A PANDEMIA E SEUS EFEITOS SOBRE A VACINAÇÃO DE CRIANÇAS ATÉ 5 ANOS: UMA ANÁLISE DA LITERATURA

THE PANDEMIC AND ITS EFFECTS ON VACCINATION OF CHILDREN UP TO 5 YEARS OF AGE: AN ANALYSIS OF THE LITERATURE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10248181059


Bruno Vinícius de Almeida Alves1
Camila Niceia Branco Vila Nova2
Breno José de Almeida Alves3
Rianna Vitória Ferreira Gonçalves4
Victória Regina Arcanjo Lins5
Yasmin Maria Gomes de Souza6
Maria Eduarda Firmino de Freitas7
Luana Carvalho Leite8
Emily Rayane Magalhães Marques9
Thyago Moura Araújo de Lima10


Resumo

A cobertura vacinal é imprescindível para que haja uma diminuição ou mesmo uma erradicação das doenças. Para as crianças, a imunização trata-se da melhor forma de promover segurança imunológica, visto que o contato com as mais diferentes enfermidades pode afetar no processo saúde e doença da criança. Sendo assim, a vacinação infantil condiz como sendo a melhor maneira de promover saúde a essa população. Apesar de todo o reconhecimento e resultados positivos acerca da vacinação, atualmente fornecer uma cobertura vacinal de alto alcance e satisfatória à população infantil ainda é tarefa desafiante para os profissionais de saúde. Além disso, dados oficiais refletem interrupções no estabelecimento da cobertura vacinal devido à Covid-19. A alta procura das vacinas contra a Covid-19 e os impactos advindos da pandemia, retrocederam com outras vacinas, deixando as crianças em risco de doenças devastadoras que já não repercutiam com tanta força. Diante do exposto, torna-se impreterível que aconteça uma análise de dados e indicadores dos impactos que a pandemia gerou na cobertura vacinal infantil.

Palavras-chave: Cobertura Vacinal. COVID-19. Criança. Programas de Imunização.

Serviços de Saúde da Criança.

Abstract

Vaccination coverage is mandatory to reduce or even eradicate diseases. For children, immunization is the best way to promote immunological safety, as contact with the most different diseases can affect the child’s health and disease process. Therefore, childhood vaccination is the best way to promote the health of this population. Despite all the recognition and positive results about vaccination, providing high-reach vaccination coverage and ensuring the child population is still a challenging task for healthcare professionals. Furthermore, official data indirectly reflects the establishment of vaccination coverage due to Covid-19. The high demand for vaccines against Covid-19 and the announced impacts of the pandemic have receded with other vaccines, leaving children at risk of devastating diseases that are no longer having such a strong impact. In view of the above, it is essential that an analysis of data and indicators of the impacts that the pandemic generated on childhood vaccination coverage takes place.

Keywords:   Vaccination Coverage. COVID-19. Child. Immunization  Programs. Children’s Health Services.

1    INTRODUÇÃO

A cobertura vacinal é imprescindível para que haja uma diminuição ou mesmo uma erradicação das doenças (SLENDAK, 2021). Dessa maneira, para as crianças a imunização infantil é a melhor forma de promover segurança a essa parte da população, visto que o contato com as mais diferentes enfermidades pode afetar no processo saúde e doença da criança, uma vez que seu sistema imunológico não está bem desenvolvido. Por esse motivo, a vacinação infantil corresponde à melhor maneira de promover saúde a essa população (GÖRCK et al., 2021).

Idealizada pelo médico Edward Jenner, a primeira vacina foi criada no século XVIII, quando a varíola era a maior ameaça da humanidade. No contexto da época, o médico britânico inoculou em um garoto de 8 anos um líquido retirado da lesão de uma mulher que havia sido infectada pela “varíola bovina”. Desta forma o médico, o menino e a ordenhadeira ajudaram a criar uma importante estratégia para erradicar essa grave doença e abriu as portas para que a ciência pudesse inovar na área de imunização (FEIJÓ; SÁFADI, 2006).

Quando Jenner inoculou a varíola humana no braço de James Philipps que na época ainda era uma criança, o mesmo não adoeceu, nascia ali, a primeira vacina. O experimento que pelos padrões atuais seria considerado antiético, tinha justificativa pelo contexto e necessidade da época. Entretanto, o feito não foi bem recebido pela maioria da população por falta de informação e preconceitos advindos das crenças sociais do período. Ainda assim, seus benefícios foram reconhecidos pela Academia de Ciências do Reino Unido em 1798. Com o tempo, a fabricação de vacinas foi aprimorada e adotada globalmente, de forma que, em 1980, a Organização Mundial da Saúde anunciou a erradicação da varíola (FEIJÓ; SÁFADI, 2006).

Apesar de todo o reconhecimento e resultados positivos da vacinação, séculos depois ainda são muitos os desafios para uma cobertura vacinal satisfatória. Assim, mesmo em um cenário vigente mais favorável à disseminação de informação, tecnologia e boas práticas profissionais na saúde a pandemia trouxe consigo desafios com impactos negativos e repercussões não apenas de ordem biomédica e epidemiológica em escala global, mas também repercussões e impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos sem precedentes que geraram um retrocesso nos programas de imunização e adesão populacional.

De acordo com dados oficiais publicados pela UNICEF (2021), vinte e três milhões de crianças não receberam as vacinas básicas por meio dos serviços de vacinação de rotina em 2020. Logo, tais dados oficiais refletem interrupções no serviço global devido à Covid-19 e revela que a maioria dos países experimentou quedas nas taxas de vacinação infantil. Por consequência, enquanto os governos ansiavam por vacinas contra a Covid-19, retrocederam com outras vacinas, deixando as crianças em risco de doenças devastadoras, mas evitáveis, como sarampo, poliomielite ou meningite (UNICEF, 2021).

Além de tal problemática, a desigualdade socioeconômica foi mais acentuada durante a pandemia refletindo também no contexto da imunização infantil. No cenário nacional, a vacinação é coordenada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) que divulgou em 2021 através do DATASUS “O tombo na vacinação infantil”, quando a pandemia aprofundou a queda na imunização, que caiu 65% em alguns estados em 2020. Os índices, que já eram considerados baixos, continuam despencando gradualmente (ZORZETTO, 2022).

2 METODOLOGIA

Trata-se de revisão integrativa da literatura que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente.(RAMALHO NETO et al., 2016). Para busca da produção foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) –

COVID-19”, “Child”, “Vaccination Coverage”, “Immunization Programs”, “Child Health Services que conferiu embasamento científico ao presente estudo. Foram utilizadas as bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS e MEDLINE no ano de 2023. Posteriormente houve a utilização de operadores booleanos e foram realizadas tais combinações: COVID-19 AND Child AND Vaccination Coverage, que foram detectados 119 artigos e Vaccination coverage AND COVID-19 AND Immunization programs, que foram detectados 239 artigos. Como critérios de inclusão para o estudo delimitaram-se apenas artigos que com textos completos disponíveis na íntegra na base de dados nos idiomas inglês, português e espanhol e disponibilizados on-line que apresentaram afinidade com a temática. Os critérios de exclusão foram artigos parcialmente publicados, arquivos repetidos e também aqueles que se encontravam fora do eixo da temática deste estudo. A seleção ocorreu por meio de leitura de títulos, resumos e, quando necessária, a leitura íntegra dos textos como forma de selecioná-los de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, já citados. Depois das buscas, após a clivagem excluíram-se os trabalhos que não seriam relevantes para a pesquisa, totalizando 10 artigos analisados e que cumpriam com a proposta do presente trabalho, 8 do MEDLINE e 2 do LILACS. Ademais, com a escolha definitiva dos selecionados como amostra, uma releitura com cada um dos artigos foi necessária para a construção de um instrumento com as seguintes informações: título, autores, periódico, país, idioma, ano de publicação, objetivos, metodologia, resultados da pesquisa.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

A partir das buscas realizadas foi obtido um total de 358 artigos, dos quais 10 foram eleitos por cumprirem com os requisitos pré-estabelecidos e por responderem à indagação norteadora da pesquisa. Com base nos dados conclui-se que 80% estavam dispostos na plataforma MEDLINE e 20% na LILACS, conforme apresentado na tabela 3. Com a análise dos artigos para a revisão de literatura tornou-se viável quantificar os tipos de abordagens utilizadas para a construção dos estudos em questão, assim como demonstra o quadro 3. Para uma abordagem que levava em consideração o ano de publicação dos artigos eleitos para o estudo é possível avaliar consoante no quadro 2. Por fim, no quadro 1 foi elaborado com o intuito de evidenciar os dados obtidos através das análises dos artigos eleitos. Logo, a análise dos 10 artigos utilizados para a amostragem apontam que a existência da necessidade da realização de mais estudos que ressaltam a importância de abordar os impactos da pandemia na cobertura vacinal de crianças de até 5 anos.

Quadro 1- Distribuição das referências incluídas na revisão integrativa, segundo as bases de dados LILACS e MEDLINE.

Quadro 2- Distribuição dos principais resultados dos artigos selecionados.

DISCUSSÃO

Em 2020 no Brasil, devido a pandemia de Covid-19, a ida aos serviços de saúde caiu consideravelmente, principalmente para a vacinação infantil. As medidas de distanciamento social a fim que evitar a disseminação do vírus SARS-Cov-2 e o receio dos pais em expor seus filhos nos postos de saúde foram fatores que influenciaram para a diminuição do número de vacinação e consequentemente para uma cobertura vacinal ineficaz nessas crianças (SATO, 2020). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos 80 milhões de crianças estarão suscetíveis a doenças imunopreveníveis como sarampo, difteria e poliomielite por conta da queda das coberturas vacinais durante a pandemia de covid-19 (GAVI, WHO & UNICEF, 2020). A pandemia desafiou os sistemas de saúde do mundo todo na prestação de serviços essenciais, incluindo os programas de 16 imunização, pois a vacinação de rotina e as campanhas de vacinação em massa poderiam contribuir para a disseminação da covid-19 (NELSON, 2020). Essas colocações são realçadas na pesquisa de Procianoy e colaboradores, que captaram especificamente no ano de 2020, que essa redução da campanha vacinal foi expressivamente maior do que as anteriores.

Em suma, existem diversos fatores para as quedas das coberturas vacinais. Entre eles podemos elencar os principais como a falta de percepções do risco das doenças imunopreveníveis pela população, mudanças nos sistemas de coletas de dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI), pelo aumento do número de vacinas disponíveis e atualizações nas recomendações pelo Ministério da Saúde. A carência de formação e treinamento de profissionais para a atuação em salas de vacinas, os horários de funcionamento dos postos de vacinação, os desabastecimentos momentâneos para alguns imunobiológicos, o surgimento do movimento anti vacinas e as fake-news também têm contribuído para a queda da cobertura vacinal da população (JÚNIOR et al., 2021). No cenário nacional, as questões sociais e políticas foram bastante referidas e ponderadas no âmbito da imunização. Entre os motivos para a menor adesão à vacinação estão a propagação de notícias falsas nas mídias digitais acerca de possíveis efeitos colaterais atribuídos a vacinas e questionando a segurança delas, promovendo, por consequência, o fenômeno da hesitação atrelada a movimentos antivacina. No que se refere às questões técnicas, problemas de produção, distribuição e aplicação de imunizantes podem ter relação com quedas de índices de vacinação. Em 2019, por exemplo, os dados demonstraram uma queda significativa do índice de vacinação da vacina pentavalente. Coincidentemente ou não, no segundo semestre daquele ano, o Brasil sofreu com desabastecimento desse imunizante, o que pode ter sido uma potencial causa desses baixos valores de vacinação (PROCIANOY et al, 2022).

Diante do exposto, o Brasil enfrentou e enfrenta entraves sociais e econômicos advindos da pandemia de modo geral, tais problemas acarretam fragilidades no Sistema único de saúde e principalmente no que tange a imunização. Em 2020, durante a pandemia, foi criada uma campanha de multivacinação em outubro. Os públicos-alvo foram crianças e adolescentes menores de 15 anos, e todas as vacinas oferecidas pelo PNI foram distribuídas (BRASIL, 2020). Embora as evidências sugiram que a imunização de rotina começou a se recuperar no final de 2020 (Shet A & et al, 2021), estratégias de vacinação de atualização e monitoramento contínuo são essenciais para abordar as lacunas de imunidade causadas por interrupções no programa de imunização (WHO, 2021). No Brasil, o Ministério da saúde tentou reproduzir uma estratégia que viabilizasse recursos materiais e humanos para a implementação do plano de intervenção da cobertura vacinal. Um ponto importante deste momento, foi a flexibilização e prática colaborativa de um campanha de multivacinação para crianças e adolescentes. Lançada em outubro de 2021, a campanha nacional de multivacinação tinha o objetivo de atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Cerca de 45 mil postos de vacinação foram abertos para disponibilizar as doses dos 18 agentes imunizantes que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente (BRASIL, 2021). Estas foram algumas das principais estratégias governamentais para sanar tal problemática.

Tornando-se impreterível o papel do enfermeiro e a adesão familiar nesse processo o Papel da enfermagem na adesão das famílias na vacinação e desenvolvimento de estratégias de saúde O Programa Nacional de Imunização (PNI) objetiva, através da Políticas Nacionais, de Vacinação a supressão e prevenção de doenças imunopreveníveis (ARAGÃO, 2019). O processo de Imunização das crianças está incluso nas ações da atenção primária para a população, sendo ofertado seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde, os quais prezam pela integralidade, equidade e universalidade (PEREIRA et al, 2020). Visto que, evidencia-se nos estudos de Silveira e cooperantes, que a BCG e as primeiras vacinas para hepatite B, frequentemente são administradas na maternidade ou na primeira visita pós-natal a uma unidade, sendo essas imunizações não afetadas pela pandemia, enquanto as vacinas administradas a crianças mais velhas mostraram uma clara queda. Isso porque, praticamente todas as crianças do país nascem em hospital e, mesmo que vacinas BCG ou hepatite B não sejam administradas na maternidade, as famílias estão mais motivadas a comparecer ao primeiro check-up pós-natal, do que trazer crianças mais velhas para consultas de imunização, que podem ser percebidas como menos urgentes. (SILVEIRA et el, 2021). Dessa maneira, é propriedade da equipe de enfermagem uma boa coordenação sobre os abastecimentos dos itens necessários para o bom fornecimento dos materiais que abastecem e permitem a administração das vacinas, direcionando o serviço para que não falte utensílios e imunizantes que permitam a realização das imunizações, para que seja ofertado de acordo com a demanda do serviço, uma vez que a família que se disponibiliza a levar a criança para tomar a vacina pode não voltar no caso da mesma não conseguir ser vacinada. Ainda que as vacinas correspondem a produtos biológicos seguros (OLIVEIRA et al, 2021), os enfermeiros precisam estar capacitados para administração dos imunizantes, tendo domínio sobre as técnicas utilizadas nas aplicações de vacinas, assim como a forma de armazenamento, dosagem e faixas etárias. Além disso, os achados torna explícito que é necessário resgatar a importância da vacinação para a população utilizando abordagens eficazes para uma maior adesão de famílias a vacinação com o intuito de combater essa redução da cobertura vacinal e o movimento conhecido como antivacina, cujo vem ganhando força por meio das notícias falsas acerca da vacinação e seus efeitos colaterais (FUJITA et al, 2022).

4    CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que a pandemia de COVID-19 agravou uma já existente tendência de queda na cobertura vacinal infantil, influenciada pela disseminação de Fake News e pela falta de informação, com impacto mais severo nas classes socioeconômicas desfavorecidas. Esse cenário aumenta o risco de reemergência de doenças erradicadas e torna as crianças mais vulneráveis. O estudo sublinha a necessidade urgente de implementar estratégias educativas e campanhas de vacinação, além de reconhecer o papel crucial da enfermagem na mobilização para a imunização. Futuros estudos são essenciais para aprofundar o entendimento sobre os desafios e soluções relacionados a esse tema.

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