A INFLUÊNCIA DO ESTADO NUTRICIONAL NO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO NORTE PIONEIRO DO PARANÁ

THE INFLUENCE OF NUTRITIONAL STATUS ON THE GROWTH OF CHILDREN AND ADOLESCENTS IN THE PIONEER NORTH OF PARANÁ STATE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8373949


Pâmela Teodoro de Oliveira1
Beatriz Pereira Temistocles2
Isabela Bozelli3
Caroline Coletti de Camargo4
João Paulo Freitas5
Denis Carlos dos Santos6
Berlis Ribeiro dos Santos Menossi7


RESUMO 

Para o Ministério da Saúde o estado nutricional é o resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gasto energético do organismo para suprir as necessidades nutricionais. Contudo, o crescimento infantil é um processo dinâmico e contínuo entre a concepção até a idade adulta. O acompanhamento precoce do estado nutricional com o crescimento possibilita prever alterações, podendo detectar obesidade e desnutrição na idade adulta, por meio da antropometria. A obesidade é uma doença inflamatória crônica multifatorial, já a desnutrição ocorre comumente por condições socioeconômicas, como a ingestão inadequada de nutrientes. Além disso, o último estudo realizado no Brasil para investigar o estado nutricional de crianças trouxe preocupações crescentes, encontrando 34,8% das crianças com idade entre cinco e nove anos com  excesso de peso, indicando que 16,6% deste público já são considerados obesos e 4% desnutridos.  Tendo em vista a importância do acompanhamento do desenvolvimento infantil, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou e reconstruiu uma referência utilizando o software WHO AnthroPlus, para determinar indicadores do estado nutricional infantil (OMS, 2023), como peso para idade (P/I), estatura para idade (E/I) e índice de massa corporal para idade (IMC/I). Trata-se de um estudo transversal de campo com base nos dados do projeto guarda-chuva, com aprovação do Comitê de Ética (Parecer: 4.029.796. CAAE: 25138219.4.0000.8123. SECAPEE: 5428). Tendo como objetivo correlacionar a influência do estado nutricional com o crescimento de crianças e adolescentes, após a classificação do software WHO AnthroPlus, possibilitando o planejamento de estratégias de intervenções e proporcionar diagnóstico precoce.  

Palavras-chave: Estado Nutricional, Crescimento, Crianças.

ABSTRACT

For the Ministry of Health, nutritional status results from the balance between the consumption of nutrients and the body’s energy expenditure to meet nutritional needs. However, child growth is a dynamic and continuous process from conception to adulthood. Early monitoring of nutritional status with growth makes it possible to predict changes, and can detect obesity and malnutrition in adulthood, through anthropometry. Obesity is a multifactorial chronic inflammatory disease, whereas malnutrition commonly occurs due to socioeconomic conditions, such as inadequate nutrient intake. In addition, the last study carried out in Brazil to investigate the nutritional status of children brought growing concerns, finding 34.8% of children aged between five and nine years old to be overweight, indicating that 16.6% of this public are already considered obese and 4% malnourished. Bearing in mind the importance of monitoring child development, the World Health Organization (WHO) launched and rebuilt a reference using the WHO AnthroPlus software to determine indicators of child nutritional status (WHO, 2023), such as weight for age (W/ I), height for age (H/A) and body mass index for age (BMI/A). This is a cross-sectional field study based on data from the umbrella project, approved by the Ethics Committee (Opinion: 4,029,796. CAAE: 25138219.4.0000.8123. SECAPEE: 5428). Aiming to correlate the influence of nutritional status with the growth of children and adolescents, after the WHO AnthroPlus software classification, enabling the planning of intervention strategies and providing early diagnosis.

Keywords: Nutritional Status, Growth, Child.

1 INTRODUÇÃO 

Para o Ministério da Saúde o estado nutricional é o “resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gasto energético do organismo para suprir as necessidades nutricionais” (BRASIL, 2014). Contudo, o crescimento infantil é um processo dinâmico e contínuo entre a concepção até a idade adulta (ALMEIDA et al., 2016). 

O acompanhamento precoce do estado nutricional com o crescimento possibilita prever alterações (ALMEIDA et al., 2016), sendo elas: fisiológicas, metabólicas e nutricionais nesta etapa da vida (DAS et al., 2017),  a avaliação de antropometria torna-se esse acompanhamento possível de ser realizado (GRILLO et al., 2016).

A antropometria utilizada como um exame de rotina pediátrico, de fácil aplicação, rápido, barato e não invasivo de determinar o estado nutricional (MOTTA et al. 2001), prevendo o excesso e baixo peso pela estatura e peso, resultando no índice de massa corporal (IMC) do indivíduo, podendo detectar obesidade e desnutrição na idade adulta  (DAS et al., 2017), evitadas por intervenções preventivas com diagnóstico precoce.

A obesidade é uma doença inflamatória crônica multifatorial, relacionada a fatores genéticos, individuais e ambientais, que se associa a maior chance de morte prematura e incapacidade na vida adulta (BRASIL, 2023), afetando ⅓ da população infantil (IBGE, 2010) agravando-se pelo isolamento social do COVID-19 (SOUSA et al., 2020).

Além disso, o último estudo realizado no Brasil para investigar o estado nutricional de crianças trouxe preocupações crescentes, encontrando 34,8% das crianças com idade entre cinco e nove anos com  excesso de peso, indicando que 16,6% deste público já são considerados obesos e 4% desnutridos (IBGE, 2010).

 Já a desnutrição infantil ocorre comumente por condições socioeconômicas, como a ingestão inadequada de nutrientes, ausência ou curta duração do aleitamento materno, enfermidades infecciosas e problemas no cuidado infantil (CARDONA-ARIAS, 2018; BASTOS et al., 2020).

Tendo em vista a importância do acompanhamento do desenvolvimento infantil, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou e reconstruiu uma referência de acompanhamento envolvendo o estado nutricional e o crescimento, utilizando o software WHO AnthroPlus, com aplicação global da Referência da OMS 2007, para controlar de forma apropriada crianças e adolescentes na faixa etária de 5 a 19 anos (OMS, 2023). 

O WHO AnthroPlus fornece referências com (z-scores) intervalos de confiança e erros padrão das estimativas de prevalência, através de indicadores do estado nutricional infantil (OMS, 2023), como peso para idade (P/I), estatura para idade (E/I) e indice de massa corporal para idade (IMC/I).  

Nota-se a necessidade de estudos que analisem a relação do estado nutricional com o crescimento. Portanto, o objetivo deste estudo foi correlacionar a influência do estado nutricional com o crescimento de crianças e adolescentes matriculados no ano de 2019 nas escolas municipais de três cidades do Norte Pioneiro do Paraná, após a classificação do software WHO AnthroPlus, possibilitando o planejamento de estratégias de intervenções e proporcionar diagnóstico precoce. 

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal de campo com base nos dados do projeto “A PREVALÊNCIA DA OBESIDADE OU DESNUTRIÇÃO INFANTIL NO NORTE PIONEIRO: UM  ESTUDO LONGITUDINAL” aprovado pelo Comitê de Ética (Parecer: 4.029.796. CAAE: 25138219.4.0000.8123. SECAPEE: 5428) pautado nas resoluções do Conselho  Nacional de Saúde – CNS 466/12 e 510/16 que normatizam pesquisas em seres humanos. Foram coletados dados estatísticos biométricos (grupo masculino e feminino, idade, massa corporal e estatura), contidos no Sistema Estadual de Registro Escolar – SERE, “Sistema de  Informações” desenvolvido com a finalidade principal de racionalizar as atividades burocráticas da secretaria da escola.

A amostra foi composta por 4.796 escolares matriculados no ano de 2019, de 5 a 14 anos. Para o indicador P/I o WHO AnthroPlus não distingue crianças acima de 10 anos pelo período de estirão de crescimento puberal, ocasionando uma perda da amostra neste  indicador. Incluíram crianças matriculadas regularmente nas escolas municipais de três cidades do Norte Pioneiro do Paraná. Excluíram crianças transferidas para outras escolas  de municípios não participantes da pesquisa.

Os participantes receberam uma identificação numérica (ID). Após tabulação dos dados no Microsoft Excel 2016. A amostra foi analisada pelo software WHO AnthroPlus v.1.0.4 exportados em formato *TXT*, obtendo indicadores de crescimento: P/I, E/I e IMC/I. Em seguida, classificadas  em obesos +3, sobrepeso +2, risco para excesso de peso +1, eutróficos -1 a 0, desnutridos -2, severamente desnutridas -3. 

Utilizou-se o JASP 0.16.2.0 para análises estatísticas, o teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. A média e  o desvio padrão foram calculados para  as variáveis contínuas. Para correlação entre as variáveis, utilizou-se o teste de Spearman o qual verificou estatura entre as demais variáveis: massa (kg), IMC (kg/m), P/I, E/I, e IMC/I. Considerou-se  os valores de como correlação fraca 0,1<r<0,3, moderada 0,3<r<0,5, forte r>0,5 (CORDER et al. 2009). Adotou-se o índice de significância de 95% (p≤ 0,05*).

3 RESULTADOS 

As características da amostra estão dispostas em estatística descritiva, com valores  em média e desvio padrão, descritas na Tabela 1. 

Tabela 1. Caracterização dos dados biométricos dos escolares das três cidades.

VARIÁVEIS BIOMÉTRICAS MÉDIA (DESVIO PADRÃO)
2019 (n = 4.796)
IDADE (anos)8 ± 1.97
MASSA (kg)31.47 ± 11.65
ESTATURA (M)1.32 ± 0.13
IMC kg/m.17.57 ± 4.67
PESO POR IDADE (N = 4111)0.75 ± 1.50
ESTATURA POR IDADE0.63 ± 1.28
IMC POR IDADE0.46 ± 1.65
Os dados estão expressos em média e desvio padrão demonstrado pelo símbolo ± e entre parênteses. Peso por idade devido estirão de crescimento puberal houve uma perda da amostra.

Dentre os principais achados, destaca-se correlação forte para estatura e massa (kg), correlação moderada para estatura e IMC (kg/m) e correlação fraca, porém estatisticamente significativa para estatura e IMC/I (CORDER et al. 2009), demonstrando que quando a estatura aumenta o IMC/I também aumenta,  respectivamente para as outras variáveis P/I e E/I  descritas na Tabela 2, acompanhando o estado nutricional correspondente, como: excesso e baixo peso, levando a obesidade e desnutrição na idade adulta de acordo com a classificação do software WHO AnthroPlus.

Tabela 2. Correlação do Estado Nutricional e Crescimento de escolares das três cidades.

VariávelEstaturap.
Massa (kg)(r)0.85****
IMC (kg/m)(r)0.41****
P/I(r)0.41****
E/I(r)0.43****
IMC/I(r)0.20****

P/I: peso por idade, E/I: estatura por idade e IMC/I. Correlação (r). Considera-se para o valor de p: <0,05*.

4 DISCUSSÃO 

Cada indivíduo nasce com uma predisposição genética para o crescimento que pode ou não ser alcançado ao longo da vida, dependendo da exposição a determinados fatores influenciadores desde a concepção até a idade adulta (ROMANI; LIRA, 2004), um desses fatores é o estado nutricional da criança, como podemos observar nos resultados deste estudo, onde houve relação entre a estatura e variáveis ​​determinantes do estado nutricional.

O processo de crescimento é, portanto, influenciado por fatores naturais (genéticos) e externos (ambientais), dentre os quais, além da saúde, higiene, moradia e cuidados gerais da criança, destacam-se os alimentos, que atuam acelerando ou retardando esse desenvolvimento (ROMANI; LIRA, 2004). 

No que diz respeito ao crescimento linear, pode-se dizer que a altura final de um indivíduo resulta da interação entre a sua carga genética e fatores ambientais (ROMANI; LIRA, 2004), a partir da análise do papel da renda familiar e da quantidade de utensílios domésticos, observou-se a influência nos fatores de crescimento e no estado nutricional de crianças e adolescentes (MONTEIRO, 1997). 

Com base neste estudo, a tendência é que mais da metade da população infantil analisada permaneça adulta obesa ou desnutrida ao longo da vida. O crescimento e a saúde de uma criança são afetados por diversos fatores, dentre os quais a alimentação se destaca como um dos mais importantes para garantir um crescimento adequado e prevenir deficiências nutricionais. (DEVINCENZI et al., 2004). 

Nesse período há aumento do apetite e melhor ingestão alimentar, mas se a criança já possui maus hábitos alimentares, há grandes chances de que isso persista por muito tempo e alguns transtornos alimentares podem começar nesta fase, principalmente se não forem corrigidos. (GAGLIONE, 2003, LOPES; BRASIL, 2003). 

Uma criança em idade escolar começa a desenvolver personalidade e independência na escolha do que quer comer, nesse momento começa a influência do estímulo ao consumo de alimentos saudáveis, evitando assim o aumento de casos de obesidade infantil, anemia e outros problemas. (IRALA; FERNANDEZ, 2001). 

Portanto, a obesidade pode começar nesta faixa etária, devido ao maior interesse que as crianças têm por determinados alimentos altamente calóricos (como fast food, refrigerantes, doces, etc.), cuja ingestão também é difícil de controlar, com baixo nível de atividade física e comportamento sedentário (DA SILVA, 2009), substituindo por maior tempo de tela.

Vale ressaltar que, desde 2012, a OMS demonstrou a necessidade de reduzir a taxa de sobrepeso e obesidade no mundo em nível global e convocou os países a iniciarem e renovarem esforços neste cenário, em 2014, ano da última publicação disponível, os índices no Brasil subiram 1,5%  e  0,5% respectivamente (JARDIM; SOUZA, 2017; OMS, 2012). 

Sendo assim, é importante estimular a adesão de hábitos alimentares saudáveis durante a infância e a adolescência (IRALA; FERNANDEZ, 2001; FERNANDES, 2006). O ambiente escolar é um local ideal para apoiar o consumo de alimentos saudáveis ​​por meio da implementação de programas voltados à educação em saúde com ênfase nos aspectos alimentares e nutricionais (DA SILVA, 2009), assim auxiliando no combate a obesidade e desnutrição infantil.

Algumas das limitações do estudo, foi um erro sistemático no programa que limitou a análise dos dados de 2021, impedindo que fosse realizado um estudo de coorte prospectivo de pré (2019) e pós pandemia (2021). Estudos epidemiológicos que possam acompanhar o estado nutricional e crescimento infantil, analisando também a influência da genética, hormonal, doenças, higiene, habitação e os cuidados em geral é fundamental para compreender lacunas entre esses fatores e direcionar ações preventivas nesse público, assim evitar as complicações do excesso e baixo peso ao longo da vida, além do retardo no crescimento que facilitam uma herança multifatorial de desencadeadores, que podem ser associados principalmente à falta de acesso a alimentos, maus hábitos alimentares, níveis baixos de atividade física, qualidade do sono e o comportamento sedentário. 

5 CONCLUSÃO

Quando a estatura aumenta, o IMC por idade também aumenta acompanhando o estado nutricional correspondente, como: obesidade e desnutrição infantil, mesmo a criança crescendo ela permanece obesa ou desnutrida. Portanto, políticas públicas para alertar toda população dos agravos à saúde tornam-se emergenciais como palestras educativas, exposição de diretrizes de saúde e projetos de extensão que promovam a atividade física, além disso, páginas no instagram e facebook servindo de alerta para os pais, responsáveis, professores e órgãos municipais. Acesse as páginas: @uenp.saudedacrianca (INSTAGRAM) e Saúde de Criança (FACEBOOK).

REFERÊNCIAS 

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BASTOS, J. G. et al. ANALFABETISMO MATERNO E O RISCO DE DESNUTRIÇÃO INFANTIL. REVISTA DE SAÚDE DOM ALBERTO, v. 4, n. 1, p. 30–42, 2019. Disponível em: https://revista.domalberto.edu.br/revistadesaudedomalberto/article/view/135

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BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE; UNICEF. Cadernos de Atenção Básica: carências de micronutrientes. p. 60, (Série A. Normas e Manuais Técnicos), 2014. Disponível em: http://189.28.128.100/…abcad20.pdf

CARDONA-ARIAS, Jaiberth Antonio. Determinantes sociales del parasitismo intestinal, la desnutrición y la anemia: revisión sistemática. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 41, p. e143, 2018. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/34366

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1 Mestranda em Ciências do Movimento Humano (PPG-CMH)
Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP-CJ/CCS)
Alameda Padre Magno, 841 – Nova Jacarezinho, 86400-000, Jacarezinho, Paraná, Brasil
E-mail: pteodorodeoliveira@gmail.com
2 Bacharel em Fisioterapia
Universidade Estadual do Nortedo Paraná – (UENP-CJ/CCS)
Alameda Padre Magno, 841 – Nova Jacarezinho, 86400-000, Jacarezinho, Paraná, Brasil
E-mail: beatriztemistocles@gmail.com
3 Graduanda em Fisioterapia
Universidade Estadual do Norte do Paraná – (UENP-CJ/CCS)
Alameda Padre Magno, 841 – Nova Jacarezinho, 86400-000, Jacarezinho, Paraná, Brasil
E-mail: bozellisabela@gmail.com
4 Mestra em Ciências do Movimento Humano (PPG-CMH)
Universidade Estadual do Norte do Paraná – (UENP-CJ/CCS)
Alameda Padre Magno, 841 – Nova Jacarezinho, 86400-000, Jacarezinho, Paraná, Brasil
E-mail: carolcolettic@gmail.com
5 Doutor em Ciências da Reabilitação – (UNISUAM/RJ)
Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP
Alameda Padre Magno, 841 – Nova Jacarezinho, 86400-000, Jacarezinho, Paraná, Brasil
E-mail: joao.freitas@uenp.edu.br
6 Doutor em Ciências Fisiológicas – (UEL)
Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP
Alameda Padre Magno, 841 – Nova Jacarezinho, 86400-000, Jacarezinho, Paraná, Brasil
E-mail: denis.santos@uenp.edu.br
7 Doutora em Atividade Física Adaptada – (FEF- UNICAMP)
Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP
Alameda Padre Magno, 841 – Nova Jacarezinho, 86400-000, Jacarezinho, Paraná, Brasil
E-mail: berlis@uenp.edu.br