A INTER-RELAÇÃO DOS DISTÚRBIOS DA MICROBIOTA INTESTINAL E OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO: UMA REVISÃO

THE INTERRELATION OF GUT MICROBIOTA DISORDERS AND ANXIETY AND DEPRESSION DISORDERS: A REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7915211


Gabriela Albuquerque Carvalho Câmara Lins1
Leonardo Dos Santos Souza2
Lucas Simão Mourão De Souza3 
Arlindo Gonzaga Branco Junior4


RESUMO: A disbiose intestinal é caracterizada como uma das causas de várias desordens, tanto psicológicas, quanto fisiológicas, podendo acarretar transtornos de humor, principalmente a depressão. O desequilíbrio da microbiota é capaz de causar modulações na transmissão dos neurotransmissores do eixo cérebro intestino possibilitando o desenvolvimento da depressão. Estudos identificaram a relação cérebro-intestino, comprovando a influência da microbiota no sistema nervoso central e comando das emoções, mas também mostram que é imprescindível a continuidade dos estudos acerca da atualização pertinente sobre o tema. Este artigo buscou investigar a influência e relação da microbiota intestinal com o desenvolvimento dos transtornos comportamentais, uma vez que compreender esse processo é essencial para o estabelecimento de alternativas diagnósticas e terapêuticas. Foram analisados dados de 10 artigos publicados entre 2019 e 2022 quanto aos mecanismos que impactam na disbiose intestinal e o desenvolvimento de transtornos de ansiedade e depressão. Como comprovam alguns estudos, indivíduos que sofrem de disbiose intestinal e são acometidos por transtornos comportamentais podem ser abordados por estratégias nutricionais para minimizar os impactos desse desequilíbrio. Apesar da ainda atual necessidade de mais ensaios clínicos em humanos, conclui-se que a inter-relação entre a ocorrência e fisiopatologia de disbioses e transtornos comportamentais é expressiva.

Palavras-chave: disbiose, depressão, microbiota intestinal. 

ABSTRACT: Intestinal dysbiosis is characterized as one of the causes of several disorders, both psychological and physiological, and may lead to mood disorders, especially depression. The unbalance of the microbiota is capable of causing modulations in the transmission of neurotransmitters of the cerebro-intestinal axis, enabling the development of depression. Studies have identified the brain-intestine relationship, proving the influence of the microbiota on the central nervous system and the command of emotions, but also showing that it is essential to continue the studies about the relevant update on the subject. This article sought to investigate the influence and relationship of the gut microbiota with the development of behavioral disorders, since understanding this process is essential for the establishment of diagnostic and therapeutic alternatives. Data from 10 articles published between 2019 and 2022 were analyzed regarding the mechanisms that impact gut dysbiosis and the development of anxiety and depression disorders. As evidenced by some studies, individuals who suffer from gut dysbiosis and are affected by behavioral disorders can be addressed by nutritional strategies to minimize the impacts of this imbalance. Despite the still current need for more human clinical trials, it is concluded that the interrelation between the occurrence and pathophysiology of dysbiosis and behavioral disorders is significant

Keywords: dysbiosis, depression, gut microbiota

1. INTRODUÇÃO

As doenças da mente como ansiedade e depressão são doenças de alta prevalência, dispendiosas e recorrentes, que afetam mais de 300 milhões de pessoas globalmente (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, et al., 2014). 

A depressão e ansiedade está associada à considerável morbidade e, quando duradoura e com intensidade moderada ou grave, pode, em casos extremos, levar ao suicídio, devido ao sofrimento excessivo. É importante salientar, que nos países onde há menor renda, é o maior índice de crescimento percentual de ansiedade e depressão (SILVEIRA; FIGUEIREDO, 2021; MINAYO et al., 2021).

A depressão é caracterizada como uma doença dispendiosa e recorrente, que afeta mais de 300 milhões de pessoas globalmente sendo caracterizada por humor triste, vazio ou irritável, variações nítidas no afeto, relacionadas a alterações somáticas, cognitivas e neurovegetativas, que comprometem significativamente a capacidade do indivíduo em realizar as atividades cotidianas, com diferentes aspectos de duração, momento ou etiologia presumida (APA DSM-5, 2014). 

Já a ansiedade é um transtorno definido por perturbações mentais, que está relacionado ao sentimento de medo, apreensão, nervosismo e preocupação intensa que se originam de disfunções imunológicas, endócrinas e neurais (CASTRO, 2021). 

Atrelado ao supracitado, há de se destacar que a microbiota intestinal produz o neurotransmissor serotonina, o qual está diretamente ligada a sensações de felicidade e humor prevenindo ansiedade e depressão (CASTRO, 2021). 

Já é conhecido que as células enteroendócrinas do trato intestinal produzem histamina, serotonina e catecolaminas (dopamina, noradrenalina e adrenalina). Assim como, já há evidências que diferentes bactérias probióticas como o Lactobacillus sp e Bifidobacterium spp podem produzir neuromoduladores como o ácido aminobutírico (GABA) que é considerado um neurotransmissor inibitório do sistema nervoso (SN) e tem função importante na fisiopatologia dos transtornos de ansiedade e humor (FRANÇA, 2021). 

A relação de simbiose é benéfica para organismo e também para as bactérias presentes no sistema digestivo, se ocorrer o desequilíbrio entre as bactérias e nosso organismo, ocorre a disbiose, ou seja, uma condição oposta ao que acontece na simbiose (LIMA, 2022). 

Ligado a tal fato, a disbiose tem a capacidade de mudar a microbiota intestinal, acarretando mais as bactérias maléficas predominantes do que as benéficas. Como consequência dessa transformação, inúmeros distúrbios gastrointestinais, como também dores crônicas e distúrbios emocionais, como a depressão (YARANDI et al., 2016). 

Baseado nessa premissa, este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão narrativa investigando a relação entre microbiota intestinal e transtornos de ansiedade e depressão que constam na literatura entre os anos de 2016 a 2022. 

2. METODOLOGIA 

Trata-se de um trabalho do tipo descritiva, qualitativa do tipo revisão de literatura sistemática dos artigos publicados entre os anos de 2016-2022 com foco na associação da microbiota intestinal com diagnóstico de depressão e ansiedade.

Após a discussão e pergunta disparadora a delimitação do tema onde ficou decidido que buscas serão realizadas na base de dado Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), nos idiomas português e inglês: “Microbioma Gastrointestinal” and “depressão” and “ansiedade”. Foram incluídos artigos que foram publicados entre 2019-2022, que abordam o tema relacionado à pergunta disparadora e são acesso livre. Sendo excluídos artigos que foram publicados antes de 2019 e que não abordam o tema disparador do projeto e seja acesso pago e/ou fechado.

3. RESULTADO

Ao iniciar a busca foram encontrados 20 artigos e, após aplicar os critérios de exclusão e leitura dos resumos, permaneceram 10 artigos. O próximo passo foi a leitura seletiva, onde percebeu-se que os mesmos seriam pertinentes para esta revisão.

4. DISCUSSÃO 

Segundo Pereira (2021) a microbiota intestinal é o nome dado a uma população de microrganismos que vivem no trato gastrointestinal de um indivíduo. É um verdadeiro ecossistema, existem trilhões desses microrganismos no intestino humano, além das bactérias, vírus, fungos, arqueias, leveduras, eucariotos unicelulares e parasitas que são essenciais para o seu funcionamento e saúde do hospedeiro, onde cada indivíduo tem sua microbiota individualizada podendo pesar até dois quilos, contendo mil espécies diferentes de bactérias com mais de três milhões de genes. Essa diversidade da microbiota intestinal é essencial para manter a homeostase imunológica e fisiológica da mucosa intestinal 

A composição bacteriana no ser humano não ocorre de forma análoga a todos. Mesmo que exista um cerne predominante de espécies, em torno de 80% da microbiota é particular de cada pessoa, onde as características individuais como fatores genéticos, idade, hábitos alimentares e o modo de nascimento, por exemplo, são cruciais para a particularidade de cada composição. Somando-se a isso, pessoas com doenças gastrointestinais apresentam grandes variações do padrão de composição da microbiota. 

Com isso, o sistema gastrointestinal e o cérebro têm uma conexão bidirecional, onde as bactérias comensais do nosso intestino sinalizam para o cérebro por meios de vários mecanismos, um deles é o nervo vago (NV), que é um mediador imunológico e metabólico (PEREIRA, 2021). 

Segundo Valliego (20221) a ligação entre o trato gastrointestinal e o sistema nervoso central (SNC), é uma relação crucial   para   manter   em   equilíbrio   a   homeostase   corporal; porém   seu desbalanceamento pode gerar mudanças na saúde o intestino e o cérebro, que envolve o Sistema Nervoso Entérico (SNE) que age sob controle da microbiota intestinal atuando na manutenção do equilíbrio dos órgãos, tecidos e na manutenção da saúde cerebral. A microbiota intestinal age bidireccionalmente por múltiplos microorganismos, dentre eles, vários tipos de bactérias diferentes que habitam o trato gastrointestinal humano, com isso, a disbiose é considerada um desequilíbrio na microbiota intestinal, agentes considerados tóxicos são bioativados por alguns sistemas das bactérias, onde há uma criação de microrganismos desequilibrados no decorrer do sistema entérico.

A mesma autora ainda expõe que, as alterações fisiológicas se relacionam a partir de vias funcionais e bioquímicas pois ocorre uma comunicação entre a microbiota intestinal e seus metabólitos com o hospedeiro que interferem na homeostase corporal e na saúde do indivíduo. Com isso, o trato gastrointestinal e a microbiota intestinal interagem com o sistema nervoso central através do eixo intestino-cérebro, havendo uma correlação direta e patológica entre a disbiose entérica e as doenças neurológicas (VALLIEGO, 2022). 

Quando a população bacteriana intestinal normal está reduzida, as bactérias patogênicas podem colonizar o intestino. As toxinas produzidas por elas e a sua consequente reação inflamatória podem aumentar a permeabilidade intestinal. Uma das bactérias do gênero Clostridium, por exemplo, produz uma enterotoxina que prejudica a barreira epitelial, danificando os filamentos de actina responsáveis pela junção celular. Um processo como esse favorece a translocação bacteriana através da barreira intestinal até o tecido linfóide do órgão. Uma maior exposição do sistema nervoso entérico (SNE), ou de células imunológicas, a bactérias pode levar a um aumento na produção de citocinas pró-inflamatórias e isso pode modular a atividade do sistema nervoso central (SNC) e entérico. Uma vez no cérebro, essa resposta inflamatória pode alterar as vias que regulam o comportamento, incluindo as que são responsáveis por controlar o humor (SILVA, 2022). 

Pereira (2021) expõe que, os alimentos processados ricos em gorduras saturadas e açúcares também podem causar distúrbio na microbiota intestinal como também o uso descontrolados de alguns medicamentos podem alterar a saúde da microbiota e consequentemente causar alterações psicopatológicas como ansiedade, estresse e depressão. 

Ademais, a maioria da produção de serotonina no corpo humano é feita no intestino, as células enteroendócrinas a produzem e secretam mais que os neurônios serotoninérgicos centrais ou periféricos. Assim, a serotonina secretada por essas células intestinais pode ser liberada para o trato gastrointestinal e para a corrente sanguínea, o que pode modular a emoção transmitida ao SNC (SILVA, 2022). 

Segundo Jasper (2019) os neurônios intestinais chamam a atenção também pela sua farta produção de serotonina, 90% que é descarregada pelo corpo é fabricada ali. O fato é que a serotonina é só um dos mais de 30 mensageiros químicos montados no ventre. Essas substâncias são encarregadas de transmitir recados de um lado para o outro e estabelecer comunicação eficiente entre o intestino e o cérebro de verdade. O nervo vago é uma via de mão dupla: assim como o abdômen manda mensagens para a massa cinzenta, o correio inverso também ocorre. Há um terceiro elemento que interfere nessa conexão: a cada vez mais estudada microbiota intestinal. 

Ressaltando que, Jasper (2019) ainda expõe que, sobre a relação microbiota intestinal e a saúde mental, destaca-se que a cada dia, novas pesquisas reiteram os papéis da microbiota intestinal. Uma microbiota saudável contribui, entre outras coisas, para a imunidade e o metabolismo. Isso acontece porque bactérias e companhia produzem nutrientes, vitaminas e outras substâncias com ação local ou a distância. E até o sistema nervoso é influenciado por elas. Por isso, falamos no eixo intestino-microbiota-cérebro. Acontece que, o estresse mental e físico, o descuido com o estilo de vida e uma dieta desbalanceada também impactam nos micro-organismos do aparelho digestivo. Nesse contexto, a microbiota pode se modificar e deixar de oferecer benefícios. Algo que tem reflexo inclusive na saúde mental. A novidade é que experimentos recentes sugerem que doenças psiquiátricas podem ser tratadas com a regulação da microbiota intestinal, conforme conclui uma revisão de estudos do Centro de Saúde Mental de Xangai, na China. 

Em seu estudo Moraes (2020) aponta que, evidências crescentes sugerem que a depressão ea ansiedade estão associadas à microbiologia intestinal alterada, ou seja, a disbiose que está relacionada com o desequilíbrio patológico da comunidade microbiológica do intestino, podendo ser causada por fatores relacionados à disponibilidade de material fermentável, estado imunológico do hospedeiro, estresse, idade, má digestão, pH intestinal e tempo de trânsito intestinal. Salienta-se que, uma alimentação caracterizada como cetogênica (rica em alimentos industrializados e ultraprocessados), podem resultar em uma desregulação da microbiota, causando um aumento da toxicidade no intestino e estimulando a colonização de bactérias patogênicas e oportunistas. 

Segundo Souza (2021) o eixo intestino-cérebro é definido como um circuito complexo que envolve interações bidirecionais entre o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Entérico (SNE). Além desses sistemas, também estão inclusos nessa relação a participação dos nervos, gânglios, do sistema imune, endócrino e da barreira da mucosa intestinal e hematoencefálica (BHE). Embora os mecanismos dessa relação ainda não tenham sido totalmente esclarecidos, já se sabe que ela é de profunda relevância para o desenvolvimento da cognição e integração com outros processos corporais como, por exemplo, sinalização intracelular e neuroendócrina.

Sendo assim, o metabolismo do triptofano também representa uma importante via de influência que a microbiota tem sobre o SNC. Em geral, a maior parte do triptofano oriundo da dieta (cerca de 95 %) é degradado pela via da quinurenina e apenas uma pequena fração é utilizada na síntese de serotonina. A interferência indireta do microbioma intestinal está relacionada com o controle da disponibilidade do aminoácido e da produção de serotonina e, por isso, dependendo das bactérias envolvidas, a microbiota pode aumentar ou diminuir a produção do neurotransmissor, causando assim, um desequilíbrio na composição dos microrganismos, pode provocar de forma direta ou indireta estados depressivos (SOUZA, 2021). 

Segundo Santos (2022) a depressão e a ansiedade são frequentemente desencadeadas pelo estresse, e o estresse ativa o sistema imunológico a partir do HPA. Problemas psicossociais, distúrbios do sono, má alimentação, baixa atividade física e estresses ambientais como tabagismo ativam vias inflamatórias e oxidativas de baixo grau, proteínas e ácidos nucléicos, como resultado do estresse oxidativo e nitrosativo, Com isso, a superativação do eixo HPA eleva a inflamação proporcionando a exacerbação dos sintomas de depressão. O aumento, principalmente, do cortisol de modo crônico também promove alterações a nível que aumente a permeabilidade intestinal. Com o aumento da permeabilidade intestinal, há maior endotoxemia, maior estímulo ao fator transcricional NFKB, induzindo citocinas, como a IL1, IL2, IL6, TNF-alfa e interferon-gama, este impede a síntese de serotonina ao inibir a enzima necessária. 

Portanto, o processo de disbiose intestinal pode resultar no quadro clínico da depressão, a qual é caracterizada por um estado de humor marcadamente triste, perda de motivação e interesse em atividades antes consideradas prazerosas, alterações nítidas no afeto e afastamento social. Consequentemente, pode haver comprometimento de funções cognitivas, somáticas e neurovegetativas e impactar significativamente na qualidade de vida do indivíduo (TEIXEIRA, 2022). 

Vale ressaltar que, a ansiedade também pode ser resultado da perturbação da homeostase causada pela disbiose intestinal. Descreve-se como uma emoção associada a pensamentos preocupados, sentimentos de tensão e angústia, mudanças físicas como aumento da pressão arterial, sudorese, tremores, nervosismo, náuseas e diarreia. A expressão clínica do transtorno de ansiedade possui relação direta com as fases da vida, tendo maior gravidade do quadro em adultos mais jovens em comparação com o grupo de idosos (TEIXEIRA, 2022). 

5. CONCLUSÃO 

A microbiota intestinal é formada por uma série de microrganismos residentes dinâmicos, os quais são adquiridos ainda durante a vida intrauterina e sofrem modificações ao longo do tempo. Por serem responsáveis por variadas funções como: imunológica, nutricional, antibacteriana, de proteção ou resistência, essa comunidade é de suma importância para a saúde do hospedeiro, onde esta estabelece uma relação de simbiose. Aliado a isso, sabe-se que, através do eixo-intestino-cérebro, é possível verificar que a microbiota tem influência sobre o funcionamento do sistema nervoso, da mesma forma que o sistema nervoso têm atuação sobre o TGI, estabelecendo uma relação moduladora. Com base nisso, pode-se afirmar que, alteração na composição e/ou funcionamento da microbiota, podem induzir o aparecimento de doenças, inclusive as de teor neurodegenerativo. 

Com isso, a realização do presente trabalho possibilitou a compreensão do funcionamento e influência da microbiota intestinal, pois a mesma exerce um papel essencial para homeostase, assim como em diversos processos metabólicos. Nas últimas décadas houve um interesse e aumento por pesquisas nessa área, principalmente no eixo cérebro-intestino com relação a patologias neuropsiquiátricas. 

Sendo visto que, a comunicação do eixo cérebro-intestino é bidirecional e que a microbiota intestinal tem uma conexão com o sistema nervoso central através das sínteses de neurotransmissores que modulam diversas funções e impacta também na parte emocional, havendo um desequilíbrio na microbiota intestinal haverá uma desordem em seus neurotransmissores que ligam a microbiota com o cérebro ocasionando patologias.

Pode-se concluir que há sim uma relação da microbiota intestinal e os transtornos de humor, e a disbiose é um dos fatores que se associa a estes transtornos, pois a mesma favorece para o aparecimento de alguma distúrbios neuropsiquiátricos como a depressão e ansiedade.  

REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION et al. DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.5 ed. [S. l.]: Artmed, 2014. 992 p.

BARRETO, Rayssa Pereira. Associação da microbiota intestinal com a depressão: uma revisão integrativa da literatura. 2020. 45 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Nutrição, Faculdade Maria Milza, Governador Mangabeira, 2020. Disponível em: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/2110. Acesso em: 26 out. 2022.

CASTRO, Michele Lacerda. A influência da alimentação na microbiota e a relação com distúrbios como ansiedade e depressão. Brazilian Journal of Development, Curitiba, 2021. 

FRANÇA, Thaíza Barros. Efeitos de probióticos sobre o eixo microbiota-intestino-cérebro e o transtorno de ansiedade e depressão. Brazilian Journal of Development, Curitiba, 2021.

JASPER, Salete Dalpont. Relação microbiota intestinal e a saúde mental. Centro universitário UNIFACVEST. Lages, 2019. 

LIMA, Maria Eduarda Moura. Relação entre microbiota intestinal e doença mental: a depressão. Research, Society and Development, , 2022

LOPES, Cláudia Lorena Ribeiro; DOS SANTOS, Gleyson. Moura; COELHO, Fabrina. Oliveira Almeida Monte. A prevalência de sinais e sintomas de disbiose intestinal em pacientes de uma clínica em Tersina- PI. Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v. 10, ed. 3, p. 280-292, 2017.

MINAYO, Miryam de Souza; MIRANDA, Iasmim; TELHADO, Raquel Senna. Revisão sistemática sobre os efeitos dos probióticos na depressão e ansiedade: terapêutica alternativa?. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 26, n. 9, p. 4087-4099, set. 2021. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232021269.21342020. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2021.v26n9/4087-4099/. Acesso em: 26 out. 2022.

MORAES, Cássia Taiane Viana. Disbiose e Depressão: comunicação bidirecional entre intestino e cérebro. XVI Semana Acadêmica. Conexão UNIFAMETRO, 2020.

PEREIRA, Vatélia Santos. Microbiota intestinal e transtorno depressivo: o impacto da disbiose no desenvolvimento de transtornos mentais. Centro universitário regional do Brasil. Salvador, 2021. 

SANTOS, Eva Luiza Reis. Disbiose intestinal e a depressão: um estudo de revisão. UNIFACS. Bahia, 2022

SILVA, Ana Beatriz. A influência da microbiota intestinal no transtorno depressivo maior: a ligação entre eixo intestino-cérebro e os sintomas depressivos. Universidade Pitágoras Unopar, Cabo Frio, 2022. 

Silva, Dalton Emanuel Miro Nunes. Depressão e sua associação com a disbiose intestinal: uma revisão integrativa da literatura/ Dalton Emanuel Miro Nunes Silva. – Vitória de Santo Antão, 2022.

SILVEIRA, Márcia Maria Silva da; FIGUEIREDO, Erick Frota Gomes. Importância da alimentação saudável no tratamento da depressão em infanto-juvenil. Research, Society and Development, [S.L.], v. 10, n. 16, p. 1-9, 4 dez. 2021. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23740. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23740. Acesso em: 25 out. 2022.

SOUZA, Claudia Danielly Batista. O efeito da disbiose intestinal na depressão e em outras desordens mentais. UniCEUB. Brasília, 2021.

TEIXEIRA, Livia Lima. Disfunções da microbiota gastrointestinal e o desenvolvimento de transtornos comportamentais. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, 2022. 

VALLIENGO, Ana Graziela. Microbiota intestina e a sua relação com a saúde mental: uma revisão bibliográfica. Vita  et Sanitas, v. 16, n.1, 2022

YARANDI, Shadi s et al. Modulatory Effects of Gut Microbiota on the Central Nervous System: how gut could play a role in neuropsychiatric health and diseases. Journal Of Neurogastroenterology and Motility, [S.L.], v. 22, n. 2, p. 201-212, 30 abr. 2016. The Korean Society of Neurogastroenterology and Motility. http://dx.doi.org/10.5056/jnm15146. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4819858/. Acesso em: 26 out. 2022.


1Discente do curso de Medicina
Faculdade Metropolitana-UNESA
gabycamara_9@hotmail.com
2Discente do curso de Medicina
Faculdade Metropolitana-UNESA
drleonardo69@gmail.com
3Discente do curso de Medicina
Faculdade Metropolitana-UNESA
lucasmouraobigmar@outlook.com
4Médico de Família e Comunidade
Universidade Federal de Rondônia / Fundação Osvaldo Cruz Rondônia / Faculdade Metropolitana-UNESA
Arlindo.gonzaga@unir.br