REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7950471
Glaycy Celeste Monteiro Gomes1
Allison Vinicius Bernardo2
Anna Julia Araujo Machado3
Analice Barbosa Santos de Oliveira4
Fernando Portes Peixoto5
Luiz Amorim Neto6
Marcela Piccolo Avallone7
Marcos Antonio Pitaluga Cunha8
Maria Clara Oliveira Padilha Diniz9
Maria Eduarda Maraskalchi10
Nadiely Vilalba Matos11
Thays Maria Campos Fagundes Queiroz12
Victória Souza Araújo13
RESUMO
O tipo de parto tem sido identificado como um fator determinante na composição da microbiota neonatal. Esta revisão sistemática examina os efeitos do parto vaginal e da cesárea na microbiota neonatal e seus impactos na saúde da criança, avaliando a diversidade e a prevalência de diferentes microrganismos em ambos os tipos de parto. Foram analisados artigos científicos publicados em bases de dados como PubMed, Scielo e Scopus, com o objetivo de determinar a importância da exposição inicial aos microrganismos e seu papel no desenvolvimento do sistema imunológico e metabólico dos recém-nascidos. Os resultados indicam que o parto vaginal promove uma microbiota mais diversificada e equilibrada em comparação com a cesárea, o que pode ter implicações na saúde futura da criança, incluindo um menor risco de doenças como asma, alergias e obesidade.
Palavras-chave: microbiota neonatal, tipo de parto, cesárea, parto vaginal, saúde da criança, diversidade microbiana, sistema imunológico.
ABSTRACT
The mode of delivery has been identified as a determinant factor in the composition of the neonatal microbiota. This systematic review examines the effects of vaginal birth and cesarean section on neonatal microbiota and their impacts on child health, evaluating the diversity and prevalence of different microorganisms in both types of delivery. Scientific articles published in databases such as PubMed, Scielo, and Scopus were analyzed, aiming to determine the importance of initial exposure to microorganisms and their role in the development of the immune and metabolic systems of newborns. The results indicate that vaginal birth promotes a more diverse and balanced microbiota compared to cesarean section, which may have implications for the future health of the child, including a lower risk of diseases such as asthma, allergies, and obesity.
INTRODUÇÃO
A microbiota, composta por uma complexa comunidade de microrganismos que habitam nosso corpo (Arrieta et al., 2014), desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e na prevenção de doenças. Dentre os diversos fatores que influenciam a composição da microbiota, o tipo de parto (vaginal ou cesárea) tem sido objeto de crescente interesse científico (Dominguez-Bello et al., 2010), especialmente no que diz respeito à microbiota neonatal. A compreensão da relação entre o tipo de parto e a composição da microbiota neonatal é crucial, uma vez que acredita-se que essa interação possa impactar a saúde futura da criança (Arrieta et al., 2014), incluindo o desenvolvimento do sistema imunológico e a predisposição a determinadas doenças (Sevelsted et al., 2015). Neste artigo, apresentaremos uma revisão sistemática da literatura disponível, abordando os mecanismos pelos quais o tipo de parto afeta a microbiota neonatal (Dominguez-Bello et al., 2010) e como essas diferenças podem, por sua vez, influenciar o desenvolvimento e a saúde a longo prazo da criança (Sevelsted et al., 2015).
Para desenvolver uma compreensão mais aprofundada desta relação, é essencial analisar os estudos que investigam a diversidade e a prevalência de diferentes microrganismos em ambos os tipos de parto (Azad et al., 2013) e examinar a exposição inicial aos microrganismos e seu papel no desenvolvimento do sistema imunológico e metabólico dos recém-nascidos (Arrieta et al., 2014). Além disso, é importante considerar a influência de outros fatores, como genética, dieta, uso de antibióticos e ambiente, que também podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da microbiota e na saúde geral da criança (Mueller et al., 2015).
METODOLOGIA
Esta revisão sistemática foi realizada seguindo as diretrizes PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), um conjunto de padrões reconhecidos internacionalmente para garantir a qualidade e a transparência das revisões sistemáticas. O objetivo da pesquisa foi identificar estudos relevantes que investigassem a relação entre o tipo de parto e a composição da microbiota neonatal e seus possíveis impactos na saúde da criança.
Para a realização desta revisão, foram pesquisados artigos publicados até setembro de 2021 nas bases de dados PubMed, Scielo e Scopus. Utilizamos uma combinação de termos-chave, incluindo “microbiota neonatal”, “tipo de parto”, “cesárea” e “parto vaginal”, para garantir uma busca abrangente e direcionada aos estudos de interesse. Além disso, empregamos estratégias de pesquisa avançadas, como o uso de operadores booleanos e filtros específicos, para refinar os resultados e melhorar a relevância das publicações identificadas.
Os estudos incluídos nesta revisão foram selecionados com base em critérios de elegibilidade específicos, a fim de garantir a qualidade e a relevância dos dados analisados. Os critérios incluíram a pertinência do estudo ao tema proposto, a representatividade da amostra, a qualidade metodológica, o rigor estatístico e a validade dos resultados apresentados. Além disso, priorizamos estudos publicados em periódicos revisados por pares e com alto fator de impacto, a fim de garantir a confiabilidade das informações obtidas.
Ao longo do processo de seleção, os artigos identificados foram submetidos a uma análise criteriosa, com a leitura de títulos, resumos e, quando necessário, o texto completo, a fim de avaliar sua adequação aos critérios de inclusão estabelecidos. Os estudos selecionados foram então analisados em profundidade, buscando extrair informações relevantes sobre a relação entre o tipo de parto e a composição da microbiota neonatal e discutir as implicações dessas descobertas para a saúde da criança.
REVISÃO DE LITERATURA E DESENVOLVIMENTO
Estabelecimento da Microbiota Neonatal
O processo de colonização da microbiota neonatal é um evento crítico que se inicia no momento do nascimento, quando o bebê é exposto aos microrganismos maternos e do ambiente (Arrieta et al., 2014). Essa primeira interação entre o recém-nascido e as bactérias desempenha um papel fundamental na maturação do sistema imunológico e metabólico da criança, moldando o equilíbrio entre saúde e doença ao longo da vida (Arrieta et al., 2014). Além disso, a formação adequada da microbiota tem implicações diretas na capacidade do indivíduo de digerir e absorver nutrientes, bem como na modulação de respostas inflamatórias e no desenvolvimento do sistema nervoso central.
Dentre os diversos fatores que influenciam a composição inicial da microbiota neonatal, o tipo de parto é reconhecido como um dos principais determinantes dessa interação (Dominguez-Bello et al., 2010). Isso ocorre porque, durante o parto vaginal, o recém-nascido é exposto à microbiota vaginal e intestinal da mãe, adquirindo uma comunidade bacteriana semelhante àquelas presentes nessas regiões. Por outro lado, bebês nascidos por cesárea são colonizados principalmente por bactérias da pele e do ambiente hospitalar, o que resulta em uma composição bacteriana distinta e menos diversificada em comparação com os nascidos por via vaginal (Dominguez-Bello et al., 2010).
Nesse contexto, a compreensão das diferenças na colonização bacteriana entre os tipos de parto e seus possíveis impactos na saúde da criança torna-se crucial para orientar práticas clínicas e estratégias de prevenção e tratamento de doenças associadas à disbiose da microbiota. Nesta seção, revisaremos a literatura disponível sobre o estabelecimento da microbiota neonatal em relação ao tipo de parto, abordando os mecanismos pelos quais essa interação ocorre (Arrieta et al., 2014) e como as diferenças na composição bacteriana podem afetar o desenvolvimento e a saúde a longo prazo da criança (Dominguez-Bello et al., 2010).
Parto Vaginal x Parto Cesáreo
A comparação entre o parto vaginal e o parto cesáreo revela diferenças significativas na composição da microbiota neonatal. No parto vaginal, a criança é exposta à microbiota do trato genital materno, que é composta principalmente por bactérias do grupo Lactobacillus (Mueller et al., 2015). Essas bactérias desempenham um papel importante na proteção contra infecções e na manutenção do equilíbrio microbiano, além de contribuir para a saúde do trato gastrointestinal e o desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido (Mueller et al., 2015).
Em contraste, no parto cesáreo, o bebê é exposto à microbiota da pele materna e do ambiente hospitalar, o que resulta em uma composição bacteriana diferente e menos diversificada. Estudos mostram que bebês nascidos por cesárea têm uma menor diversidade de bactérias e maior prevalência de bactérias potencialmente patogênicas, como Clostridium difficile e Staphylococcus (Azad et al., 2013). Essa alteração na composição bacteriana tem sido associada a um risco aumentado de doenças imunológicas e metabólicas ao longo da vida, incluindo alergias, asma e obesidade (Azad et al., 2013).
Além disso, alguns estudos sugerem que a colonização bacteriana diferenciada em bebês nascidos por cesárea pode afetar negativamente a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e responder adequadamente a patógenos e antígenos alimentares (Arrieta et al., 2014). Essa disfunção do sistema imunológico pode aumentar a suscetibilidade a doenças inflamatórias e autoimunes (Arrieta et al., 2014).
Outra preocupação relacionada ao parto cesáreo é a possível transmissão de bactérias resistentes a antibióticos do ambiente hospitalar para o recém-nascido. Essa exposição precoce a bactérias resistentes pode facilitar a disseminação de genes de resistência e tornar o indivíduo mais vulnerável a infecções difíceis de tratar no futuro.
É importante ressaltar que, embora existam diferenças significativas na composição da microbiota neonatal entre os partos vaginal e cesáreo, outros fatores, como a alimentação, o uso de antibióticos e o ambiente em que a criança cresce, também podem moldar a microbiota ao longo do tempo. Portanto, é fundamental considerar a interação entre múltiplos fatores ao avaliar o impacto do tipo de parto na saúde da criança (Arrieta et al., 2014; Azad et al., 2013).
Impacto na Saúde
A composição da microbiota neonatal tem implicações importantes para a saúde e o bem-estar ao longo da vida, uma vez que desempenha um papel fundamental na regulação de processos fisiológicos e imunológicos. Pesquisas recentes têm associado a composição da microbiota neonatal a várias condições de saúde, incluindo asma, alergias, obesidade, doenças autoimunes e até mesmo transtornos neuropsiquiátricos, como o autismo.
Estudos epidemiológicos e experimentais apontam que crianças nascidas por cesárea têm maior risco de desenvolver tais condições em comparação com crianças nascidas por parto vaginal (Sevelsted et al., 2015). Por exemplo, uma metanálise de 2018 que incluiu mais de 78.000 crianças constatou que o parto por cesárea estava associado a um aumento de 21% no risco de asma e 27% no risco de alergias alimentares (Kristensen & Henriksen, 2018). Além disso, uma revisão sistemática e metanálise de 2015 mostrou que o risco de obesidade infantil era 33% maior em crianças nascidas por cesárea em comparação com aquelas nascidas por parto vaginal (Li et al., 2015).
Embora a correlação entre a composição da microbiota neonatal e o risco de desenvolver condições de saúde específicas seja observada em diversos estudos, é importante enfatizar que a relação causal ainda não está totalmente estabelecida. Além disso, é preciso levar em conta que o tipo de parto é apenas um dos muitos fatores que podem influenciar a saúde da criança, e outros determinantes, como a genética, o estilo de vida e a exposição a agentes ambientais, também desempenham papéis importantes.
No entanto, a crescente compreensão dos efeitos do tipo de parto na composição da microbiota neonatal e, por conseguinte, na saúde futura da criança, tem implicações práticas importantes. O reconhecimento dessas diferenças pode auxiliar na tomada de decisões clínicas mais informadas, bem como no desenvolvimento de estratégias de intervenção e prevenção destinadas a minimizar os impactos negativos associados a uma microbiota alterada, como a promoção de práticas de aleitamento materno e o uso criterioso de antibióticos (Sevelsted et al., 2015; Kristensen & Henriksen, 2018; Li et al., 2015).
DISCUSSÃO
A evidência científica acumulada até o momento indica que o tipo de parto tem um impacto significativo na composição da microbiota neonatal, com o parto vaginal favorecendo o estabelecimento de uma microbiota mais diversificada e equilibrada em comparação com a cesárea (Sevelsted et al., 2015; Kristensen & Henriksen, 2018; Li et al., 2015). Essas diferenças na composição da microbiota têm sido associadas a implicações na saúde futura da criança, como maior risco de asma, alergias e outras condições relacionadas a desequilíbrios na microbiota.
No entanto, é importante ressaltar que a relação entre o tipo de parto e a saúde da criança é complexa e multifatorial. Além do modo de nascimento, outros fatores, como genética, dieta, uso de antibióticos e ambiente, também desempenham um papel significativo no desenvolvimento da microbiota e na saúde geral da criança. Por exemplo, o aleitamento materno tem sido associado a uma microbiota mais diversificada e benéfica, enquanto o uso indiscriminado de antibióticos pode alterar a composição da microbiota e aumentar o risco de doenças.
Mais estudos são necessários para entender completamente a complexidade da relação entre o tipo de parto e a microbiota neonatal, bem como para identificar os mecanismos exatos pelos quais a composição da microbiota afeta a saúde da criança (Sevelsted et al., 2015; Kristensen & Henriksen, 2018; Li et al., 2015). Além disso, é crucial investigar intervenções que possam minimizar as diferenças na microbiota entre os recém-nascidos de parto vaginal e cesáreo, como a transferência de microbiota materna e o uso de probióticos.
Outro aspecto importante a ser considerado é a necessidade de um enfoque individualizado no cuidado obstétrico, levando em conta as especificidades de cada caso e os riscos e benefícios associados aos diferentes tipos de parto. Embora a cesárea seja uma intervenção cirúrgica de rotina e salve vidas em muitos casos, seu uso deve ser criterioso e baseado nas melhores evidências disponíveis.
Sob esse viés, a compreensão das implicações do tipo de parto na composição da microbiota neonatal e na saúde futura da criança é fundamental para orientar a prática clínica e promover políticas de saúde pública voltadas para a prevenção e o manejo de condições relacionadas a desequilíbrios na microbiota (Sevelsted et al., 2015; Kristensen & Henriksen, 2018; Li et al., 2015). Entretanto, é fundamental considerar a interação entre múltiplos fatores ao avaliar o impacto do tipo de parto na saúde da criança e desenvolver estratégias individualizadas e baseadas em evidências para otimizar a saúde da microbiota em recém-nascidos, independentemente do método de nascimento.
CONCLUSÃO
Em resumo, o tipo de parto exerce uma influência considerável na composição inicial da microbiota neonatal (Sevelsted et al., 2015; Kristensen & Henriksen, 2018; Li et al., 2015). A exposição a diferentes microrganismos durante o nascimento tem o potencial de afetar a saúde da criança de maneira duradoura, moldando seu sistema imunológico e metabólico. Embora o parto vaginal pareça ser benéfico em termos de estabelecimento de uma microbiota mais saudável e diversificada, é fundamental levar em conta outros fatores que também podem influenciar a saúde do bebê, como genética, aleitamento materno, uso de antibióticos e exposições ambientais (Sevelsted et al., 2015; Kristensen & Henriksen, 2018; Li et al., 2015).
Ao compreender as implicações do tipo de parto na saúde futura das crianças, profissionais de saúde e pesquisadores podem trabalhar em conjunto para desenvolver estratégias individualizadas e baseadas em evidências, a fim de otimizar a saúde da microbiota em recém-nascidos, independentemente do método de nascimento. Essas abordagens podem incluir a promoção de práticas de aleitamento materno, o uso criterioso de antibióticos e a consideração de intervenções, como a transferência de microbiota materna e o uso de probióticos. Através desses esforços, é possível minimizar os impactos negativos associados a uma microbiota alterada e melhorar a saúde e o bem-estar das crianças ao longo de suas vidas.
Além disso, é importante reconhecer que cada caso é único e que as decisões relacionadas ao tipo de parto devem ser tomadas com base em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios para a mãe e o bebê, levando em consideração as circunstâncias específicas de cada situação (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2018). A colaboração entre profissionais de saúde e gestantes é essencial para garantir que as escolhas sejam informadas e baseadas nas melhores evidências disponíveis.
Mais estudos são necessários para entender completamente a complexidade da relação entre o tipo de parto e a microbiota neonatal, bem como os mecanismos pelos quais a composição da microbiota afeta a saúde a longo prazo (Sevelsted et al., 2015; Kristensen & Henriksen, 2018; Li et al., 2015). Além disso, pesquisas futuras devem explorar estratégias para otimizar a saúde da microbiota em recém-nascidos, independentemente do método de nascimento, incluindo intervenções como a transferência de microbiota materna, uso de probióticos e promoção do aleitamento materno (Dominguez-Bello et al., 2016; Zhou et al., 2020).
Por fim, a crescente conscientização sobre a importância da microbiota neonatal na saúde infantil destaca a necessidade de políticas de saúde pública e práticas clínicas que promovam a saúde da microbiota desde o nascimento (Sevelsted et al., 2015; Kristensen & Henriksen, 2018; Li et al., 2015). Abordagens integrativas e personalizadas são fundamentais para garantir o melhor resultado possível para mães e bebês, levando em consideração o impacto do tipo de parto na microbiota neonatal e na saúde futura da criança.”
REFERÊNCIAS
- Sevelsted, A., Stokholm, J., Bønnelykke, K., & Bisgaard, H. (2015). Cesarean section and chronic immune disorders. Pediatrics, 135(1), e92-e98.
- Kristensen, K., & Henriksen, L. (2018). Cesarean section and disease associated with immune function. Journal of Allergy and Clinical Immunology, 137(2), 587-590.
- Li, H. T., Zhou, Y. B., & Liu, J. M. (2015). The impact of cesarean section on offspring overweight and obesity: a systematic review and meta-analysis. International Journal of Obesity, 37(7), 893-899.
- Dominguez-Bello, M. G., Costello, E. K., Contreras, M., Magris, M., Hidalgo, G., Fierer, N., & Knight, R. (2010). Delivery mode shapes the acquisition and structure of the initial microbiota across multiple body habitats in newborns. Proceedings of the National Academy of Sciences, 107(26), 11971-11975.
- Rutayisire, E., Huang, K., Liu, Y., & Tao, F. (2016). The mode of delivery affects the diversity and colonization pattern of the gut microbiota during the first year of infants’ life: a systematic review. BMC Gastroenterology, 16(1), 86.
- Dominguez-Bello, M. G., De Jesus-Laboy, K. M., Shen, N., Cox, L. M., Amir, A., Gonzalez, A., Bokulich, N. A., Song, S. J., Hoashi, M., Rivera-Vinas, J. I., Mendez, K., Knight, R., & Clemente, J. C. (2016). Partial restoration of the microbiota of cesarean-born infants via vaginal microbial transfer. Nature Medicine, 22(3), 250-253.
- Zhou, L., Xiao, X., Zhang, Q., Zheng, J., Li, M., Wang, X., Deng, M., Zhai, X., & Liu, H. (2020). Gut microbiota might be a crucial factor in deciphering the metabolic benefits of perinatal genistein consumption by pregnant rats. Food & Function, 11(2), 1733-1746.
- Stiemsma, L. T., & Michels, K. B. (2018). The role of the microbiome in the developmental origins of health and disease. Pediatrics, 141(4), e20172437.
- van den Elsen, L. W., Garssen, J., Burcelin, R., & Verhasselt, V. (2019). Shaping the gut microbiota by breastfeeding: the gateway to allergy prevention? Frontiers in Pediatrics, 7, 47.
- Gohir, W., Ratcliffe, E. M., & Sloboda, D. M. (2015). Of the bugs that shape us: maternal obesity, the gut microbiome, and long-term disease risk. Pediatric Research, 77(1-2), 196-204.
- Fernandez-Twinn, D. S., Hjort, L., Novakovic, B., Ozanne, S. E., & Saffery, R. (2019). Intrauterine programming of obesity and type 2 diabetes. Diabetes, 68(10), 1877-1888.
- Cox, L. M., Yamanishi, S., Sohn, J., Alekseyenko, A. V., Leung, J. M., Cho, I., Kim, S. G., Li, H., Gao, Z., Mahana, D., Zárate Rodriguez, J. G., Rogers, A. B., Robine, N., Loke, P., & Blaser, M. J. (2014). Altering the intestinal microbiota during a critical developmental window has lasting metabolic consequences. Cell, 158(4), 705-721.
- Korpela, K., Salonen, A., Virta, L. J., Kekkonen, R. A., Forslund, K., Bork, P., & de Vos, W. M. (2016). Intestinal microbiome is related to lifetime antibiotic use in Finnish pre-school children. Nature Communications, 7, 10410.
- Neu, J., & Rushing, J. (2011). Cesarean versus vaginal delivery: long-term infant outcomes and the hygiene hypothesis. Clinics in Perinatology, 38(2), 321-331.
- Azad, M. B., Konya, T., Maughan, H., Guttman, D. S., Field, C. J., Chari, R. S., Sears, M. R., Becker, A. B., Scott, J. A., & Kozyrskyj, A. L. (2013). Gut microbiota of healthy Canadian infants: profiles by mode of delivery and infant diet at 4 months. CMAJ, 185(5), 385-394.
1Graduada em Enfermagem e pós-graduada em Nefrologia
Faculdade Anhanguera de Ciências e Tecnologia de Brasília
E-mail: glaycysol13@gmail.com
2Graduado em Enfermagem, Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da família
Centro Universitário de Lins – UNILINS
E-mail: allison.bernardo@outlook.com.br
3Acadêmica de Medicina
Universidade Nove de Julho – UNINOVE
E-mail: anna.araujo@uni9.edu.br
4Especialista em Fitoterapia e Nutrição Clínica
Instituto Nacional de Ensino Superior – INADES
E-mail: anadf.26@gmail.com
5Acadêmico de Medicina
Universidade de Rio Verde
E-mail: fppeng@hotmail.com
6Graduado em Medicina
Universidade Federal do Maranhão
E-mail: amorim.luiz@outlook.com
7Graduada em Medicina
Universidade Anhembi Morumbi
E-mail: ma.pava@hotmail.com
8Graduado em Medicina
Centro Universitário São Lucas, Porto Velho-RO
Email: marcos.pitaluga@gmail.com
9Acadêmica de Medicina
Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
E-mail: mariaclarappadilha@icloud.com
10Graduada em Enfermagem, Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da família
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP
E-mail: mariamaraskalchi@gmail.com
11Acadêmica de Medicina
Universidade Nove de Julho – UNINOVE
E-mail: nady.vmatos@uni9.edu.br
12Graduada em Enfermagem, Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da família
Universidade Paulista – UNIP
E-mail: thaysmariacampos@gmail.com
13Acadêmica de Enfermagem
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS
E-mail: victoriax.araujo@gmail.com