A PERCEPÇÃO DO TDAH NA ATUALIDADE: A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS NO AUTODIAGNÓSTICO

THE PERCEPTION OF ADHD TODAY: THE INFLUENCE OF SOCIAL MEDIA ON SELF-DIAGNOSIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102501250808


Ítalo Carneiro De Oliveira1
Nelson Pinto Gomes2
Maria Inez De Santana3
Thais Gisele Bastos Gonçalves4
Luiz Ivan Pinheiro Teles Filho5
Karen Ferreira Gomes6
Isabela Formiga Nogueira7
Geiza Da Cruz Aquino8
Gracielle Torres Azevedo9
Gustavo Francisco Santos Da Silva10
Larissa Ribeiro Bezerra11


Resumo

O artigo investiga a influência das mídias sociais na percepção, autodiagnóstico e automedicação relacionados ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O estudo destaca como plataformas digitais, tais como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, têm desempenhado um papel importante na disseminação de informações sobre o transtorno, contribuindo para a conscientização, mas também para a disseminação de informações imprecisas. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão de literatura, com a análise de artigos publicados entre 2007 e 2024 nas bases Scielo, Google Acadêmico e PubMed, utilizando descritores como “TDAH”, “autodiagnóstico”, “mídias sociais” e “percepção do TDAH”. Os resultados mostram que, embora as redes sociais ajudem a desestigmatizar o transtorno e a criar comunidades de apoio, elas também facilitam o autodiagnóstico e o uso indevido de medicamentos, como psicoestimulantes, sem a orientação adequada de profissionais. As conclusões sugerem que é necessário implementar estratégias eficazes de disseminação de informações precisas sobre o TDAH e desenvolver abordagens para combater a desinformação nas plataformas digitais, a fim de proteger a saúde mental e física dos indivíduos.

Palavras-chave: TDAH. Autodiagnóstico. Mídias sociais. Automedicação. Saúde mental.

Abstract

The article investigates the influence of social media on the perception, self-diagnosis, and self-medication related to Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). The study highlights how digital platforms such as Facebook, Instagram, Twitter, and TikTok have played an important role in spreading information about the disorder, contributing to awareness but also the dissemination of inaccurate information. The research was conducted through a literature review, analyzing articles published between 2007 and 2024 from databases such as Scielo, Google Scholar, and PubMed, using descriptors such as “ADHD,” “self-diagnosis,” “social media,” and “ADHD perception.” The results show that, while social media helps destigmatize the disorder and create support communities, it also facilitates self-diagnosis and the misuse of medications, such as psycho-stimulants, without proper guidance from professionals. The conclusions suggest the need to implement effective strategies for disseminating accurate information about ADHD and develop approaches to combat misinformation on digital platforms to protect individuals’ mental and physical health.

Keywords: ADHD. Self-diagnosis. Social media. Self-medication. Mental health.

1 INTRODUÇÃO

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), transtorno caracterizado pela desatenção, impulsividade e hiperatividade, afeta uma grande proporção da população mundial. Embora o diagnóstico seja dado por psiquiatras e neurologistas, ainda há desafios para um diagnóstico preciso e confiável. Nos últimos anos, a popularização do TDAH, particularmente através das mídias sociais, tem contribuído para um aumento no número de pessoas que buscam se identificar com os sintomas descritos online. Isso tem gerado tanto avanços na conscientização sobre o transtorno quanto uma série de desafios em relação à precisão das informações disponíveis (Calimman, 2010).

Dessa maneira, as mídias sociais, ao fornecer uma plataforma acessível e imediata para a troca de experiências e saberes em torno das questões de saúde mental”, desempenham um papel fundamental em relação à maneira como o sujeito percebe e aborda tal questão. De um lado, delegar histórias pessoais, debater em fóruns virtuais e consumir “notícias” a respeito do distúrbio equivocamente “democratiza” as fontes de informações antes restritas à clínica e academia (Moysés, 2010).

Por outro lado, apesar dos benefícios da disseminação de informações do TDAH nas redes sociais – como a despersonalização do transtorno e a possibilidade de redução do estigma – contrariamente, a disseminação da condição também configura riscos, especialmente em relação ao autodiagnóstico. Sem orientação de profissionais de saúde, muitas pessoas se identificam nos descritores observados nas redes sociais e, devido ao grande distanciamento entre o motivo do desejo e o íntimo, concluem que são os portadores do transtorno. O fator tem fortes implicações, como uma sensação exageradamente positiva sempre que uma definição é encontrada rapidamente, mas também por caminhos inadequados, como abordagem de práticas de tratamento sem recomendação de estratégias saúde (Dziachan, 2023).

Este comportamento tem levado ao aumento da automedicação, principalmente com substâncias nootrópicas e psicotrópicas.  O uso incorreto e não controlado desses medicamentos psicofarmacológicos pode trazer riscos graves para a saúde, possíveis efeitos colaterais inesperados, dependência e agravamento da condição. Esse uso inadequado e não monitorado de psicofármacos pode ter sérios riscos para a saúde, incluindo efeitos adversos inesperados, dependência e agravamento de sintomas. Além disso, a falta de supervisão profissional impede o acompanhamento da eficácia do tratamento e da adaptação das dosagens necessárias, levando a uma abordagem perigosa e muitas vezes ineficaz para lidar com a condição.

2 Objetivo Geral

Analisar a percepção do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na atualidade, investigando a influência das mídias sociais no autodiagnóstico e automedicação.

3 Objetivos Específicos
  • Investigar como as mídias sociais influenciam a percepção sobre o TDAH.
  • Identificar os fatores que levam ao autodiagnóstico de TDAH com base nas redes sociais.
  • Analisar os riscos do autodiagnóstico, como a automedicação com psicotrópicos.
  • Discutir as consequências clínicas e sociais do autodiagnóstico e da automedicação sem acompanhamento profissional.
4 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura realizada entre 01/12/2024 e 11/01/2025, com base em artigos disponíveis nas plataformas Scielo, Google Acadêmico e PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores na pesquisa: “TDAH”, “autodiagnóstico”, “mídias sociais”, “percepção do TDAH” e “impacto do autodiagnóstico”.

Foram incluídos artigos publicados entre 2007 e 2024, nos idiomas Inglês, Espanhol e Português. Os critérios de exclusão foram definidos pela relevância do conteúdo, qualidade metodológica e conformidade com os padrões do PRISMA. Após a aplicação dos critérios, foram selecionados 13 artigos, que forneceram uma visão detalhada sobre a influência das mídias sociais no diagnóstico do TDAH e suas implicações sociais e clínicas.

Fluxograma: Critério metodológico seguindo padrões do PRISMA

5 resultados e DISCUSSÃO

As mídias sociais se tornaram um espaço crucial para o compartilhamento de informações e experiências, incluindo as relacionadas à saúde mental. Plataformas como Plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok tem sido veículos de informações a respeito do TDAH, onde observa-se a exposição de indivíduos a respeito do diagnóstico da condição apresentada (Malloy-Diniz et al., 2020; De Sousa Simião et al., 2024).

Apesar da troca de experiências e a criação de comunidades de apoio, a exposição nas redes sociais pode ser um problema, uma vez que a falta de supervisão profissional pode gerar interpretações errôneas, levando aos indivíduos a automedicação (Marzal, 2025). A divulgação de informações não-científicas ou incompletas contribui para uma percepção distorcida do TDAH, frequentemente baseada em estereótipos e preconceitos (Malloy-Diniz et al., 2020; Couto et al., 2010).

 A falta de clareza no quadro clínico, apontada por Eidt Tuleski (2010), é exacerbada pela informação fragmentada e muitas vezes tendenciosa nas mídias sociais, levando os indivíduos ao autodiagnóstico e consequentemente a busca por uma melhora da condição clínica, com o uso de substâncias químicas.

Um estudo realizado por Souza (2024) analisou os vídeos veiculados na plataforma Tik ToK, com a hashtag #adhd (tdah), os quais apresentaram mais de 4,3 bilhões de visualizações. Tais vídeos foram categorizados em três grupos: 52% apresentaram desinformação, 27% eram relatos pessoais e apenas 21% continham informações educativas adequadas. Entre as falhas identificadas destacam-se vídeos que associam sintomas como ansiedade, depressão e dissociação ao TDAH, criando uma imagem distorcida do transtorno.

O uso de psicoestimulantes tem se tornado cada vez mais comum entre a população, especialmente em relação a medicamentos como o cloridrato de metilfenidato e a lisdexanfetamina, que são amplamente prescritos no tratamento de transtornos como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). De acordo com dados da ANVISA, em 2014, foram vendidas mais de 931.517 unidades desses medicamentos, distribuídos em 1.559.212 apresentações. O gráfico 1 apresenta a quantidade de vendas por UF.

Gráfico 1: Quantidade de apresentações de vendas por UF em 2014 Fonte: Anvisa, 2014.

Foi realizado o comparativo com os dados do ano de 2021, qual apresentou 1.496.721 vendas, distribuídas em 2.958.980 apresentações, o que demostra um aumento expressivo de aproximadamente 60,68% (gráfico 2).

Gráfico 2: Quantidade de apresentações de vendas por UF 2021 Fonte: Anvisa, 2021.

O aumento de 60,68% nas vendas de psicoestimulantes entre 2014 e 2021 não reflete apenas um maior número de diagnósticos de TDAH, mas também uma busca crescente por essas substâncias como uma forma de melhorar a performance e a concentração, especialmente entre pessoas que não possuem um diagnóstico médico.

A popularização de medicamentos como o cloridrato de metilfenidato e a lisdexanfetamina nas redes sociais possivelmente contribui para o fenômeno da automedicação. Com a exposição a relatos e informações não verdadeiras, muitas pessoas acabam recorrendo a esses medicamentos sem a supervisão de um médico. Esse uso indiscriminado, muitas vezes impulsionado pela pressão social por desempenho, pode acarretar sérios riscos à saúde, já que a automedicação com psicoestimulantes pode resultar em efeitos adversos e dependência (Caliman, 2010; Melo, 2020).

            Shirakawa, et al. (2012), aponta que, embora seja um medicamento de venda restrita e disponível apenas com prescrição médica, os psicoestimulantes são facilmente encontrados de forma ilegal na internet. Essa facilidade no acesso a tais substâncias químicas tem levado muitos estudantes a utilizá-lo indevidamente, buscando uma melhor performance cognitiva.

Esses medicamentos, quando usados sem a devida orientação médica, constituem significativo risco à saúde pública. A automedicação pode causar efeitos indesejados como problemas cardíacos, insônia, aumento da ansiedade e até levar à dependência química. Além disso, o uso desses medicamentos sem um diagnóstico adequado de TDAH pode mascarar outras condições de saúde mental, o que pode agravar problemas psicológicos ao longo do tempo (Barbosa, 2022).

6 Conclusão

O presente artigo busca destacar a complexa interação entre a percepção do TDAH, a influência das mídias sociais e o autodiagnóstico. O fácil acesso à informação online, embora benéfico, contribui para a desinformação e para o autodiagnóstico, com consequências negativas para a saúde mental. A falta de rigor científico em muitos conteúdos sobre TDAH nas mídias sociais, a medicalização excessiva e a ênfase na farmacoterapia sem considerar outras abordagens terapêuticas contribuem para uma percepção distorcida do transtorno. O autodiagnóstico, por sua vez, pode comprometer o tratamento, levar a intervenções inadequadas e gerar implicações sociais e culturais negativas, como a estigmatização.

Apesar do crescente número de estudos sobre o TDAH, ainda há lacunas na pesquisa. Logo, são necessários mais estudos que investiguem o impacto específico das mídias sociais na percepção e no autodiagnóstico do TDAH, considerando diferentes plataformas e tipos de conteúdo. Pesquisas que explorem estratégias de comunicação eficazes para disseminar informações precisas e confiáveis sobre o TDAH nas mídias sociais também são importantes.

            Estudos longitudinais que acompanhem a trajetória de indivíduos que se autodiagnosticaram são cruciais para avaliar as consequências a longo prazo dessa prática. Finalmente, a investigação de intervenções eficazes para combater a desinformação e promover o acesso a diagnósticos e tratamentos adequados é fundamental no combate ao autodiagnóstico e a automedicação.

REFERÊNCIAS

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[1] Bacharelando em Farmácia pelo Centro Universitário de Excelência (UNEX), campus Feira de Santana/BA. Pesquisador no projeto de IC (PIBIC/UNIFTC). E-mail: farmaitalounex@gmail.com

2 MD, MSC, phd, Médico Especialista em Psiquiatria pela Ordem dos Médicos portador da cédula profissional n°59515, Membro do Conselho Científico da European Medical Association em Bruxelas como Expert em Psiquiatria, Membro Associado da World Medical Association (WMA), Mestre em Peritagem Médica e Avaliação do Dano Corporal e Associado da Associação Portuguesa de Avaliação do Dano Corporal (APADAC) no 1017, E-mail: npgomes5@hotmail.com

3 Graduação em Biomedicina pela Universidade São Judas Tadeu. Pós Graduação em Biomedicina Estética pela Faculdade Ibeco.E-mail: ms.biomedica@gmail.com

4 Médica formada em 2012 pela Universidade Federal do Pará (UFPA)   

E-mail thaisgoncallves@yahoo.com.br

5 Graduando em Medicina na Faculdade Estácio de Alagoinhas- IDOMED

E-mail : luizivanptfmed@outlook.com

6 Graduanda em medicina PUC Campinas E-mail: karen.fg@puccampinas.edu.br

7 Graduação em Enfermagem (UNIESP). isabelanog87@gmail.com

8 Bacharel em Enfermagem pela Faculdade Pitágoras, 2017. Pós Graduação em Enfermagem em Urgência e Emergência pela Faculdade Facuminas, 2022. Pós Graduação em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade do Vale Elvira Dayrel, 2022. Pós Graduação em Saúde Coletiva pela Faculdade Facuminas, 2022. Graduanda em Farmácia pelo Centro Universitário de Excelência (UNEX), campus Feira de Santana/Ba. E-mail:Geisaaquino@hotmail.com

9 Mestre em Ensino na Saúde-FAMED/UFAL Fisioterapeuta. Hospital Universitário Professor Alberto Antunes-HUPAA/Ebserh/UFAL. E-MAIL: gal.azevedo11@gmail.com

10 Graduando em Medicina. Universidade Estadual de Maringá (UEM)] E-mail: gusfran11@hotmail.com

11 Pós-Graduação em Direito Público pela Universidade Anhanguera-Uniderp, 2012; Bacharel em Direito pela Faculdade Da Amazônia Ocidental, 2010. Acadêmica de Medicina pelo Centro Universitário Uninorte. e-mail: lara.ribey@gmail.com.