A INFLUÊNCIA DA PSICOLOGIA DO ESPORTE NO DESEMPENHO COMPETITIVO DE ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202410270855


Larissa Noely de Lima Silva;
Orientador: Prof. Wollace Scantbelruy da Rocha.


RESUMO

A presente dissertação tem como objetivo investigar como a psicologia do esporte influencia o desempenho competitivo de atletas de alto nível. Procurando mostrar como o psicólogo do esporte prepara o atleta para as exigências por bons resultados. Levantando várias questões pensadas a respeito dos sujeitos 8 que se envolvem neste tipo de atividade, e de como nós, psicólogos do esporte, temos compreendido e atendido a essas questões.

Palavras chave: Psicologia do esporte, influencia, atleta.

1. INTRODUÇÃO

A Psicologia do Esporte é uma área que visa promover a saúde, a comunicação, as relações interpessoais, a liderança e a melhora do desempenho esportivo. A primeira etapa para promover a saúde é ajudar o atleta, a saber, o porquê da modalidade e quais são os seus objetivos em relação a ela (Jordão, 2009). 

O papel do profissional de Psicologia é de extrema importância, pois deve preparar o atleta para lidar com pressões exigidas para obter bons resultados. 

Vários fatores podem influenciar o rendimento em competições e treinamentos do atleta, como o estresse, derrotas, pressão psicológica do treinador e da equipe. 

Um questionamento comum é porque o atleta rende muito com um técnico ou clube e com outro não obtém o desempenho esperado, essa situação pode ser decorrente de falta de preparo psicológico. 

Segundo Sanagalli et al, (2008), a situação competitiva no esporte pode interferir, tanto negativa quanto positivamente no comportamento do atleta. Isso dependerá das representações sociais do sujeito, do ambiente no qual o mesmo está inserido, de suas condições físicas e emocionais de seu grupo social que percebe os resultados de uma competição e os vivencia juntamente com o atleta. 

Os atletas de alto rendimento estão sujeitos a situações como vitórias e derrotas, ocasionando variações de humor, exigindo assim um controle emocional para que o fato não interfira no seu rendimento esportivo. (VIEIRA et al, 2008).

A falta de preparação psicológica pode ocasionar derrotas inesperadas mesmo o atleta sendo cotado como favorito (Guarezi, 2008). 

Segundo Falcão (2011), a Psicologia do Esporte sozinha não consegue solucionar todos os problemas que podem influenciar a performance da equipe esportiva, devendo trabalhar junto com as demais áreas, como: Nutrição, Fisioterapia, Fisiologia e Medicina. 

Os testes utilizados pela Psicologia do Esporte são importantes porque através dele pode-se detectar pontos positivos e negativos dos atletas e da equipe, com as informações o trabalho torna-se mais eficiente. 

Neste sentido, o presente estudo busca a contribuição da Psicologia como componente de uma equipe multidisciplinar para o profissional de Educação Física, frente ao trabalho de alto-rendimento.

Por que a Psicologia no Esporte é Importante?

  • Otimização do desempenho: Ao compreender os processos mentais envolvidos no esporte, os psicólogos podem ajudar os atletas a maximizar seu potencial e alcançar resultados superiores.
  • Promoção da saúde mental: A prática esportiva pode gerar estresse e ansiedade, e o psicólogo do esporte pode auxiliar os atletas a lidar com essas emoções e promover o bem-estar psicológico.
  • Prevenção de lesões: A psicologia do esporte pode contribuir para a prevenção de lesões, ao ajudar os atletas a desenvolver estratégias para lidar com a dor e a pressão.
  • Desenvolvimento pessoal: As habilidades desenvolvidas na psicologia do esporte, como autoconhecimento e controle emocional, podem beneficiar os atletas em diversas áreas da vida.

Áreas de atuação do psicólogo do esporte:

  • Treinamento mental: Desenvolvimento de habilidades mentais para otimizar o desempenho.
  • Intervenção em crises: Auxílio em situações de crise, como lesões, fracasso e burnout.
  • Consultoria para equipes: Trabalho com equipes esportivas para melhorar a coesão e o desempenho coletivo.
  • Pesquisa: Realização de pesquisas para avançar o conhecimento na área da psicologia do esporte.

2. JUSTIFICATIVA

O objetivo do psicólogo do esporte é entender como os fatores psicológicos influenciam o desempenho físico e compreender como a participação nessas atividades afeta o desenvolvimento emocional, a saúde e o bem-estar de uma pessoa nesse contexto. 

A influência dos aspectos psicológicos no desempenho dos atletas vem sendo muito discutida na área do esporte de rendimento. 

Aqui iremos mostrar o porquê da importância do psicólogo no desenvolvimento do atleta.

O estudo de fatores psicológicos, como concentração, autoconfiança e motivação, é responsável por ajudar o atleta a maximizar seu rendimento em treinos e competições e deixando-o habilitado a resolver seus problemas com autonomia e menos atropelo, que pode vir a ser maléfico no momento esportivo.

A pressão psicológica é um problema muito comum entre os atletas de alto rendimento. Embora não haja dados exatos sobre a porcentagem que sofre com esse problema, estima-se que a maioria dos atletas de elite experimenta níveis significativos de estresse e ansiedade.

Atletas podem ter iniciação esportiva por lazer, por socialização, por questões de saúde e em esportes de competição. Para os atletas de elite, a pressão por resultados começa muito cedo e ela pode advir de questões externas ou internas. Expectativas próprias e de treinadores, fãs e da mídia, a pressão financeira, lesões, problemas pessoais, e a própria natureza competitiva do esporte. Como são ícones da alta performance, muitas vezes esses profissionais são encarados como robôs, mas podem se sentir sobrecarregados e vulneráveis a emoções negativas, como a ansiedade, a depressão, o medo e a raiva.

Além de melhorar a aptidão física, o exercício físico regular também pode melhorar a capacidade cognitiva e reduzir os níveis de ansiedade e estresse em geral. Os exercícios ajudam a melhorar a autoestima, a imagem corporal, a cognição e a função social de pacientes em risco de saúde mental. 

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL 

Compreender como a psicologia do esporte influencia no desempenho competitivo dos atletas de alto rendimento.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

  • A importância da Psicologia do esporte.

Avaliar como a Psicologia do Esporte contribui para a melhoria do desempenho atlético e do bem-estar mental de atletas de alto rendimento, identificando as estratégias psicológicas que promovem a resiliência, a motivação e a gestão do estresse, e analisando seu impacto nas performances em competições.

Esse objetivo permite investigar de forma detalhada não apenas os benefícios diretos da psicologia na performance esportiva, mas também como essas intervenções podem melhorar a saúde mental dos atletas, resultando em um desempenho mais consistente e sustentável ao longo de suas carreiras.

  • Os Atleta de alto rendimento

Investigar como a Psicologia do Esporte pode facilitar o desenvolvimento de habilidades mentais essenciais, como foco, autoconfiança e resiliência, no atleta de alto rendimento, analisando seu papel na preparação para competições de alto nível e na superação de desafios emocionais e físicos.

Esse objetivo permite uma análise aprofundada de como as práticas psicológicas podem impactar diretamente a performance e a saúde mental dos atletas, contribuindo para o sucesso em suas carreiras esportivas.

  • Quais as contribuições da Psicologia do Esporte para o atleta de alto rendimento.

Analisar e melhorar os fatores psíquicos determinantes do rendimento, tanto em treinamentos quanto em competições, e otimizar os processos de recuperação após lesões.                                                                                                

4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Psicologia do esporte

A psicologia no esporte é um campo interdisciplinar que explora a relação entre a mente e o desempenho físico. Ela busca compreender como fatores psicológicos, como motivação, emoções, pensamentos e comportamentos, influenciam o desempenho de atletas em diferentes modalidades esportivas.

Os psicólogos do esporte trabalham com atletas para ajudá-los a desenvolver habilidades mentais que podem melhorar seu desempenho, como técnicas de visualização, controle emocional e estratégias de relaxamento. Além disso, eles também apoiam os atletas em questões relacionadas à autoestima e à resiliência, que são cruciais para superar desafios e lesões.

A importância da psicologia no esporte se torna ainda mais evidente em competições de alto nível, onde a pressão e a expectativa podem afetar o desempenho. O entendimento dos aspectos psicológicos permite que treinadores e atletas se preparem não apenas fisicamente, mas também mentalmente, para enfrentar as adversidades do esporte.

Além disso, a psicologia no esporte também considera o impacto do esporte na vida cotidiana dos atletas, promovendo um equilíbrio saudável entre a vida esportiva e pessoal. Este campo continua a evoluir, incorporando novas pesquisas e abordagens para apoiar o bem-estar e o sucesso dos atletas em todas as disciplinas esportivas.

No Brasil a Psicologia do esporte tem sido considerada como um ramo emergente da Psicologia, tanto em congressos científicos da Psicologia como em seus cursos de graduação. Ao se considerar a história do desenvolvimento dessa especialidade notamos que seu surgimento é semelhante ao desenvolvimento da Psicologia Geral. (Vieira, 2010 p.392). Neste sentido, para compreender sua evolução faz-se necessário entender o seu conceito, o seu percurso histórico e seu estado científico atual.

Quanto ao conceito, psicologia do esporte segundo Vandenbos (2010), é o ramo da Psicologia no qual ocorre a aplicação e desenvolvimento da teoria psicológica para o entendimento e intensificação do comportamento humano no ambiente esportivo, ou seja, investiga e analisa os efeitos dos aspectos psíquicos antes, durante e após o evento esportivo e ou a prática do exercício, buscando entender como fatores psicológicos afetam o desempenho físico dos atletas. 

A psicologia do esporte não deve ser interpretada somente como uma matéria especial da psicologia, o esporte e suas ações esportivas tem suas regras próprias, suas estruturas e seus princípios. Com isso surge a necessidade de a psicologia do esporte recorrer a teorias e métodos psicofisiológicos que melhor se adaptam a situações esportivas especificas (Samulski, 2008, p. 5). 

Porém não podemos definir que a psicologia do esporte seja uma simples função de serviço, que foi concebida para prescrever aos praticantes receitas ou patentes, como alguns treinadores desejam, segundo Samulski (2008, p. 6) 

A psicologia do esporte também se desenvolve como ciência. Porém devemos trabalhar com atenção e exatidão cientifica na prática esportiva para não a converter em uma psicologia que simplifica todos os fenômenos. Outro aspecto é que a pratica esportiva é um campo ideal de investigação para a psicologia do esporte. Ela necessita do esporte para comprovar suas teorias e para poder aplicar seus métodos. 

Vieira (2010), aponta o desenvolvimento da psicologia do esporte enquanto campo de pesquisa e intervenção tem ocasionado uma série de questões, que vão desde a formação acadêmica/profissional mínima adequada para a atuação nesse campo e as delimitações do papel do profissional até a formação de um corpo de conhecimento teórico e técnico que sirva de base para a intervenção junto a atletas e praticantes do exercício físico. 

Com isso a psicologia do esporte se divide em duas subáreas, a da Psicologia relacionada ao exercício físico e atividade física e da Psicologia do Esporte. A primeira se referindo ao relacionamento entre o exercício físico e a saúde (prevenção, reabilitação) enquanto a segunda está direcionada para os determinantes e consequências do desempenho e envolvimento com o esporte competitivo ( Vieira, 2010 p. 396). 

Com isso critérios básicos foram necessários para estabelecer os dois campos de atuação do psicólogo do esporte, o educacional e o clínico. De acordo com Weinberg E Gould (2001), o psicólogo educacional se ocupa mais da análise de dinâmicas de grupo, em atividades mais relacionadas ao ensino e à pesquisa, do treinamento mais pedagógico do que clínico, o psicólogo clínico é aquele que faz psicodiagnóstico esportivo e pratica intervenções clínicas tanto individualmente no atleta quanto nos contextos grupais.  

A psicologia do esporte é um ramo da psicologia que estuda o comportamento humano em atividades físicas e esportivas, e aplica o conhecimento adquirido para melhorar o desempenho e o resultado de atletas e equipes. 

O objetivo da psicologia do esporte é investigar a interação entre a mente e o corpo, para promover um desempenho esportivo adequado. O profissional da área analisa as emoções e a estrutura mental dos indivíduos para cuidar da saúde psíquica dos praticantes. 

A psicologia do esporte pode ser aplicada em diversos contextos, como: Academias, Atendimento clínico a atletas, Centros de treinamento esportivo, Centros de reabilitação esportiva, Projetos sociais voltados ao esporte. 

Para se tornar psicólogo do esporte, é preciso fazer a faculdade de Psicologia ou de Educação Física, e depois fazer uma pós-graduação. 

Os primeiros passos da psicologia do esporte foram dados em 1895, na América do Norte, com a pesquisa de Norman Triplett. 

A Psicologia do Esporte é uma área de grande ascensão e que cada vez mais vem se constituindo como uma parte imprescindível dentro de uma estrutura esportiva, principalmente pelo fato de o esporte estar tendo um destaque na sociedade, principalmente esportes competitivos. No Brasil, mais especificamente com os Jogos Olímpicos de 2016, faz com que se almeje uma boa representação nestas competições, ou seja, conseguir conquistar vários títulos. Assim, o país começa a investir no sentido de formação de atletas a fim de representar bem o país. Dentro desta realidade, o curso de extensão em Psicologia do Esporte e do Exercício Físico irá atender às necessidades dos profissionais ligados ao esporte, a fim de conseguirem realizar um trabalho consistente com os jogadores, diretores e técnicos.

4.2 Atleta de alto rendimento

O atleta de alto rendimento é aquele que busca constantemente superar seus limites e alcançar o topo em sua modalidade esportiva. Para atingir esse objetivo, é fundamental não apenas o treinamento físico intenso, mas também um preparo psicológico sólido.

O papel da psicologia no esporte de alto rendimento é crucial, pois ela auxilia o atleta a:

  • Gerenciar emoções: Lidar com a ansiedade, a pressão, a frustração e a euforia de forma adaptativa.
  • Melhorar a concentração: Manter o foco durante os treinos e competições, mesmo diante de distrações.
  • Aumentar a autoconfiança: Acreditar em suas capacidades e potencialidades.
  • Otimizar a tomada de decisões: Agir de forma rápida e eficaz em situações de alta pressão.
  • Fortalecer a resiliência: Superar desafios e adversidades, buscando sempre evoluir.
  • Estabelecer metas claras e alcançáveis: Definir objetivos a curto, médio e longo prazo, com acompanhamento constante.
  • Melhorar a comunicação: Interagir de forma eficaz com treinadores, colegas de equipe e outros profissionais.

Desafios enfrentados pelos atletas de alto rendimento:

  • Pressão por resultados: A necessidade de vencer constantemente pode gerar grande estresse e ansiedade.
  • Lesões: As lesões podem interromper a carreira e gerar frustração e insegurança.
  • Concorrência: A competição acirrada exige constante aprimoramento e adaptação.
  • Isolamento: A rotina de treinos e competições pode levar ao isolamento social.
  • Queimadura: O excesso de treinamento e a pressão por resultados podem levar à exaustão física e mental.

Como a psicologia pode ajudar:

  • Treinamento mental: Técnicas como visualização, relaxamento, autoinstruções e mindfulness podem auxiliar na gestão do estresse e na concentração.
  • Coaching esportivo: Um profissional especializado pode acompanhar o atleta de forma individualizada, auxiliando-o a alcançar seus objetivos.
  • Trabalho em equipe: A psicologia pode contribuir para a construção de equipes coesas e com bom desempenho.
  • Prevenção de burnout: O psicólogo pode identificar os sinais de exaustão e auxiliar o atleta a encontrar estratégias para prevenir o burnout.

 O atleta de alto rendimento é aquele que se destaca em sua modalidade esportiva, alcançando níveis de performance superiores aos praticantes comuns. Esses atletas geralmente dedicam-se intensamente ao treinamento, com rotinas rigorosas que incluem exercícios físicos, técnicas de aprimoramento, alimentação controlada e descanso adequado. 

Para chegar ao topo, um atleta de alto rendimento precisa não apenas de habilidades físicas, mas também de uma mentalidade forte. A capacidade de lidar com a pressão, a motivação interna, a disciplina e a resiliência são fundamentais para o sucesso em competições de elite. Além disso, muitos atletas contam com o apoio de equipes multidisciplinares, que incluem treinadores, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos do esporte, para otimizar seu desempenho e bem-estar.

Os atletas de alto rendimento enfrentam desafios significativos, como lesões, pressão competitiva e a necessidade de equilibrar suas vidas pessoais e profissionais. A busca pela excelência pode levar a um estilo de vida que requer sacrifícios, mas também proporciona recompensas, como conquistas, medalhas e reconhecimento.

Por fim, a trajetória de um atleta de alto rendimento é marcada por dedicação, paixão e uma constante busca por superação, inspirando muitas pessoas ao redor do mundo a se dedicarem ao esporte e a perseguirem seus próprios objetivos.

 O esporte tem sido considerado como um dos maiores fenômenos socioculturais do século XX. Rubio (2000) retrata como as competições esportivas mundiais possibilitou a criação de uma linguagem esportiva universal que resultou no que se costuma chamar de “esporte espetáculo”.  

Atualmente o esporte é considerado uma cultura no Brasil, onde pode ser praticado em diversos locais como: escolas, praças públicas, empresas, academias, clubes e até mesmo em igrejas, asilos e prisões, locais onde antes não havia prática esportiva. O esporte de alto rendimento ganharam foco e mais pesquisadores adeptos da área que buscam a compreensão do esporte como prática e movimento sócio cultural e econômico (Preuss, 2008).

O esporte de alto rendimento visa o desenvolvimento de uma melhor performance dos atletas, exigindo somente resultados positivos, quebra de recordes, reconhecimento da mídia e retorno financeiros e com isso passou a ser visto como um espetáculo (Ramos, 2009).

Para se tornar um atleta é necessário ter talento para o esporte e seguir uma rotina de preparo físico e acompanhamento psicológico. A maioria desses atletas começa ainda criança, abdicando de momentos de lazer, amigos e família e se dedicando exclusivamente ao esporte (Vital, 2008).

Durante sua carreira esportiva o atleta tende a enfrentar dificuldades como: falta de comunicação dos atletas entre si e com a comissão, falta de apoio (patrocinadores e clubes), estrutura inadequada, pressão da família e falta de objetivos e metas (Puljas, 2002).

Para resultados e um treinamento eficiente é necessário o trabalho de uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos, médicos, fisiologistas entre outros, onde todos trabalham visando alta performance dos atletas.                                                                            

Segundo Guarezi (2008), dentro dessa equipe multidisciplinar, o Psicólogo tem a função de: melhorar as capacidades e habilidades psicológicas individuais; o comportamento competitivo; a recuperação; a integração e comunicação social; a criação de um bom estado emocional durante os treinos e competições. Melhorar os pontos negativos e valorizar os pontos positivos são fatores que contribuirão para a melhora da qualidade de vida de todas as pessoas envolvidas no ambiente esportivo; atletas e equipe técnica.

Um atleta de alto rendimento é aquele que treina diariamente para melhorar suas marcas e participar de competições esportivas. O objetivo é alcançar o mais alto nível de desempenho na sua categoria. 

Para ser um atleta de alto rendimento, é necessário ter um preparo e condicionamento físico acima da média. No entanto, a prática de esportes de alto rendimento pode trazer riscos à saúde, como lesões, estafa, estresse e burnout. 

Para ajudar atletas de alto rendimento a manter a saúde mental, é importante que eles tenham um acompanhamento psicológico contínuo. A psicologia do esporte pode ajudar os atletas a lidar com a frustração, cobranças e evitar transtornos como a ansiedade e o burnout. 

No Brasil, o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é uma iniciativa que oferece benefícios aos atletas, como salário, férias, assistência médica, odontológica e fisioterápica. Os atletas são selecionados por meio de um concurso público e cumprem um serviço militar temporário. O objetivo do PAAR é promover a excelência esportiva e o desenvolvimento de talentos. 

Em 2008, o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) iniciou as atividades com a ideia de proporcionar melhores condições de tempo e espaço para dedicação total aos treinos e, assim, os atletas não precisarem aplicar esforços em outra fonte de renda, se não o esporte. Atualmente, 540 atletas militares representam o Brasil, a Marinha, o Exército e a Força Aérea Brasileira, em 30 modalidades.

PAAR – Desde 2008, em parceria com o Ministério do Esporte, a Defesa incorpora atletas às Forças Armadas, em caráter temporário, por até oito anos. O objetivo da iniciativa é promover a participação de militares atletas em competições nacionais e internacionais e, também, apoiar as equipes militares brasileiras nos eventos esportivos conduzidos pelo Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) e pela União Desportiva Militar Sul-Americana (UDMSA).

A incorporação de atletas é feita por alistamento, de forma voluntária, e a seleção leva em conta os resultados em competições nacionais e internacionais. Assim, as medalhas já conquistadas durante o histórico profissional transformam-se em pontuação no processo seletivo para preenchimento das vagas. Após incorporados, os benefícios são inúmeros, como soldo, 13º salário, férias, assistência médica (incluindo nutricionista e fisioterapeuta), além de todas as instalações esportivas militares adequadas ao treinamento, nos centros da Marinha (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes – CEFAN), do Exército (Centro de Capacitação Física do Exército – CCFEx – e Complexo Esportivo de Deodoro) e da Aeronáutica (Universidade da Força Aérea – UNIFA).

4.3 As contribuições da Psicologia do Esporte para o atleta de alto rendimento 

A Psicologia do Esporte oferece diversas contribuições significativas para atletas de alto rendimento, ajudando-os a otimizar seu desempenho e a lidar com os desafios emocionais e mentais que surgem ao longo de suas carreiras. Aqui estão algumas das principais contribuições:

  1. Controle da Ansiedade: Atletas frequentemente enfrentam pressão antes e durante competições. Técnicas de relaxamento, respiração e visualização podem ajudar a reduzir a ansiedade e a melhorar o foco.
  2. Aumento da Motivação: A psicologia do esporte ajuda os atletas a identificarem suas motivações intrínsecas e extrínsecas, criando metas específicas e alcançáveis que os mantêm motivados e comprometidos com o treinamento.
  3. Desenvolvimento da Concentração: Os psicólogos do esporte ensinam estratégias para melhorar a concentração e a atenção, essenciais em competições, onde a capacidade de se manter focado pode fazer a diferença entre ganhar e perder.
  4. Resiliência e Superação: Ajudar os atletas a desenvolverem a resiliência é fundamental, especialmente após lesões ou derrotas. O suporte psicológico pode facilitar a aceitação e a adaptação a essas situações desafiadoras.
  5. Melhoria do Trabalho em Equipe: Para atletas que competem em equipe, a psicologia do esporte pode melhorar a comunicação, a coesão e o entendimento entre os membros da equipe, promovendo um ambiente colaborativo e de suporte.
  6. Gestão do Estresse: Técnicas de manejo do estresse são ensinadas para ajudar os atletas a lidarem com as pressões externas, como a mídia, os patrocinadores e as expectativas pessoais e familiares.
  7. Autoconfiança: A construção de uma autoimagem positiva e a confiança nas próprias habilidades são trabalhadas, permitindo que os atletas se sintam mais seguros e preparados para competições.
  8. Preparação Mental: A preparação mental é tão importante quanto a preparação física. Os psicólogos do esporte ajudam os atletas a se prepararem mentalmente para competições, utilizando simulações e ensaios mentais.

A Psicologia do Esporte tem se tornado cada vez mais crucial para o sucesso de atletas de alto rendimento. Ao ir além da preparação física, essa área se dedica a explorar os aspectos mentais que influenciam o desempenho esportivo. As contribuições da Psicologia do Esporte são inúmeras e abrangem diversas dimensões da performance atlética.

Desafios Enfrentados pelos Atletas de Alto Rendimento e o Papel da Psicologia

  • Pressão por Resultados: A constante busca pela vitória pode gerar grande estresse e ansiedade.
  • Lesões: As lesões podem interromper a carreira e gerar frustração e insegurança.
  • Concorrência: A competição acirrada exige constante aprimoramento e adaptação.
  • Isolamento: A rotina de treinos e competições pode levar ao isolamento social.
  • Queimadura: O excesso de treinamento e a pressão por resultados podem levar à exaustão física e mental.

A Psicologia do Esporte oferece ferramentas para lidar com esses desafios, como:

  • Treinamento Mental: Técnicas como visualização, relaxamento, autoinstruções e mindfulness podem auxiliar na gestão do estresse e na concentração.
  • Coaching Esportivo: Um profissional especializado pode acompanhar o atleta de forma individualizada, auxiliando-o a alcançar seus objetivos.
  • Trabalho em Equipe: A psicologia pode contribuir para a construção de equipes coesas e com bom desempenho.
  • Prevenção de Burnout: O psicólogo pode identificar os sinais de exaustão e auxiliar o atleta a encontrar estratégias para prevenir o burnout.

A psicologia do esporte começa a ser desenvolvida no início do século XX, desenvolvida principalmente pela extinta união soviética e pelos estados unidos, na tentativa de melhorar o rendimento do atleta através de um maior controle emocional. Busca, inicialmente, que o indivíduo possa controlar ao máximo as variáveis emocionais em seu desempenho. Tais estudos eram baseados no paradigma positivista da Psicologia aplicada ao esporte e em pesquisas desenvolvidas basicamente em laboratórios (Rúbio, 2000).                                           

O trabalho da psicologia do esporte na preparação psicológica individual do atleta tem enfoque na criação de uma mentalidade vencedora, em que a prática do individualismo se sobrepõe a coletivo. Nesse sentido a ética do individualismo tem regido o trabalho de alguns psicólogos, Luccas (2000) ao tratar dessas questões éticas, questiona o quanto a psicologia conhece realmente o esporte. 

 Para Valle (2003) muitos profissionais têm atuado reforçando a Psicologia num papel de ferramenta mágica e poderosa no alcance do sucesso, colocando em risco o trabalho seriamente desenvolvido tanto por profissionais da área da Psicologia quanto o próprio trabalho dos técnicos esportivos. A Psicologia do Esporte tem sido vendida como um produto infalível e necessário, mas muito pouco se conhece dela e ainda muito se tem a desenvolver.  

Lacrampe e Chamalidis (1995) referem que a percepção do serviço da psicologia do esporte depende da interação de fatores como experiência passada dos atletas com o psicólogo esportivo, expectativas do grupo, confiança mútua e a especificidade da situação. Desta forma, a apresentação do psicólogo aos membros da equipe esportiva é de fundamental importância para o desenvolvimento do rapport (estabelecimento do vínculo terapêutico).

Em uma competição importante, o nível de tensão é alto, pela rivalidade dos adversários e também pelos seus fatores psicológicos que são insegurança, ansiedade, medo e estresse (Lavoura et. al, 2008) 

Um dos fatores que podem contribuir para estresse do atleta é a pressão externa, que vem dos familiares, técnicos, patrocinadores e torcedores. Esse estresse pode ocasionar a síndrome do Burnout que é o esgotamento físico e mental do atleta, além de todos envolvidos (Lavoura et. al, 2008).

Os atletas precisam considerar que as habilidades mentais são como as habilidades físicas comportamentos que precisam ser aprendidos e treinados (Santos,2010).

O trabalho psicológico com um atleta de alto rendimento é um fator determinante para se obter um resultado vitorioso, pois através dele o atleta é capaz de reverter uma situação onde apresenta uma inferioridade técnica, tática ou física, conseguindo suportar pressões e escolher o momento adequado de agir e decidir a disputa (Filho, 2009). 

O desequilíbrio psicológico é responsável pelo insucesso esportivo, ele podendo se manifestar antes, durante ou após as competições, desencadeando alguns sintomas da patologia atlética como desinteresse pela prática esportiva, irritação, descontrole, ansiedade e falta de vontade de competir. Esses sintomas podem acarretar o abandono do esporte, por isso a necessidade de tomar uma medida pedagógica como prevenção (Augusti, 2006). 

Segundo Scalon et al (2004), considerando a individualidade psíquica e física de cada atleta e um treinamento bem planejado, pode haver uma melhora significativa do rendimento e desenvolvimento de habilidades motoras.

O estado psicológico do atleta é fator determinante para o seu máximo rendimento, pois toda ação mecânica relaciona-se diretamente ao estado emocional do indivíduo (Augusti, 2006).

O treinamento psicológico pode ser fundamental para adquirir e manter concentração, estabilidade e controle emocional durante o período competitivo, principalmente em circunstâncias de grande pressão (Salmuski, 2004).

5. METODOLOGIA 

A metodologia na Psicologia do Esporte é fundamental para a construção de um conhecimento sólido e aplicável. A escolha dos métodos adequados depende dos objetivos da pesquisa, das características dos participantes e do contexto esportivo.

Principais Métodos Utilizados:

  • Observação:

Sistemática: Observação de comportamentos específicos, como gestos técnicos, expressões faciais e interações sociais, utilizando protocolos e categorias pré-definidas.

Participante: O pesquisador se insere no ambiente esportivo para observar e interagir com os participantes, buscando uma compreensão mais profunda do contexto.

  • Questionários e Entrevistas:

Questionários: Coleta de dados quantitativos através de perguntas fechadas sobre aspectos como personalidade, motivação, ansiedade e satisfação.

Entrevistas: Coleta de dados qualitativos através de conversas com os participantes, permitindo uma exploração mais aprofundada de suas experiências e percepções.

  • Testes Psicológicos:

Inventários de personalidade: Avaliam traços de personalidade relevantes para o desempenho esportivo, como extroversão, neuroticismo e conscientização.

Escalas de ansiedade: Medem o nível de ansiedade em diferentes situações esportivas.

Testes de inteligência: Avaliam as habilidades cognitivas relacionadas ao desempenho esportivo.

  • Análise de Desempenho:

Análise de vídeos: Avaliação do desempenho técnico e tático através da análise de gravações de jogos e treinos.

Análise de dados biométricos: Utilização de sensores para medir variáveis fisiológicas como frequência cardíaca, respiração e sudorese durante a atividade física.

  • Estudos de Caso:

Análise aprofundada de um único caso ou de um pequeno grupo de casos, permitindo uma compreensão detalhada das experiências e do desenvolvimento de um indivíduo ou equipe.

  • Experimentos:

Manipulação de variáveis independentes para verificar seus efeitos sobre variáveis dependentes, permitindo estabelecer relações de causa e efeito.

Desafios e Considerações:

  • Validade e Confiabilidade: É fundamental garantir que os instrumentos e procedimentos utilizados sejam válidos e confiáveis, ou seja, que meçam o que se propõem a medir de forma precisa e consistente.
  • Ética: A pesquisa em Psicologia do Esporte deve seguir os princípios éticos da pesquisa com seres humanos, garantindo a proteção dos participantes.
  • Generalização dos resultados: Os resultados de uma pesquisa podem não ser generalizáveis para outras populações ou contextos esportivos.
  • Interação entre variáveis: O desempenho esportivo é influenciado por uma complexa interação de fatores, o que dificulta a identificação de relações causais simples.

 Este projeto utilizará o método de pesquisa bibliográfica, de acordo com Gil (2002), por pesquisa bibliográfica entende-se a leitura, a análise e a interpretação de material já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos. 

Para o pesquisador que opta pela pesquisa bibliográfica encontra como principal vantagem uma cobertura mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Essas vantagens da pesquisa bibliográfica têm, no entanto, uma contrapartida que pode comprometer em muito a qualidade da pesquisa. Muitas vezes, as fontes secundárias apresentam dados coletados ou processados de forma equivocada. Assim, um trabalho fundamentado nessas fontes tenderá a reproduzir ou mesmo a ampliar esses erros. Para reduzir essa possibilidade, convém aos pesquisadores assegurarem-se das condições em que os dados foram obtidos, analisar em profundidade cada informação para descobrir possíveis incoerências ou contradições e utilizar fontes diversas, cotejando-as cuidadosamente (Gil, 2002, p. 45).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos estudos percebe-se que o trabalho psicológico com um atleta de alto rendimento é um fator determinante podendo ser superior a uma performance física, técnica ou tática. Por outro lado, o desequilíbrio psicológico é responsável pelo insucesso esportivo, pois pode se manifestar antes, durante ou após as competições, podendo desencadear alguns sintomas da patologia atlética como desinteresse pela prática esportiva, irritação, descontrole, ansiedade e falta de vontade de competir. Esses sintomas podem acarretar o abandono do esporte. Por isso utilizar a Psicologia como medida de prevenção. (Augusti, 2006). 

A Psicologia do Esporte, como vimos, é um campo de estudo que tem se mostrado cada vez mais relevante para o desempenho e bem-estar de atletas de todos os níveis. Ao explorar os aspectos psicológicos que influenciam o comportamento esportivo, essa área contribui significativamente para a otimização do desempenho, a prevenção de lesões e a promoção da saúde mental.

Apesar dos avanços significativos, a Psicologia do Esporte ainda enfrenta alguns desafios, como a necessidade de maior investimento em pesquisa e a falta de reconhecimento da importância dessa área em alguns contextos. No entanto, as perspectivas futuras são promissoras, com o crescente interesse de atletas, treinadores e instituições esportivas pela Psicologia do Esporte.

Intervenções da área da Psicologia do esporte devem ser valorizadas e consideradas no treinamento do atleta, onde os aspectos emocionais têm grande influência nos treinamentos físicos, táticos e principalmente nas competições. Elas são imprescindíveis para preparar o indivíduo para diversas situações de dificuldades e adversidades antes, durante e depois de competições. Sendo fatores que contribuem até mesmo em treinamentos. Deve ser um trabalho planejado não só para os atletas, mas também para todos envolvidos no meio do esporte. 

A atuação do Psicólogo do Esporte é de extrema importância na preparação de um atleta, já que o treinamento não consiste somente na ação tática, técnica e física, mas também psicológico. O atleta bem preparado psicologicamente consegue reverter situações de desvantagem, suportar pressões e tomar decisões determinantes para o resultado final. 

Os atletas bem preparados psicologicamente têm uma vantagem sobre seus adversários, podendo surpreender até mesmo atletas superiores tecnicamente e fisicamente. A carência do treinamento pode acarretar derrotas inesperadas. A Psicologia do Esporte é um dos elementos determinantes para o sucesso do atleta no esporte. 

Com referência ao fator ansiedade será verificado no estudo que a competição pode ser o agente fomentador da ansiedade. Neste sentido intervenções são mais necessárias nas categorias de base e em períodos précompetitivos. 

Sugere-se que intervenções no que se refere com a autoconfiança durante o treinamento devem ser trabalhadas com jogadores novatos e reservas permitindo maior performance. 

Verificou-se que o atleta que apresenta uma motivação/autodeterminada tem um comportamento adequado para o meio esportivo. O comportamento do líder é decisivo no desempenho da equipe, e que atletas do feminino reagem diferentemente do masculino a comandos. 

Pode-se identificar que os fatores que motivam a prática esportiva são prazer, aptidão física e status. 

E que o estado de humor do atleta, no período pré e pós-competitivo pode sofrer alterações como consequência de situações internas e externas (família, comissão técnica, fase do campeonato, adversário). 

A elaboração de estratégias em diversas situações adversas deve ser treinada, influenciando de forma positiva no comportamento da equipe.

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