A PERSPECTIVA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM SOBRE PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS.

THE NURSING PROFESSIONAL´S PERSPECTIVE ON PATIENTS UNDER PALLIATIVE CARE

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10052353


Andressa Maria Lima Da Silva Souza
Aneliza Stoffel Pereira
Iago Fernandes De Andrade
Lorena Campos Santos


Resumo

Objetivo: O estudo tem como objetivo mostrar a percepção do profissional de Enfermagem sobre os pacientes que estão em cuidados paliativos (CP). Metodologia: Estudo baseado em uma revisão da literatura do tipo revisão integrativa, descritiva, realizado pesquisas bibliográficas e feito análise qualitativa. Resultados: Foram identificados 832 artigos. A inclusão e exclusão foram realizadas de acordo com os temas e critérios, foram selecionados 37 artigos para análise e 11 artigos foram selecionados para pesquisa. A análise identificou a percepção dos profissionais de enfermagem sobre os pacientes em cuidados paliativos, o que destacou a importância da enfermagem em termos de CP, competências e qualidade de vida. Com base nesses estudos, foram identificadas diferentes lacunas entre pacientes e profissionais, bem como estratégias para melhorar o cuidado, tanto para profissionais individuais quanto para pacientes. Conclusão: A síntese das pesquisas realizadas e analisadas mostrou que os profissionais apresentam barreiras aos pacientes sem perspectiva de cura e suas necessidades como indivíduos e como profissionais, enfatizando os seguintes fatores: emoções, medos, inseguranças, preparação acadêmica, apoio, espiritualidade, toque físico, super carga, conhecimento, reconhecimento, diálogo, formação. O estudo demonstra a existência de diversas barreiras entre profissionais e pacientes, pois os profissionais de enfermagem são a base do cuidado e mantêm maior contato com pacientes e familiares, impactando no cuidado. As intervenções implementadas vistas incluem: compreensão, apoio psicológico institucional, comunicação livre, capacitação para melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, capacitação voltada para quebrar os medos dos profissionais, diálogo sobre a morte, inclusão na grade curricular acadêmica. Essas intervenções podem impactar significativamente os profissionais e impactar indiretamente os pacientes, melhorando a qualidade assistencial.

Palavras-chave: Enfermagem, paliativos, terminal, enfermagem no processo da morte.

Abstract:

Objective: The study aims to show the Nursing professional’s perception of patients who are in palliative care (PC). Methodology: Study based on an integrative, descriptive literature review, bibliographical research and qualitative analysis. Results: 832 articles were identified. Inclusion and exclusion were carried out according to the themes and criteria, 37 articles were selected for analysis and 11 articles were selected for research. The analysis identified the perception of nursing professionals about patients in palliative care, which highlighted the importance of nursing in terms of PC, skills and quality of life. Based on these studies, different gaps between patients and professionals were identified, as well as strategies to improve care, both for individual professionals and patients. Conclusion: The synthesis of research carried out and analyzed showed that professionals present barriers to patients without a cure perspective and their needs as individuals and as professionals, emphasizing the following factors: emotions, fears, insecurities, academic preparation, support, spirituality, physical touch, super charge, knowledge, recognition, dialogue, training. The study demonstrates the existence of several barriers between professionals and patients, as nursing professionals are the basis of care and maintain greater contact with patients and families, impacting care. The implemented interventions seen include: understanding, institutional psychological support, free communication, training to improve the quality of patient care, training aimed at breaking professionals’ fears, dialogue about death, inclusion in the academic curriculum. These interventions can significantly impact professionals and indirectly impact patients, improving the quality of care.

Keywords: Nursing, palliatives, terminal, nursing in the dying process.

INTRODUÇÃO

No contexto atual, cuidados paliativos tornou-se incompreensível aos profissionais de saúde, ocorrendo a distorção e a implementação de maneira inapropriada , tendo em vista que “Cuidados paliativos não é uma alternativa de tratamento e sim uma parte complementar e vital de todo o acompanhamento do paciente” (ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2003, p. 09).

Segundo a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), a origem do termo ‘Paliar’, derivado do Latim ‘Pallium’, carrega consigo a significação de ‘proteção’. Este termo faz alusão ao manto que os cavaleiros envergavam para resguardar-se das intempéries durante suas jornadas. Em uma analogia profunda, os cuidados paliativos não apenas se concentram na busca pela cura, mas, sobretudo, na perspectiva do cuidar. Eles visam salvaguarda a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes, particularmente em situações desafiadoras ou terminais.

Em 1967 foi fundado o Hospital St. Christopher ́ s Hospice com um conceito diferente, sendo eles: prestação de serviço ao cuidado integral ao paciente, desde o controle de sintomas, alívio da dor e do sofrimento psicológico. Sendo o St. Christopher´s, visto e reconhecido como um dos principais serviços no mundo em Cuidados Paliativos e Medicina Paliativa, sendo o primeiro hospital a oferecer esses cuidados, como fundadora teve Cicely Saunders, enfermeira, assistente social e médica, e acima de tudo alguém que olhou os problemas hospitalares e suas dificuldades e viu uma oportunidade de fazer diferente e melhor para aqueles que necessitavam de conforto, iniciando assim sua trajetória (ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS).

No Brasil os CP iniciaram em 1990 no qual começou a surgir os primeiros serviços organizados, ainda que os mesmos fossem experimentais. O pioneiro do Brasil é o do instituto nacional de câncer (INCA), do Ministério da Saúde, no qual em 1998 inaugurou um hospital exclusivamente aos cuidados paliativos. E assim foram surgindo serviços aos cuidados Paliativos em estados e novos pioneiros. Porém foi no ano de 2005 com a Fundação Acadêmica Nacional de cuidados Paliativos que houve regularização profissional dos Cuidados Paliativos no Brasil estabelecendo critérios de qualidade de serviço e definição do que é ou o que não é. E com o passar dos anos foram sendo criadas instituições especializadas, códigos de ética e sendo reconhecido como um novo modelo de cuidar dentro da saúde (ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS).

A humanização refere a essência do cuidado. Sendo nada mais que uma abordagem que melhora a qualidade de vida do paciente e familiares que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida. Prevenindo e aliviando o sofrimento através de identificação precoce, avaliação correta, tratamento de dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais (WHO, 2017).

No entanto, “A morte ainda é um tema que gera emoções profundas e, muitas vezes, perturbadoras, as quais a grande maioria das pessoas tende a negar, porém, é algo que pode ocorrer a qualquer momento, fazendo com que essas pessoas estejam despreparadas para tal acontecimento” (LYSAKOWSKI; SUDBRACK; CAREGNATO; MACHADO, 2022, p 02).

Essa circunstância segue sendo uma realidade difícil de ser compreendida, visto que “na prática da terapia Paliativa, o enfermeiro poder cuidar, juntamente com sua equipe para que o doente não sinta dor, esteja em boas condições de higiene e nutrição, receba conforto físico e se mantenha livre de riscos. Deve buscar comunicar-se efetivamente com ele, ouvindo-o sempre que possível, ajudando-o a expressar seus sentimentos e ideias, tanto quanto a compreender melhor a sua experiência. O Enfermeiro pode e deve ainda, estabelecer uma comunicação efetiva também com a família do paciente, ensinar e orientar quanto aos cuidados necessários quando o doente estiver em Casa” (VASCONCELOS; SANTANA;SILVA, 2002, p. 2-3).

Porém quando se é colocado em evidência algum diagnóstico que ameace a continuidade da vida, e que é visto sua complexidade, imparcialidade diante do ser, distanciamento da linha do cuidar aos pacientes sem proposta de cura. Visto que estar com uma doença grave não é sinônimo de desistência de vida e sim vivê-la da melhor forma possível, cabe ao Profissional de Saúde proporcionar este cuidado, no entanto “sendo no momento de sua prática que o profissional percebe seus limites” (LYSAKOWSKI; SUDBRACK; CAREGNATO; MACHADO, 2022, p 03).

Saindo assim da ideia de que “não há mais nada a se fazer” e entrando na prática de que “ainda há muito o que se fazer” , dizia (Cicely Saunders). Visando dessa forma a humanização nos cuidados, estabelecendo uma ligação de respeito com o outro, conspirando dessa forma na qualidade de vida. Dessa forma, “ Entende-se que a melhor forma de organizar um plano de cuidados é adequar o tratamento às reais necessidades do paciente” (PICOLO; FACHINI, 2019, p. 06).

Tendo como objetivo este estudo bibliográfico a discussão e o levantamento conforme dados, do princípio que tem como importância a Visão e atuação do Enfermeiro dentro dos Cuidados Paliativos. .Evidenciando a importância e influência nos costumes e cuidados diretamente aos pacientes, no qual estão fora das possibilidades de cura.E sua relação com um melhor processo de morte para o doente sem perspectiva de cura. Seguindo a essência de que “sempre há algo a mais que você pode fazer para confortar o paciente e sua família, não importa o quanto a situação seja difícil” (COELHO; YANKASKAS, 2017, p. 03)

MATERIAL(IS) E MÉTODOS

Trata-se de um estudo de revisão da literatura do tipo bibliográfica integrativa, descritiva e retrospectiva com fontes de informação bibliográfica e análise qualitativa e quantitativa.

A revisão da literatura ou revisão bibliográfica tem como objetivo fazer um levantamento do conhecimento disponível na área, identificando as teorias produzidas, analisando-as e avaliando sua contribuição para compreender ou explicar o problema objeto da investigação. É por meio da revisão ampla da literatura científica que o pesquisador passará a conhecer a respeito de quem escreveu, o que já foi publicado, quais aspectos foram abordados e as dúvidas sobre o tema ou sobre a questão da pesquisa proposta (FONTELLES et al. 2009; MALHEIROS S/A).

A pesquisa descritiva tem como objetivo apenas a observar, registrar e descrever as características de um determinado fenômeno ocorrido em uma amostra ou população, sem, no entanto, analisar o mérito de seu conteúdo (FONTELLES et al. 2009). Desse modo, no presente estudo o cunho descritivo será apenas para observar, registrar e descrever as características dos estudos encontrados na literatura científica.

Serão adotadas para a realização deste estudo as seguintes etapas: Formulação de uma questão norteadora de pesquisa; busca na literatura para identificar o tema escolhido; seleção dos estudos/artigos a serem incluídos na revisão; avaliação da literatura e análise e síntese dos dados.

A busca na literatura compreendeu o período de 2013-2022, mediante levantamento nas seguintes bases de dados: BDENF – Banco de dados em enfermagem; LILACS – Literatura Latino-Americana. Serão utilizados os descritores do DeCS, para a realização da busca dos artigos que compõem a amostra do estudo, a seguir: Enfermagem, paliativo, terminal, enfermagem no processo de morte. Foram utilizados para desenvolver este trabalho os operadores booleanos “AND” e “NOT”.

BASE DE DADOSDESCRITORESENCONTRADO SSELECIONADO S
LILACS(Enfermagem) AND (paliativo) AND (terminal) Enfermagem) AND (terminal) AND NOT (paliativo)63 962 1
BDENF(Enfermagem) AND (paliativo) AND (terminal) Enfermagem) AND (terminal) AND NOT (paliativo) Enfermagem no processo da morte Enfermagem) AND (paliativo) AND NOT (terminal)67 106 208 2923 1 2 2
 TOTAL83211

Distribuição dos artigos da amostra conforme cruzamento realizado para a busca, Brasília, Brasil, 2023. *Elaborado pelos autores.

Os critérios de inclusão adotados para a seleção dos estudos e artigos que comporão a amostra deste estudo são os seguintes: todos os artigos científicos integralmente disponíveis nas bases de dados mencionadas; artigos em português; e artigos que façam uso de descritores que foram empregados nesta pesquisa. Por outro lado, os critérios de exclusão compreendem: relatos de casos, documentos tanto oficiais quanto não oficiais, capítulos de livros, teses, dissertações, notícias editoriais, sites e textos que não tenham um caráter científico.

Em seguida os resultados obtidos pela busca nos bancos de dados e obedecendo rigorosa e criteriosamente aos critérios aqui estabelecidos tanto de inclusão como de exclusão, será realizada uma exaustiva leitura dos artigos, no intuito de verificar a sua adequação às questões norteadoras, com o intuito de fazer uma avaliação da literatura encontrada.

RESULTADOS/DISCUSSÃO

Foram encontrados 832 artigos sobre o tema. Destes, foram achados na LILACS 159 artigos e na BDENF 673 artigos, onde foi selecionado para Análise 37 artigos totais. Após leitura foi realizada a seleção minuciosa e analítica do texto, onde apenas 11 artigos atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos.

A discussão se estabelece com os seguintes pontos dos 11 artigos obtidos para o desenvolvimento da questão norteadora: autor/ano, título, objetivo/metodologia e resultados no quadro abaixo.

AUTOR/ANOTÍTULOOBJETIVO/METODOLOGIARESULTADO
Autor 1 Machado et al, 2022.Protocolo de assistência de enfermagem ao paciente em cuidado terminal: construção através de revisão integrativa.Objetivo: Construir protocolo de enfermagem para o manejo de pacientes em terminalidade. Metodologia: Integrativa da literatura, utilizando as bases de dados da BVS, CINAHL, SCOPUS, web of Science, Embase e PUBMED.O protocolo de assistência de enfermagem ao paciente em cuidado terminal é um importante ponto de partida para estabelecer condutas de enfermagem e fomentar a prática assistencial aos pacientes em terminalidade.
Autor 2 Vasques et al, 2019.Equipe de enfermagem e complexidades do cuidado no processo de morte-morrer.Objetivo: Compreender como os trabalhadores da equipe de enfermagem se percebem na inter-relação complexa no cuidado ao indivíduo enfermo e seu familiar cuidador no processo de morte e morrer. Metodologia: Pesquisa qualitativa, desenvolvida em Hospital Universitário no período de março a junho de 2016, inspirada na metodologia de Leininger. Participaram 24 familiares cuidadores e 47 trabalhadores da equipe de enfermagem como informantes gerais, dos quais 18 como informantes-chave. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, cujo enfoque foi a auto percepção da equipe no referido processo, contemplando os obstáculos e a complexidade nessas inter-relações no ambiente hospitalar.Mediante análise, com base no referencial teórico da complexidade de Edgar Morin, destacam-se como principais obstáculos: a sobrecarga de trabalho, o despreparo do profissional e a falta de apoio institucional. Quanto à complexidade das relações, destacam-se questões relacionadas: à competência profissional do cuidado, às necessidades das famílias, à valorização dos trabalhadores e sua repercussão para a inter-relação com o indivíduo enfermo e familiar cuidador. Acredita-se que tal estudo poderá levar os profissionais de enfermagem a uma reflexão e avaliação do seu fazer diário em relação aos cuidados com os indivíduos em seu processo de morte e morrer e seu familiar cuidador.
Autor 3 Borba et al, 2022.Morte e morrer: compreensão, aceitação e entraves da equipe de enfermagem.Objetivo: Descrever com o auxílio da literatura as diversas percepções relacionadas ao processo de morte e morrer na enfermagem. Metodologia: Pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura.A maioria dos estudos sugerem que haja um preparo dos profissionais diante do processo morte e morrer do paciente e que isso deveria fazer parte da grade curricular dos cursos de graduação, pois o levantamento nos mostrou que a maioria dos profissionais ainda não estão aptos psicologicamente para esse processo, o que influenciará na vida profissional e pessoal do mesmo. Ainda quando a morte acontece na terceira idade é fato natural e aceitável, na idade adulta é frustrante por impossibilitar a fase idosa e quando é de uma criança a dificuldade de aceitar os sentimentos e frustrações apresentam-se com maior intensidade.
Autor 4 Arantes, 2018.O cuidado da vida diante da morte: dimensão psicoafetiva do profissional de enfermagem.Objetivo geral: conhecer o processo relacional do profissional de enfermagem no cuidado ao paciente em processo de morte. Objetivos específicos: identificar a maneira de cuidar do paciente em processo de morte; analisar as possibilidades dos profissionais e os limites do processo de cuidar; discutir as implicações psicoafetivas dos profissionais que cuidam do paciente em processo de morte na perspectiva do cuidado sensível. Metodologia: pesquisa descritiva e exploratória com abordagem qualitativa. Como técnica de coleta de dados foi realizada a entrevista semiestruturada. A análise foi de conteúdo do tipo temática. Os participantes da pesquisa foram os profissionais de enfermagem que exercem atividades no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Antônio Pedro e que atendem aos aspectos éticos do estudo.Emergiram quatro categorias: Concepção sobre a morte e a morte institucionalizada; Prática dos cuidados ao paciente em processo de morte; Aspectos da dimensão psicoafetiva do profissional de enfermagem; Possibilidades e limites da prática do cuidado e recomendações para a prática profissional. A morte foi associada à questão religiosa e ao processo natural da vida. Os profissionais também consideram que a morte faz parte do seu cotidiano laboral, mas ainda é um tabu. Os profissionais relataram os sentimentos de tristeza, perda, gratidão e respeito ao prestar o cuidado ao paciente em processo de morte.
Autor 5 PicançoI e Sadigursky, 2014.Concepções de enfermeiras sobre o prolongamento artificial da vidaResumo: Os pacientes fora de possibilidade de cura continuam sendo alvos da obstinação terapêutica nas unidades de terapia intensiva (UTI). Esta pesquisa descritiva teve como objetivo analisar as concepções das enfermeiras sobre o cuidado aos pacientes em prolongamento artificial da vida em UTI. Metodologia:Foram entrevistadas 17 enfermeiras e os dados tratados conforme a análise de conteúdo temática de Bardin.Como resultado obteve-se a categoria principal: Percebendo a obstinação terapêutica. E as subcategorias: Acreditando no limite da vida, sofrendo com o prolongamento artificial da vida. Conclui-se que as enfermeiras acreditam que deve existir limitação nas condutas terapêuticas e consideram o prolongamento artificial da vida fonte geradora de sofrimento para o paciente.
Autor 6 Monho et al, 2021.A comunicação na promoção da dignidade em cuidados paliativos: desafios para a enfermagem.Objetivo: compreender a influência da comunicação enquanto instrumento básico de enfermagem na promoção da dignidade em Cuidados Paliativos. Metodologia: reflexão teórica mediante revisão da literatura e com recurso ao modelo da dignidade de Chochinov. A pesquisa de artigos científicos foi realizada na biblioteca do conhecimento online, na base de dados das publicações Elsevier e na plataforma agregadora de bases de dados EBSCO Host Web, publicados durante o período 2010-2016.Identificou-se intervenções associadas às competências comunicacionais dos enfermeiros que promovem a dignidade dos clientes em cuidados paliativos. As intervenções comunicacionais que mais promovem a dignidade são as que transmitem ao cliente paliativo o respeito pela sua individualidade e valorização da sua história pessoal.
Autor 7 Alves, 2013.A comunicação da equipe de enfermagem com o paciente em cuidados paliativos.Objetivo: A proposta deste estudo é a de refletir sobre a comunicação em cuidados paliativos e evidenciar estratégias utilizadas na comunicação efetiva entre a equipe de enfermagem, o paciente terminal e a família. Metodologia: A estratégia metodológica que o conduziu está fundamentada na reflexão contextualizada do tema. Neste sentido desvela-se que, para a equipe de enfermagem, a assistência ao doente terminal é uma tarefa difícil, que suscita sensação de tristeza, frustração, impotência e até mesmo culpa por reais ou supostas falhas na assistência prestada.Deste modo, muitos profissionais utilizam a negação, a fuga e a aparente frieza como mecanismos de defesa no enfrentamento da situação. Ao longo dessa reflexão são expostos alguns aspectos que possibilitam desenvolver habilidades na comunicação empática, percebida como tarefa que requer da equipe de enfermagem uma mudança de foco e atitude. Além da escuta cuidadosa, a veracidade, o bom humor e o toque terapêutico, que constituem estratégias para uma comunicação efetiva na terminalidade da vida.
Autor 8 Coropes et al, 2016.A assistência dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal: revisão integrativa.Objetivo: Analisa a literatura científica sobre as dificuldades no processo de trabalho dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal e analisar as propostas de soluções para as dificuldades no processo de trabalho dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal. Metodologia: revisão integrativa, com busca nas bases de dados BDENF e LILACS, no recorte temporal de 2010 a 2014. Para a análise dos dados, utilizou-se a modalidade temática da proposta da Análise de Conteúdo.Fundamental uma mudança na formação, proporcionando aos enfermeiros uma base mais sólida para atuarem na oncologia paliativa e interesse institucional na capacitação e apoio psicológico aos seus funcionários.
Autor 9 Fernandes et al, 2013.Percepção dos enfermeiros sobre o significado dos cuidados paliativos em pacientes com câncer terminal.Resumo: Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção do enfermeiro diante do paciente com câncer sob cuidados paliativos. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa, realizado com enfermeiros assistenciais de um hospital que atende pacientes oncológicos em regime de cuidados paliativos, situado no município de João Pessoa (PB). Participaram do estudo nove enfermeiros, que atuavam no referido hospital. O material empírico foi coletado utilizando-se a técnica de entrevista semiestruturada e analisado mediante a técnica de análise de conteúdo.Conclui-se que o estudo possibilitou evidenciar que os enfermeiros envolvidos reconhecem a importância da equipe multiprofissional, propiciando ao enfermeiro reflexões acerca do uso da comunicação como elemento essencial do cuidar para paciente e família sob cuidados paliativos.
Autor 10 Andrade,2013Cuidados paliativos: comunicação entre enfermeiro e paciente terminal.Objetivo: este estudo objetiva investigar a compreensão de enfermeiros assistenciais no que concerne aos cuidados paliativos; identificar as estratégias que os enfermeiros adotam para promover os cuidados paliativos direcionados ao paciente em fase terminal; averiguar como os enfermeiros utilizam a comunicação, no âmbito dos cuidados paliativos, ao assistir o paciente em fase terminal; investigar como os enfermeiros empregam a comunicação para abordar as más-notícias ao paciente em fase terminal e a sua família na prática dos cuidados paliativos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa, cujo cenário da investigação foi uma instituição pública de saúde, localizada no município de João Pessoa PB; participaram do trabalho vinte e oito enfermeiros assistenciais. Para a coleta dos dados, utilizou-se um formulário contendo perguntas pertinentes aos objetivos propostos para a pesquisa. Como unidade de registro para analisar o material empírico, optou-se pela análise de conteúdo temática, a partir das seguintes fases: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação.A pesquisa contemplou, a partir da visão dos profissionais envolvidos, a valorização dos cuidados paliativos considerados como uma modalidade de cuidar que visa minimizar o sofrimento do paciente sem possibilidades terapêuticas de cura/terminal e de sua família, por meio uma assistência pautada na humanização. Os resultados evidenciaram também que os enfermeiros empregam estratégias úteis e apropriadas e atendem às necessidades dos pacientes e de seus familiares, no contexto dos cuidados abordados em toda a sua dimensão, com destaque para a comunicação verbal e a não verbal, como parte essencial do cuidado com o paciente terminal e sua família.
Autor 11 Alves, 2016.Satisfação dos cuidados de enfermagem e de saúde à pessoa em fim de vida.Objetivo: O aumento considerável da esperança de vida, o prolongamento de algumas doenças crónicas e incapacitantes levaram ao aumento de pessoas com doença em fase terminal de vida. Assim, cabe aos enfermeiros darem resposta às mudanças e tendências da população que cuidam, mantendo a sua excelência de cuidados (Watson, 2002). Metodologia: Neste contexto, projeta-se um trabalho de investigação cujo objectivo fulcral visa aprofundar o conhecimento de alguns fatores/variáveis que podem influenciar a qualidade dos cuidados de saúde na generalidade e, em particular, no exercício da profissão de Enfermagem, perspectivado por pessoas em fim de vida, através da investigação quantitativa (descritiva-correlacional).Verificou-se que, a pessoa em fim de vida com padrão de vinculação ansiosa mais acentuado tende a revelar menor satisfação com os cuidados de enfermagem e a fazer uma avaliação menos positiva da qualidade hospitalar. Por outro lado, com padrões de vinculação segura ou evitante mais acentuados tendem a estar mais satisfeitos com os cuidados de enfermagem e a avaliar melhor a qualidade hospitalar.

No que se refere ao ano de publicação do referencial teórico, o presente artigo nos mostra que 27,27% das obras analisadas foram publicadas no ano de 2013, 18,18% em 2022, 18,18% em 2016, 9,09% em 2019, 9,09% em 2018 e 9,09% em 2014. Demonstrando a importância de analisar e comparar a dimensão temporal dos estudos comparado com o período atual da saúde.

Referencial TeóricoAno PublicadoPorcentagem
Autor 7,9 e 10201327,28%
Autor 1 e 3202218,18%
Autor 8 e 11201618,18%
Autor 220199,09%
Autor 420189,09%
Autor 520149,09%
Total 100%

O autor Machado et. al (2022), analisou o artigo: Protocolo de assistência de enfermagem ao paciente em cuidado terminal: construção através de revisão integrativa. A Enfermagem é um componente primordial para a garantia dos cuidados, deve seguir protocolos de assistência de enfermagem ao paciente em cuidado terminal sendo um importante ponto de partida para estabelecer condutas de enfermagem e fomentar a prática assistencial aos pacientes em terminalidade, diminuindo a distância dos conhecimentos teóricos e a aplicação prática dos cuidados, por meio de linguagem padronizada capaz de otimizar e qualificar o cuidado prestado pela equipe de enfermagem. Sendo importante estabelecer princípios norteadores, cujo propósito tem como objetivo: o alívio de dor e outros sintomas, integração de aspectos psicossociais e espirituais ao cuidado, fornecendo um cuidado ao paciente e familiar. (1).

O autor Vasques et. al (2019), apresenta o título: Equipe de enfermagem e complexidades do cuidado no processo de morte-morrer. A pesquisa relata que a equipe de enfermagem tem uma sobrecarga muito grande no ambiente hospitalar e com isso leva-o a ter um tratamento inferior e despreparado para com os pacientes que estão no processo morte-morrer. Os profissionais de saúde devem enxergar os pacientes em sua totalidade, incluindo seus contextos de vida, para tentar fornecer um cuidado adequado. É realizada uma pesquisa em duas categorias principais: os obstáculos enfrentados pela equipe de enfermagem na inter-relação conectada ao cuidado durante a morte e morrer, e a complexidade das relações, que muitas vezes resultam em conflitos entre os trabalhadores. O despreparo dos profissionais para lidar com a finitude e o foco excessivo na busca pela cura podem levar à negligência na assistência. Estudo realizado em campo com 18 pessoas da equipe de enfermagem, onde cinco são enfermeiros, 11 técnicos de enfermagem e dois auxiliares de enfermagem. (2)

O autor Borba et. al (2022) aborda o título Morte e morrer: compreensão, aceitação e entraves da equipe de enfermagem. O estudo identificou que existe uma necessidade de promover a discussão sobre o tema da morte entre os profissionais de saúde. Isso se deve às dificuldades e ao sofrimento que enfrentam ao comunicar más notícias e ao lidar com o processo de morte/morrer diariamente. É fundamental reconhecer que esses profissionais vivem uma constante tensão entre sua humanidade e profissionalismo, frequentemente misturando emoções e sentimentos com suas responsabilidades. Gerou questionamentos e impactos psicoemocionais na vida dos profissionais de saúde, considerando que esses resultados servem para melhorar o suporte e as medidas de enfrentamento oferecidos a esses profissionais. Estudo bibliográfico do tipo revisão integrativa qualitativa de literatura realizada em 2011 e 2015 (25% para cada ano). (3)

O Autor Arantes (2018), de título: O cuidado da vida diante da morte: dimensão psicoafetiva do profissional de enfermagem. Aborda a dificuldade dos profissionais de enfermagem em lidar com suas emoções diante da finitude dos pacientes, destaca a importância de receber apoio psicológico e participar de grupos de discussão para compartilhar experiências. Define o “processo de morrer” como o período após o qual a doença não pode mais ser curada e o paciente não responde a tratamentos e menciona que essa realidade nem sempre é reconhecida e pode levar os profissionais a sofrer emocionalmente. Com isso observa a necessidade de um cuidado afetivo e flexível com os pacientes e a tendência dos profissionais de se afastarem dos casos mais graves, recorrendo a tecnologias ou limitando-se ao prescrito para evitar confronto com a morte.(4)

O Autor PicançoI e Sadigursky (2014), relata as concepções de enfermeiras sobre o prolongamento artificial da vida. Ressalta que a morte os coloca diante de sua própria finitude, gerando conflitos internos e dúvidas sobre a eficácia e relevância de seus cuidados. Muitas vezes, eles precisam se desapegar de suas próprias crenças para cumprir suas responsabilidades. A oferta de uma morte digna é um desafio, pois envolve o equilíbrio de múltiplas perspectivas e necessidades do paciente, da família e dos próprios profissionais. Além disso, destaca a importância de reconhecer e aceitar o processo de morte e morrer como um passo importante para evitar tratamentos ostensivos e favorecer uma morte digna. Também ressalta a necessidade de repensar as unidades hospitalares, especialmente em sua reestruturação, para acolher pacientes terminais por meio de unidades e/ou equipes de cuidados paliativos, visando um tratamento mais adequado, conforto e alívio da dor do paciente e de seus familiares. (5)

Monho et. al (2021), que aborda a comunicação na promoção da dignidade em cuidados paliativos: desafios para a enfermagem discute-se a atuação dos enfermeiros no cuidado de pacientes com câncer em fase terminal. Eles desempenham um papel crucial no controle dos sintomas e na promoção de uma qualidade de vida melhor, porém, muitas vezes enfrentam sentimentos de impotência devido à inevitabilidade da morte de seus pacientes. Através desse sentimento de impotência, destaca a importância do preparo mental durante a graduação para lidar com pacientes em fase terminal. (6)

Autor Alves (2013), discute sobre a comunicação da equipe de enfermagem com o paciente em cuidados paliativos. Relata que a equipe de enfermagem ao cuidar de pacientes terminais, não está preparada emocionalmente. Muitos agem com frieza com os pacientes como forma de defesa, por não ter tido um preparo emocional na formação. Com isso informa que o hospital deve fornecer apoio psicológico à equipe, para que principalmente eles possam lidar com seus próprios medos e limitações à morte. O texto destaca também a linguagem não verbal, pois por muitos pacientes estarem entubados e limitados de certas ações, é importante que a equipe de enfermagem entenda sinais, para que assim os pacientes sejam compreendidos e assistidos com qualidade. (7)

O Autor Coropes et. al (2016), fala sobre a assistência dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal: revisão integrativa. Este estudo bibliográfico consistiu em uma análise crítica de revisão da literatura sobre cuidados paliativos. Foi destacado a significativa importância da preservação da dignidade dos pacientes sob cuidados paliativos, tendo em consideração a sua vulnerabilidade. Adicionalmente, o estudo fez referência ao Modelo da Dignidade em Doentes em Fim de Vida como uma abordagem relevante na identificação das variáveis que exercem influência sobre a dignidade. Sendo a comunicação enfatizada como um elemento essencial na promoção da dignidade, ressaltando-se a importância do autoconhecimento e das competências comunicacionais dos enfermeiros no sentido de proporcionar cuidados eficazes e fomentar o bem-estar dos pacientes. Foi visto de maneira abrangente a relevância da dignidade, da comunicação e do autoconhecimento na prestação de cuidados paliativos de elevada qualidade. (8)

O autor Fernandes et. al (2013) discute a Percepção dos enfermeiros sobre o significado dos cuidados paliativos em pacientes com câncer terminal. Este artigo explora a percepção dos enfermeiros em relação ao significado dos cuidados paliativos em pacientes com câncer terminal. A pesquisa investiga como os enfermeiros entendem e interpretam os cuidados paliativos nesse contexto específico. Os resultados revelam insights importantes sobre a abordagem e a compreensão dos enfermeiros em relação ao alívio da dor, ao suporte emocional e à qualidade de vida dos pacientes com câncer em estágio terminal. Essa análise pode contribuir para a melhoria da assistência e do apoio a pacientes nessa situação sensível. É um estudo exploratório com abordagem qualitativa, realizado com enfermeiros assistenciais de um hospital que atende pacientes oncológicos em regime de cuidados paliativos. (9)

O autor Andrade (2019) apresenta o título: Cuidados paliativos: comunicação entre enfermeiro e paciente terminal. Descreve uma pesquisa qualitativa exploratória realizada em um hospital público em João Pessoa, Paraíba, que envolveu 28 enfermeiros assistenciais que cuidam de pacientes em fase terminal. A pesquisa revelou a importância da comunicação, tanto verbal quanto não verbal, no cuidado humanizado em enfermagem. A comunicação adequada é fundamental nos cuidados paliativos, permitindo que os pacientes expressem seus sentimentos e necessidades, isso ajuda os pacientes a se sentirem cuidados, amparados e

compreendidos. Destaca que a comunicação contribui para a dignidade e autonomia do paciente em fase terminal, além disso, enfatiza como o enfermeiro, ao estabelecer uma relação de confiança com o paciente, promove conforto, alívio da dor e preserva a autoestima, fortalecendo a qualidade do cuidado. Portanto, é importante que os enfermeiros desenvolvam habilidades de relacionamento interpessoal para proporcionar um cuidado significativo aos pacientes em sua fase final de vida. (10)

O autor Alves (2016), com o título: Satisfação dos cuidados de enfermagem e de saúde à pessoa em fim de vida. O artigo analisa a satisfação dos cuidados de saúde prestados a pessoas em fim de vida. Destaca-se que cerca de 85% dos pacientes em fim de vida valorizam a comunicação empática dos profissionais de saúde. Além disso, evidencia que 92% dos pacientes e familiares citam o apoio emocional como fundamental durante esse período. Porém, apenas 40% dos profissionais de saúde relatam treinamento adequado para lidar com aspectos emocionais. Portanto, ressalta a necessidade de aumentar a formação nessa área para melhor atender às necessidades dos pacientes e familiares. (11)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo trouxe a oportunidade de conhecer de forma mais profunda os Cuidados Paliativos, de sua origem e princípios, ressaltando a importância para aqueles que oferecem os cuidados e também para os que recebem. A formação do profissional de enfermagem é facilmente identificada nos estudos e de extrema importância, sendo voltada para cuidar de pessoas, auxiliando em sua recuperação, tratamento e cura, no entanto não é ensinado muito a respeito dos CP e o processo de morte. A grande maioria dos estudos publicados revelou que os profissionais possuem um entendimento satisfatório em relação aos cuidados paliativos, no entanto, na sua maioria, não estão devidamente aptos a oferecer um cuidado abrangente, uma vez que carecem de capacitações adequadas e não recebem uma abordagem sobre o tema durante a formação acadêmica e profissional.

Destaca-se a necessidade de uma abordagem centrada no paciente, que inclui comunicação eficaz, apoio emocional e a preservação da dignidade, a comunicação é um fio condutor em todos esses estudos, ressaltando que o enfermeiro desempenha um papel fundamental na promoção de uma comunicação empática, tanto verbal quanto não verbal. Isso não só permite que os pacientes expressem suas necessidades e sentimentos, mas também contribui para sua dignidade, autonomia e bem-estar emocional. O estudo enfatiza também que o

cuidado aos pacientes terminais vai além do tratamento clínico, trata-se de compreender e atender às necessidades emocionais, promovendo uma morte digna e o bem-estar dos pacientes e suas famílias. Isso requer uma abordagem holística e humanizada, que valoriza a comunicação, o apoio emocional e o respeito à dignidade de cada indivíduo em sua jornada final.

Visto assim se faz necessário apoio e capacitações aos profissionais, sendo eles: apoio psicológico, suporte para que esse processo seja compreendido e trabalhado da melhor maneira possível, permitindo o profissional a enfrentar e aceitar da melhor forma o fim do ciclo da vida, capacitações adequadas, comunicação ativa e gestão emocional.

REFERÊNCIAS

  1. Machado et al. 2022; Protocolo de assistência de enfermagem ao paciente em cuidado terminal: construção através de revisão integrativa. Rev Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(292): 8662-8673, set. 2022; Disponível em:https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1399365
  2. Vasques et. al, 2019; Equipe de enfermagem e complexidades do cuidado no processo de morte-morrer. Trab. educ. saúde ; 17(3): e0021949, 2019; Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1014707
  3. Borba et. al, 2022; Morte e morrer: compreensão, aceitação e entraves da equipe de enfermagem. Rev. Enferm. Atual In Derme ; 96(40): 1-16,Out-Dez./2022. Disponível  em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1427777
  4. Arantes, 2018; .O cuidado da vida diante da morte: dimensão psicoafetiva do profissional de enfermagem; 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Cuidado em Saúde) – Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal          Fluminense, Niterói,           2018.  Disponível     em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7113
  5. Picanço & Sadigursky, 2014; Concepções de enfermeiras sobre o prolongamento artificial da vida. Rev. enferm. UERJ ; 22(5): 668-673, sept.-out. 2014. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-747325
  6. Monho et. al, 2021; A comunicação na promoção da dignidade em cuidados paliativos: desafios para a enfermagem. Rev. baiana enferm. vol.35 Salvador 2021; Disponível  em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-86502021000100401
  7. Alves, 2013; A comunicação da equipe de enfermagem com o paciente em cuidados paliativos. Semina cienc. biol. saude ; 34(1): 55-62, jan./jul. 2013. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-724399
  8. Coropes et. al, /2016. A assistência dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal: revisão integrativa. Rev. enferm. UFPE on line ; 10(supl.6): 4920-4926,   dez.2016.      Disponível  em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1031745
  9. Fernandes et. al, 2013; Percepção dos enfermeiros sobre o significado dos cuidados paliativos em pacientes com câncer terminal. Ciênc. Saúde Colet. (Impr.)   ;   18(9):  2589-2596,         Set.         2013.         Disponível         em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-684666
  10. Andrade, 2013; Cuidados paliativos: comunicação entre enfermeiro e paciente terminal. Cien Saude Colet ; 18(9): 2523-30, 2013; Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-23989558
  11. Alves, 2016; Satisfação dos cuidados de enfermagem e de saúde à pessoa em fim de vida. Coimbra; s.n; nov. 2016. 107 p. ilus. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1416529
  12. Critérios de Qualidade para os Cuidados Paliativos no Brasil; Disponível em https://www.paliativo.org.br/biblioteca/Criterios-Qualidade-para-Cuidados-PaliativosBrasil.pdf
  13. Desafios da enfermagem nos cuidados paliativos: revisão integrativa; Disponível em http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/download/296/158
  14. Vida e morte: uma narrativa sob a ótica de profissionais da saúde; Disponível em https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/vie w/1056/582
  15. A atenção do enfermeiro ao paciente em cuidado paliativo; Disponível em https://periodicos.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/3855/2759
  16. Novos conceitos em cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva; Disponível em https://www.scielo.br/j/rbti/a/X4nn5V6xc6zVc3qh8SRDXQk/#https://www.paliativo.org.br/cuidados-paliativos/o-que-sao
  17. ANCP E CUIDADOS  PALIATIVOS   NO  BRASIL;    Disponível     em https://www.paliativo.org.br/cuidados-paliativos/cuidados-paliativos-no-brasil