THE MEDIA AND THE EATING BEHAVIOR OF ADOLESCENTS
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10207458
Shauny Gabrieli Flor Pinto Aleixo1
Izabel Barbosa de Souza2
Naiara Almeida Jardim3
Resumo
Introdução: O ciclo da vida humana, que se estende desde a infância até a adolescência, é caracterizado por significativas transformações anatômicas e fisiológicas. Objetivo: Analisar a relação da mídia e o comportamento alimentar de adolescentes, compreender como a exposição da mídia afeta as escolhas alimentares, os hábitos alimentares e a percepção do corpo dos jovens. Métodologia: Foi realizada uma revisão de literatura que utilizou as bases de dados, biblioteca SciELO e Lilacs, em inglês, português e espanhol, no período de 2000 a 2023, foram inclusas publicações que continham ao menos um dos descritores utilizados que fornecesse relação a mídia, comportamento alimentar e adolescentes. Resultados: Os dados coletados durante a pesquisa indicam uma relação significativa que a mídia tem influência no comportamento alimentar dos adolescentes. Considerações finais: Destaca-se a influência significativas da mídia no comportamento alimentar de adolescentes, desempenhando um papel crucial na formação de padrões e hábitos alimentares
Palavras-chave: mídias sociais, influência, transtorno alimentar e obesidade.
Abstract
Introduction: The human life cycle, extending from childhood to adolescence, is characterized by significant anatomical and physiological transformations. Objective: To analyze the relationship between media and the eating behavior of adolescents, understanding how media exposure affects food choices, eating habits, and body perception in young individuals. Methodology: A literature review was conducted using the SciELO and Lilacs databases in English, Portuguese, and Spanish, covering the period from 2000 to 2023. Publications that included at least one of the descriptors related to media, eating behavior, and adolescents were included. Results: The data collected during the research indicate a significant relationship between media and the eating behavior of adolescents. Final considerations: The study highlights the significant influence of media on the eating behavior of adolescents, playing a crucial role in shaping patterns and eating habits.
Keywords: Social media, influence, eating disorder, and obesity.
1 Introdução
O ciclo da vida humana, que se estende desde a infância até a adolescência, é caracterizado por significativas transformações anatômicas e fisiológicas. Nesse contexto, a construção dos hábitos alimentares desempenha um papel fundamental (OLIVEIRA: HENRICHS, 2014). Durante a adolescência, é crucial para o indivíduo estabelecer um estilo de vida saudável, conforme destacado por Lopes, Fonseca, Barbosa et al (2021).
Segundo Michelletti e Mello (2020), há uma focalização crescente da mídia no público infantil e adolescente, sendo a televisão, desenhos, redes sociais, jogos eletrônicos, cinema, além de cartazes e banners nas ruas, elementos frequentes na rotina desses grupos. Esses meios veiculam propagandas e publicidades destinadas a marcas de produtos alimentícios
A fase da adolescência, é uma das fases mais polêmicas, complexa, considerada a idade da crise, “fase inquieta e conturbada”, “período tenso”, entre outros conceitos, e ousamos a dizer quase impossível de ser compreendidas pelos próprios e pelos adolescentes (PEREIRA; RODRIGUES; ISIDORO; LANNES; BATISTA; MORAIS; SOARES; SOARES, 2010)
O excesso de informações pode impactar nossos aspectos psicossociais, resultando em efeitos adversos na imagem corporal, incluindo insatisfação, depressão e transtornos alimentares (PRICHARD, 2018 apud FERNANDES, 2019, p. 14-15). Conforme observado por Dominicano (2014), os adolescentes são particularmente suscetíveis a influências em relação aos seus hábitos alimentares, dado que esse período é caracterizado por vulnerabilidade, dúvidas, incertezas e inseguranças.
A mídia é reconhecida como um dos instrumentos sociais mais influentes na contemporaneidade, exercendo um poder significativo na criação de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo (MOREIRA, 2010). É importante destacar que uma revisão sistemática sobre o impacto do uso da mídia social na imagem corporal e nos distúrbios alimentares compreende certas atividades nesses ambientes, como visualização e compartilhamento de fotos como problemática. Essas práticas propiciam a comparação social baseada na aparência, fortalecendo sua associação com a autoimagem e os transtornos alimentares (Holland, Tigman, 2016).
De acordo com a narrativa Appolinário e Claudino (2000), os transtornos alimentares geralmente apresentam suas primeiras manifestações na infância e na adolescência.
Os transtornos alimentares são frequentemente encontrados no sexo feminino. Alguns fatores de risco para o desenvolvimento dos transtornos tornam-se mais presentes com o aumento no índice de massa corpórea (IMC), a exemplo da baixa autoestima, realização de dietas, déficits interceptivos, medo da maturidade e da insatisfação corporal. A preocupação com o peso, a realização de dietas e as provocações relacionadas ao peso, tanto quanto o transtorno obsessivo-compulsivo, também estão associados aos sintomas de TA (GONÇALVES; MOREIRA; TRINDADE; FIATES, 2013).
É evidente que o acesso à internet se expande rapidamente entre os adolescentes, coexistindo em um contexto no qual estão imersos em uma nova modalidade de comunicação que está modificando as dinâmicas de relacionamento entre as pessoas (COPETTI; QUIROGA, 2018).
2 Objetivo
2.1 Objetivo Geral
Analisar a relação da mídia e o comportamento alimentar de adolescentes, compreender como a exposição da mídia afeta as escolhas alimentares, os hábitos alimentares e a percepção do corpo dos jovens.
2.2 Objetivos Específicos:
a) Analisar a influência da mídia na formação da imagem corporal nos adolescentes e sua relação com os hábitos alimentares;
b) Identificar que tipos de informações possa corroborar para o desenvolvimento de transtornos alimentares;
c) Investigar a promoção da obesidade entre adolescentes, analisando como a exposição de imagens e publicidade de alimentos não saudáveis possa contribuir para o aumento da prevalência de obesidade nessa população
3 Metodologia
O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, este projeto é de natureza exploratória, foi realizado através de fontes bibliográficas, ou seja, mediantes pesquisas bibliográficas e artigos científicos. Conforme Almeida (2011), a pesquisa bibliográfica visa identificar relações entre conceitos, características e ideias, frequentemente integrando dois ou mais temas. Segundo Severino (2007), essa abordagem de pesquisa é caracterizada pela análise do registro disponível, derivado de estudos previamente conduzidos em livros, artigos, teses e documentos impressos.
Para a realização da mesma foram estabelecidos e delimitados temas de interesse, critérios de inclusão, seleção e análise de resultados encontrados.
Os artigos foram inicialmente avaliados com base no título, resumo e ano de publicação. Após essa triagem, os estudos promissórios foram selecionados para leitura completa. Essas pesquisas envolveram diversos instrumentos e tinham como foco principais adolescentes, explorando a influência da mídia no comportamento alimentar. Alguns estudos também abordaram aspectos como imagem corporal, transtornos alimentares e obesidade.
Para o desenvolvimento deste estudo foi definida a seguinte pergunta: A mídia influência no comportamento alimentar de adolescentes?
A análise das informações foi conduzida por meio de uma leitura exploratória do material descoberto, utilizando uma abordagem qualitativa.
4 Resultados e discussão
A seleção dos artigos foi realizada mediante buscas nos bancos de dados Scielo (n=213), LILACS (N=22), chegando-se ao total parcial de 235 artigos. Os descritores utilizados foram: mídia, adolescentes, comportamento alimentar, obesidade, alimentação e transtornos alimentares, publicados entre 2000 e 2023.
Durante a pesquisa foram incluídos os estudos que atenderam aos critérios de acordo com os descritores, com formato de texto completo em idioma português e inglês. Foram excluídos artigos em duplicata em diferentes bases de dados, os que não apresentavam textos completos, e aqueles que apesar de apresentarem os descritores utilizados na pesquisa não se enquadravam na temática e que não abordavam a mídia como possível fator nas escolhas dos hábitos alimentares de adolescentes ou obesidade.
Dos 235 artigos encontrados na busca inicial, 55 foram excluídos por não atenderem aos critérios adotados no estudo, o restante fora selecionado para leitura na íntegra. A partir disso, apenas 13 artigos compõem os estudos por abordarem as características descritas.
Figura 1 Fluxograma das etapas realizadas na seleção dos artigos
Fonte: elaborado pelos autores
4.1 A influência da mídia na visão corpórea
A relação entre a mídia e o comportamento alimentar dos adolescentes é um tema complexo e de grande relevância que tem sido amplamente discutido e treinado ao longo dos anos. A mídia desempenha um papel significativo na formação das atitudes e escolhas alimentares dos adolescentes, e essa influência pode ter tanto efeitos positivos quanto negativos.
Segundo Neumark-Sztainer et al., (2011) durante a adolescência, ocorre um aumento na autonomia e independência nas escolhas alimentares, no entanto essa maior liberdade de decisões parece estar relacionada a um aumento nos comportamentos alimentares inadequados, em contraste com o que seria preferível. Neto e Campos (2010) abordam que a insatisfação em relação ao corpo continua permanentemente, enquanto o padrão idealizado pela mídia continuar mudando.
De acordo com as observações de Coimbra (2001), a mídia desempenha um papel de destaque como um dos principais instrumentos sociais na criação de esquemas dominantes de significado e interpretação do mundo. Sob essa perspectiva, a ideia de “ser belo” e “ser magro” surge como um padrão de referência amplamente difundido pelos meios de comunicação, os quais moldam modos de viver e interagir. Quando olhamos para o meio a qual estamos inseridos, o ato de comprar passa a definir o status, pois a mídia passa a influenciar no comportamento das pessoas desde o que necessitam comer ou vestir (Moura; Fernandes, 2013).
A mídia, especialmente a indústria de moda e entretenimento, frequentemente promovem um padrão de corpo ideal que é inatingível para a maioria das pessoas. Adolescentes que estão passando por um período de desenvolvimento físico e de identidade podem ser particularmente vulneráveis a essas imagens. Isso pode levar a distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia, na tentativa de atingir esse ideal. O uso problemático da internet está associado à auto-imagem negativa, maior supercontrole e maiores escores de depressão (YANG et al; 2013).
4.2 Elementos predisponentes para o desenvolvimento de distúrbios alimentares
Segundo Quaioti & Almeida (2006), o comportamento alimentar reflete interações entre o estado fisiológico, psicológico e as condições ambientais de um indivíduo. A mídia tem interesse em direcionar o seu marketing aos adolescentes, principalmente por essa fase ter como característica uma maior disponibilidade para a aceitação de novas ideias.
O comportamento alimentar se define como respostas comportamentais ou sequenciais relacionadas ao ato de alimentar-se. Esse tipo de comportamento é motivado por condições sociais, demográficas e culturais, pela percepção individual e dos alimentos, por experiências prévias e pelo estado nutricional (GONÇALVES; et al, 2013).
Os distúrbios alimentares são problemas de saúde complexos que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Para entender as causas e os fatores de risco por trás dessas condições, é crucial analisar os elementos predisponentes que podem desempenhar um papel significativo em seu desenvolvimento.
A sociedade contemporânea promove padrões de beleza inatingíveis, gerando pressão sobre os indivíduos para atenderem a esses ideais. Mídia, redes sociais e publicidade destacam a magreza como padrão, intensificando a preocupação com a aparência especialmente entre adolescentes e jovens adultos. Além disso, fatores psicológicos, como baixa autoestima, ansiedade, depressão e perfeccionismo, desempenham um papel crucial no desenvolvimento de distúrbios alimentares. Muitas vezes, esses distúrbios são uma resposta a emoções negativas ou um meio de controle quando outras áreas da vida parecem fora do controle.
4.3 Obesidade na adolescência: desvendando o impacto da mídia na promoção de hábitos alimentares não saudáveis
Frequentemente é a própria família que introduz alimentos ultraprocessados nos lares, contribuindo assim para a ocorrência de problemas como obesidade, sedentarismo e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A adoção de uma alimentação equilibrada de maneira personalizada, aliada à prática regular de atividade física, demonstra ser eficaz nesse grupo etário como medida preventiva contra doenças futuras (Kassahara, 2018; Henriques, 2017).
Segundo dados, em 2022, até o início de outubro, o Sistema Único de Saúde (SUS) acompanhou mais de 4,4 milhões de adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde. Desses, quase 1,4 milhão foram diagnosticados com sobrepeso, obesidade ou obesidade grave (Ministério da Saúde, 2022).
A construção e aceitação da autoimagem, neste período, está diretamente ligada à relação com os pares e qual a visão dos mesmos em relação a comportamentos e imagem corporal (Gonçalves & Martínez, 2014).
A obesidade, segundo Santos & Garcia (2012), é definida como o acúmulo excessivo de gordura no corpo, que tem como resultado um desequilíbrio crônico entre energia ingerida e gasta. Diante disso, a adolescência é a fase em que se deve corrigir as práticas inadequadas e adotar práticas alimentares que auxiliem em um bom condicionamento físico e mental a longo prazo.
Sabe-se que a mídia tem por interesse direcionar seus marketings ao público jovens por eles nessa fase terem maior disponibilidade de aceitação de novas ideias (Alves; Mota; Araújo, 2019). No entanto, Forwood, Ahern, Hollands e Marteau (2015) chegam à conclusão de que os impactos dos anúncios sobre escolhas saudáveis opções conforme características individuais essenciais, como o nível de educação, e estados momentâneos, como a sensação de fome. Esses efeitos, não são generalizados para uma população mais ampla, ou que questionam a hipótese de que as escolhas alimentares são determinadas pela influência dos anúncios.
Considerações Finais
Nas considerações finais, destaca-se a influência significativa da mídia no comportamento alimentar de adolescentes, desempenhando um papel crucial na formação de padrões e hábitos alimentares. A sociedade contemporânea, por meio de plataformas midiáticas e de publicidade, muitas vezes promove ideais de beleza inatingíveis, gerando pressão exacerbada sobre os jovens para se conformar a esses padrões.
A ênfase constante na magreza como um padrão de beleza, divulgada principalmente pela mídia, pode criar uma preocupação excessiva com a aparência e o peso impactando diretamente a saúde alimentar dos adolescentes. A exposição constante a comerciais, programas de televisão, e imagens idealizadas nas redes sociais pode contribuir para a adoção de hábitos alimentares não saudáveis, aumentando o consumo de alimentos ultraprocessados e caloricamente densos.
Além disso, a mídia desempenha um papel relevante no desenvolvimento de distúrbios alimentares, exacerbando fatores psicológicos como baixa autoestima, ansiedade e perfeccionismo. A utilização da alimentação como uma forma de lidar com emoções negativas ou como mecanismo de controle em situações de estresse pode ser intensificada pela influência midiática.
Consequentemente, a incidência de obesidade entre os adolescentes é agravada pela promoção constante de padrões alimentares específicos pela mídia. Para abordar esse desafio, é crucial promover uma educação alimentar saudável, sensibilizando os adolescentes para a importância de escolhas equilibradas e incentivando uma visão mais crítica em relação às mensagens midiáticas. Além disso, estratégias regulatórias que limitam a publicidade de alimentos não direcionados a esses públicos podem desempenhar um papel vital na mitigação desse problema de saúde pública.
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1 Graduanda do curso de Bacharelado em Nutrição pela Universidade Paulista – UNIP. Email: shaunygabrieli@hotmail.com
2 Nutricionista, Especialista em Gestão de segurança do Alimento, Nutrição Clínica, Docente do curso de Bacharelado em Nutrição da Universidade Paulista – UNIP. Email: izabelsb.sousa@gmail.com
3 Nutricionista, Docente do curso de Bacharelado em Nutrição da Universidade Paulista – UNIP. Email: naiara.jardim@docenteunip.com.br