THE INFLUENCE OF DIETARY BEHAVIOR ON DIABETES CONTROL
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411071249
Vanessa Cunha Rolim¹
Ágatha Cibele de Souza Costa¹
Arêtha Geovana de Souza Costa¹
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Rosimar Honorato Lobo3
RESUMO
A alimentação é fundamental para melhorar a qualidade de vida e o sucesso do tratamento do diabetes mellitus. Este relatório tem como objetivo analisar a relação entre o comportamento alimentar e o controle do diabetes. O Diabetes Mellitus tipo 1, que corresponde a 10% dos casos no Brasil, resulta de fatores genéticos que afetam o sistema imunológico, levando ao seu surgimento precoce, geralmente na primeira infância. A triagem para diabetes mellitus é recomendada para indivíduos que apresentam sintomas de hiperglicemia, como perda de peso não intencional, poliúria e polidipsia, além de pessoas com fatores de risco, como doenças cardiovasculares, excesso de peso, histórico familiar de diabetes tipo 2, dislipidemia, síndrome do ovário policístico, hipertensão, diabetes gestacional anterior e doença hepática gordurosa não alcoólica. Em crianças, a recomendação para rastreamento se aplica a aquelas com excesso de peso e pelo menos dois fatores de risco adicionais. O tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 é focado no controle da glicemia, predominantemente através de terapia farmacológica, já que não existe cura definitiva para a doença. Nesse cenário, mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida têm mostrado resultados promissores na prevenção da progressão da pré-diabetes para diabetes tipo 2.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus, Alimentação, DM2, Controle glicêmico, Tratamento dietético.
ABSTRACT
Nutrition is fundamental to improving quality of life and successful treatment of diabetes mellitus. This report aims to analyze the relationship between eating behavior and diabetes control. Type 1 Diabetes Mellitus, which accounts for 10% of cases in Brazil, results from genetic factors that affect the immune system, leading to its early onset, generally in early childhood. Screening for diabetes mellitus is recommended for individuals who experience symptoms of hyperglycemia, such as unintentional weight loss, polyuria, and polydipsia, as well as people with risk factors such as cardiovascular disease, excess weight, family history of type 2 diabetes, dyslipidemia, polycystic ovarian syndrome, hypertension, previous gestational diabetes, and non-alcoholic fatty liver disease. In children, the recommendation for screening applies to those who are overweight and have at least two additional risk factors. The treatment of Type 2 Diabetes Mellitus is focused on controlling blood glucose levels, predominantly through pharmacological therapy, as there is no definitive cure for the disease. In this scenario, changes in eating habits and lifestyle have shown promising results in preventing the progression of pre-diabetes to type 2 diabetes.
Keyword: Diabetes Mellitus, Food, DM2, Glycemic control, Dietary treatment.
1 INTRODUÇÃO
Entre 1980 e 2020-2021, o número de adultos diagnosticados com diabetes no mundo cresceu de 108 milhões para impressionantes 537 milhões. Paralelamente, a obesidade saltou de 100 milhões para 764 milhões nesse mesmo período. Médicos alertam que o diabetes pode ter sérias consequências para a saúde, pois ele eleva o risco de problemas cardiovasculares, insuficiência renal, cegueira, entre outras complicações (Cupani, 2023).
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição reconhece que a redução dos níveis de atividade física, associada à adoção de padrões alimentares inadequados, caracterizados por uma dieta rica em alimentos de alta densidade energética e baixa concentração de nutrientes, bem como pelo aumento do consumo de ultraprocessados e pela ingestão excessiva de nutrientes como sódio, gorduras e açúcares, está diretamente relacionada ao crescimento da obesidade e de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Esses fatores explicam, em parte, as crescentes prevalências de sobrepeso e obesidade observadas nas últimas décadas (Gomes et al., 2017).
Estima-se que cerca de 50% das pessoas com diabetes mellitus (DM) não estejam cientes de que têm a doença (Costa et al., 2017). O diabetes mellitus é classificado como uma doença crônica e não transmissível, e tem se consolidado como uma epidemia global. Trata-se de uma síndrome metabólica que acarreta diversas consequências para a vida dos indivíduos afetados (Casarin et al., 2022).
O diabetes mellitus tipo 2 se destaca, atualmente, na composição dos indicadores dos Estudos de Carga Global de Doença (Costa et al., 2017).
Considerando a relevância da alimentação e da adesão à terapia nutricional para a melhoria da qualidade de vida da população, assim como para o sucesso do tratamento do diabetes mellitus, é essencial investigar o conhecimento sobre alimentação relacionado a essa condição. Esse esforço busca não apenas enriquecer a literatura existente, mas também fornecer dados que estimulem reflexões e inspirem novas pesquisas e estratégias na área de nutrição social, com o objetivo de focar na prevenção de doenças e agravos (Barbosa et al., 2015).
O objetivo desta pesquisa é analisar a relação entre o comportamento alimentar e o controle do Diabetes, investigando como as escolhas alimentares e hábitos nutricionais impactam nos níveis glicêmicos e na qualidade de vida de indivíduos com Diabetes, com o intuito de fornecer subsídios para a promoção de estratégias eficazes de intervenção e educação alimentar voltadas para o controle da doença.
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
A pesquisa é uma revisão de literatura exploratória que analisa como o comportamento alimentar afeta o controle do diabetes. Seu objetivo é reunir e analisar informações de diversas fontes acadêmicas para entender melhor o tema.
Neste estudo, são revisados artigos e pesquisas que investigam a relação entre padrões alimentares, escolhas nutricionais e o controle da glicose em pessoas com diabetes. O foco é identificar tendências, lacunas na pesquisa e evidências que mostram a importância de uma alimentação adequada para o manejo da doença. Esse tipo de pesquisa é essencial para criar um panorama teórico que apoie futuras intervenções e programas de educação em saúde para diabéticos, contribuindo assim para a prática clínica e a promoção da saúde.
2.2 Coleta de dados
Os dados foram pesquisados nas seguintes bases de dados: SciELO Brasil, Diretriz SBD, Google acadêmico. Os dados foram coletados através da busca utilizando os seguintes descritores: Diabetes Mellitus, Alimentação, DM2, Controle glicêmico, Tratamento dietético. Todas as informações desta pesquisa foram coletadas de estudos relevantes entre o ano de 2014 a 2024 não levando em consideração qualquer estudo realizado antes desta data, com o objetivo de garantir a relevância e a atualidade das informações apresentadas.
2.3 Análise de dados
A análise de dados neste estudo exploratório foi realizada por meio de uma
revisão de literatura abrangente focada na temática “A influência do comportamento alimentar no controle do diabetes”. Para isso, foi adotada uma abordagem qualitativa, que permitiu uma compreensão mais profunda e contextualizada das informações obtidas. A análise qualitativa envolveu várias etapas:
- Seleção de Fontes: Começa-se com a escolha cuidadosa de artigos e estudos confiáveis sobre comportamento alimentar e diabetes.
- Extração de Dados: Informações relevantes, como padrões alimentares e implicações nutricionais, são extraídas das publicações selecionadas.
- Codificação e Tematização: Identificam-se padrões e temas comuns, como a adesão a dietas, frequência das refeições e a importância da educação nutricional.
- Síntese e Integração: As informações obtidas são organizadas, comparando os resultados de diferentes estudos para criar uma narrativa que liga comportamento alimentar ao controle do diabetes.
- Identificação de Lacunas e Oportunidades: A análise revela áreas que precisam de mais pesquisa, como o impacto de fatores psicossociais e culturais nos hábitos alimentares de pessoas com diabetes.
O estudo conclui que intervenções direcionadas ao comportamento alimentar podem ser cruciais para melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas com diabetes.
Figura 1 – Fluxoframa de análise dos dados
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O Diabetes mellitus (DM) é classificado como uma doença crônica, não transmissível, e tem se configurado como uma epidemia global (Cassarin et al., 2022). Trata-se de uma condição em que o organismo não produz uma quantidade adequada de insulina ou não responde de maneira adequada à insulina, resultando em níveis de glicemia (glicose no sangue) que se encontram excepcionalmente elevados (Brutsaer T, 2023).
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) destaca que o Diabetes mellitus é um conjunto de distúrbios metabólicos caracterizados pela hiperglicemia, que ocorre devido a problemas na ação ou na mobilidade da insulina. Os sintomas da hiperglicemia incluem poliúria, polidipsia, perda de peso, polifagia e visão turva. Essa condição pode causar complicações agudas, como cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica, que podem ser fatais. A hiperglicemia crônica está relacionada a danos e falências em órgãos como olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos (Fernandes; Bezerra, 2020).
O diabetes mellitus é uma condição que pode ser abordada de forma eficaz na atenção primária à saúde (CSAP). Isso indica a existência de uma oportunidade significativa para prevenir e controlar essa enfermidade por meio de ações oportunas e efetivas realizadas por profissionais e gestores no âmbito da atenção básica (Muzy, 2021).
3.1 DIABETES TIPO 1
O Diabetes Mellitus tipo 1 é uma condição autoimune de origem poligênica que resulta na destruição das células β do pâncreas, levando à redução ou interrupção da produção de insulina. Estudos epidemiológicos estimam que existam cerca de 88 mil pessoas com Diabetes Mellitus tipo 1 no Brasil, posicionando o país como o terceiro com maior prevalência dessa condição no mundo (Ogurtsova et al., 2017).
Apesar do aumento nos diagnósticos anuais, o Diabetes Mellitus tipo 1 representa apenas 10% dos casos de diabetes no Brasil. Isso se deve aos seus fatores etiopatogênicos, que, diferentemente do tipo 2, envolvem alterações genéticas que provocam disfunções imunológicas. Por essa razão, o tipo 1 costuma surgir precocemente, geralmente na primeira década de vida. Afeta igualmente ambos os sexos e se subdivide em dois tipos: o Diabetes Mellitus tipo 1A e o tipo 1B, diferenciados pela presença ou ausência de autoanticorpos circulantes (Ada, 2020).
O Diabetes Mellitus tipo 1 representa de 5 a 10% dos casos de Diabetes Mellitus, com maior incidência entre 4 e 14 anos, e uma redução progressiva até os 35 anos. Casos de Diabetes Mellitus tipo 1 após essa idade são raros, mas existe o Diabetes Autoimune Latente do Adulto (LADA), que é uma forma latente da doença. No LADA, ocorre uma perda gradual da funcionalidade das células β pancreáticas, semelhante ao Diabetes tipo 1 em crianças, mas sem uma rápida perda da produção de insulina. Com a progressão da doença, o paciente eventualmente precisará de terapia insulínica (Ada, 2020).
Nesse contexto, a forma mais prevalente de apresentação do Diabetes Mellitus tipo 1 é o subtipo “A”, que é revelado pela detecção de um ou mais autoanticorpos no soro. Este subtipo está associado a alterações nos antígenos leucocitários humanos (HLA) DR3 e DR4. Embora a doença seja reconhecida há várias décadas, suas etiopatogenias ainda não estão completamente elucidadas. Acredita-se que fatores genéticos, em conjunto com fatores ambientais, como dieta, infecções virais e microbiota intestinal, podem desencadear uma resposta autoimune (Triolo et al., 2022).
Os marcadores que identificam a autoimunidade incluem o anticorpo anti-ilhota (islet cell antibody – ICA), o autoanticorpo anti-insulina (insulin autoantibody – IAA), o anticorpo antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD65), os anticorpos antitirosina-fosfatase IA-2 e IA-2B, bem como o anticorpo antitransportador de zinco (Znt8) (Ramalho & Nortada, 2021).
O curso do diabetes mellitus tipo 1 tende a ser mais ágil do que o do diabetes mellitus tipo 2, uma vez que as alterações humorais ocorrem antes da hiperglicemia. Isso significa que a lesão insular não acontece de maneira imediata, mas se desenrola em três estágios, culminando no desenvolvimento precoce da doença, frequentemente manifestada na primeira década de vida. No estágio inicial, não há alterações sintomáticas ou humorais, apenas modificações genéticas. No segundo estágio, observa-se disglicemia com anticorpos positivos, enquanto no terceiro estágio, a hiperglicemia se estabelece juntamente com a presença de anticorpos positivos (Abreu, 2020).
Nesse contexto, a forma mais prevalente de apresentação do diabetes mellitus tipo 1 é o subtipo “A”, que é identificado pela detecção de um ou mais autoanticorpos no soro. Este subtipo está associado a variações nos antígenos leucocitários humanos (HLA) DR3 e DR4. Embora a doença seja reconhecida há várias décadas, suas etiopatogenias ainda não foram completamente esclarecidas. Suspeita-se que fatores genéticos, juntamente com fatores ambientais, como dieta, infecções virais e a microbiota intestinal, possam desencadear uma resposta autoimune (Triolo et al., 2022).
Em outro contexto, há o diabetes mellitus tipo 1B, que não apresenta anticorpos circulantes, mas tem uma clínica semelhante à do diabetes mellitus tipo 1A. Este subtipo, porém, é menos comum do que o tipo 1A (Neves et al., 2017).
O diabetes mellitus tipo 1 é causado por uma resposta autoimune que danifica as células β do pâncreas, levando à falta de insulina. O tratamento principal é a administração de insulina, que pode ser de ação rápida ou prolongada, para controlar os níveis de glicose em jejum e pós-refeição. Além da insulinoterapia, é fundamental um acompanhamento multidisciplinar, que inclua suporte psicológico, nutricional e orientação de profissionais de educação física. Isso é importante porque o diabetes tipo 1 afeta a qualidade de vida do paciente. Assim, adotar medidas que melhorem essa qualidade de vida é essencial para o tratamento (Ferreira et al., 2020).
O Diabetes Mellitus é uma condição metabólica que pode resultar de autoimunidade (Diabetes tipo 1) ou de resistência à insulina endógena (Diabetes tipo 2). Apesar das diferenças clínicas entre essas duas formas de diabetes, ambas podem levar a complicações agudas e crônicas. As complicações agudas se manifestam rapidamente e apresentam sintomas marcantes, destacando-se a hipoglicemia e a cetoacidose diabética, a última sendo uma complicação aguda específica do Diabetes tipo 1. A hipoglicemia é caracterizada por níveis elevados de glicose no plasma para menos de 70 mg/ dL e é considerada uma complicação mais crítica, podendo evoluir rapidamente para a morte (Gomes et al., 2020).
A hipoglicemia pode acontecer por falta de medicação, praticar exercícios muito intensos ou até por vômitos inesperados. Os incluem sinais de fome, fraqueza, suor excessivo, tremores, desmaios, visão duplicada, entre outros (Araújo et al., 2019).
Além da hipoglicemia (comum no DM1 e DM2), outra complicação aguda do Diabetes Mellitus tipo 1 é a cetoacidose diabética (CAD). Trata-se de uma condição grave que ocorre quando o organismo não consegue usar a glicose como fonte de energia, passando a oxidar outros metabólitos, o que leva à produção excessiva de corpos cetônicos e à hipercetonemia. Isso provoca acidose metabólica, com pH abaixo de 7,3 e glicemia superior a 250 mg/dL. A liberação excessiva de corpos cetônicos pode reduzir o nível de consciência e, se não tratada a tempo, resultar em óbito. O tratamento inclui controle glicêmico com insulina, hidratação e monitoramento dos sinais específicos (Souza et al., 2019).
Essas complicações estão mais frequentemente associadas a pessoas com diabetes tipo 2. Isso se deve ao fato de que muitos desses pacientes, além do diabetes, apresentam outras condições como dislipidemias, aterosclerose e hipertensão arterial, que são fatores que aumentam o risco de problemas cardiovasculares. No entanto, mesmo sendo mais comuns em quem tem diabetes tipo 2, esses eventos também podem ocorrer em pessoas com diabetes tipo 1, e a taxa de fatalidade é semelhante entre os dois tipos (Reyes et al., 2021).
Por outro lado, as complicações microangiopáticas, embora menos letais, são responsáveis por uma maior taxa de doenças. Isso ocorre porque esses eventos se desenvolvem de forma gradual e silenciosa, muitas vezes sendo divulgados apenas quando o órgão afetado já está danificado, como destacado por (Mauricio et al., 2020), em seu estudo sobre as complicações crônicas do diabetes.
Entre as complicações associadas ao Diabetes Mellitus, a retinopatia diabética (RD) se destaca como uma das mais graves. Embora não tenha ocorrido diretamente ao óbito, pode incapacitar o paciente, uma vez que a hiperglicemia danifica os vasos sanguíneos que irrigam a retina e as estruturas nervosas do olho. Com o tempo, isso resulta em perda de acuidade visual e uma drástica diminuição na qualidade de vida, além de afetar o autocuidado do paciente. Embora a RD seja comum em ambos os tipos de diabetes, ela tende a ser mais grave em indivíduos com Diabetes tipo 1, devido a alterações fisiológicas que ocorrem precocemente e ao maior tempo de exposição à doença (Simó-Servat et al., 2019).
A nefropatia diabética (ND) costuma se desenvolver de forma progressiva devido à perda da capacidade de filtração glomerular, conforme indicado por (Maciel et al., 2019). Além disso, pacientes com diabetes apresentam maior risco de desenvolver doença renal crônica e necessitar de hemodiálise precocemente em comparação com não diabéticos.
Outra complicação é a neuropatia diabética periférica (NP), que ocorre devido à inflamação dos nervos e alterações nos vasos da microcirculação periférica. Isso resulta em perda de sensibilidade e parestesia ascendente nas regiões periféricas, e, em casos centrais, pode provocar disfunções em órgãos como o coração e o intestino (Camargo, 2019).
Como as complicações do DM1 são graves e de rápido desenvolvimento, por isso o tratamento deve começar de forma imediata e eficaz após o diagnóstico. A terapia envolve o uso de insulina, cuja ação varia conforme o objetivo: manter os níveis de glicemia basal ou controlar a glicemia após as refeições (Katsarou et al., 2017).
A administração da medicação para diabetes tipo 1 em crianças é feita por meio de injeções subcutâneas e medição de glicemia, procedimentos que precisam ser repetidos várias vezes ao dia. Inicialmente, esses cuidados são realizados pelos cuidadores, já que as crianças ainda não conseguem cuidar de si mesmas. Isso exige que a família ajuste sua rotina para oferecer um cuidado intensivo. Com o crescimento, as crianças podem enfrentar desafios, como o acesso ao tratamento, restrições alimentares e bullying na escola, o que pode gerar estigmatização e dificuldades em aceitar a doença. Por isso, é fundamental um acompanhamento multiprofissional, já que as mudanças afetam não só a saúde física, mas também o emocional e social da criança (Dimegli et al., 2018).
Além dessa questão, as alterações fisiológicas causadas por problemas microangiopáticos são mais frequentes em pacientes com Diabetes tipo 1, pois sua manifestação precoce resulta em um maior tempo de cronicidade da doença. Isso aumenta as chances de desenvolvimento de lesões vasculares em órgãos-alvo, como retina, nervos periféricos e enxágue. Essa realidade destaca a importância de um acompanhamento multiprofissional, que deve incluir não apenas nutricionistas, médicos, psicólogos e educadores físicos, mas também um acompanhamento multidisciplinar. Especialidades médicas como nefrologia e oftalmologia são essenciais para o cuidado de pacientes diabéticos, já que o Diabetes pode provocar alterações metabólicas locais e afetar o funcionamento dos órgãos em nível sistêmico (Zaremba et al., 2020).
Nesse contexto, as múltiplas aplicações de insulina ao longo do dia e a medição constante dos níveis de glicemia podem causar estresse e ansiedade nos pacientes com Diabetes tipo 1. Esses procedimentos invasivos, que precisam ser realizados frequentemente, podem levar à dificuldade em aceitar a condição, resultando em falta de adesão ao tratamento e até sintomas depressivos. Por isso, o tratamento do Diabetes tipo 1 deve focar na melhoria global do indivíduo, avaliando não apenas os resultados laboratoriais, mas também a qualidade de vida do paciente. É fundamental reconhecer que, embora o autocuidado seja essencial, a identidade do paciente não se resume à sua condição de saúde (Goethals et al., 2017).
O Diabetes tipo 1 pode impactar significativamente a vida dos portadores. Um estudo de (Cruz et al., 2018) mostrou que adolescentes com Diabetes tipo 1 são mais propensos a desenvolver ansiedade e estresse, devido ao controle rigoroso da glicemia e ao medo de hipoglicemia, além da vergonha em relação aos colegas.
Além disso, indivíduos com Diabetes tipo 1 que não utilizam bombas de infusão contínua de insulina também enfrentam uma diminuição na qualidade de vida. Isso se deve ao estresse relacionado à insulinoterapia e ao controle das taxas de glicemia.
Comparados à população geral, esses pacientes podem apresentar até 26% mais sintomas de ansiedade e depressão. O medo associado ao tratamento pode levar ao isolamento social e ao surgimento de sintomas depressivos. Como destacado por (Goethals et al., 2017), muitos fatores que afetam a qualidade de vida dos diabéticos estão relacionados a aspectos psicológicos. Na adolescência, isso pode ser resultado da dificuldade em aceitar a doença e suas consequências, enquanto na fase adulta, o medo e a ansiedade gerados pelo tratamento podem prejudicar as relações sociais e a autonomia do paciente em cuidar de si mesmo e realizar suas atividades diárias.
3.2 DIABETES TIPO 2
O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) tem se tornado uma das síndromes metabólicas que mais crescem no mundo, com um aumento significativo em sua incidência e prevalência (Khan et al., 2019; Galicia-Garcia et al., 2020).
Atualmente, cerca de 463 milhões de pessoas vivem com diabetes, sendo que 90 a 95% delas são diagnosticadas com DM2 (Artasensi et al., 2020; Kanaley et al., 2022). Essa condição é crônica, de múltiplas causas e se caracteriza pela sua diversidade e progressão. No DM2, observa-se uma produção inadequada de insulina pelas células beta do pâncreas e uma resistência dos tecidos que deveriam responder ao hormônio (Landgra et al., 2019; Galicia-Garcia et al., 2020).
O diagnóstico do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é realizado através de exames laboratoriais que medem a glicose no sangue, o Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) e os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) (Petersmann et al., 2019). Nos estágios iniciais, os pacientes podem não apresentar sintomas ou ter sintomas leves. Quando as manifestações clínicas se tornam evidentes, geralmente estão relacionadas à hiperglicemia, podendo incluir: aumento da frequência urinária, sede e fome excessivas, fadiga, visão embaçada, feridas que demoram a cicatrizar, além de formigamento e dor ou dormência nas mãos e pés (Artasensi et al., 2020).
O tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) envolve, além de mudanças no estilo de vida, a adoção de medidas farmacológicas, como o uso de metformina e outros medicamentos antidiabéticos. A prevenção da doença é fundamentalmente baseada em alterações no estilo de vida, que incluem a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividade física. Esses fatores não apenas ajudam na prevenção do DM2, mas também desempenham um papel crucial no seu tratamento (Khan et al., 2019; Landgra et al., 2019; Kanaley et al., 2022).
O diagnóstico do Diabetes Mellitus (DM) é feito por exames como glicemia de jejum, teste oral de tolerância à glicose (TOTG), hemoglobina glicada (A1c) e glicemia ao acaso. Na glicemia de jejum, após 8 a 12 horas sem comer, valores iguais ou acima de 126 mg/dL (7,0 mmol/L) indicam DM. No TOTG, mede-se a glicemia duas horas após a ingestão de 75 g de glicose; resultados de 200 mg/dL (11,1 mmol/L) ou mais confirmam DM. A hemoglobina glicada, usada mais para controle que para diagnóstico imediato, sugere DM igual ou superior a 6,5% (48 mmol/mol). Já a glicemia ao acaso confirma DM se para 200 mg/dL ou mais, em pacientes com sintomas de hiperglicemia (Petersmann et al., 2019; Khan et al., 2019; Peer, Balakrishn e Durão, 2020).
O diagnóstico do Diabetes Mellitus (DM) requer procedimentos precisos. Se um exame laboratorial indicar DM, um novo teste ou a repetição do exame será necessário para confirmação. O tratamento começa com a terapia medicamentosa para controlar os níveis de açúcar no sangue, já que não há cura completa até o momento. No entanto, o manejo do pré-diabetes tem mostrado resultados promissores na prevenção de sua progressão para DM2 através de mudanças no estilo de vida. Os objetivos do tratamento incluem a perda de peso, alívio dos sintomas e a prevenção de danos micro e macrovasculares (Artasensi et al., 2020).
Atualmente, temos uma variedade de medicamentos para o tratamento do diabetes, que funcionam de maneiras diferentes e se dividem em quatro grupos principais: Biguanidas: como a metformina, que reduz a produção de glicose pelo fígado; Secretagogos de insulina: que estimulam o pâncreas a liberar insulina, incluindo as sulfonilureias; sensibilizadores de insulina: que aumentam a sensibilidade dos tecidos à insulina, como as tiazolidinedionas; Insulina e seus análogos: que fornecem insulina de forma externa, na forma de insulina recombinante (Artasensi et al., 2020).
3.3 PRÉ DIABETES
O Pré-diabetes é um sinal de alerta reversível de alto risco de diabetes tipo 2 (DM2). A condição é comumente associada à resistência à insulina, que é vista pela primeira vez em pacientes com DM2. O tratamento para pré-diabetes é com medidas de estilo de vida e visa reduzir os riscos controlando e mitigando a obesidade e os fatores alimentares. O exercício aumenta a sensibilidade à insulina, melhora a oxidação de ácidos graxos e otimiza a função mitocondrial muscular; enquanto isso, diminui a lipotoxicidade no músculo esquelético e no fígado. Também aumenta os níveis de adiponectina, o que é um bom presságio para a sensibilidade à insulina. Medicamentos antidiabéticos ou antiobesidade previnem que o pré-diabetes se desenvolva ainda mais em DM2 (Shubrook et al., 2018).
3.3 DIABETES GESTACIONAL
O Diabetes Mellitus gestacional (DMG) é uma condição metabólica que se caracteriza pela intolerância à glicose que surge durante a gravidez em mulheres que apresentavam níveis normais de glicemia antes da gestação (Campagnoli, 2021). Durante a gravidez, ocorrem mudanças hormonais que favorecem o desenvolvimento do feto. A placenta libera hormônios que diminuem a eficácia da insulina, responsável pela captação e uso da glicose no corpo. Em resposta, o pâncreas aumenta a produção de insulina. No entanto, em algumas mulheres, essa adaptação falha, resultando em níveis elevados de glicose no sangue, caracterizando o diabetes gestacional (Roberto, 2022).
Esta forma de diabetes é geralmente temporária após a gravidez e normalmente não leva a sintomas. Em alguns casos, no entanto, pode levar a problemas, incluindo visão turva e aumento da sede. No entanto, deve ser controlada sob orientação do obstetra para evitar complicações da mulher e do bebê, como parto prematuro, macrossomia ou síndrome do desconforto respiratório neonatal. Medicamentos recomendados pelo obstetra: Uma dieta adequada, exercícios físicos ou tratamento medicamentoso com agentes hipoglicemiantes orais ou insulina. Há um alto risco de complicações além da probabilidade de a mulher desenvolver diabetes mellitus tipo 2 em 10 a 20 anos, ou que pode se manifestar como diabetes em gestacional em outra gravidez (Sedicias, 2023).
A diabetes gestacional é uma condição que pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, especialmente em gestantes com fatores de risco como: idade acima de 25 anos, ganho de peso excessivo, sobrepeso ou obesidade, síndrome dos ovários policísticos, histórico de filhos grandes (mais de 4 kg), diabetes gestacional anterior, histórico familiar de diabetes, hipertensão arterial e gestações múltiplas (Cabar, 2022).
Para gestantes com diabetes, a dieta é crucial. Deve-se incluir alimentos como cereais integrais, vegetais e frutas, que ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue. Alimentos com alto índice glicêmico, como batata, arroz branco, macarrão branco, sorvete e bolo, devem ser evitados, pois podem elevar o açúcar no sangue e causar complicações, como parto prematuro e problemas cardíacos no bebê. Após o diagnóstico de diabetes gestacional, é importante consultar um nutricionista, que irá criar um plano alimentar adequado às necessidades e saúde da gestante (Almeida, 2023).
A falta de tratamento para gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) pode ter efeitos a longo prazo na saúde dos filhos. Um estudo observacional chamado Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcomes (HAPO) avaliou crianças de mães com diagnóstico de DMG entre 10 e 14 anos após o parto. Os resultados mostraram que 10,6% das crianças de mulheres com DMG não tratadas apresentavam intolerância à glicose (IGT), em comparação com 5,0% das crianças de mães sem DMG. As taxas de glicemia de jejum alterada (IFG) foram de 9,2% e 7,4%, respectivamente. Os autores do estudo encontraram um risco ajustado de 1,09 (0,78 – 1,52) para IFG e 1,96 (1,41 – 2,73) para IGT. Além disso, as crianças de mães com DMG não tratadas mostraram aumento em medidas de adiposidade, como IMC, gordura corporal, pregas cutâneas e circunferência abdominal (Zajdenverg, 2021).
3.4 Comportamento alimentar no controle do Diabetes Mellitus
A dieta para diabetes deve incluir alimentos ricos em fibras, como frutas com casca, verduras frescas e cereais integrais. No entanto, mesmo esses alimentos saudáveis devem ser consumidos com moderação, pois contêm carboidratos que podem elevar os níveis de glicose no sangue. É igualmente importante evitar alimentos ricos em açúcar, assim como mel, pães, biscoitos, massas, frituras, refeições fast food e produtos com altas quantidades de gorduras saturadas (Almeida, 2023).
A terapia nutricional é fundamental no tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), pois ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue. Ela é importante em todas as fases do tratamento e pode retardar ou prevenir o DM2 em pessoas em risco, além de evitar complicações. Os principais objetivos da terapia nutricional são atender às necessidades alimentares do paciente, alcançar metas de glicose no sangue, manter um peso saudável e ajudar a controlar a pressão arterial e os níveis de lipídios, ajudando a prevenir complicações do DM2 (Ramos, 2022).
4. CONCLUSÃO
A influência do comportamento alimentar no controle do Diabetes é um de extrema relevância, a alimentação desempenha um papel fundamental na e bem- dos pacientes diagnosticados com essa condição. Ao longo deste estudo, foi possível observar que escolhas alimentares adequadas, aliadas a uma dieta balanceada e orientada por profissionais de saúde, podem contribuir significativamente para o controle glicêmico e prevenção de complicações associadas ao Diabetes.
A conscientização sobre a importância do comportamento alimentar no manejo do Diabetes é essencial para promover a qualidade de vida dos pacientes e reduzir os riscos de complicações crônicas.
A educação nutricional e o acompanhamento individualizado são ferramentas poderosas para capacitar os pacientes a adotarem hábitos alimentares saudáveis e sustáveis a longo prazo.
A influência do comportamento alimentar no controle do Diabetes é inegável, e investir em estratégias de educação, suporte e acompanhamento nutricional pode impactar diretamente na qualidade de vida e na saúde dos pacientes.
A prevenção e o tratamento adequado são pilares essenciais para enfrentar os desafios impostos pelo Diabetes e promover um estilo de vida saudável e equilibrado.
REFERÊNCIAS
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[1] Graduanda Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. Email:Cardosovkvanessa@gmail.com; agathacibele.1202@gmail.com; arethageovana07@gmail.com.
[2] Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
[3] Co-orientador(a) do TCC, Especialista em Psicopedagógia pela universidade Nilton Lins. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rosimar.lobo@fametro.edu.br