A NARRATIVA SEMIOLÓGICA NOS “LOOKS” DA SEGUNDA E DA QUARTA TEMPORADA DE RUPAUL’S DRAG RACE

THE SEMIOLOGICAL NARRATIVE IN THE “LOOKS” OF THE SECOND AND FOURTH SEASONS OF RUPAUL’S DRAG RACE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10182542


Isabella Karine Souza Santos1
Carlos Eduardo Japiassú de Queiroz2


Resumo

A arte “drag” é uma forma de expressão cuja manifestação acontece quando o artista veste-se e interpreta personagens do sexo oposto, muitas vezes de forma exagerada e teatral. Esta forma de arte é enaltecida no programa Rupaul’s Drag Race, onde dezesseis drag queens competem entre si pelo título de Drag Superstar, sendo avaliadas em provas de atuação, moda, canto e dança. Este artigo pretende analisar os figurinos exibidos na passarela da Drag Race, da segunda e quarta temporada, com o objetivo de averiguar se os visuais vencedores e perdedores de cada episódio, seguiram a temática do desafio ou não. A partir dos estudos de semiologia e da narrativa cinematográfica foi possível verificar a coerência dos figurinos de acordo com a prova.

Palavras-chave: Drag; Figurino; Semiologia; Narrativa; Reality Show.

Abstract

 “Drag” art is a form of expression whose manifestation occurs when the artist dresses and plays characters of the opposite sex, often in an exaggerated and theatrical way. This art form is praised on the program Rupaul’s Drag Race, where sixteen drag queens compete against each other for the title of Drag Superstar, being evaluated in acting, fashion, singing and dancing tests. This article aims to analyze the costumes displayed on the Drag Race catwalk, from the second and fourth seasons, with the aim of finding out whether the winning and losing looks of each episode followed the theme of the challenge or not. From studies of semiology and cinematographic narrative it was possible to verify the coherence of the costumes according to the challenge.

Palavras-chave: Drag; Costume; Semiology; Narrative; Reality Show.

1 INTRODUÇÃO

Elemento de composição da direção de arte, o figurino é uma peça importante para situar o espectador no enredo de uma história. Ele é a descrição ótica da personalidade do personagem, de sua condição socioeconômica e de suas convicções morais. Viana e Pereira (2021) acrescentam que é possível também perceber a origem geográfica, o clima da região ou época do ano, a faixa etária, horário ou ocasião. Ou seja, as roupas que marcam a personagem na trama, narram inúmeras características que compõem o sujeito a nível individual e geral. Características estas que podem ser requisitos em programas de moda e entretenimento. Este nicho de programa televisivo, geralmente se divide em dois subgêneros: 1) participantes de determinada competição devem montar figurinos do zero com materiais não-convencionais, para ou inspirados em figuras públicas, para eventos, entre outras categorias pré-determinadas pelos jurados ou apresentador principal. Em resumo, os concorrentes precisam criar um figurino com base numa narrativa pré-determinada, os famosos “looks”, no vocabulário popular. Os programas seguem uma linha eliminação progressiva, geralmente compostos por 12 participantes que disputam os prêmios da franquia. A exemplo de: Project Runaway, America’s Net Top Model, Making The Cut, etc.; 2) um único participante se submete a transformações na aparência propostas pelo(s) apresentador(es) com o intuito de estimular e fortalecer sua autoestima e autoconfiança, através de seu figurino. A exemplo dos programas: Esquadrão da Moda, What Not to Wear e Queer Eye. Com o intuito de parodiar o programa America’s Next Top Model, a drag queen Rupaul, lançou em 2009, o programa Rupaul’s Drag Race, onde dezesseis drag queens competem para descobrir que será a próxima Drag Super Star dos Estados Unidos. A cada semana, as “queens” disputam entre desafios de atuação, passarela, improviso e talentos de um modo geral. No final de cada episódio são decididos os tops e os bottoms de cada desafio, respectivamente as queens que tiveram melhor e pior desempenho nas tarefas. Para ganhar um desafio, a competidora deve entregar uma performance coesa e coerente aos requisitos da prova. As provas de passarela têm como base os desfiles originários de eventos e cerimônias de Ballrooms, realizados pela comunidade LGBTQIA+ marginalizada de Nova York, entre as décadas de 70 e 80. Ao terem acesso negado aos direitos humanos básicos e da vida em sociedade negada no auge da pandemia do HIV/Aids, cultura de Ballroom surgiu como forma de resistência. De acordo com Souza (2017), a passarela é um dos momentos indispensáveis evento:

Uma categoria importante da Ballroom é a runaway, um desfile temático no qual as pessoas têm de “servir a realness” do tema, ou seja, devem passar a maior verossimilhança possível com o tema definido, seja desfilando como uma supermodelo ou como um empresário branco” (SOUZA, 2017, s.p.).

As queens ditavam a narrativa que queriam paras suas vidas através dos desfiles, tradição mantida até os dias de hoje em eventos promovidos por diferentes comunidades LGBTQIA+ e até mesmo programas televisivos ao redor do mundo como é o caso de Rupaul’s Drag Race, que possui franquia em dez países ao todo. A narrativa que o figurino deve compor é ditada através da temática da passarela ou do “ball” (baile em tradução literal), modalidade em que cada competidora traz três looks, diferentes. O desempenho destes looks é julgado a partir da execução em caso de costura, da composição das peças entre si e forma como a competidora está desfilando, ou, “vendendo o figurino” em outras palavras. A verossimilhança é julgada de uma forma geral, corroborando com a colocação de Kwitko (2021, p. 79), que afirma que as “narrativas têm múltiplos conteúdos em sua essência e podem ser apresentados sob diferentes expressões; elas podem ser escritas, visuais, orais, ou mais de uma ao mesmo tempo […]”. Serão analisados os looks vitoriosos e os eliminados através de fotogramas dos seguintes episódios: “Country Queens” (sétimo episódio da segunda temporada) e “Rupocalipse Now” (primeiro episódio da quarta temporada). Onde os critérios narrativos levados em conta são: “glamour country” e um “look apocalíptico”. Para auxiliar a compreensão da significação dos figurinos será utilizada a semiologia de Barthes e Saussure, mediante as dicotomias de Sintagma e Paradigma e Significado e Significante, com o intuito de detalhar os figurinos escolhidos e justificar suas escolhas paradigmáticas e sintagmáticas pelo significado e o significante.

A semiologia nada mais é do que a teoria geral dos signos, sejam eles linguísticos, visuais ou sonoros. Kwitko (2021, p. 63) defende que o signo é definido como “algo que tem a finalidade de comunicar um sentido e tem por função a transmissão de ideias por meio de mensagens”. Evocando mentalmente o que não se faz presente através de estímulos associativos de ideias ou conceitos de representação. A grosso modo, objetos, imagens, comportamentos, podem significar, mas nunca de maneira autônoma. De forma que dependem de outros termos. Qualquer sistema semiológico repassa-se de linguagem sendo impossível existir sem ela. O signo equivale à junção de um significante (uma forma, matéria) e um significado (conceito, conteúdo).

Já os conceitos de sintagma e paradigma propostos por Saussure (2012), remetem respectivamente, as relações dicotômicas entre combinação e escolha entre elementos linguísticos. No caso desta análise, semiológicos. Serão traçadas a partir do figurino das drag queens, os fatores paradigmáticos e sintagmáticos das peças que portavam e como afetaram em sua colocação no programa.

As relações paradigmáticas correspondem ao contexto de seleção e escolha. Sendo imprescindível que estes paradigmas façam sentido, pois são ditados pela comunidade que utiliza o código entre si. A exemplo da indústria fonográfica que dita as próximas tendências musicais, linguistas de determinado idioma que estabelecem as normas da língua falada e a indústria da moda que orienta o que está em voga em cada estação.

Uma relação sintagmática, no entanto, corresponde a condição de combinação, ordem e padrão. Porém, o estado de sintagma apenas é atingido, quando o paradigma orna com a situação. Por exemplo: utilizar um terno para comparecer a um casamento, vestir uma fantasia para ir à uma festa de Halloween, utilizar roupas de banho para ir ao balneário, entre outros.

2. A VEROSSIMILHANÇA DOS LOOKS

Contextualizando os trechos acima com o presente estudo, todas as peças de roupa disponíveis no arsenal da drag queen, compõem o paradigma. Já a combinação destas peças para a passarela, formam o sintagma.

No episódio “Country Queens”, as participantes são informadas que a temática do desfile é alta costura, glamour e genuinidade caipira. Para isso, as drag queens devem entregar maior grau de verossimilhança possível, de acordo com o tema. A vencedora do desafio, foi a drag Tyra Sanchez, que incorporou o estilo através de peças simples, porém, bem executadas. Apesar de apenas um look ser solicitado, com apenas uma peça, a participante conseguiu servir três, agradando aos jurados com as três narrativas apresentadas. As roupas (paradigma) estavam de acordo com a ocasião (sintágma). Com uma saia godê, Tyra (Fotograma 1) apresentou três figurinos de significação distintas, mas todos dentro da temática como é possível observar nas Tabelas 1 e 2:

Tabela 1 – Análise sintagmática e paradigmática de Tyra Sanchez.

SINTAGMAPARADIGMA
Figurino de estética caipira.Camisa sem manga, com aplicações de retalhos nos ombros e busto. Saia jeans curta e simples com sobreposição de cinto. Saia de tecido godê com sobreposição de cinto largo. Sobreposição com poncho (saia). Lenço envolto no pescoço. Salto médio.

Tabela 2 – Significação do figurino de Tyra Sanchez.

SIGNIFICANTESIGNIFICADO
Camisa branca sem manga, com aplicações de retalhos vermelhos nos ombros e busto. Saia jeans curta e simples com sobreposição de cinto preto com aplicação de detalhes metálicos. Saia godê amarela com estampa de galinhas com sobreposição de cinto largo preto. Sobreposição com poncho (saia amarela). Lenço vermelho envolto no pescoço. Maquiagem DRAG leve. Saltos pretos.Look saia godê: Jovem romântica e clássica. Look saia jeans: Jovem urbana e estilosa, de olho nas tendências country. Look poncho: Jovem versátil e atenta às tendências.

Entretanto, a queen Mystique Summers (Fotograma 2), foi eliminada pois seu figurino não foi considerado próximo a temática narrada pelo desafio. As escolhas e combinação de vestuário feitas por Mystique não podem ser consideradas paradigmáticas ou sintagmáticas pois não constituem relação de sentido com a narrativa caipira (Tabela 3) e, consequentemente, comprometeram a significação de seu visual (Tabela 4).

Fotograma 2 – Mystique desfila figurino fora da temática.

Tabela 3 – Análise sintagmática e paradigmática do figurino de Mystique Summers.

SINTAGMAPARADIGMA
Figurino casual.Blusa sem manga. Calça. Bota. Brincos. Pulseiras.

Tabela 4 – Significação do figurino de Mystique Summers.

SIGNIFICADOSIGNIFICANTE
Blusa sem manga roxa com detalhes rosa. Calça de tecido preta. Botas de salto pretas. Brincos e pulseiras prateados com strass. Maquiagem DRAG em tons roxos.Mulher confiante vestida casualmente.

No episódio “Rupocalipse Now”, as queens foram solicitadas para compor um figurino de alta costura apocalíptica com tecidos e acessórios não-convencionais disponibilizados pela produção. Neste episódio é importante reforçar o papel conotativo da narrativa sugerida, porém é de suma importância que o figurino não fuja do tema. A vencedora do desafio foi a queen Sharon Needles (Fotograma 3) apresentando um look arrumado e destruído ao mesmo tempo, conforme os detalhes nas Tabelas 5 e 6.

Fotograma 3 – Sharon Needles apresenta um visual apocaliptico, conforme o tema.

Tabela 5 – Análise sintagmática e paradigmática do figurino de Sharon Needles.

SINTÁGMAPARADÍGMA
Roupa de gala destruída.Vestido longo. Saltos. Headband.

Tabela 6 – Significação do figurino de Sharon Needles.

SIGNIFICANTESIGNIFICADO
Vestido longo com ombreiras e aplicação de faixas nas mangas e comprimentos. Coloração danificada em tons de preto, marrom e bege. Adereço de cabeça em frangalhos. Maquiagem drag de Halloween: pele pálida com feridas, sombra forte e contorno escuro, simulando que o rosto foi queimado.Mulher elegante ressuscita aos frangalhos em realidade apocalíptica.

Jiggly Caliente (Fotograma 4) teve menor desempenho e foi apta para eliminação nesta prova por não seguir uma narrativa específica. Não há delimitação de temática no visual apresentado. Apesar de ser extremamente festivo não possível delimitar a festividade a qual o vestuário seria designado: se é uma festa carnavalesca, de Halloweem, rave, etc. Aspectos que por si fogem completamente da narrativa proposta pela prova. As vestes estão dispostas de maneira desgrenhada de forma proposital, porém não agregam ao enredo “apocalíptico, ou pós-apocalíptico”, onde supostamente as roupas estariam desgastadas, destruídas e sujas pelos desastres provocados. A única peça que poderia remeter à atmosfera caótica seria o pé falso. Ainda assim, é importante frisar que não é coerente com o estado e o tipo das roupas que a concorrente está portando, vide Tabelas 7 e 8.

Fotograma 4 – O figurino de Jiggly Caliente foge à temática.

Tabela 7 – Análise sintagmática e paradigmática do figurino de Jiggly Caliente.

SINTAGMAPARADIGMA
Vestido de formato indefinido.Tule. Corset. Adereço de cabeça. Pulseira. Perna falsa.

Tabela 8 – Significação do figurino de Jiggly Caliente.

SIGNIFICANTESIGNIFICADO
Saia de tule com forro metálico. Corset rosa. Tênis preto. Meia de cano médio branca com bordas pretas. Adereço de cabeça com penas multicoloridas. Tranças vermelhas. Maquiagem DRAG pesada. Perna falsa.Jovem com vestes confusas.

Entende-se, portanto, que para obter êxito no desafio de passarela, é necessário que as escolhas de figurino sejam coesas ao tema. Sob uma ótica narrativa, é possível, observar a partir das críticas dos jurados, os motivos que justificaram seu sucesso ou fracasso. Em “Country Queens”, a versatilidade e, sobretudo, a coerência temática dos looks de Tyra (Fotogramas 5 e 6) foram fundamentais para a sua vitória. Sendo possível consequentemente, estabelecer as relações paradigmáticas e sintagmáticas que levaram a tal triunfo. Ao passo que, a falta de elementos característicos da estética country americana, ocasionou com a baixa pontuação e eliminação da participante Mystique (Fotogramas 7 e 8). Validando o argumento de Costa (2002, p. 4) de que mesmo com referências óbvias, “o figurino pode entrar em dissonância com o resto dos elementos do filme e acabar por criar significados indesejados se for ignorado ou mal realizado”, explicitando assim, a necessidade de uma conformidade. Tornando a dicotomia entre sintagma e paradigma, neste caso, inexistente. 

Fotogramas 5 e 6 – Tyra recebe elogios dos jurados e vence o desafio do episódio Country Queens; Fotograma 7 – O visual de Mystique recebe críticas negativas; Fotograma 8 – Mystique comenta sobre as críticas recebidas.

Já em “Rupocalypse Now”, percebe-se uma maior preocupação das queens e dos jurados relativa à narrativa que o figurino irá contar em primeira instância. A falta de detalhes sígnicos que remetessem a uma atmosfera apocalíptica comprometeu o desempenho de Jiggly (Fotogramas 9 e 10). Significação esta que Sharon Needles (Fotograma 11) conseguiu incorporar sem titubeios.

Fotogramas 9 e 10 – Dida Ritz observa construção do figurino de Jiggly; Fotograma 11 – Visual de Sharon Needles recebe crítica positiva dos jurados no episódio Rupocalypse Now.

 Iglecio e Italiano (2012), afirmam que paralela a existência do figurino, existe a história. Corroborando com o argumento de Aumont et al (1995) de que qualquer tipo de representação, mesmo que embrionária remete a uma narrativa por si só:

[…] mesmo antes de sua reprodução, qualquer objeto já veicula para a sociedade na qual é reconhecível uma gama de valores dos quais é representante e que ele “conta”: qualquer objeto já é um discurso em si. É uma amostra social que por sua condição torna-se um enunciador de discurso, de ficção, pois tende a recriar em torno dele (mais exatamente, aquele que o vê tende a recriar) o universo ao qual pertence. Desse modo, qualquer figuração, qualquer representação chama a narração, mesmo embrionária pelo peso do sistema social ao qual o representado pertence e por sua ostensão. Para perceber isso, basta comtemplar os primeiros retratos fotográficos, que instantaneamente se tornam, para nós, pequenas narrativas. (AUMONT ET AL, 1995, p 70)

Barthes (2011) defende que existirão modalidades da narrativa em que se fazem necessários métodos de análise estrutural do signo. Independentemente do quão simples ou complexa seja, do enredo ser um acúmulo de acontecimentos ou não, o ato de narrar sempre se refere a um sistema subtendido de unidades e reações, tal qual o objeto desta pesquisa.

3. CONCLUSÃO

Através das provas de passarela do programa Rupaul’s Drag Race, foi possível observar mediante as temáticas, como se concretiza a realização do sentido a partir dos paradigmas (escolhas) e do sintagma (a combinação das peças). Dicotomia esta, imprescindível para a significação do figurino. Independentemente de ser um formato narrativo costumeiro ou não, a exemplo de formatos literários, comprava-se que a linguagem da narrativa carece de articulação e necessita de outras ferramentas que auxiliem sua decodificação. Por meio da semiologia, foi possível verificar os elementos indumentários que estavam de acordo com o enredo da prova ou não. O figurino, portanto, é um elemento narrativo, de importante significação. A cena drag ressignifica o ato narrativo através da arte visual e da moda, dentre várias outras formas de arte que vão muito além do senso comum e heteronormativo. Conclui-se que a existência da narrativa é inerente ao seu significante por si só.

REFERÊNCIAS

AUMONT, Jacques. et al. A estética do filme. Campinas, SP: Papiros,1995

BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. São Paulo: Editora Cultrix, 2007.

_________ et al. Análise estrutural da narrativa. Petrópolis: Vozes, 2001.

COSTA, Francisco. A. O figurino como elemento essencial da narrativa. Sessões do Imaginário, Porto Alegre, v.7, nº 8. p. 38 – 41. agosto, 2002. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/famecos/article/view/775 Acesso em: 17 de novembro de 2023.

IGLECIO, Paula; ITALIANO, Isabel C. O figurinista e o processo de criação de figurino. In: Colóquio de moda, n.8, 2012, Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.coloquiomoda.com.br/anais/Coloquio%20de%20Moda%20-%202012/GT09/COMUNICACAO-ORAL/103760_O_figurinista_e_o_processo_de_criacao_de_figurino.pdf. Acesso em: 17 de novembro de 2023.

KWITKO, Ana. P. Estratégias comunicacionais e estéticas na narrativa cinematográfica de Pedro Almodóvar: o papel do figurino no filme Volver. 2011, 173p. Dissertação (Mestrado em Comunicação na Contemporaneidade). Faculdade Cásper Libero, São Paulo. 2011. Disponível em: https://casperlibero.edu.br/mestrado/dissertacoes/estrategias-comunicacionais-e-esteticas-na-narrativa-cinematografica-de-pedro-almodovar-o-papel-do-figurino-no-filme-volver/. Acesso em: 17 de novembro de 2023.

RUPAUL’S Drag Race. Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/RuPaul%27s_Drag_Race. Acesso em: 17 de novembro de 2023.

SOUZA, L. BALLROOM – Glamour, orgulho e resistência. Medium. Recife. 17 mai, 2017. Disponível em: https://medium.com/@luciosouza/ballroom-glamour-orgulho-e-resist%C3%AAncia-f8d393e095cb. Acesso em: 17 de novembro de 2023.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.

VIANA, F.; PEREIRA, D. R. Figurino e cenografia para iniciantes [recurso eletrônico]. 2. ed. São Paulo: ECA/USP, 2021. Disponível em: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/653/581/2187-1. Acesso em: 17 de novembro de 2023.

FILMOGRAFIA

COUNTRY Queens (Temporada 2, ep. 3). Rupaul’s Drag Race [Seriado]. Direção: Kevin Hooks. Produção: Andersen et al. World of Wonder: Produtora LogoTV. 2010. 45 min. RUPOCALYPSE Now (Temporada 4, ep. 1). Rupaul’s Drag Race [Seriado]. Direção: Kevin Hooks. Produção: Andersen et al. World of Wonder: Produtora LogoTV. 2012. 45 min.


Isabella Karine Souza Santos – Mestranda do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Cinema da Universidade Federal de Sergipe1
Carlos Eduardo Japiassú de Queiroz – Professor Associado do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal de Sergipe2