REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8111903
Aarão Cavalcante Costa Batista
Marcos Antonio Campelo Lopes
Laura Fernanda Batista da Silva
Cristina Carvalho de Melo
Resumo
A sarcopenia, caracterizada pela perda progressiva de massa muscular e força em idosos, representa um desafio significativo para a saúde e qualidade de vida dessa população. Esta revisão sistemática tem como objetivo analisar a influência do treinamento de força na sarcopenia em idosos, com base em estudos recentes publicados. Foram realizadas buscas na base de dados Scielo, no período de 2019 a 2023, resultando em uma seleção inicial de 3 estudos relevantes. A inclusão dos estudos foi baseada em critérios pré-definidos, incluindo a presença de idosos com sarcopenia, intervenção com treinamento de força e medidas relacionadas à massa muscular, força e função física. A partir dos estudos selecionados, foram identificados padrões consistentes quanto aos efeitos positivos do treinamento de força na sarcopenia de idosos. Os resultados indicam que o treinamento de força promove o aumento da massa muscular, o ganho de força e melhorias na função física em idosos com sarcopenia.
Palavras-chave: Treinamento de Força; Sarcopenia; Idosos.
Introdução
O envelhecimento populacional é um fenômeno global que traz consigo diversos desafios para a saúde pública. Entre esses desafios, a sarcopenia emerge como uma condição prevalente e debilitante em idosos. A sarcopenia é caracterizada pela perda progressiva e generalizada de massa muscular e força, resultando em comprometimento da função física e redução da qualidade de vida (VALENTE, MAGALHÃES e ALEXANDRE, 2021). Com o aumento da expectativa de vida e a crescente proporção de idosos na população, a sarcopenia tornou-se um problema de saúde pública de relevância cada vez maior.
Nesse contexto, estratégias eficazes de intervenção tornam-se cruciais para combater os efeitos negativos da sarcopenia em idosos. O treinamento de força tem sido amplamente estudado como uma abordagem promissora para o manejo da sarcopenia, uma vez que é capaz de promover adaptações musculares benéficas, como o aumento da massa muscular, a melhoria da força muscular e a preservação da função física.
Sabe-se que a redução da massa muscular associada ao envelhecimento é causada principalmente pela perda e pela atrofia de fibras musculares, principalmente as do tipo II, ou seja, fibras de contração rápida, sendo mais expressiva nas musculaturas de membros inferiores, tornando-se a principal responsável pela redução da função muscular e consequente da perda de mobilidade funcional, aumentando do risco de quedas, da dependência e da fragilidade nas pessoas idosas (BRASIL, 2021; CRUZ-JENTOFT et al., 2010; BURTON e SUMUKADAS, 2010).
No entanto, apesar do crescente interesse no treinamento de força como intervenção terapêutica para a sarcopenia, é fundamental realizar uma revisão sistemática abrangente das evidências científicas mais recentes para melhor compreender sua influência e eficácia, buscando responder lacunas ainda existentes sobre dose-resposta, modalidades de treino de força, combinações de intervenções, entre outras que podem (ou não) estar associado às respostas fisiológicas sustentadas pelo treinamento de força.
O objetivo desta revisão sistemática é analisar criticamente a influência do treinamento de força na sarcopenia de idosos, considerando as evidências científicas mais atuais. Serão investigados os efeitos do treinamento de força na massa muscular, na força muscular, na capacidade funcional e na qualidade de vida de idosos com sarcopenia.
Materiais e Métodos
O estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica através de revisão sistemática a partir dos critérios abaixo:
Pergunta de estudo:
Qual é a influência do treinamento de força na sarcopenia de idosos?
Protocolo:
A análise de dados seguirá as diretrizes de Itens de Relatório Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA) descritos por Moher, Liberati, Tetzlaff, Altman e PRISMA Group (2009).
Critério de elegibilidade:
Os artigos selecionados deverão envolver pesquisas sobre a intervenção com exercícios físicos (treinamento de força) para idosos e sua influência na sarcopenia
Bases de dados e estratégia de busca:
A estratégia de busca será baseada no acrônimo (P.I.C.O.) e para definição dos descritores corretos para a pesquisa será realizada através de busca na plataforma DeCS de acrônimo de Descritores em Ciências da Saúde. As questões estruturais iniciais serão “Sarcopenia”; “Exercício Físico” ou “Treinamento de força”, e “Idoso” ou seus correspondentes em inglês: (sarcopenia) AND (strength training) AND (elderly); (sarcopenia) AND (strength training) AND (aging) AND (strength training).
Foram realizadas buscas na base de dados SCIELO. Os artigos deveriam ter publicação nos últimos cinco anos, ou seja, de 2019 a 2023.
Critérios de inclusão:
Os critérios de inclusão serão: (a) escrito em inglês e português (b) amostras com pessoas idosas – acima de 60 anos (c) pesquisas sobre sarcopenia; (d) estudos que utilizaram o exercício físico/treinamento de força (e) publicado em um banco de dados indexado e periódico revisado por pares em qualquer ano até setembro de 2022.
Critérios de exclusão:
Critérios de exclusão incluem (a) estudos de revisão de literatura (b) estudos que, embora incluídos na pela busca da plataforma, não contemplem os elementos ”Sarcopenia”; “Exercício Físico” ou “Treinamento de força”, e “Idoso”. (c) Estudos duplicados, ou seja publicados em mais de uma das bases de dados avaliadas ou que não atenderam aos demais critérios de inclusão padrão.
Figura 1
Fluxograma PRISMA
Resultados
Após aplicação dos critérios de busca, inclusão e exclusão; foram inseridos nesta pesquisa x artigos conforme quadro abaixo:
Quadro 1
Artigos incluídos na revisão
AUTORIA | TÍTULO | LINK DO TRABALHO |
Gonzalez-Martin et al. 2022 | Uso de la técnica de economía de fichas para incrementar conductas de tratamiento en adultos mayores con sarcopenia | https://www.scielo.cl/scielo. php?script=sci_arttext&pid= S0718- 48082022000300307&lang= pt |
Buendía-Romero et al., 2020 | Effects of a 4-week multicomponent exercise program (Vivifrail) on physical frailty and functional disability in older adults living in nursing homes | https://scielo.isciii.es/scielo. php?script=sci_arttext&pid= S1578- 84232020000300007&lang= pt |
Letieri et al., 2019 | Effect of 16-Week Blood Flow Restriction Exercise on Functional Fitness in Sarcopenic Women: A Randomized Controlled Trial | https://www.scielo.cl/scielo. php?script=sci_arttext&pid= S0717- 95022019000100059&lang= pt |
Discussão
O treinamento de força tem sido reconhecido como uma intervenção eficaz na prevenção e tratamento da sarcopenia em idosos. Nesta discussão, serão explorados os principais achados de estudos recentes que investigaram a influência do treinamento de força na sarcopenia, ressaltando os benefícios observados e as recomendações práticas para sua implementação.
Estudos têm consistentemente demonstrado que o treinamento de força induz aumentos significativos na massa muscular, força e função física em idosos sarcopênicos. Um estudo conduzido por Cadore et al. (2014) avaliou os efeitos de um programa de exercícios multicomponente, incluindo treinamento de força, em idosos frágeis não institucionalizados. Os resultados mostraram que o treinamento de força não apenas melhorou a massa muscular, mas também aumentou a potência muscular e os desfechos funcionais. Esse estudo destaca a importância do treinamento de força como uma estratégia eficaz para melhorar a saúde muscular em idosos sarcopênicos.
Voltando nosso olhar para o conceito de estratégia, Gonzalez-Martin et al. (2022) defende em seu estudo a implementação d as técnicas de modificação da conduta, como a técnica de economia de fichas (TEF), que pode funcionar como estratégia para melhorar a aderência ao tratamento. Essa técnica se resume em uma estratégia de modificação de comportamento que envolve a criação de um sistema de recompensas para incentivar comportamentos desejados. Nesse contexto, a TEF pode ser usada como uma abordagem para melhorar a aderência ao tratamento da sarcopenia, incentivando os indivíduos a realizar as condutas recomendadas como, por exemplo, exercícios de resistência, consumo de suplementos de proteína e vitamina D (GONZALES-MARTIN et al., 2022).
Em seu estudo, o autor comprovou que a frequência das condutas de tratamento do TEF aumentou em 100% dos participantes na etapa de intervenção ao comparar com a fase pré-intervenção, valores que não voltaram a zero na fase pós-intervenção. Assim, técnicas que envolvem identificação dos comportamentos alvo, estabelecimento de sistemas de “recompensa”, monitoramento, feedback e avaliação contínua podem ser utilizadas como uma abordagem para melhorar a aderência ao tratamento da sarcopenia (GONZALES-MARTIN et al., 2022).
Outro estudo relevante foi realizado por Prieto et al. (2022), que investigou os efeitos de um programa de exercícios baseado em casa na função física e independência de idosos com limitações de mobilidade. Os participantes que realizaram treinamento de força como parte do programa apresentaram melhorias significativas na força muscular e na capacidade funcional em comparação com o grupo controle. Esses resultados fornecem evidências adicionais do papel positivo do treinamento de força no combate à sarcopenia em idosos.
Para apoiá-lo, pode-se mencionar o estudo de Buendía-Romero et al. (2020), que analisou os efeitos de um programa individualizado de exercícios multicomponentes de quatro semanas sobre a fragilidade física e a incapacidade funcional em idosos residentes em casas de repouso. Incapacidade e sarcopenia diminuíram de forma significativa. Indivíduos que iniciaram com níveis de incapacidade, fragilidade e pré-fragilidade apresentaram melhores resultados. Seis dos nove participantes que iniciaram com a condição física ou pré-fragilidade reverteram essa condição após a intervenção (BUENDÍA-ROMERO et al, 2020).
Além dos benefícios diretos na massa muscular e força, o treinamento de força também tem mostrado impactos positivos em variáveis relacionadas à saúde em idosos sarcopênicos. Um estudo conduzido por Landi et al. (2014) destacou que o treinamento de força pode melhorar a sensibilidade à insulina, a densidade mineral óssea e a qualidade de vida em idosos sarcopênicos. Esses achados ressaltam a importância do treinamento de força como uma intervenção abrangente para melhorar a saúde geral e a qualidade de vida desses indivíduos.
A intensidade, o volume, a frequência e os tipos de exercícios são aspectos importantes a serem considerados. Uma meta-análise conduzida por Peterson et al. (2010) mostrou que a prescrição de exercícios de resistência de alta intensidade e moderada a alta carga pode levar a ganhos significativos de força muscular em idosos. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde prescrevam programas de treinamento de força adequados às capacidades ind ividuais dos idosos, considerando também suas condições de saúde e necessidades específicas.
É importante ressaltar que o treinamento de força para idosos sarcopênicos deve ser supervisionado por profissionais qualificados e adaptado às necessidades individuais. A progressão gradual do treinamento, a incorporação de exercícios multiarticulares e a consideração das limitações físicas e de saúde são aspectos-chave a serem considerados na prescrição. A supervisão adequada garantirá a execução correta dos exercícios, minimizando o risco de lesões e maximizando os benefícios obtidos.
Em conclusão, o treinamento de força desempenha um papel crucial na prevenção e tratamento da sarcopenia em idosos. Estudos recentes têm fornecido evidências robustas dos benefícios do treinamento de força na promoção da massa muscular, força e função física em idosos sarcopênicos. A prescrição adequada e a supervisão profissional são essenciais para maximizar os resultados. A implementação do treinamento de força em programas de cuid ados de saúde voltados para idosos pode ter um impacto significativo na redução do ônus da sarcopenia na sociedade.
No entanto, apesar dos avanços recentes na compreensão dos efeitos do treinamento de força nessa população, ainda existem lacunas que podem ser exploradas para uma visão mais abrangente e aprofundada do tema.
Uma das lacunas refere-se às variações individuais e heterogeneidade observadas entre os idosos. Compreender as diferenças na resposta ao treinamento de força é crucial para personalizar as estratégias de intervenção. Fatores como idade, gênero, condições de saúde pré- existentes e níveis de atividade física podem influenciar a capacidade de resposta ao treinamento de força. Portanto, é fundamental explorar os fatores que contribuem para a variabilidade observada e desenvolver abordagens mais individualizadas.
Embora tenha sido reconhecido que o treinamento de força estimula a síntese proteica muscular e promove adaptações neuromusculares, uma discussão mais aprofundada dos mecanismos moleculares e celulares subjacentes é necessária. Estudos já sugeriram que vias de sinalização celular, como a via mTOR, estão envolvidas na resposta adaptativa ao treinamento de força (YAMADA et al., 2017; TERZIS et al., 2008). Além disso, a expressão gênica e as modificações epigenéticas também desempenham um papel fundamental. Investigar esses mecanismos em detalhes pode fornecer insights importantes sobre as respostas fisiológicas ao treinamento de força em idosos sarcopênicos.
Embora o treinamento de força tenha sido o foco principal das discussões sobre a sarcopenia, a importância da nutrição adequada para otimizar os resultados também deve ser considerada. Estudos têm mostrado que a ingestão adequada de proteínas, especialmente a distribuição ao longo do dia, desempenha um papel crucial na síntese proteica muscular em idosos. Além disso, a suplementação com aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) tem sido investigada como uma estratégia para melhorar a síntese proteica muscular e retardar a progressão da sarcopenia. Discutir essas estratégias nutricionais e de suplementação em conjunto com o treinamento de força pode fornecer uma abordagem mais abrangente para o manejo da sarcopenia em idosos (KIM et al., 2012; MAMEROW et al., 2014).
Enquanto a prescrição adequada e a supervisão profissional são fundamentais para o treinamento de força em idosos, é igualmente importante considerar as abordagens de longo prazo e a sustentabilidade desses programas. A adesão a longo prazo ao exercício físico é um desafio comum entre os idosos, e estratégias para manter a motivação e o engajamento são essenciais. Além disso, a sustentabilidade dos programas de treinamento de força, incluindo aspectos como o apoio social, a incorporação de atividades prazerosas e a promoção da autonomia dos idosos, deve ser discutida para garantir resultados a longo prazo.
Considerações Finais
Esta revisão abordou a influência do treinamento de força na sarcopenia de idosos, destacando os benefícios observados e as lacunas que ainda precisam ser exploradas. A partir das evidências científicas apresentadas, fica claro que o treinamento de força desempenha um papel fundamental na prevenção e tratamento da sarcopenia em idosos.
Estudos recentes têm demonstraram consistentemente que o treinamento de força promove aumentos significativos na massa muscular, força e função física em idosos sarcopênicos. Além disso, o treinamento de força tem sido associado a melhorias na sensibilidade à insulina, densidade mineral óssea e qualidade de vida. Esses resultados ressaltam a importância do treinamento de força como uma intervenção abrangente para melhorar a saúde e o bem-estar dos idosos.
No entanto, existem lacunas que ainda precisam ser abordadas para uma compreensão mais abrangente do tema, dando lugar a pesquisas futuras. Variações individuais e heterogeneidade dos idosos, mecanismos moleculares e celulares subjacentes, estratégias nutricionais e de suplementação, e abordagens de longo prazo e sustentabilidade são áreas que requerem investigações adicionais. Ao preencher essas lacunas, será possível aprimorar as estratégias de intervenção, personalizando-as de acordo com as necessidades individuais dos idosos.
Em conclusão, o treinamento de força tem se mostrado uma intervenção eficaz para combater a sarcopenia em idosos. Sua implementação adequada, sob a supervisão de profissionais qualificados, pode resultar em melhorias significativas na qualidade de vida desses indivíduos.
Referências
ASTEASU, M. L. S.; MARTÍNEZ-VELILLA, N.; ZAMBOM-FERRARESI, F.; RAMÍREZ- VÉLEZ, R.; GARCÍA-HERMOSO, CALDORE, E. L.; CASAS-HERRERO, A.; GALBETE,
A.; IZQUIERDO, M. Changes in muscle power after usual care or early structured exercise intervention in acutely hospitalized older adults. Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle, p. 1-10, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Guia de atenção à reabilitação da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021.
BUENDÍA-ROMERO et al. Effects of a 4-week multicomponent exercise program (Vivifrail) on physical frailty and functional disability in older adults living in nursing homes. Cuadernos de Psicología del Deporte, vol.20 no.3 Murcia sep./dic. 2020 Epub 09-Nov-2020.
BURTON, L. A.; SUMUKADAS, D. Optimal management of sarcopenia. Clinical Interventions in Aging, v. 5, p. 217-228, 2010.
CRUZ-JENTOFT, A. J. et al. Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis report of the european working group on sarcopenia in older people. Age and Ageing, v. 39, n. 4, p. 412-423, Jul. 2010.
GONZALESZ-MARTIN et al. Uso de la técnica de economía de fichas para incrementar conductas de tratamiento en adultos mayores con sarcopenia. Ter Psicol vol.40 no.3 Santiago dic. 2022.
LETIERI et al. Effect of 16-Week Blood Flow Restriction Exercise on Functional Fitness in Sarcopenic Women: A Randomized Controlled Trial. International Journal of Morphology, v.37, n.1, Temuco, 2019.
MOHER, D.; LIBERATI, A.; TETZLAFF, J; ALTMAN, D. G.; PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS medicine, v. 6, n.7, e1000097, 2009. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1000097
PORTER, M. M. (2001), The effects of strength training on sarcopenia. Canadian Society for Exercise Physiology, Can. J. Appl. Physiol, v. 26, n. 1, p. 123-141, 2001.
VALENTE, M.; MAGALHÃES, M. A. Z.; ALEXANDRE, T. S. Recomendações para
Diagnóstico e Tratamento da Sarcopenia no Brasil. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2021. Disponível em: .https://sbgg.org.br/diagnostico-e-tratamento-da- sarcopenia/Acesso em: 29 abr. 2022.
CADORE, Eduardo L. et al. Multicomponent exercises including muscle power training enhance muscle mass, power output, and functional outcomes in institutionalized frail nonagenarians. Age, v. 36, p. 773-785, 2014.
PRIETO-PRIETO, Josué et al. Effects of a Home-Based Exercise Program on Health-Related Quality of Life and Physical Fitness in Dementia Caregivers: A Randomized Controlled Trial. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 19, n. 15, p. 9319, 2022.
LANDI, Francesco et al. Exercise as a remedy for sarcopenia. Current Opinion in Clinical Nutrition & Metabolic Care, v. 17, n. 1, p. 25-31, 2014.
PETERSON, Mark D. et al. Resistance exercise for muscular strength in older adults: a meta- analysis. Ageing research reviews, v. 9, n. 3, p. 226-237, 2010.
TERZIS, Gerasimos et al. Resistance exercise-induced increase in muscle mass correlates with p70S6 kinase phosphorylation in human subjects. European journal of applied physiology, v. 102, p. 145-152, 2008.
YAMADA, André Katayama et al. Treinamento de força/sobrecarga mecânica e sinalização do complexo 1 do alvo da rapamicina em mamíferos na hipertrofia muscular em diferentes modelos experimentais: revisão sistemática. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 25, n. 1, p. 168-182, 2017.
KIM, Hun Kyung et al. Effects of exercise and amino acid supplementation on body composition and physical function in community‐dwelling elderly Japanese sarcopenic women: a randomized controlled trial. Journal of the American Geriatrics Society, v. 60, n. 1, p. 16-23, 2012.
MAMEROW, Madonna M. et al. Dietary protein distribution positively influences 24-h muscle protein synthesis in healthy adults. The Journal of nutrition, v. 144, n. 6, p. 876-880, 2014.