A IMPORTÂNCIA E ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES PÓS COVID 19

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202506071523


Arthur Toyoshi Ito Bassani
Orientador: Prof. Mestre Cintia Campos


RESUMO

A pandemia de COVID-19 resultou em um número significativo de pacientes com sequelas persistentes, impactando a qualidade de vida e a funcionalidade. Este estudo teve como objetivo analisar a frequência do tratamento fisioterapêutico em pacientes pós-COVID-19, descrever os métodos de intervenção utilizados e avaliar a percepção dos pacientes sobre a eficácia da fisioterapia na recuperação. Realizou-se um estudo descritivo e quantitativo com 32 participantes que se recuperaram da COVID-19, utilizando um questionário online. Os resultados revelaram que 71,9% dos participantes buscaram tratamento fisioterapêutico. As sequelas mais prevalentes foram dificuldade respiratória (50,0%), fadiga persistente (43,8%) e fraqueza muscular (37,5%). Entre os que realizaram fisioterapia, 100% relataram algum nível de melhora (78,3% significativa, 21,7% moderada), com a maioria percebendo resultados em até dois meses. Exercícios respiratórios (78,3%) e de fortalecimento muscular (65,2%) foram os métodos mais utilizados. A adesão às orientações domiciliares foi alta (95,6% seguiram regularmente ou ocasionalmente). Notavelmente, 96,9% dos participantes consideraram a fisioterapia essencial para a recuperação completa. Conclui-se que a fisioterapia desempenha um papel fundamental na reabilitação pós-COVID-19, sendo percebida pelos pacientes como uma intervenção eficaz e indispensável para a recuperação funcional e a melhoria da qualidade de vida.

Palavras-chave: Fisioterapia, COVID-19, Reabilitação, Sequelas, Qualidade de Vida.

ABSTRACT

The COVID-19 pandemic has resulted in a significant number of patients with persistent sequelae, impacting their quality of life and functionality. This study aimed to analyze the frequency of physiotherapeutic treatment in post-COVID-19 patients, describe the intervention methods used, and evaluate patients’ perception of physiotherapy’s effectiveness in recovery. A descriptive and quantitative study was conducted with 32 participants who recovered from COVID-19, using an online questionnaire. Results showed that 71.9% of participants sought physiotherapeutic treatment. The most prevalent sequelae were respiratory difficulty (50.0%), persistent fatigue (43.8%), and muscle weakness (37.5%). Among those who underwent physiotherapy, 100% reported some level of improvement (78.3% significant, 21.7% moderate), with most perceiving results within two months. Respiratory exercises (78.3%) and muscle strengthening exercises (65.2%) were the most commonly used methods. Adherence to home guidelines was high (95.6% followed regularly or occasionally). Notably, 96.9% of participants considered physiotherapy essential for complete recovery. It is concluded that physiotherapy plays a fundamental role in post-COVID-19 rehabilitation, being perceived by patients as an effective and indispensable intervention for functional recovery and improved quality of life.

Keywords: Physiotherapy, COVID-19, Rehabilitation, Sequelae, Quality of Life.

1. INTRODUÇÃO

A doença do Coronavírus 2019 (COVID-19), causada pelo SARS-CoV-2, emergiu no final de 2019 e foi declarada pandemia pela Organização Mundial da Saúde em janeiro de 2020 (WHO, 2020). Caracterizada inicialmente por sintomas como febre, fadiga e tosse seca, a infecção pode evoluir para quadros graves de síndrome respiratória aguda e óbito (Zhu et al., 2020). Além do impacto agudo, uma parcela significativa de pacientes desenvolve sequelas persistentes, que podem afetar não apenas o sistema respiratório, mas também sistemas cardiovascular, neuromuscular e neurológico, comprometendo a funcionalidade e a qualidade de vida a longo prazo (Carfì et al., 2020; Townsend et al., 2021; Ferrari, 2020; OPAS/OMS, 2020).

As manifestações pós-COVID-19 incluem dispneia, fadiga crônica, fraqueza muscular, dores articulares, alterações cognitivas e neurológicas, como hipogeusia e anosmia (Townsend et al., 2021; OPAS/OMS, 2020). Diante desse cenário complexo, a reabilitação se tornou um componente essencial no manejo dos pacientes recuperados, visando restaurar a capacidade funcional, a independência nas atividades de vida diária e a qualidade de vida (Nygren-Bonnier & Brogårdh, 2021).

A fisioterapia desempenha um papel crucial nesse processo, oferecendo intervenções personalizadas para abordar as diversas sequelas. Isso inclui a fisioterapia respiratória para otimizar a função pulmonar e a capacidade de exercício, a fisioterapia musculoesquelética para recuperar força e mobilidade, e a reabilitação cardíaca para pacientes com complicações cardiovasculares (Soares et al., 2021; Liu et al., 2021; Li et al., 2022). Evidências crescentes demonstram os benefícios da fisioterapia na redução da dispneia, melhora da função pulmonar e aumento da capacidade de exercício em pacientes pós-COVID-19 (Cerda et al., 2021; Mendonça et al., 2022).

Apesar da crescente literatura sobre a eficácia da fisioterapia, a percepção dos próprios pacientes sobre a importância e os resultados do tratamento ainda necessita de maior investigação. Compreender a frequência com que os pacientes buscam esses serviços, os métodos mais utilizados e a percepção de melhora é fundamental para otimizar as estratégias de reabilitação e conscientizar sobre a relevância da fisioterapia.

Diante do exposto, este estudo teve como objetivo analisar a frequência do tratamento fisioterapêutico em pacientes que tiveram COVID-19, descrever detalhadamente os métodos e as abordagens utilizadas nesse tratamento e os resultados encontrados, além de comparar as sequelas de pacientes que realizaram fisioterapia com aqueles que não realizaram.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Desenho do Estudo e Amostra

Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, realizado na cidade de Porto Velho, Rondônia, Brasil, de forma virtual. A amostra foi composta por 32 adultos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 60 anos, que já haviam se recuperado da COVID-19.

Os critérios de inclusão foram: indivíduos maiores de 18 anos, diagnóstico confirmado de COVID-19 e estar em fase de recuperação, de acordo com avaliação médica. Os critérios de exclusão foram: indivíduos que não tiveram contato com o vírus COVID-19 e menores de 18 anos.

2.2 Coleta de Dados

A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado, elaborado no Google Forms. O questionário foi desenvolvido com base na revisão da literatura sobre fisioterapia em pacientes pós-COVID-19 e contemplou informações relacionadas aos sintomas apresentados pelos participantes, à realização de tratamento fisioterapêutico, aos métodos utilizados e à percepção sobre os resultados alcançados. O questionário foi dividido em seções para facilitar a compreensão e a organização dos dados coletados. Os participantes foram convidados a responder o formulário via um meio de comunicação (WhatsApp).

2.3. Procedimentos Éticos

Este estudo foi conduzido em conformidade com os princípios éticos e as diretrizes estabelecidas para pesquisas envolvendo seres humanos, conforme a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário São Lucas.

Todos os participantes foram informados sobre os objetivos do estudo, os procedimentos envolvidos e seus direitos como participantes. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi lido individualmente e todas as dúvidas foram esclarecidas antes da assinatura, garantindo-se o sigilo de identificação e o direito de retirada da pesquisa a qualquer momento, sem prejuízo de espécie alguma. Foi garantida a confidencialidade das informações coletadas, e nenhum dado pessoal identificável foi divulgado ou compartilhado.

2.4. Análise Estatística

Os dados coletados através do questionário foram tabulados no programa Microsoft Excel e submetidos à análise estatística descritiva. Foram calculadas frequências absolutas e relativas (porcentagens) para todas as variáveis categóricas.

3. RESULTADOS

Esta seção apresenta os resultados da pesquisa realizada com 32 participantes que se recuperaram da COVID-19, com o objetivo de analisar a frequência e a percepção da importância do tratamento fisioterapêutico, os métodos utilizados e os resultados alcançados em relação às sequelas pós-doença.

3.1 Perfil dos Participantes e Frequência do Tratamento Fisioterapêutico

Todos os 32 participantes da pesquisa (100%) afirmaram já ter se recuperado da COVID-19, validando sua inclusão no estudo para a investigação de sequelas pós-recuperação. Em relação à busca por tratamento fisioterapêutico após a recuperação da COVID-19 (Questão “Após se recuperar da COVID-19, você buscou algum tipo de tratamento fisioterapêutico?”):

23 participantes (71,9%) responderam “Sim”, indicando que buscaram algum tipo de tratamento fisioterapêutico.

9 participantes (28,1%) responderam “Não”, indicando que não buscaram tratamento fisioterapêutico.

3.2 Sequelas Pós-COVID-19

Os participantes relataram diversas sequelas após a recuperação da COVID-19. As sequelas mais frequentemente mencionadas (múltiplas opções permitidas na Questão “Quais sequelas você teve após a COVID19?”) foram:

Dificuldade respiratória: 16 participantes (50,0%)

Fadiga persistente: 14 participantes (43,8%)

Fraqueza muscular: 12 participantes (37,5%)

Dor nas articulações: 9 participantes (28,1%)

Dificuldade para caminhar ou se movimentar: 2 participantes (6,3%)

Outros: 6 participantes (18,8%), incluindo um que explicitamente afirmou “não possuo sequelas”.

3.3 Métodos Fisioterapêuticos Utilizados

Entre os 23 participantes que buscaram tratamento fisioterapêutico (conforme a resposta “Sim” à Questão 2), os métodos mais frequentemente utilizados (múltiplas opções permitidas na Questão “Se você buscou tratamento fisioterapêutico, quais métodos foram utilizados?”) foram:

Exercícios respiratórios: 18 participantes (78,3%)

Exercícios de fortalecimento muscular: 15 participantes (65,2%)

Terapia manual: (massagem, mobilizações, etc.): 9 participantes (39,1%)

Reabilitação pulmonar: 9 participantes (39,1%)

Tratamento da dor: 1 participante (4,3%)

3.4 Percepção de Melhora e Tempo para Resultados

A percepção de melhora em relação às sequelas pós-COVID-19 entre os 23 participantes que realizaram fisioterapia (Questão “Durante o tratamento fisioterapêutico, você sentiu melhora em relação às suas sequelas pós COVID-19?”) foi a seguinte:

Sim, senti uma melhora significativa: 18 participantes (78,3%)

Sim, senti uma melhora moderada: 5 participantes (21,7%)

Não senti melhora: 0 participantes (0%)

– Isso significa que todos os 23 participantes (100%) que buscaram tratamento fisioterapêutico relataram algum nível de melhora (significativa ou moderada).

Considerando os 23 participantes que relataram melhora, o tempo aproximado para perceber os resultados do tratamento fisioterapêutico (Questão “Caso tenha sentido melhora, em quanto tempo aproximadamente você começou a perceber os resultados do tratamento fisioterapêutico?”) foi distribuído da seguinte forma:

Até 3 semanas: 9 participantes (39,1%)

– (Inclui respostas como “1 semana”, “2 semanas”, “2 a 3 semanas”, “3 semanas”, “20 dias”, “primeira semana”)

1 mês: 7 participantes (30,4%)

– (Inclui respostas como “Um mês depois”, “1 mês”, “No final do mesmo mês”, “No mesmo mês”, “No primeiro mês”)

2 meses: 4 participantes (17,4%)

– (Inclui respostas como “Após 2 meses”, “Aproximadamente 2 meses”, “Após 2 meses de intenso tratamento fisioterapêutico”)

3 meses: 2 participantes (8,7%)

Mais de 3 meses: 1 participante (4,3%)

– (Inclui respostas como “Cerca de um 8 meses depois”, “depois de alguns meses”)

3.5. Orientações para Exercícios Domiciliares e Adesão

Dos 23 participantes que buscaram tratamento fisioterapêutico, a maioria recebeu orientações sobre exercícios ou práticas que poderiam fazer em casa (Questão “Você recebeu orientações sobre exercícios ou práticas fisioterapêuticas que poderia fazer em casa?”):

Sim: 23 participantes (100%)

Não: 0 participantes (0%)

Em relação à adesão às recomendações domiciliares (entre os 23 que receberam orientações, Questão “Se você recebeu orientações, conseguiu seguir as recomendações em casa?”):

Sim, segui as recomendações regularmente: 13 participantes (56,5%)

Sim, segui as recomendações ocasionalmente: 9 participantes (39,1%)

Não, não consegui seguir as recomendações: 1 participante (4,3%)

3.6. Percepção da Importância da Fisioterapia

A opinião dos participantes sobre o papel da fisioterapia na recuperação de pacientes pós-COVID-19 demonstrou um forte consenso (Questão “Na sua opinião, a fisioterapia desempenha um papel importante na recuperação de pacientes pós COVID-19?”):

Sim, é essencial para a recuperação completa: 31 participantes (96,9%)

Sim, ajuda na recuperação, mas não é essencial: 0 participantes (0%)

Não tenho certeza: 0 participantes (0%)

Não, não acredito que seja importante: 0 participantes (0%)

– Um participante (3,1%) não respondeu a esta questão.

3.7. Sequelas em Pacientes que Não Realizaram Fisioterapia

Dos 9 participantes que não buscaram tratamento fisioterapêutico, as informações sobre sequelas persistentes foram as seguintes (Questão “Caso não tenha feito fisioterapia, ainda possui sequelas? Se sim, a quanto tempo e cite-as.”):

– 1 participante explicitamente afirmou não possuir sequelas (“não possuo sequelas pois não tive nenhum trauma causado pelo covid”).

1 participante relatou ainda possuir sequelas (“Desde a época uns 3/4 anos”) e havia listado “Fraqueza muscular, Dificuldade para caminhar ou se movimentar” como sequelas na Questão 3.

– Os demais 7 participantes que não buscaram fisioterapia não forneceram informações detalhadas sobre a persistência ou ausência de sequelas nesta questão específica, embora alguns tenham listado sequelas na Questão 3.

4. DISCUSSÃO

Os resultados deste estudo reforçam a importância da fisioterapia na reabilitação de pacientes pós-COVID-19, alinhando-se com a crescente base de evidências científicas e a percepção dos próprios pacientes. A alta frequência de busca por tratamento fisioterapêutico (71,9%) entre os participantes recuperados da COVID-19 sugere um reconhecimento generalizado da necessidade de intervenção profissional para lidar com as sequelas da doença. Este dado é crucial, pois indica que a população está ciente dos benefícios da reabilitação, o que pode facilitar a adesão a programas de tratamento.

As sequelas mais prevalentes identificadas – dificuldade respiratória, fadiga persistente e fraqueza muscular – são consistentes com a literatura que descreve o impacto multissistêmico da COVID-19 (Carfì et al., 2020; Townsend et al., 2021). A fisioterapia, com sua abordagem abrangente, é fundamental para o manejo dessas condições. A predominância de exercícios respiratórios (78,3%) e de fortalecimento muscular (65,2%) entre os métodos utilizados reflete a natureza das sequelas mais comuns e a capacidade da fisioterapia de adaptar suas intervenções às necessidades específicas dos pacientes, conforme preconizado por

Soares et al. (2021). A inclusão de terapia manual e reabilitação pulmonar também demonstra a diversidade de técnicas empregadas.

Um achado particularmente relevante é que 100% dos participantes que realizaram fisioterapia relataram algum nível de melhora, sendo a maioria significativa (78,3%). A percepção de resultados em um período relativamente curto (a maioria em até dois meses) é um fator motivacional importante para os pacientes e corrobora a eficácia da intervenção fisioterapêutica na recuperação funcional e na melhoria da qualidade de vida (Cerda et al., 2021; Mendonça et al., 2022).

A alta taxa de recebimento de orientações para exercícios domiciliares (100% dos que buscaram fisioterapia) e a boa adesão a essas recomendações (95,6% seguiram regularmente ou ocasionalmente) destacam o papel do fisioterapeuta não apenas na condução das sessões clínicas, mas também na capacitação do paciente para a autogestão de sua recuperação. Essa abordagem de autocuidado é vital para a continuidade dos benefícios e para a autonomia do paciente no longo prazo.

A percepção quase unânime da importância da fisioterapia (96,9% consideraram-na essencial para a recuperação completa) é um dos resultados mais contundentes do estudo. Essa forte convicção, expressa pelos próprios pacientes, valida a relevância clínica e social da profissão no contexto da pandemia e reforça a necessidade de políticas públicas que garantam o acesso a esses serviços.

Apesar da limitação na comparação direta das sequelas persistentes entre o grupo que realizou e o que não realizou fisioterapia, devido ao tamanho reduzido da amostra do segundo grupo e à heterogeneidade das respostas, a alta taxa de melhora relatada pelos pacientes submetidos à fisioterapia e a opinião consensual sobre sua essencialidade sugerem fortemente que a intervenção fisioterapêutica desempenha um papel crucial na minimização e resolução das sequelas pós-COVID-19. Futuras pesquisas com amostras maiores e delineamentos comparativos mais robustos, incluindo avaliações objetivas da função, poderiam aprofundar essa comparação.

5. CONCLUSÃO

Este estudo demonstrou que a fisioterapia é amplamente buscada e percebida como essencial para a recuperação de pacientes pós-COVID19. Os métodos fisioterapêuticos, com foco em exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular, resultaram em melhora percebida por 100% dos pacientes que realizaram o tratamento. A alta adesão às orientações domiciliares e a percepção quase unânime da importância da fisioterapia reforçam seu papel indispensável na reabilitação funcional e na melhoria da qualidade de vida dos indivíduos afetados pela COVID-19. Os achados deste trabalho contribuem para a valorização da fisioterapia e para a necessidade de garantir o acesso contínuo a esses serviços.

REFERÊNCIAS

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Mendonça L, Brito C, Almeida M, et al. Respiratory Physiotherapy for Patients Recovered from COVID-19: A Systematic Review. Pulmonology. 2022;28(4):305-313.

Nygren-Bonnier M, Brogårdh C. Physiotherapy in the Context of COVID-19: An Emerging Practice. Physiother Theory Pract. 2021;37(1):3-14.

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Soares, M. et al. Fisioterapia na reabilitação de pacientes pósCOVID-19: revisão de literatura. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 141-148, abr. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552020000200141&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 05 mai. 2023.

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