A INTERFERÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL NO TRANSTORNO DE HUMOR ANSIOSO

THE INTERFERENCE OF THE INTESTINAL MICROBIOTA IN ANXIOUS MOOD DISORDER

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202410282318


Caio da Fraga Rocha Lopes
Maria Clara Pereira Correia Bedeschi1
Rodrigo Cesar Carvalho Freitas2


Resumo

Este trabalho apresenta uma revisão sistemática da literatura, com caráter analítico e descritivo, baseada na busca de artigos nas bases de dados Pubmed e SciELO entre 2013 e 2022. O estudo aborda como o consumo excessivo de calorias, gorduras, açúcares e aditivos químicos, característico da dieta ocidental globalizada, pode alterar a fisiologia do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal-intestino. Observou-se que muitos pacientes apresentam uma redução na diversidade bacteriana intestinal e aumento dos marcadores inflamatórios, sugerindo uma possível ligação entre a disbiose intestinal e o desenvolvimento de transtornos de humor. Vias bidirecionais entre intestino e cérebro, mediadas por mecanismos nervosos, imunológicos, endócrinos e circulatórios, são destacadas como potenciais alvos terapêuticos. A produção intestinal de serotonina, representando 95% do total corporal, reforça a relevância do eixo intestino-cérebro na regulação do humor. O uso de psicobióticos, como Lactobacillus e Bifidobacterium, mostrou potencial para melhorar a biodiversidade intestinal e reduzir a inflamação, sugerindo uma alternativa promissora para o tratamento de distúrbios como ansiedade e depressão. Além disso, dietas ricas em fibras e ômega 3 também foram associadas à redução de sintomas psiquiátricos. Embora os resultados preliminares sejam promissores, mais estudos são necessários para consolidar a eficácia dessas abordagens.

Palavras-chave: eixo encéfalo-intestino. ansiedade. probióticos

1. INTRODUÇÃO

Portadores de ansiedade patológica, em grande parte, possuem diferenças significativas na composição da microbiota intestinal, apresentando menor diversidade na microbiota intestinal, bem como maiores níveis de marcadores inflamatórios, quando comparados a indivíduos não portadores desses distúrbios (SOUZEDO; BIZARRO; PEREIRA, 2020). Naturalmente, o interesse em estratégias terapêuticas que envolvem a melhora do humor através da regulação da composição do microbioma intestinal tem crescido. Estudos indicam que a dieta afeta substancialmente os resultados dos testes comportamentais pré-clínicos, uma dieta rica em gordura causa comportamentos semelhantes à ansiedade e depressão em roedores (SOCALA et al., 2021). 

Diante disso, o padrão nutricional característico do mundo atual globalizado, que é notavelmente denso em calorias, gorduras, açúcares e aditivos químicos, pode ser um fator importante para desencadear transtornos de humor ansioso. Nesse contexto, torna-se de suma importância analisar a relação da população desses micro-organismos com o comportamento contemporâneo nutricional na função do eixo hipotálamo- hipófise-adrenal, assim como compreender se os transtornos de humor ansiosos podem ser agravados ou, até mesmo, desenvolvidos em função desse possível vínculo. 

A pesquisa bibliográfica acerca da comunicação bidirecional entre intestino e cérebro pretende descrever as relações entre a microbiota intestinal residente e a disfunção comportamental de estresse e ansiedade, responsáveis pelos sintomas e quadros clínicos do transtorno de humor ansiosos (SOCALA et al., 2021). A confirmação dessa relação suscitaria oportunidades de novos estudos que envolvam alternativas terapêuticas de modificações dietéticas aliadas ao consumo regular de prebióticos e probióticos, impactando diretamente na qualidade de vida desses pacientes.

Este trabalho busca avaliar a relação entre a composição da microbiota intestinal e os transtornos de humor na ansiedade patológica, investigando como a dieta contemporânea, rica em calorias, gorduras, açúcares e aditivos químicos, influencia o crescimento da microbiota intestinal e impacta a função do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. A pesquisa visa descrever as conexões entre a microbiota intestinal e as disfunções comportamentais relacionadas ao estresse e à ansiedade, e explorar se essas alterações podem agravar ou desencadear transtornos de humor ansiosos.

2. REVISÃO DE LITERATURA

O eixo intestino-cérebro é constituído por rotas bidirecionais e, para comunicação, utiliza vias como o sistema nervoso parassimpático (em especial o nervo vago), o sistema imune, o sistema neuroendócrino e o sistema circulatório que permite a passagem de metabólitos e neurotransmissores produzidos pelo intestino (SOUZEDO; BIZARRO; PEREIRA, 2020). O reconhecimento desta íntima influência permite melhor compreensão do comportamento de doenças mentais ou psiquiátricas. Dessa maneira, faremos a discussão dos impactos da composição população bacteriana nos circuitos neuronais presentes na fisiopatologia da ansiedade patológica.

2.1 Eixo Microbiota-Intestino-Cérebro

2.1.1 Vínculo Intestino-Cérebro

Estudos mostram que a compreensão do eixo intestino-cérebro ajuda a entender como a depressão, a ansiedade, a obesidade, as doenças neurodegenerativas e as doenças autoimunes estão ligadas, pois a função adequada do intestino é um fator importante para a homeostase deste eixo. O estado emocional do indivíduo e até mesmo as memórias afetivas, podem interferir no ritmo da digestão (SAVIOLI, 2021).

A necessidade de uma microbiota saudável também é relacionada à produção dos neurotransmissores intestinais. De toda serotonina produzida no organismo, apenas 5% são produzidas no cérebro e ali mesmo utilizada, já a serotonina produzida pelos enterócitos, que representa os outros 95%, é distribuída para o resto do corpo (MINAYO; MIRANDA; TELHADO, 2021).

Conforme Guedes (2020), o microbioma humano deve ser apontado como um “órgão virtual” do hospedeiro, dada a sua importância para o equilíbrio mental e físico. Deste modo, conhecer e caracterizar este ecossistema diversificado parece ser fundamental para compreender sua contribuição para a saúde e a doença. Detectar o que desregula o equilíbrio da comunidade microbiana, ou seja, o que causa disbiose em um indivíduo ao longo do tempo, torna-se um passo relevante na previsão de estados patológicos e no desenvolvimento de novas terapias, como a “terapia psicobiótica”, ou seja, suplementando psicobióticos. Conforme Dinan, Cryan, Stanton (2013), definiram o termo “Psicobióticos” como aqueles organismos vivos, que quando ingeridos em quantidades adequadas, produz um benefício para a saúde mental e física do hospedeiro. Como uma classe de probióticos essas bactérias sugerem potenciais aplicações no tratamento de doenças psiquiatras. Vale destacar que os psicobióticos são capazes de regular os neurotransmissores e proteínas, envolvendo também ácido gama-aminobutírico, serotonina, glutamato e fator neurotrófico derivado do cérebro, que exercem funções importantes no controle do sistema neural, equilíbrio excitatório-inibitório, humor, funções cognitivas, processos de aprendizagem e memória (GUEDES, 2020).

2.1.2 Disbiose na Ansiedade

A disbiose é tida como um distúrbio na estrutura do microbioma, consistindo em processos como a perda de microorganismos benéficos, expansão dos microorganismos nocivos e perda da diversidade do microbioma gastrointestinal, perturbando a homeostase desequilibrando a simbiose existente, promovendo o surgimento de patologias (COSTA et al., 2019). A ocorrência da disbiose pode provocar processos inflamatórios no intestino, condição que está relacionada também com quadros de ansiedade. No entanto, a relação de causa e efeito entre essas patologias e a microbiota ainda é inconclusiva, pois as mudanças no perfil da microbiota geralmente são inconstantes, provavelmente a prevalência de estudos com um pequeno tamanho de amostra é o principal contribuinte para a variabilidade dos resultados relatados (SOCALA et al., 2021).

Há evidências que apoiam a relação do bem-estar sistêmico na saúde mental e, em particular, o estado do ecossistema entérico do cólon. A busca dos substratos neurobiológicos do medo e da ansiedade tem mostrado um sucesso ressonante ao longo de décadas de pesquisa, não deixando dúvidas de que processos significativos e emocionais são meramente um ramo de um circuito sistêmico integrado, incluindo a microbiota intestinal (SCHNORR; BACHNER, 2016).

Alterações no sistema serotoninérgico podem levar a disfunções do trato gastrointestinal, assim como alterações na microbioma entérico podem impactar na produção de serotonina e consequentemente na saúde mental (VEDOVATO et al., 2014). 

Pesquisadores e colaboradores observaram que estudos com roedores indicam que o estresse altera a função da barreira intestinal, permitindo que lipopolissacarídeos (LPS) e outras moléculas tenham acesso à corrente sanguínea, estimulando o receptor do tipo Toll 4 (TLR4) e outros TLRs, resultando na produção de citocinas inflamatórias. Portanto, são intrínsecas as relações entre o intestino, o perfil inflamatório/imunológico e as respostas neuroendócrinas (DINAN; CRYAN; STANTON, 2013).

2.2 Manipulação da Microbiota

2.2.1 Modulação do Eixo Através de Probióticos

Para esse fim, Lactobacillus, Bifidobacterium e outras espécies foram usadas em estudos como suplementos probióticos para melhorar a biodiversidade e a saúde da microbiota intestinal e para tratar distúrbios de ansiedade, através da melhoria do equilíbrio do eixo da microbiota intestinal obtendo o título psicobióticos (GUALTIERI et al., 2020).

Nesse sentido, o estudo de Pirbaglou et al. (2016), ressalta que apesar das limitações nos achados atuais, a suplementação com probióticos teve um impacto positivo na redução da ansiedade em vários estudos encontrados, assim, os resultados fornecem potenciais benefícios psicológicos da suplementação com probióticos, embora essas conclusões sejam consideradas preliminares. Além da suplementação em cápsulas, os probióticos podem ser consumidos na forma de iogurte, leites fermentados, queijos e outros alimentos fermentados (LARA et al., 2016). 

Estudos mostram que a suplementação de cepas probióticos para indivíduos em tratamento de ansiedade e depressão é benéfica trazendo mudanças positivas significativas no comportamento dos sintomas dessas doenças, mesmo quando o indivíduo apresenta outras comorbidades. Dentre os principais resultados apresentados destaca-se o uso dos probióticos Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei, Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium longum, na redução significativa dos sintomas da depressão e ansiedade (FONTOURA; HINRICHSEN; LACERDA, 2022). De acordo com Pujol (2022), os efeitos benéficos dos probióticos sobre as doenças psiquiátricas ansiedade e depressão ocorre pela exclusão competitiva de patógenos intestinais deletérios e diminuição de citocinas pró-inflamatórias. 

Segundo Dinan, Cryan, Stanton (2013) e colaboradores, os psicobióticos, como uma classe de probiótico, são capazes de produzir e distribuir substâncias neuroativas, como o GABA e a serotonina, que atuam no eixo cérebro-intestino. Muitas pesquisas sobre os psicobióticos são baseadas em modelos de roedores, que usam induções de estresse e testes comportamentais para avaliar motivação, ansiedade e depressão.

Quanto aos efeitos neurais, o papel da microbiota intestinal na regulação da biossíntese de serotonina a partir de células intestinais enterocromafins foi recentemente estabelecido na literatura. Sabe-se que aproximadamente 90% da serotonina é derivada destas células e 5% dos neurônios do SNE33 e que as vias cerebrais de serotonina estão envolvidas na regulação da cognição e do humor. Portanto, disfuncionalidades nestas vias podem contribuir para a comorbidades dos distúrbios gastrointestinais e do humor. Paralelamente, são conhecidos os benefícios do uso de probióticos para a integridade intestinal e para a microbiota saudável fundamentais para a biossíntese da serotonina (TAYLOR; HOLSCHER, 2020).

2.2.2 Impacto do Padrão Dietético

Pesquisas têm evidenciado que dietas com prebióticos e probióticos de alta qualidade podem afetar o humor de forma benéfica. Dietas habituais ricas em fibra alimentar e ácidos graxos ômega-3-poliinsaturados podem estar ligados a um menor risco de desenvolver sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Apesar disso, estudos adicionais são necessários. Determinados probióticos podem melhorar o humor, mas sua atuação na microbiota gastrointestinal requer uma investigação mais aprofundada (TAYLOR; HOLSCHER, 2020)

2.3 Terapia Alternativa Promissora

Embora existam vários tratamentos farmacológicos bem estabelecidos para a ansiedade e a depressão, muitos pacientes experimentam uma fraca resposta ou efeitos colaterais adversos, como náusea, agitação, dores de cabeça, sonolência e disfunção sexual. Diante desse contexto, o surgimento de terapêuticas alternativas como a administração de determinados probióticos para manipular o microbioma entérico com intuito de melhorar sintomas psicológicos de ansiedade e de depressão, pode ser um campo muito promissor. Denominaram-se de psicobióticos aqueles microrganismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas, produzem benefícios para a saúde mental. Uma meta-análise recente comprovou o efeito benéfico dos probióticos apenas em pacientes com sintomas depressivos (ZAGORSKA et al., 2020).

3. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, de aspecto analítico e descritivo, baseada na busca ativa de recursos bibliográficos das plataformas Pubmed, ScieELO. Para a referida revisão, estudos e artigos publicados entre os anos de 2013 a 2022 foram analisados, sendo esses artigos em português e em inglês. Foram utilizados os seguintes termos retirados do “‘gut’ e ‘gut-brain axis’ ou ‘probiotics’ ou ‘probióticos’ ou ‘eixo intestino cérebro’ e ‘ansiedade’” no PubMed, foram encontrados 1135 artigos, sendo 23 selecionados. O termo “gut-brain axis” foi pesquisado na plataforma Scielo, 5 resultados foram encontrados, 1 foi selecionado.  Após a leitura dos resumos e introduções, foram mantidos 16 artigos, em língua portuguesa e inglesa, com o critério de inclusão de abordar as explanações sobre o eixo intestino-cérebro e cepas que promovessem atenuação ou agravamento da sintomatologia da ansiedade. Foram descartados artigos referentes a relatos de casos. Além disso, buscou-se na literatura existente a importância da manutenção de uma microbiota saudável e o impacto que a disbiose intestinal pode causar nesse transtorno patológico.

4. CONCLUSÃO

Esta revisão destacou a relação entre o papel da alimentação cotidiana à composição da microbiota intestinal e seus efeitos na saúde mental e seu papel como causa entre modificações no padrão de consumo alimentar e modulação dos transtornos de ansiedade. A suplementação de cepas probióticos para indivíduos em tratamento de ansiedade e depressão é benéfica, trazendo mudanças positivas significativas no comportamento dos sintomas dessas doenças, mesmo quando o indivíduo apresenta outras comorbidades.

 Além disso, esta revisão revelou que dietas habituais ricas em fibra alimentar e ácidos graxos ômega-3-poliinsaturados podem estar ligados a um menor risco de desenvolver sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Embora existam vários tratamentos farmacológicos bem estabelecidos para esses distúrbios psiquiátricos, muitos pacientes experimentam uma resposta débil ou efeitos colaterais adversos. Diante dessa problemática, o surgimento de terapêuticas complementares para manipular o microbioma entérico com intuito de melhorar sintomas de ansiedade e de depressão, pode ser um campo muito promissor. Contudo, estudos adicionais são necessários, já que essas conclusões são consideradas preliminares.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1Discentes do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda – UNIFOA Campus Olezio Galotti. e-mails: 202110836@unifoa.edu.br. 202311476@unifoa.edu.br.
2Docente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda – UNIFOA Campus Olezio Galotti. Doutor em Neuroimunologia (UFF). e-mail: rodrigo.freitas@foa.org.br