THE INFLUENCE OF HEALTH EDUCATION ON ADHERENCE TO PHARMACOLOGICAL TREATMENT IN PATIENTS WITH DIABETES MELLITUS: A LITERATURE REVIEW
LA INFLUENCIA DE LA EDUCACIÓN EN SALUD EN LA ADHERENCIA AL TRATAMIENTO FARMACOLÓGICO EN PACIENTES CON DIABETES MELLITUS: UNA REVISIÓN DE LA LITERATURA
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8015306
Elizandra do Nascimento Santana Aguiar1
Juliana Silva Santos Soares2
Michele das Neves Pinto3
RESUMO: O diabetes mellitus é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo mundo. A adesão ao tratamento farmacológico é essencial para controlar a glicemia e prevenir complicações. No entanto, muitos pacientes diabéticos encontram dificuldades em aderir ao protocolo, principalmente devido a fatores socioeconômicos e culturais. Considerando-se a temática proposta, buscou-se entender como o profissional farmacêutico pode interferir positivamente nessa problemática junto à estes pacientes, buscando realizar um papel importante no acolhimento do paciente, orientação, sanar as dúvidas sobre a medicação, apoiar e incentivar a utilização correta do medicamento conforme a prescrição, bem como descrever as possíveis ações de educação farmacológica aos usuários. Metodologia: foi realizada uma revisão integrativa da literatura de caráter qualitativo, explicativo e dedutivo; com coletas feitas na base de dados: SciELO, PubMed e LILACS; publicações na curvatura de tempo de 2013 a 2023. Resultados: a adesão ao tratamento farmacológico é importante para o controle glicêmico. O farmacêutico deve orientar devidamente o paciente diabético sobre a importância da glicemia controlada e o uso correto dos medicamentos. Concluímos que o conhecimento sobre as medicações advindas do profissional farmacêutico para controle da diabetes é vital para a saúde dos pacientes. A presença deste profissional é de alta relevância na educação do paciente em relação ao seu tratamento, de maneira clara e objetiva conforme seu contexto cultural. Porém, há necessidade de mais estudos e registros na literatura para orientação profissional e avanço tecnológico na educação em saúde.
Palavras chaves: Farmácia; Diabetes Mellitus; Adesão à Medicação; Educação em Saúde.
ABSTRACT: Diabetes mellitus is a chronic disease that affects millions of people worldwide. Adherence to pharmacological treatment is essential for glycemic control and prevention of complications. However, many diabetic patients encounter difficulties in adhering to the protocol, primarily due to socioeconomic and cultural factors. Considering the proposed theme, we sought to understand how the pharmacist can positively intervene in this issue with these patients, aiming to play an important role in patient support, guidance, addressing medication-related concerns, supporting and encouraging proper medication use according to the prescription, as well as describing possible pharmacological education actions for users. Methodology: An integrative review of qualitative, explanatory, and deductive literature was conducted, with data collected from the SciELO, PubMed, and LILACS databases, including publications from the time period of 2013 to 2023. Results: Adherence to pharmacological treatment is important for glycemic control. The pharmacist should properly educate diabetic patients about the importance of glycemic control and correct medication use. We concluded that knowledge about diabetes medications provided by the pharmacist is vital for patients’ health. The presence of this professional is highly relevant in educating patients about their treatment, in a clear and objective manner according to their cultural context. However, further studies and literature records are needed for professional guidance and technological advancements in health education.
Pharmacy; Diabetes Mellitus; Medication Adherence; Health Education.
RESUMEN: La diabetes mellitus es una enfermedad crónica que afecta a millones de personas en todo el mundo. La adherencia al tratamiento farmacológico es esencial para controlar la glucemia y prevenir complicaciones. Sin embargo, muchos pacientes diabéticos encuentran dificultades para adherirse al protocolo, principalmente debido a factores socioeconómicos y culturales. Considerando el tema propuesto, buscamos comprender cómo el profesional farmacéutico puede intervenir de manera positiva en esta problemática con estos pacientes, buscando desempeñar un papel importante en el apoyo al paciente, la orientación, resolver las dudas sobre la medicación, apoyar y fomentar el uso correcto del medicamento según la prescripción, así como describir las posibles acciones de educación farmacológica para los usuarios. Metodología: Se realizó una revisión integradora de la literatura de carácter cualitativo, explicativo y deductivo, con recopilación de datos de las bases de datos SciELO, PubMed y LILACS, incluyendo publicaciones en el período de 2013 a 2023. Resultados: La adherencia al tratamiento farmacológico es importante para el control glucémico. El farmacéutico debe orientar adecuadamente al paciente diabético sobre la importancia del control glucémico y el uso correcto de los medicamentos. Concluimos que el conocimiento sobre los medicamentos para el control de la diabetes proporcionado por el profesional farmacéutico es vital para la salud de los pacientes. La presencia de este profesional es de gran relevancia en la educación del paciente sobre su tratamiento, de manera clara y objetiva según su contexto cultural. Sin embargo, se necesitan más estudios y registros en la literatura para la orientación profesional y los avances tecnológicos en la educación sanitaria.
Farmacia; Diabetes Mellitus; Cumplimiento de la Medicación; Educación em Sauld.
1. INTRODUÇÃO
A diabetes mellitus é um distúrbio heterogêneo do organismo endócrino, que eleva a glicose plasmática de maneira crônica, Martins (2017).
Observa-se que a diabetes mellitus é uma das doenças mais comuns entre as pessoas, estando ela entre as dez principais causas de mortes no Brasil, conforme aponta o Ministério da Saúde (2019).
Conforme a Pesquisa Nacional de Saúde (2013) a diabetes mellitus é um problema preocupante de saúde pública e suas principais complicações estão associadas à neuropatia, pé diabético, cegueira, retinopatia, amputações e nefropatia.
Observa-se cada vez mais a necessidade de acompanhamento aos portadores de diabetes mellitus, pois, a doença é um dos principais problemas de saúde pública enfrentados a nível mundial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (s.d), no Brasil existem mais de 13 milhões de portadores da doença, o que reforça que a não adesão ao tratamento pode acarretar sérios problemas à saúde e ao bem-estar da população.
O farmacêutico tem um papel muito importante no tratamento de Diabete mellitus de como acolher o paciente, orientar e sanar as dúvidas sobre a medicação, apoiar e incentivar a utilização correta do medicamento conforme a prescrição. Sendo assim, é cabível aprofundamento no assunto a fim de promover discussões no meio acadêmico e que reforcem os conceitos pertencentes às atividades dos farmacêuticos nesse contexto.
Neste contexto, a assistência farmacêutica torna-se importante no processo de instrução e conscientização sobre o tratamento medicamentoso ou não medicamentoso dos portadores de Diabetes Mellitus, auxiliando na prevenção de agravamento do quadro clínico, abandono do tratamento e consequentemente contribuindo para a redução do número de internações hospitalares.
Este estudo tem o objetivo de identificar o papel do farmacêutico na prevenção do abandono ao tratamento farmacológico pelos portadores de Diabetes Mellitus e como ele pode interferir positivamente na adesão ao tratamento desses pacientes.
2. METODOLOGIA
Este estudo é de caráter qualitativo, explicativo e dedutivo a partir de revisão bibliográfica, abordando “O papel do farmacêutico na adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com diabetes mellitus: uma revisão sistemática da literatura”.
O critério utilizado é uma abordagem qualitativa. O trabalho foi realizado com pesquisa por meio de fonte eletrônica dos seguintes bancos de dados virtuais: SciELO, PubMed e LILACS.
Realizou-se uma pesquisa de uma análise de dados secundários, por meio de uma revisão integrada de literatura. Para a seleção dos artigos nesta revisão, foram estabelecidos os seguintes requisitos: publicados entre 2013 a 2023, nos idiomas português e inglês. Foram analisados artigos com temas variados em relação ao papel do farmacêutico na adesão ao tratamento farmacológico pelos portadores de Diabetes Mellitus. As buscas foram realizadas no período de fevereiro a maio de 2023.
O estudo apresenta a problemática de tratamentos farmacológicos; dificuldades enfrentadas na adesão ao tratamento; atuação do farmacêutico nesse contexto; benefícios do tratamento farmacológico; ações para a melhoria da adesão ao tratamento farmacológico do paciente com diabetes mellitus.
O modo utilizado foi a pesquisa bibliográfica e a pesquisa explicativa dedutiva, obtendo diferentes opiniões de doutrinadores de renome nacional em relação ao tema, buscando identificar as causas da problemática apresentada. Na figura 1 a seguir está o fluxograma das etapas da seleção dos estudos incluídos neste trabalho.
Figura 1. Fluxograma ajustado da seleção dos artigos.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na tabela a seguir estão representados os artigos utilizados na construção desse trabalho. Veja a tabela 1.
Tabela 1. Descrição dos artigos selecionados para compor o corpus da pesquisa.
3.1 Tratamento farmacológico utilizados por portadores de diabetes mellitus
O tratamento para portadores de diabetes mellitus sofre alterações de acordo com o tipo, pois para a diabetes do tipo 1, é necessário que haja a reposição diária de insulina (insulinoterapia) no intuito de controlar o açúcar no sangue e para a diabetes do tipo 2, há o tratamento com medicamentos antidiabéticos orais e alguns casos também há a inclusão de reposição de insulina. (GOLBERT et al, 2019).
Em complemento ao tema, Golbert et al. (2019) afirma que em ambos os tratamentos não farmacológicos semelhantes, tais como mudança de estilo de vida que inclui reeducação alimentar, atividades físicas, entre outros.
A esse respeito, a Sociedade Brasileira de Diabetes (s.d) recomenda que as pessoas com diabetes iniciem a medicação imediatamente após o diagnóstico, usem hipoglicemiantes orais e façam mudanças no estilo de vida e, caso o nível de açúcar no sangue não atinja o nível recomendado, use outros agentes hipoglicemiantes ou insulina.
A adesão ao tratamento é entendida como a concordância entre o comportamento do paciente e a orientação médica quanto ao uso dos medicamentos prescritos e mudanças no estilo de vida (MOREIRA et al., 2018).
O principal fator associado à adesão ao tratamento vem sendo estudado há muitos anos por ser influenciado por variáveis multivariadas. Assim, de mais de 200 fatores, esses fatores foram identificados e agrupados em quatro grandes categorias de fatores associados à adesão à medicação: fatores atribuíveis ao paciente, a relação médico-paciente, regime de tratamento e doença, após a exclusão dos fatores de incapacidade de obter medicação (SANTOS et al., 2019).
De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Farmácia nº 357/2001, a atenção farmacêutica é definida como o exercício profissional em que o paciente é o favorecido das ações desempenhadas pelo farmacêutico.
Muito importante se faz destacar que de acordo com a resolução supramencionada, a atenção farmacêutica engloba um composto de ações que visam assegurar a atenção integral, promoção, proteção e recuperação da saúde, por meio da supervisão de um farmacêutico.
Segundo Marques (2008) apud Sousa et al. (2017), a atenção farmacêutica compreende as seguintes atividades de dispensação ativa, formulação magistral, consulta farmacêutica ou indicação farmacêutica ou atenção Farmacêutica em distúrbios menores, educação sanitária, uso racional de medicamentos e farmacovigilância.
Em conformidade com essa ideia, Santos et al. (2019) ressalta que o exercício da farmácia é uma compilação de valores éticos, conhecimentos, responsabilidades e habilidades dos farmacêuticos para conquistar resultados satisfatórios de tratamento de saúde do paciente.
Segundo Vicente et al. (2018) os serviços farmacêuticos concentram-se na dispensação e aquisição de medicamentos, armazenamento e controle de estoque, reforçando a indispensabilidade da atenção farmacêutica e da farmácia clínica. Em se tratando da farmácia clínica, este autor enfatiza que esta, lida com o atendimento ao paciente, porém dedica-se ao tratamento medicamentoso.
Ressalta-se que é fato indiscutível a importância da atuação farmacêutica no processo de tratamento de diabetes mellitus. Plácido, Fernandes e Guarido (2009) enfatizam que o acompanhamento farmacoterapêutico por uma equipe multiprofissional é de extrema importância para o aumento da adesão ao tratamento, evitando problemas futuros à saúde dos pacientes e colaborando com a melhoria da saúde dos mesmos.
3.2 Dificuldades de adesão ao tratamento
De acordo com Sousa et al. (2017) a falta de adesão ao tratamento é uma dificuldade enfrentada pelos profissionais de saúde, que embora desempenhem um importante papel no controle da doença, a responsabilidade em aderir ao tratamento é do paciente ou de sua família.
Sobre este assunto, Boas, Foss-Freitas e Pace (2014) enfatizam que a adesão ao tratamento é notada como um comportamento humano, que pode ter sido gerado pelo ambiente social em que o indivíduo vive e, desta forma, sugerem que haja uma relação terapêutica, de modo a conhecer o contexto de vida do paciente na tentativa de promover a adesão ao tratamento.
Alves e Calixto (2012) destacam que a adesão ao tratamento para diabetes é um desafio e necessita de intervenções apoiadas por recursos tecnológicos, educativos e comportamentais da sociedade e dos serviços de saúde, no intuito de que sejam ajustadas ao perfil e necessidades da população.
Os fatores culturais e socioeconômicos são os principais obstáculos para a adesão ao tratamento farmacológico por pacientes diabéticos (Silva, 2020).
Embora haja muitas barreiras para a adesão ao tratamento, as principais razões incluem a falta de conhecimento e conscientização sobre a doença, dificuldades financeiras, crenças culturais e religiosas, falta de suporte social, baixa escolaridade, dificuldades com o transporte e acesso limitado aos serviços de saúde (Adu, 2019).
Estudos anteriores sugerem que as dificuldades socioeconômicas e culturais são fatores-chave que impedem a adesão ao tratamento farmacológico por pacientes diabéticos (Ferreira, 2018).
Vários estudos mostram que as dificuldades socioeconômicas, culturais e educacionais, juntamente com a falta de apoio social e a ausência de um ambiente favorável à saúde, são fatores importantes que contribuem para a baixa adesão ao tratamento farmacológico em pacientes diabéticos mellitus (Bardenheir, 2017; Gellad, 2013).
3.3 Atuação do farmacêutico nesse contexto
O farmacêutico tem papel importante na adesão ao tratamento do paciente diabético, pois deve orientar sobre o uso correto das medicações e monitorar o controle glicêmico, além de promover a educação em saúde (Almeida & Reis, 2020, p.436).
De acordo com Garcia (2019, p. 192), “o farmacêutico tem um papel importante na educação do paciente com diabetes mellitus, ajustando-o a entender a importância da adesão ao tratamento e com isso pode prevenir complicações futuras”.
Alguns estudos apontam que a atuação do farmacêutico, por meio de orientações e acompanhamento, pode contribuir significativamente para a melhoria da adesão ao tratamento de pacientes com diabetes mellitus (Oliveira & Silva, 2020).
Conforme destacou Costa (2018, p. 45), “a atuação do farmacêutico na adesão ao tratamento de pacientes com diabetes mellitus deve ser integrada com a equipe multidisciplinar, de forma a garantir um cuidado mais completo e individualizado”.
3.4. Os benefícios do tratamento farmacológico a esses pacientes
A adesão estrita ao tratamento farmacológico é um fator importante para o controle da glicemia e prevenção de complicações crônicas em pacientes com diabetes mellitus (Wubben, de Wit & Snoek, 2018).
A regulação da glicemia no sangue é feita principalmente pelo pâncreas. Machado et al. (2019) explicam que, além de sua função digestiva, esse órgão secreta dois hormônios importantes, insulina e glucagon, que são essenciais para a regulação normal do metabolismo da glicose, lipídios e proteínas.
Dentre os hormônios reguladores, a insulina é um hormônio hipoglicemiante que atua como controlador do metabolismo intermediário. Seu maior efeito é reduzir os níveis de açúcar no sangue. O principal fator que controla a síntese e secreção de insulina é a concentração de glicose no sangue, destaca-se que o glucagon aumenta a glicemia e promove a quebra de gorduras e proteínas (de Melo et al., 2019).
Os autores Ramos et al., (2017) propõem o conceito de que um dos principais estímulos fisiológicos para sua secreção é a concentração de aminoácidos no plasma, e que uma refeição rica em proteínas seria acompanhada por um aumento na secreção desse hormônio, assim a secreção de glucagon é estimulada à medida que as concentrações de glicose e ácidos graxos diminuem.
Fernandes, Damascena e Portela (2019) tratam sobre as alterações metabólicas da diabetes mellitus tipo 1, que são consideradas mais leves do que as do diabetes mellitus tipo 2, porém podem ser também graves a longo prazo. Estes mesmos autores, salientam que nem todos os pacientes com diabetes usam insulina exógena e, na maioria das vezes, recebem somente hipoglicemiantes orais e dieta. Estes correspondem a cerca de 90% dos casos de diabetes.
A adesão ao tratamento farmacológico é um importante determinante do controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (American Diabetes Association, 2019, p. S99) e tipo 2 e tem sido associada a um menor risco de complicações (Cramer, 2015).
A adesão é fundamental para a prevenção de complicações a longo prazo em pacientes com diabetes mellitus, incluindo doenças cardiovasculares, neuropatia e retinopatia (Inzucchi et al., 2015, p.159).
3.5 Ações para a melhoria da adesão ao tratamento farmacológico
Intervenções educacionais, acompanhamento clínico frequente e estratégias de suporte ao paciente são essenciais para melhorar a adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com diabetes mellitus (Farsaei, Radfar, Heydari & Abbasi, 2014, p. 8).
Intervenções de suporte psicológico podem melhorar a adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com diabetes mellitus, especialmente em pacientes que enfrentam dificuldades socioeconômicas e psicossociais (Gellad et al., 2017, p. 4).
A adoção de estratégias de monitoramento da adesão ao tratamento farmacológico, como a utilização de tecnologias de monitoramento remoto, pode melhorar a adesão ao tratamento em pacientes com diabetes mellitus (Ogbera, 2018).
Estratégias de simplificação do regime de tratamento, como a redução no número de medicamentos e a utilização de formulações combinadas, podem melhorar a adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com diabetes mellitus (Garber et al., 2019).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O profissional Farmacêutico é importante orientador e transmissor de informações educativas em saúde. Ele promove atividades para promoção da qualidade de vida do paciente como estratégia de prevenção ao abandono do tratamento e seus efeitos deletérios sobre a saúde do indivíduo. Atua como “professor” para o paciente sem instrução, além de fornecer informações corretas e desmistificando os conceitos populares e as dúvidas dos pacientes. O farmacêutico pode contribuir de maneira significativa no controle da glicemia fornecendo orientações adequadas, quanto para orientação de cuidados gerais dos efeitos de cada medicação.
Portanto, este profissional exerce importante papel no tratamento dos acometidos criando vínculo entre o profissional da saúde e o paciente, ocasionando em uma conduta de escuta qualificada, acolhedora e assistência humanizada.
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