A INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA: REVISÃO DE LITERATURA

A INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411271833


Elem Karine da Silva Venancio1
Raphaelle Sarah Silva Matos1
Dra. Thaiana Bezerra Duarte2


Resumo

Introdução: A mastectomia é uma cirurgia crucial para o tratamento do câncer da mama, mas acarreta complicações como restrições nos movimentos do ombro, dor e linfedema. A fisioterapia desempenha um papel fundamental na recuperação dessas pacientes, auxiliando na prevenção de limitações e na melhoria da funcionalidade. Este estudo revisa as principais intervenções fisioterapêuticas e os seus benefícios na qualidade de vida pós-mastectomia, destacando sua relevância no tratamento multidisciplinar. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar as intervenções fisioterapêuticas no pós-operatório de mastectomia, identificar as principais técnicas utilizadas, apresentar os ganhos na qualidade de vida das pacientes e analisar os fatores que influenciam a eficácia dessas intervenções. Materiais e método: Trata-se de uma revisão de literatura, através da extração de dados das plataformas: Pubmed, Scielo, Capes.Periódicos, PEDro – Physiotherapy Evidence Database. Foram incluídos artigos em inglês e português, incluiu estudos dos últimos 15 anos que abordaram intervenções fisioterapêuticas pós-mastectomia e avaliaram melhorias funcionais, redução da dor e qualidade de vida das pacientes. Resultados: Doze artigos atenderam aos critérios de inclusão e foram analisados nesta revisão, com intervenções específicas como, cinesioterapia precoce, estimulação elétrica, drenagem linfática manual, uso de resistência elástica (Thera-Band), técnicas de mobilização (Mulligan e energia muscular) e exercícios de ioga e pilates (yogalates). Conclusão: A revisão de literatura destaca a importância de abordagens fisioterapêuticas personalizadas no pós-operatório de mastectomia, visando à recuperação física e emocional das pacientes. Exercícios focados na flexibilidade, força e bem-estar emocional mostraram melhorar significativamente a qualidade de vida. A eficácia das intervenções depende da regularidade, adaptação às necessidades individuais e expertise dos fisioterapeutas.

Palavras-chave: Intervenção. Fisioterapia. Mastectomia. Pós-Operatório.

Abstract

Background: Mastectomy is a crucial surgery for breast cancer treatment but entails complications such as shoulder movement restrictions, pain, and lymphedema. Physiotherapy plays a fundamental role in the recovery of these patients, helping to prevent limitations and improve functionality. This study reviews the main physiotherapeutic interventions and their benefits for quality of life after mastectomy, highlighting their relevance in multidisciplinary treatment. Pourpose: The objective of this study is to analyze physiotherapeutic interventions in the postoperative period of mastectomy, identify the main techniques used, present the gains in patients’ quality of life, and analyze the factors influencing the effectiveness of these interventions. Methods: This is a literature review conducted through data extraction from platforms such as PubMed, Scielo, Capes.Periódicos, and PEDro – Physiotherapy Evidence Database. Articles in English and Portuguese were included, comprising studies from the last

15 years that addressed post-mastectomy physiotherapeutic interventions and evaluated functional improvements, pain reduction, and quality of life in patients. Results: Twelve articles met the inclusion criteria and were analyzed in this review, highlighting specific interventions such as early kinesiotherapy, electrical stimulation, manual lymphatic drainage, elastic resistance use (Thera-Band), mobilization techniques (Mulligan and muscle energy), and yoga and Pilates exercises (yogalates). Conclusion: The literature review emphasizes the importance of personalized physiotherapeutic approaches in the postoperative period of mastectomy, aiming at the physical and emotional recovery of patients. Exercises focused on flexibility, strength, and emotional well-being significantly improved quality of life. The effectiveness of interventions depends on regularity, adaptation to individual needs, and the expertise of physiotherapists.

Keywords: Intervention, physiotherapy, Mastectomy, Postoperative

INTRODUÇÃO

A mastectomia é uma intervenção cirúrgica que consiste na remoção total da glândula mamária, com o intuito de amenizar a incidência e assegurar uma melhor expectativa de vida das mulheres que necessitam passar por essa forma de tratamento (MajewskI et al., 2012). A mastectomia, como procedimento cirúrgico indicado para o tratamento do câncer de mama, requer cuidados específicos para promover a reabilitação adequada e minimizar as possíveis complicações decorrentes da cirurgia.

Existem ainda alguns tipos de cirurgia: radical, simples, segmentar ou quadrantectomia e lumpectomia. A mastectomia, sobretudo acompanhada da radioterapia, pode implicar em complicações físicas, imediatas ou tardiamente à cirurgia, tais como limitação e diminuição de movimentos de ombro e braço, linfedema associado à sensação dolorosa no ombro, variados graus de fibrose da articulação escapulo umeral, parestesias e limitações da expansibilidade torácica, as quais a fisioterapia deve atuar precocemente (Cafezeiro et al., 2008).

Conforme Rett et al. (2012) acredita-se que a fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação após a intervenção cirúrgica para tratar o câncer de mama. E há uma tendência das mulheres aderirem mais aos exercícios durante as etapas iniciais do tratamento, possivelmente devido à percepção positiva dos benefícios da fisioterapia (Rett et al., 2012).

As intervenções fisioterapêuticas devem começar precocemente, primordialmente pela cinesioterapia, objetivando vantagens como prevenção de linfedema, retrações miotendíneas, redução de dor e melhor funcionalidade do ombro. Além disso, a estimulação elétrica pode ser usada para a redução de edema, ademais, visa o fortalecimento muscular, analgesia e cicatrização do tecido acometido. Já a drenagem linfática, tem por finalidade reduzir o edema e melhorar a funcionalidade dos membros afetados das mulheres mastectomizadas (Cafezeiro et al., 2008).

Encontram-se diversas técnicas, procedimentos e recursos a serem utilizados como meios de intervenção fisioterapêutica para o tratamento pós-operatório da mastectomia. Diante do grande número de informações acerca da melhor forma de tratamento, torna-se necessário realizar uma revisão de literatura para verificar qual a importância e os benefícios da intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de mastectomia.

Sendo assim, a temática escolhida justifica-se pela inquietação das pesquisadoras em evidenciar os benefícios e a importância da intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de mastectomia como parte integrante e indispensável do tratamento multidisciplinar dessas pacientes, além de servir de fonte de pesquisa para outros pesquisadores se munirem de fontes científicas e se aprofundarem no assunto se assim preferirem, como também para outras pessoas que se interessarem pelo tema.

Desse modo, o objetivo deste estudo é analisar as intervenções fisioterapêuticas no pós- operatório de mastectomia; verificar as principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas no pós-operatórios de mastectomia; apresentar os ganhos obtidos na qualidade de vida pós- mastectomia com as intervenções fisioterapêuticas e analisar os fatores que interferem na realização de uma boa intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de mastectomia.

2  MATERIAIS E MÉTODO

Este estudo é uma revisão de literatura, através da extração de dados das plataformas: Pubmed, Scielo, Capes.Periódicos, PEDro – Physiotherapy Evidence Database, utilizando os seguintes descritos: Mastectomia, intervenções fisioterapêuticas, pós-operatórios, fisioterapia. Mastectomy, physiotherapeutic interventions, post-operative care, physiotherapy. A busca nas bases de dados foi realizada em julho e agosto de 2024.

Os critérios de inclusão foram: estudos que abordaram a intervenção fisioterapêutica no contexto pós-operatório de mastectomia; pesquisas que envolveram pacientes submetidas à mastectomia por câncer de mama; estudos que investigaram diferentes modalidades de intervenção fisioterapêutica, incluindo exercícios terapêuticos, mobilização precoce, técnicas de drenagem linfática manual; artigos que avaliaram os resultados da intervenção fisioterapêutica, como melhoria da função física, redução da dor, recuperação da amplitude de movimento, qualidade de vida e bem-estar psicossocial das pacientes e pesquisas publicadas nos últimos 15 anos para garantir a relevância e atualidade dos dados.

Os critérios de exclusão foram: estudos que não estavam disponíveis em texto completo; artigos publicados em idiomas diferentes do inglês, português ou espanhol; relatos de casos e séries de casos com amostram pequenas, devido à limitação na generalização dos resultados.

Os resultados deste estudos foram apresentados em forma de texto e tabela.

3  RESULTADOS

Foram encontrados 58 artigos nas bases de dados Pubmed, Scielo, Capes.Periódicos, PEDro – Physiotherapy Evidence Database, foram excluídos 46 artigos: 03 duplicados; 14 não disponíveis na integra; 01 estudo com animais; 01 estudo piloto; 02 estudos retrospectivos; 02 relatos de caso; 02 revisões bibliográficas; 06 revisões de literatura; 01 revisão integrativa; 06 revisões sistemática; 01 estudo de corte; 01 associação com terapia medicamentosa; 05 questionários sem intervenção fisioterapêutica e 01 com foco em incidência e prevalência. Foram incluídos 12 artigos na revisão, conforme figura 1.

A síntese dos resultados incluídos nessa revisão encontram-se na tabela 1.

Tabela 1. Síntese dos artigos selecionados para a revisão.

Este estudo traz dados referentes a 733 pessoas. A média de idade das pessoas incluídas nesta revisão foi de 50,7 anos.

Um estudo (Liu et al., 2024) realizou um ciclo de treinamento de reabilitação com 8 aulas por mês com 80 minutos cada aula. No decorrer da intervenção, os professores de ioga usaram blocos de ioga, cintos de ioga, cadeiras de ioga e outros objetos para ensinar aos pacientes uma variedade de asanas, como Samasthiti, com as duas pernas segurando blocos e as duas mãos cobrindo um cinto de ioga com os braços levantados, ou Utkatasana, com duas

mãos cobrindo um cinto de ioga e levantando as mãos em forma de “W” empurrando os blocos em direção à parede, para desenvolver força muscular e promover o alinhamento ósseo. Os resultados mostraram que 12 semanas de treinamento abrangente de reabilitação com yogalates têm um impacto positivo no estado geral de saúde de pacientes com câncer de mama. O treinamento de reabilitação pode ajudar os pacientes a aumentar a amplitude de movimento das articulações do braço em movimentos como extensão, flexão e abdução, mas também reduzir a circunferência do braço e aumentar a força de preensão.

Em um estudo (Elabd et al., 2024) os participantes foram randomizados em um dos três grupos: o Grupo A recebeu uma combinação de Mulligan MWM e técnicas de energia muscular (MET), o Grupo B recebeu as técnicas Mulligan MWM e o Grupo C recebeu o MET. Fisioterapeutas experientes realizaram as intervenções por seis semanas, com três sessões por semana para todos os grupos. As técnicas de MWM de Mulligan foram aplicadas aos ombros e articulações cervicais, a inibição recíproca e o MET pós-isométrico foram aplicados. O terapeuta estabilizou a borda lateral da escápula e abduziu passivamente o braço até a primeira barreira ao movimento aplicando pressão no úmero distal. Esse alongamento passivo foi mantido por três segundos. As técnicas de mobilização de Mulligan e energia muscular foram consideradas benéficas na melhora das mudanças posturais e dos resultados do ombro após cirurgia de câncer de mama com dissecção axilar.

Um estudo (Mohite; Kanase, 2023) foi dividido em dois grupos, com um programa de intervenção que realizou exercícios 3 vezes por semana durante 4 meses. Cada sessão durava de 45 a 50 minutos, os indivíduos do grupo A (Grupo controle) receberam tratamento fisioterapêutico convencional que inclui amplitude de movimento ativa, alongamento peitoral, movimentos livres dos ombros, mobilização da articulação do ombro, alongamento capsular posterior. Os indivíduos do Grupo B (Grupo de Estudo) receberam exercícios de fortalecimento escapular juntamente com exercícios convencionais. Exercícios de fortalecimento realizados com pesos foram iniciados com duas séries de dez repetições, começando com um peso de 0,5 kg e progredindo para 0,75 e depois 1 kg. A fisioterapia no pós-operatório de mastectomia permitiu melhora significativa na amplitude de movimento do ombro, diminuição da dor e melhora da incapacidade funcional.

Um estudo (Aboelnour et al., 2023) utilizou exercícios Thera-Band graduados para a amplitude de movimento restrita do ombro (flexão, abdução e rotação interna/ externa) e exercícios de estabilização escapular (60 min, 5 dias por semana durante 8 semanas) e compressas quentes, exercícios de amplitude de movimento ativa, exercícios pendulares, exercícios de escalada em parede, exercícios de mobilização e alongamento capsular do ombro (30–40 min, 5 dias por semana durante 8 semanas). Todos os pacientes neste estudo obtiveram melhora na dor e na amplitude de movimento da articulação do ombro.

Em um estudo (Rett et al., 2022) foram conduzidos 20 atendimentos individuais, com duração de 60 minutos, em dias alternados, três vezes por semana. As intervenções incluíram mobilização passiva das articulações glenoumeral e escapulotorácica (três sessões de 60 segundos), mobilização cicatricial, alongamento passivo da musculatura cervical e dos membros superiores (30 a 60 segundos por sessão), exercícios pendulares e exercícios ativos e livres para o ombro, isolados ou combinados, envolvendo movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral, além de exercícios resistidos utilizando faixas elásticas e halteres de 0,5 a 1,0 kg (três séries de 8 a 12 repetições). A aplicação da fisioterapia resultou em uma melhoria significativa na amplitude de movimento do ombro e na redução da dor no membro superior ipsilateral da cirurgia.

Um estudo (Huo et al., 2021) realizou treinamento de reabilitação de rotina, incluindo fisting (segure a bola por 5 segundos e depois solte por 5 segundos, segure a bola novamente, repita 20 vezes), punho (flexão e extensão) e exercícios de levantamento (membros superiores), os pacientes no grupo de observação receberam intervenção de exercícios de reabilitação personalizados, que foi dividida em 3 estágios: (I) exercícios de reabilitação precoce; (II) exercícios de reabilitação de médio prazo e (III) exercícios de reabilitação tardia. Os exercícios de reabilitação precoce foram adequados para pacientes de 24 h a 1 mês após a cirurgia e compreenderam 10 seções, incluindo punho, pulso, antebraço, cotovelo, apoio de cotovelo, braço superior, pescoço, extensão do corpo e elevação dos ombros, que os pacientes foram orientados a iniciar em 24 h, 48 h, 3 d, 5 d, 7 d, 9 d, 10 d, 11 d, 12 d, 14 d após a cirurgia, respectivamente. Os exercícios de reabilitação de médio prazo foram adequados para pacientes de 1 a 3 meses após a cirurgia e compreenderam 10 sessões, que incluíram alongamento, empurrar e puxar, apertar as mãos, expansões do tórax, elevação lateral, elevação, circundar, abdominais e costas, rotação do corpo e exercícios de finalização. Finalmente, os exercícios de reabilitação tardia foram adequados para pacientes de 3 meses após a operação e compreenderam 8 seções, incluindo aquecimento, balançar a cabeça, levantar a cabeça, extensão do braço, cintura, girar a cintura, círculo e exercícios de finalização. Os pacientes foram orientados a realizar os exercícios 3 vezes ao dia por um período de 10 a 15 minutos cada. Em resumo, exercícios de reabilitação individualizados para pacientes com câncer de mama reduziram as complicações pós-operatórias dos membros superiores, melhoraram a mobilidade da articulação do ombro, promoveram a recuperação da função dos membros superiores e melhoraram as AVD e a qualidade de vida dos pacientes.

Um estudo (Luz et al., 2018) apresentou a intervenção com 2 grupos: Pacientes na fisioterapia complexa (CPT) receberam o protocolo de rotina de cuidados, consistindo em drenagem linfática manual (MLD), terapia de compressão com bandagens multicamadas, cuidados com a pele e exercícios regulares duas vezes por semana durante oito semanas. O grupo 2 de fisioterapia complexa + treinamento de força (CPT+ST) realizou CPT associado a um protocolo de fortalecimento muscular (MSP), também duas vezes por semana durante oito semanas. Para este protocolo, foram utilizados equipamentos de fisioterapia como Thera Band (carga), bastão e uma bolinha. Ambos os grupos apresentaram ganhos semelhantes e aumentaram a amplitude de movimento nas seguintes variáveis: flexão, extensão, adução, abdução e rotação externa do ombro. O grupo ST apresentou menor melhora na rotação interna em comparação ao grupo CPT 1. Ambos os grupos apresentaram melhoras iguais na força do ombro. O volume do membro também foi semelhante entre os grupos, os dois grupos diminuíram o volume após a intervenção.

Um estudo (Odynets et al., 2018) incluiu indivíduos que foram aleatoriamente designados para três grupos de programas de reabilitação física, todos os grupos estudados receberam 140 sessões de reabilitação intervenção durante o ano. O primeiro incluiu componentes de hidroginástica, natação condicional e aeróbica recreativa, a intensidade do exercício e a duração da sessão em cada programa individualizado dependiam do nível do estado funcional do sistema cardiovascular. O segundo incluiu natação condicional e exercícios de Pilates, praticados 3 vezes por semana durante 1 hora. O incluiu exercícios baseados em ioga e alongamento. As descobertas sugeriram que os programas de reabilitação física desenvolvidos individualmente tiveram um impacto positivo na redução da dor na mama afetada e na extremidade superior entre sobreviventes de câncer de mama. O primeiro programa de reabilitação física individualizado revelou-se o mais eficaz na redução da dor.

Um estudo (Teste; Iannace; Di Libero, 2014) foi realizado com sessões de duração de 40 minutos, 20 minutos foram dedicados aos movimentos de mobilização da coluna cervical e os últimos 20 minutos à mobilização passiva e ativa-assistida da mão, punho e cotovelo. O programa de reabilitação física precoce pós-operatória em pacientes com câncer de mama melhora significativamente a mobilidade da articulação glenoumeral, permitindo que as pacientes recuperem a função normal do ombro, reduz a dor e melhora amplamente a qualidade de vida.

Um estudo (Barros et al., 2013) utilizou o equipamento Neurodyn High Volt® (IBRAMED) corrente de alta voltagem, exercícios de amplitude articular, alongamento muscular, relaxamento e orientações de automassagem e autocuidados em 14 sessões, sendo duas sessões por semana, usando a técnica monopolar (negativa), 50 Hz, on/off de 3:9 s, rise/decay 2:1 s, modo sincronizado, limiar motor na maior intensidade suportada pela voluntária, por 20 minutos. Os resultados deste estudo permitem concluir que o protocolo aplicado, constituído de EEAV, exercícios, automassagem e orientação quanto aos cuidados com o membro foi efetivo para redução do linfedema na população estudada.

Em outro estudo (Rett et al., 2012) foram conduzidas 20 sessões de fisioterapia, realizada três vezes por semana, em atendimentos individuais com duração média de 60 minutos com o protocolo de cinesioterapia para os MMSS envolvendo alongamento de cervical, de MMSS e movimentos ativo-livres de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e rotação externa dos ombros, isolados ou combinados. Observou-se um resultado positivo, a amplitude de movimento aumentou significativamente em todos os movimentos avaliados.

Um estudo (Moreira; Pivetta, 2012) foi executado com as mulheres dividas aleatoriamente e submetidas ao protocolo de tratamento, denominado Grupo 1 que foi composto por alongamento e exercícios dinâmicos. O protocolo do grupo que recebeu massoterapia na região cicatricial e áreas adjacentes denominado Grupo 2 foi composto por um conjunto de manobras que envolveram: manobra em “S” que têm como objetivo o amolecimento de regiões que apresentam fibrose e/ou outras alterações do trofismo cutâneo. O tratamento de ambos os grupos foi realizado duas vezes por semana, durante quatro semanas, totalizando oito sessões de 45 minutos. De acordo com os resultados encontrados neste estudo, pode-se concluir que os dois grupos obtiveram resultados positivos quanto à mobilidade do ombro e força respiratória.

4  DISCUSSÃO

Essa revisão de literatura destacou diversos impactos físicos e funcionais da mastectomia, que vão desde a limitação da amplitude de movimento no ombro e braço homolateral, até complicações como dor persistente, linfedema, fibrose da articulação escapuloumeral e parestesias, limitando a funcionalidade do membro superior e a expansibilidade torácica. As intervenções fisioterapêuticas revisadas demonstraram uma significativa capacidade de mitigar esses impactos. Entre os principais tratamentos relatados, destacam-se a cinesioterapia precoce, que visa a mobilidade articular e o fortalecimento muscular, a estimulação elétrica de alta voltagem para controle de edema e analgesia, e a drenagem linfática manual, fundamental para a redução de linfedema. Também são eficazes os exercícios de fortalecimento escapular e uso de resistência elástica (Thera-Band), que proporcionaram aumento da amplitude de movimento e alívio da dor, além de programas personalizados e de reabilitação multifatorial, que incluíram técnicas de mobilização (Mulligan e energia muscular) e exercícios de ioga e pilates. Tais intervenções, ao serem aplicadas de maneira combinada e adaptadas à condição clínica das pacientes, mostraram-se cruciais para a recuperação funcional, controle da dor e melhoria na qualidade de vida no período pós- operatório de mastectomia.

Estudos como o de Liu et al. (2024), que utilizaram o treinamento com yogalates para verificar benefícios em flexibilidade e postura, mostram uma abordagem que alia a prática física à saúde mental, resultando em aumento da força e melhoria na qualidade do sono. Este estudo compartilha um foco na reabilitação geral semelhante ao de Huo et al. (2021), que analisou a eficácia de programas personalizados para reduzir edema e melhorar a funcionalidade de pacientes após mastectomia. Ambos os estudos utilizam intervenções abrangentes e mostram efeitos positivos não só no sistema musculoesquelético, mas também em aspectos subjetivos como o bem-estar.

Elabd et al. (2024), por outro lado, focaram em técnicas de mobilização articular específicas (Mulligan e energia muscular) para pacientes com câncer de mama com dissecção axilar. Esta abordagem, embora centrada em técnicas específicas para amplitude e postura, diverge da abordagem multifatorial de Liu et al. (2024) mas os resultados evidenciam que a combinação de técnicas de mobilização foi significativamente mais eficaz em comparação ao uso isolado de cada técnica, sugerindo que a reabilitação de pacientes com câncer de mama pode ser mais eficaz quando combina múltiplas abordagens.

Aboelnour et al. (2023) e Mohite e Kanase (2023) analisaram o fortalecimento muscular, sendo o primeiro a avaliar o impacto do Thera-Band junto a exercícios de estabilização escapular, e o segundo a observar exercícios específicos de fortalecimento escapular na dor e amplitude de movimento do ombro. O uso da resistência elástica (Thera- Band) no estudo de Aboelnour et al. (2023) apresentou benefícios adicionais em amplitude e força em comparação ao fortalecimento escapular isolado, no estudo de Mohite e Kanase (2023), sugerindo que o fortalecimento combinado com resistência elástica promove melhoras mais amplas na função e qualidade de vida.

Já Rett et al. (2022) e Rett et al. (2012) destacam a reabilitação em múltiplas sessões de fisioterapia para pacientes com dor no membro superior homolateral. Enquanto Rett et al. (2022) focaram em um ensaio clínico autocontrolado, observando aumentos significativos de amplitude de movimento e redução de dor ao longo das sessões, Rett et al. (2012) também observaram essa correlação em um estudo longitudinal, comprovando que intervenções repetidas e autocontroladas ajudam na recuperação funcional e na dor.

Odynets et al. (2018) investigaram programas individualizados que incluíam hidroginástica, pilates, e exercícios de ioga, confirmando que programas variados e adaptados para cada paciente são mais eficazes em diminuir a dor e melhorar a qualidade de vida, especialmente para sobreviventes de câncer de mama com dor crônica. Esses resultados dialogam com os de Teste, Iannace e Di Libero (2014), que também relataram que a fisioterapia precoce promove melhora significativa em movimentos de flexão e abdução, enfatizando a importância de iniciar a reabilitação logo após a cirurgia para evitar limitações funcionais e sequelas de dor, enquanto Moreira e Pivetta (2012) demonstraram que a cinesioterapia promoveu melhorias na funcionalidade do ombro e na força muscular respiratória em comparação à massoterapia. Esses achados indicam que protocolos fisioterapêuticos precoces são vantajosos para a manutenção funcional das articulações e força, além de aliviarem dores.

Como os estudos de Barros et al. (2013), pode-se entender que utilizando estimulação elétrica de alta voltagem combinada com exercícios terapêuticos, automassagem e autocuidados, apontaram para uma redução significativa no volume de linfedema em pacientes pós-mastectomia, o que evidencia a eficácia de intervenções específicas no controle do linfedema, especialmente quando aliadas a técnicas que os pacientes podem realizar em casa, como automassagem. Esse estudo complementa os achados de Moreira e Pivetta (2012), que demonstraram que a cinesioterapia foi mais eficaz que a massoterapia na funcionalidade do ombro, mesmo sem incluir técnicas como a estimulação elétrica. O estudo de Jerônimo (2013), mostra que tratamento fisioterapêutico, por meio da cinesioterapia, apresenta um papel relevante no ganho de força muscular e da amplitude de movimento do membro homolateral à cirurgia, auxiliando na recuperação da independência funcional de mulheres mastectomizadas. O tratamento baseia-se em exercícios ativo-livres, alongamento e ativo-resistidos, os quais, além de propiciar a recuperação funcional, favorecem a prevenção de outras complicações como linfedema, aderências cicatriciais, quadros álgicos e contraturas de cintura escapular.

Luz et al. (2018) compararam protocolos de fisioterapia complexa (CPT) com e sem fortalecimento muscular adicional. Observou-se que a adição do fortalecimento melhorou a força, mas o volume muscular apresentou aumento sem significância estatística em comparação ao grupo sem fortalecimento. A semelhança nos resultados entre grupos sugere que a fisioterapia complexa sozinha pode oferecer benefícios funcionais substanciais para pacientes com linfedema, e que o fortalecimento muscular pode ser uma abordagem adicional para casos com maior necessidade de força.

A revisão dos estudos evidencia que, embora as abordagens e técnicas de fisioterapia sejam diversas e variem em intensidade e duração, todas compartilham um impacto positivo na funcionalidade e no alívio da dor, com intervenções específicas como, cinesioterapia precoce, drenagem linfática manual, uso de resistência elástica (Thera-Band), técnicas de mobilização (Mulligan e energia muscular) e exercícios de ioga e pilates (yogalates), mostrando-se particularmente eficazes em domínios como amplitude de movimento, controle do linfedema e redução de dor crônica, principalmente voltado a pesquisa deste trabalho científico relacionado ao pós-operatório de mastectomia.

O impacto deste estudo para a sociedade pode se tornar significativo, especialmente ao proporcionar benefícios para a reabilitação de mulheres que passaram por mastectomia, um procedimento que, embora vital no tratamento do câncer de mama, pode gerar limitações físicas e emocionais. A proposta de revisão da literatura fornece uma visão abrangente das melhores práticas de fisioterapia pós-operatória, abordando a importância das intervenções fisioterapêuticas como componentes essenciais para a recuperação funcional, o controle do dor e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Ao analisar estudos e técnicas que promovem a mobilidade e redução do linfedema, dor e desconforto associados à cirurgia de mastectomia, o trabalho não apenas orienta os profissionais de saúde na escolha de protocolos eficazes, mas também serve de base para políticas de saúde externas à recuperação e bem-estar dessas mulheres. Essa pesquisa contribui para a disseminação do conhecimento científico de práticas baseadas em evidências, apoiando fisioterapeutas e outros profissionais da saúde a implementar estratégias que atendam às necessidades específicas dos pacientes, reduzindo o impacto negativo de complicações pós- operatórias e promovendo uma reabilitação integral.

Ademais, este trabalho serve como um recurso de pesquisa e orientação tanto para novos estudos como para a formação de programas de reabilitação mais acessíveis e abrangentes no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) e outras redes de saúde pública, promovendo assim um impacto social positivo, ampliando a inclusão e o suporte à saúde de pacientes oncológicos.

5  CONCLUSÃO

A revisão de literatura sobre a intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de mastectomia destaca a importância de abordagens diversificadas e individualizadas para a recuperação das pacientes. O objetivo deste estudo foi analisar as intervenções fisioterapêuticas aplicadas após a mastectomia, verificando as principais práticas utilizadas, apresentando os ganhos obtidos na qualidade de vida e examinando os fatores que influenciam a eficácia dessas intervenções.

Os estudos analisados demonstram que a combinação de exercícios físicos com foco na flexibilidade, força e bem-estar emocional resulta em melhorias significativas na qualidade de vida das pacientes. A estrutura das intervenções, incluindo a frequência e a duração das sessões, é crucial, pois, refletem a importância da regularidade e da adaptação do tratamento às necessidades individuais. A expertise dos fisioterapeutas, também é um fator determinante na eficácia das intervenções. A escolha de técnicas específicas, como as mobilizações de Mulligan e os exercícios de fortalecimento, evidencia que uma abordagem integrada e variada pode potencializar os resultados da reabilitação. Além disso, a personalização dos programas, é essencial para atender às condições físicas e emocionais das pacientes. Intervenções que combinam componentes físicos e emocionais, como o treinamento de yogalates, mostram que o suporte emocional é tão importante quanto o tratamento físico.

A continuidade e o acompanhamento das intervenções evidenciados nos estudos são cruciais para a manutenção dos ganhos funcionais e para evitar complicações. Entretanto, é importante considerar algumas limitações dos achados. Muitos estudos utilizam amostras pequenas e delineamentos de curto prazo, o que limita a generalização dos resultados e a avaliação de efeitos a longo prazo. A ausência de grupos controle em algumas intervenções pode introduzir viés e dificultar a comparação entre técnicas. Além disso, a falta de padronização nas sessões de fisioterapia e nas medidas de resultado, que muitas vezes se concentram em avaliações subjetivas, pode impactar a validade dos achados.

Sendo assim, a promoção de protocolos de reabilitação no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) e outras redes de saúde pública é fundamental para reduzir o impacto das complicações pós-operatórias e garantir suporte integral às mulheres em recuperação. Assim, as intervenções fisioterapêuticas se confirmam como pilares essenciais para a reabilitação pós- mastectomia, contribuindo significativamente para o bem-estar físico e emocional das pacientes e promovendo um impacto social positivo na saúde da população oncológica.

REFERÊNCIAS

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1 Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.

2 Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do Curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas Itacoatiara.

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