dentes e ao lavar as mãos e somente abrir a torneira quando for enxaguar a boca e a mão. 

Destacou-se que alguns hábitos não tão corretos para a conservação ambiental se dava pelo fato de as famílias dos alunos possuírem estes hábitos e atitudes enraizados de gerações passadas e isso faz com que estes hábitos e falta de consumo consciente se difunda para todos da casa, inclusive os alunos aqui entrevistados.

Após as abordagens de educação ambiental os alunos passaram a ter consciência do consumo de água porque antes da intervenção, 65,71% dos alunos achavam a quantidade que sai da torneira do banheiro da escola era ideal, e após a intervenção, 94,29% dos alunos responderam que se tratava de muita quantidade e apenas 5,71% dos alunos responderam que era a quantidade ideal.

Logo, os alunos conseguiram enxergar após os conhecimentos obtidos nas aulas de enfoque ambiental que há evidências de vários episódios que os desperdícios são verificados na unidade escolar, tais como, escovar os dentes com permanência da torneira aberta, vazamentos nos vasos sanitários, torneiras, deixar a torneira aberta ao ensaboar as mãos, entre outros, o que os fez considerar que a água que saia da torneira dos banheiros extrapolava a quantidade ideal.

Percebeu-se que os alunos entenderam a importância de se combater o desperdício da água, passaram a entender que a água é um dos mais importantes bens naturais que possuímos e a falta dessa fonte de vida pode gerar diversos problemas a nossa saúde, pois ao serem questionado sobre suas atitudes ao presenciarem a torneira do bebedouro ou do banheiro jorrando, antes 87,14% dos alunos responderam que fecharam, e após a intervenção, este número passou para 100%.

Notou-se que assim se criou uma cultura de consumo consciente e de conservação ambiental nos alunos e por conseguinte em toda a comunidade, para que se tenha um melhor aproveitamento da água. Por fim, após a intervenção, 74,29% dos alunos responderam que haviam tido essa conversa com seus pais, após os debates, palestras e aulas de educação ambiental. Assim, demonstra-se que trabalhando este tema no cotidiano escolar, explorando em todas as disciplinas, é possível reduzir a preocupação quanto à preservação do meio ambiente; pois os alunos se preocupam com algo novo que eles aprendem na escola e “colocam as suas mãos na obra”, vigiam a família e os vizinhos com a ânsia de buscar um mundo melhor para si mesmo e o próximo.

Conclui-se que a maneira como a água é utilizada nas escolas e a existência de desperdícios influenciam significativamente o futuro do planeta. Essencialmente, é imperativo modificar os hábitos dos usuários nas unidades escolares para minimizar esses desperdícios. Portanto, recomenda-se o desenvolvimento e implementação de políticas e iniciativas de Educação Ambiental que reforcem e incentivem o uso consciente e racional da água.

REFERÊNCIAS

BARRETO, L. V et al. Análise do desperdício de água tratada no bairro Geraldo Simões no município de Itabuna-BA. 2008.

BELOTTI, L. et al. Vigilância da qualidade da água para consumo humano: potencialidades e limitações com relação à fluoretação segundo os trabalhadores. Saúde em Debate, v. 43, p. 51-62, 2020.

BET, L. G. et al. Educação Ambiental aplicada à gestão de resíduos sólidos: a iniciativa inovadora do Programa Condomínio Sustentável. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 15, n. 5, p. 282-298, 2020.

COSTA, A. D. F. Panorama de consumo e desperdício de água em restaurante universitário. 2020.

DE JESUS, T. B.; ANDRADE, A. O.; DE CARVALHO, C. E. V. Um estudo do consumo de água no ambiente escolar e propostas de intervenções artísticas, para uma sensibilização lúdica. Revista Sergipana de Educação Ambiental, v. 8, n. Especial, p. 1-17, 2021.

DE MIRANDA, D. L. et al. Educação Ambiental a partir da Agenda 2030: experiências da conscientização e do uso racional da água na educação municipal de Varginha (MG). Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 16, n. 2, p. 174-190, 2021.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

MICHELINA, A. de F.; BRONHAROA, T. M.; DARÉB, F.; PONSANOC, E. H. G. Qualidade microbiológica de águas de sistemas de abastecimento público da região de Araçatuba, SP. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v. 20, n. 147, p. 90-95, dez. 2006.

PICCOLI, A. de S. et al. A Educação Ambiental como estratégia de mobilização social para o enfrentamento da escassez de água. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 797-808, 2016.

REBOUÇAS, A. da C. Água doce no mundo e no Brasil. In: REBOUÇAS, A. da C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação . 3. ed. São Paulo: Escrituras, 2006. Cap. 1, p. 1-35.

ROCHA, P. S. R. et al. Tecnologias para a Conscientização e Redução do Desperdício de Água e seu Uso de Forma Consciente: Uma Revisão Sistemática da Literatura. In: Anais do V Congresso sobre Tecnologias na Educação. SBC, 2020. p. 520-529.

SANTOS, P. S.; SANT’ANA, D. R.; RAMOS, S. Uso racional de água: análise do potencial de redução do consumo em escolas públicas. 2020.


 1Possui Pós-graduação em Metodologia do Ensino da Matemática, pela FAEL S/A – Sociedade Técnica Educacional da Lapa (2019), licenciada em Física pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR (2016). Professora de física e matemática no ensino fundamental ll e médio (2017-2019) da Secretaria de Educação do Estado de Rondônia (SEDUC-RO). Atualmente professora de física efetiva da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (SEDUC-AM). Mestranda em Ciências da Educação pela Universidade Del Sol (Paraguai). Email: daybmoraes@gmail.com. https://lattes.cnpq.br/8163498843800965
 2Possui graduação em Licenciatura Em Filosofia pela UCB (1996). Especialista em Violência Doméstica Contra Criança e Adolescente pela USP, em Gestão Educacional pela UFAM/AM, em Direito Educacional pelo CUC e ER pela FSDB. Bacharel em Teologia, pela UPS/Itália, Licenciatura Plena em Filosofia pela UCB/DF, Mestre e Doutor em Ciências da Educação pela UNISAL/Assunção. É membro do Grupo de Pesquisa: Ethos, Alteridade e Desenvolvimento – GEPAD/FURBI e é professor de Ensino Religioso – SEDUC-AM. Orientador de Mestrado e Doutorado. Fone Cel. (92) 99122-7308 email: palhetaf@gmail.com. http://lattes.cnpq.br/1221046601683103
 3Licenciado em Física, Fundação Universidade Federal de Rondônia-UNIR-2015Pós-graduado em ensino de Física e Matemática, Centro Universitário do Sul de Minas-2017Participação do subprojeto PIBID de Física, como bolsista, no período de junho de 2011 a fevereiro de 2014.Participação na semana da Física, em 2009, 2010, 2011 e 2013 como colaborador. Supervisor do subprojeto PIBID de Física, na escola Frei André da Costa, Tefé/AM, no período de 2020 á 2022.Professor representante da Escola Estadual Frei André da Costa, Tefé/AM na OBA e MOBFOG no ano de 2022. Email: pedro.franklis@gmail.com. http://lattes.cnpq.br/3671263231857338
 4Doutora em Ciências, na linha de pesquisa Estudos da Geoquímica Superficial e Ambiental, pela Universidade Federal de Pará (UFPA). Mestra em Geociências, na linha de pesquisa Geologia Ambiental, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Graduada em Química pela Universidade do Estado Federal do Amazonas (UFAM). Professora efetiva da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (SEDUC-AM). Tem experiência na área de Química e Geoquímica Ambiental. Email: mariamireidequeiroz@gmail.com.  http://lattes.cnpq.br/1033960267323982