REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12586777
Lízia Jerônimo De Oliveira
Orientador: Prof.ª Dr.º: Antônio Augusto dos Santos Soares
RESUMO
A importância dos exames nos primeiros dias de vida do bebê são essenciais para o rastreamento e identificação de alguma patologia, a descoberta precoce favorece um tratamento mais antecipado e menos invasivo. Portanto, a relevância da triagem é primordial já nas primeiras horas de vida da criança. A triagem faz parte da atenção primária da saúde e garante ações preventivas evitando complicações e até mesmo a morte do bebê. O teste do pezinho em específico, será abordado ao longo deste trabalho como um dos exames mais importantes da triagem, ele é capaz de identificar doenças e prevenir no diagnóstico para um tratamento eficaz melhorando a qualidade de vida do recém-nascido. Destaca-se então, importância da triagem neonatal como um todo, a atuação humanizada do enfermeiro nesse contexto hospitalar, sendo um ambiente muitas vezes distante e técnico, o papel do profissional de enfermagem ganha espaço e pode ser primordial nesse cenário. A metodologia utilizada neste trabalho foi a revisão bibliográfica, pela qual buscou-se esclarecer as análises da importância dos exames nos primeiros dias de vida do bebê, em foco o teste do pezinho. Os resultados revelam que o teste do pezinho, bem como outros exames da triagem neonatal são essenciais para a saúde e o desenvolvimento da criança que acaba de vir ao mundo.
Palavras-chave: Saúde. Teste do pezinho. Exames do Bebê. Diagnósticos.
ABSTRACT
The importance of examinations in the first days of the baby’s life are essential for tracking and identifying any pathology, early discovery favors earlier and less invasive treatment. Therefore, the relevance of screening is paramount in the first hours of the child’s life. Screening is part of primary health care and ensures preventive actions, avoiding complications and even the death of the baby. The heel prick test in particular will be addressed throughout this work as one of the most important screening tests, it is able to identify diseases and prevent diagnosis for effective treatment, improving the quality of life of the newborn. Therefore, the importance of neonatal screening as a whole stands out, the humanized role of the nurse in this hospital context, being an environment that is often distant and technical, the role of the nursing professional gains space and can be paramount in this scenario. The methodology used in this work was the bibliographic review, which sought to clarify the analyzes of the importance of exams in the first days of the baby’s life, focusing on the heel prick test. The results reveal that the heel prick test, as well as other neonatal screening tests, are essential for the health and development of the child who has just come into the world.
Keywords: Health. Heel prick test. Baby Exams. Diagnostics.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho se propôs discutir as considerações sobre a importância dos exames nos primeiros dias de vida do bebê, especificamente em se tratando do teste do pezinho, tem como objetivo analisar como a triagem neonatal é importante no rastreamento e na identificação de doenças.
É preciso considerar a saúde do bebê desde sua vida uterina, durante muito tempo acreditava-se que no útero o bebê estava isolado e protegido de fatores externos, mas os estudos recentes demonstram que “o feto pode ver, entender, tocar, degustar e mesmo, a um nível muito primitivo, aprender in útero (quer dizer, dentro do útero, antes do nascimento). Mais importante, ele é capaz de sentimentos menos elaborados que os adultos, é lógico, mas bem reais” (Verny, 1989, p. 3) Sendo assim, a vida antes do nascimento importa para fatores e concepção de possíveis doenças e patologias.
Verifica-se, portanto, a relevância de abordar os primeiros exames que esse bebê irá realizar, e o teste do pezinho é um desses exames, extremamente primordial realizado pela coleta do sangue pelo calcanhar do recém-nascido que deve ser realizado entre o 3 e o 7º dia de vida (Santos et al., 2011).
Esta pesquisa apresenta como problema, a importância da triagem neonatal nos primeiros dias de vida da criança, para tanto temos a seguinte questão norteadora: Qual a importância dos primeiros exames, em específico o teste do pezinho para o desenvolvimento pleno do bebê?
A hipótese levantada é de que o teste do pezinho é primordial para identificar possíveis patologias e auxiliar no diagnóstico precoce, colaborando para um desenvolvimento pleno do bebê.
Nesse cenário a hipótese deste estudo, se deu em que é preciso enxergar a essencialidade dos cuidados neonatal para o recém-nascido e como isso irá influenciar no seu desenvolvimento dos primeiros dias até a idade adulta.
Este trabalho se justificou, pela necessidade de verificar a importância dos exames no período neonatal na condição do papel do enfermeiro nesse contexto também.
Nesta linha, possibilitar pesquisas que abordem essa temática e possibilitem novas para o futuro da academia científica no viés da saúde.
O presente estudo objetivou, portanto, analisar como teste do pezinho pode influenciar no rastreamento e no diagnóstico precoce de doenças e patologias existentes.
Assim, teve como escopo no capítulo primeiro a introdução, com as primeiras palavras e como a construção deste trabalho foi realizada. No capítulo segundo está a metodologia composta pelos objetivos geral e específicos, processos de coleta das informações e o tratamento dessas no trabalho. No capítulo três aborda-se a saúde e o desenvolvimento do bebê. No subcapítulo 3.1 o conceito e as concepções da triagem neonatal. No subcapítulo 3.2 o papel do enfermeiro e sua atuação no contexto da triagem.
No subcapítulo 3.3 poderá se reconhecer a importância do teste do pezinho na identificação do rastreamento de possíveis doenças.
No capítulo quatro trata-se da humanização no processo da triagem dentro do contexto hospitalar. O capítulo final termina com as considerações finais deste estudo e reflexões do que foi possível constatar e propor para novas pesquisas na área acerca do tema.
2. METODOLOGIA
Este estudo concretizou-se por meio de pesquisa bibliográfica, para Fonseca (2002), ela é realizada,
[…] a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (Fonseca, 2002, p. 32).
Assim a pesquisa bibliográfica apresenta um viés caracterizado por textos, livros, artigos científicos e revistas com método dedutivo, determinando os objetivos específicos, formulando questionamentos e hipóteses a serem esclarecidas e discutidas ao longo do trabalho, permitindo então o entendimento sobre o tema tratado pelas diferentes ótica e segmentos dentro da instituição educacional (Mendes; Silveira & Galvão, 2008).
Quanto à abordagem deste estudo, foi adotada a qualitativa e interpretativa do mundo, a qual demonstra que os pesquisadores estudam os cenários e as aspectos relacionados, buscando entender os significados detalhados sobre os elementos e fenômenos que cercam o objeto de estudo (Augusto; Souza; Dellagnelo & Carraio, 2013).
Com base na pesquisa qualitativa temos em Triviños (1987) que:
A pesquisa qualitativa é conhecida também como “estudo de campo”, “estudo qualitativo”, “interacionismo simbólico”, “perspectiva interna”, “interpretativa”, “descritiva”, “observação participante”, “entrevista qualitativa”, e outras […]. Sob esses nomes, em geral, não obstante, devemos estar alertas em relação, pelo menos, a dois aspectos. Alguns desses enfoques rejeitam total ou parcialmente o ponto de vista quantitativo na pesquisa educacional; e outros denunciam, claramente, os suportes teóricos sobre os quais elaboraram seus postulados interpretativos da realidade (Triviños, 1987, p. 124).
O trabalho em questão, busca compreender e analisar demandas existentes em relação ao objeto de pesquisa e de que maneira pode obter respostas para os questionamentos apresentados, partindo de uma norma geral na tentativa de elucidar casos específicos.
Assim, os objetivos específicos se desdobram em: (i) identificar a importância do teste do pezinho (ii) demonstrar a importância do papel do enfermeiro no contexto neonatal (iii) compreender sobre a saúde do bebê e o seu desenvolvimento; (iv) discutir a humanização no contexto hospitalar e como isso interfere na vida do sujeitos envolvidos nesse contexto.
Ao longo deste estudo vai-se compreender e analisar sob a ótica da saúde e da enfermagem no contexto neonatal.
3. A SAÚDE E O DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ
Acreditou-se por muito tempo que a vida do bebê só era considerada do momento do seu nascimento, mas os estudos apontam que fatores da vida uterina influenciam antes mesmo do bebê vir ao mundo (Torresi, Pedrozo & Fonseca, s.d).
Autores como Navarro (1991, 1996) defende ao apontar que os estímulos que o feto recebe durante seu estágio uterino, irá refletir em seu contexto de nascimento, a falta ou os excessos ocasionam em fatores que podem ser determinantes na qualidade de vida desse bebê que irá nascer.
Sendo assim, destaca-se a importância de que após o nascimento esse recém-nascido precisa passar pelo processo dos primeiros exames, que serão primordiais na identificação de qualquer fator irregular.
Desde o nascimento destaca-se a importância dos cuidados com o recém-nascido, para além dos exames, é o fator do leite materno também, tão essencial para a vida desse bebê, para o seu pleno desenvolvimento, o leite materno favorece condições saudáveis estimulando a produção de anticorpos e imunidade para desenvolver-se (Ministério da Saúde, 2013).
O recém-nascido se desenvolve enquanto dorme, se alimenta, a todo momento seu corpo está em crescimento, a cada dia é uma nova descoberta, estabelecer conexão com esse bebê é essencial para conhecer suas necessidades físicas, psicológicas, emocional etc. Desde os primeiros dias de vida o recém-nascido utiliza-se dos cinco sentidos para compreender o mundo e as pessoas a sua volta: olfato, paladar, tato, audição e visão (Ministério da Saúde, 2013).
Quando estimulado corretamente o bebê responde aos estímulos e desenvolve-se emocionalmente, sente-se seguro e acolhido, por isso, destaca-se a importância da conexão com ele. O desenvolvimento e a saúde do bebê dependem de vários fatores internos e externos, os internos que são herdados da sua genética, os externos aos quais ele está e será exposto ao longo da sua vida (Schardosim, Rodrigues & Rattner, 2018).
Os autores Alves, Molin e Santos (2013) trazem à tona a reflexão sobre como o desenvolvimento é um conjunto de habilidades adquiridas ao longo da vida, que se faz progressivamente, levando o bebê até sua fase adulta desenvolvendo-se de forma independente e autônoma.
É preciso trazer para debate, a importância da saúde do recém-nascido dos primeiros dias de nascido, até completar sua vida adulta, o desenvolvimento pelas fases, os exames essenciais, que prezam pelo seu bem-estar e sua qualidade de vida.
A saúde e o desenvolvimento depende de fatores que englobam a interação com o meio em que está inserido, para aprender a falar, por exemplo, o bebê precisa de amadurecimento das suas condições neuromusculares, mas também dependerá de estímulo do ambiente em que vive, estímulos sonoros etc.
Ressignificar a saúde do bebê, enfatizando a importância do acompanhamento multiprofissional, é essencial, pois assim, consegue-se garantir e assegurar a plenitude no seu desenvolvimento, condições mínimas para sua vida do ponto de vista físico, emocional e mental também (Alves, Molin & Santos, 2013).
3.1 A triagem neonatal: conceitos e concepções
A triagem neonatal é compreendida como um conjunto de ações preventivas e que é responsável por identificar de forma precoce condições favoráveis a doenças ou riscos dela para a saúde do bebê.
Conforme o Ministério da Saúde (2016) prevê:
A triagem neonatal contempla o diagnóstico presuntivo, o diagnóstico de certeza, o tratamento, o acompanhamento dos casos diagnosticados e a incorporação e uso de tecnologias voltadas para a promoção, prevenção e cuidado integral (Ministério da saúde, 2016, p.16).
Sendo assim, a triagem neonatal significa identificar em indivíduos que podem ter o risco de desenvolver alguma doença, distúrbio ou patologia, muitas vezes assintomáticas, sendo assim, a triagem favorece uma investigação precoce de ação preventiva. A triagem tem a condição de ser capaz de alterar a história da doença diagnosticada, em uma parcela de bebês, a partir do diagnóstico precoce, sendo capaz de fornecer tratamento adequado, visando minimizar os riscos e complicações oriundas da condição existente (Ministério da Saúde, 2013).
O rastreamento na triagem acontece de 0 a 3 dias de vida do recém-nascido e segue após isso ao longo da sua vida para acompanhar e garantir sua qualidade de vida.
A primeira avaliação que ocorre assim que o bebê nasce é chamado de teste de Apgar, e trata-se de um método pelo qual verifica-se a condição do bebê e suas respostas e componentes como: frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, cor da pele etc. (Mendes, et al. 2017).
Todos os exames realizados na triagem neonatal são para garantir a saúde plena do bebê, que ele possa ir para casa com sua família crescer saudavelmente e feliz.
A triagem é obrigatória prevista em lei conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, no inciso III, do Art. 10, da Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, estabeleceu que: […] os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a […] proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais […] (ECA, 1990, p. 2).
A triagem neonatal faz parte de uma política pública que regulamenta as ações de saúde do período neonatal, buscando os objetivos como: a realização dos exames laboratoriais, na busca por casos suspeitos, o diagnóstico precoce, acompanhamento multidisciplinar etc. (Guimarães & Ramos, 2018).
Em tempo,
[…] o desenvolvimento de ações de triagem neonatal em fase pré-sintomática, acompanhamento e tratamento das doenças congênitas detectadas inseridas no Programa em todos os nascidos-vivos, promovendo o acesso, o incremento da qualidade e da capacidade instalada dos laboratórios especializados e serviços de atendimento, bem como organizar e regular o conjunto destas ações de saúde (Brasil, 2001).
De acordo com os autores Sousa, Schwartz & Giugliani (2002), podem acontecer falsos positivos na realização dos testes, por isso, destacam a importância de realizar mais de uma exame em mais de uma vez se for preciso, para confirmação do diagnóstico.
Observa-se na figura 1 como é o questionário neonatal em Brasília- Distrito Federal-Samambaia Norte, região administrativa de um hospital regional.
Figura 1- Triagem neonatal questionário
Fonte: Arquivo pessoal, 2023.
Observa-se nesta figura como é realizado o questionário neonatal já nas primeiras horas de vida do bebê, assim que nasce um procedimento padrão é seguido com uma sequência de testes e exames essenciais, que irão garantir a plena saúde do recém-nascido.
A despeito do que já compreendemos da importância da triagem para garantir a qualidade de vida nos primeiros dias de vida do recém-nascido, ressalta-se a combinação de todos os exames essenciais, com uma equipe multidisciplinar, para garantir a totalidade do atendimento.
3.2 O papel do enfermeiro e sua atuação no contexto da triagem
O papel do enfermeiro implica em auxiliar os envolvidos no contexto hospitalar, proporcionando acolhimento, buscando renovação utilizando formas de sentirem-se cuidados e saudáveis (Montanholi, 2008).
Cuidar vai além das manobras técnicas, realização de exames, como o autor Boff (1999) alerta para o fato de que o cuidar dentro do cenário neonatal é também ter intimidade, acolher, escutar, proporcionar sossego, o contexto afeta os sujeitos.
No contexto da triagem temos o papel do enfermeiro, tão essencial, primordial, pois nele se concentra como o profissional indicado para realização dos primeiros exames no recémnascido, proporcionando um atendimento com acolhimento e humanizado (Bertozzi, 2019).
O cenário da triagem, dentro dos hospitais, muitas vezes é um lugar ainda que deixa as mães e seus bebês muito inseguros, ansiosos e estressados, por isso, destaca-se a importância de um atendimento humanizado e empático. É preciso que o enfermeiro converse com os pais, os acalme acerca dos exames que precisam ser realizados, desenvolver uma escuta ativa é importante nesse contexto também (Acosta, Strefling & Gomes, 2013).
É essencial o diálogo, o esclarecimento acerca dos testes que são realizados, para que os envolvidos entendam o porquê e o que estão prevenindo com esses exames, quando os pais compreendem essa importância, o processo se torna mais leve e eficaz (Acosta, Strefling &Gomes, 2013).
Com o nascimento, o corpo do bebê sofre vários ajustes fisiológicos, essenciais para garantir a sobrevivência e adaptação ao mundo externo. A interação entre mãe e bebê também influencia o desenvolvimento do recém-nascido (Montanholi, 2008).
Para alcançar sucesso nas orientações, é primordial que o profissional enfermeiro atue com esses pais desde as primeiras horas, e aproveite o máximo desse contato para esclarecer dúvidas, questionamentos, pois, após 72 horas o bebê vai para os cuidados exclusivos dos pais, é importante que seja orientados para conseguirem colocar em prática tudo que for necessário (Silva et al, 2010).
Há que se considerar as vivências e experiências para além da teoria, a atuação da enfermagem consiste também em levar em consideração as interferências do mundo, ao longo da sua atuação, sua bagagem pessoal e profissional e os conhecimentos adquiridos.
A enfermeira é: “aquela que desenvolve ações no dia a dia, gerenciando a unidade e assistência de enfermagem, prestando cuidados diretos ao recém-nascido em situações específicas, ou nos cuidados de alta complexidade, atendendo também as necessidades dos pais dos recém-nascidos” (Montanholi, 2008, p.45).
Figura 2- Triagem neonatal- atuação da enfermagem
Fonte: Arquivo pessoal, 2023.
Figura 3- Triagem neonatal: enfermagem atuação
Fonte: Arquivo pessoal, 2023.
Montanholi (2008) afirma que o papel do enfermeiro dentro do contexto da triagem neonatal, para além das competências de prestar cuidados, nesse cenário exige requer atenção, capacidade de tomar decisões, habilidade técnicas, interação com todos envolvidos, sensibilidade com o humano e amor pelo que exerce.
É preciso considerar a importância da enfermagem nos diversos contextos, sua valorização e sua atuação são primordiais na saúde dos pacientes, enfermos, que precisam de seus cuidados e atenção.
3.3 O teste do pezinho e a importância na identificação do rastreamento de possíveis doenças
Dia 14 de dezembro de 2012, pela publicação da Portaria 2.829, o Ministério da Saúde implantou o teste do pezinho (Brasil, 2012).
O teste do pezinho se configura em um exame consideravelmente rápido, que coleta gotinhas de sangue do calcanhar do recém-nascido, com a finalidade identificar patologias e possíveis doenças, que se não forem tratadas levam a causar prejuízos na vida do bebê e até o óbito (Diogo, et al, 2014).
Exame feito a partir de sangue coletado do calcanhar do bebê e que permite identificar doenças graves, como: o hipotireoidismo congênito (glândula tireoide do recémnascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios), a fenilcetonúria (doença do metabolismo) e as hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue – traço falcêmico e doença falciforme). É uma ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no período neonatal, a tempo de se interferir no curso da doença, permitindo, desta forma, a instituição do tratamento precoce específico e a diminuição ou eliminação das sequelas associadas a cada uma dessas doenças (Diogo, et al, 2014, p.1).
Concordamos com o autor sobre a importância da realização do teste para prevenir e identificar qualquer suspeita que coloque a qualidade de vida do recém-nascido.
O teste do pezinho é obrigatório e faz parte do PNTN (Programa Nacional de Triagem Neonatal) do Ministério da Saúde, é realizado em todo território nacional no momento da alta hospitalar, o teste possibilita a identificação de doenças, sendo um direito da criança e obrigação dos responsáveis/pais do bebê (Diogo, et al, 2014).
Esse teste é capaz de rastrear doenças como: a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias, e a fibrose cística, todas essas e além de outras patologias podem ser identificadas precocemente, ainda em fase présintomática, evitando assim o avanço e a complicações dessas (Vespoli et al., 2011).
O teste é realizado pelo profissional enfermeiro ou técnico de enfermagem, que são treinados e capacitados para a realização e informações pertinentes ao teste do pezinho (Pasqualin, 2006).
A realização dos exames é primordial nas primeiras 72 horas de vida do bebê, e que este já tenha iniciado sua alimentação com o leite materno, é realizado em maternidades, hospitais e quando não obstante por recomendação médica em postos e centros de saúde (Mattozo & Souza, 2005).
Figura 4 – Teste do Pezinho
Fonte: Arquivo pessoal, 2023.
Na figura 4, pode-se observar um recém-nascido com o calcanhar para coleta do sangue, especificamente para o teste do pezinho.
É recomendado que o pezinho do bebê esteja aquecido no momento da coleta, caso esteja frio, pode-se utilizar bolsa térmica, o enfermeiro orienta a mãe a colocar e segurar o bebê em posição de arroto, em pé, apoiado sobre o ombro dela, permitindo que as pernas do recémnascido fique livre e o pé consiga contato firme com o cartão da coleta, como ilustra a figura 5.
Figura 5 – Realização do teste do pezinho
Fonte: Arquivo pessoal, 2023.
Como pode-se observar na figura 5, é realizada a punção no pezinho do bebê, para a obtenção de toda a coleta, o sangue coleto é colocado no papel filtro, após a coleta todo material é descartado seguindo as normas técnica de segurança e saúde (Silva, 2012).
Em tempo, reforça-se a importância do teste do pezinho para garantir a qualidade de vida do recém-nascido, identificar precocemente doenças e patologias existentes ainda em fase pré-sintomática, reduzindo os riscos e até a mortalidade (Oliveira & Souza, 2017).
4. A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO NA TRIAGEM NO CENÁRIO HOSPITALAR
No universo complexo e dinâmico dos hospitais, a triagem desempenha um papel crucial na organização do atendimento. Trata-se do processo inicial de avaliação que define a prioridade de atendimento dos pacientes com base na gravidade da condição de saúde.
Contudo, mais do que uma mera etapa administrativa, a triagem hospitalar assume um papel fundamental no estabelecimento de uma abordagem humanizada no cuidado de saúde.
A humanização na triagem hospitalar, envolve uma série de aspectos que vão além da simples alocação de recursos. Ela se traduz em uma atitude de empatia, respeito e acolhimento que permeia todos os níveis de interação entre profissionais de saúde e pacientes desde o primeiro contato. Essa abordagem humanizada contribui para criar um ambiente mais ameno e confortável, reduzindo a ansiedade e o medo muitas vezes associados a um cenário hospitalar.
Uma das vantagens palpáveis da humanização na triagem é a melhoria na comunicação entre pacientes e equipe. Ao estabelecer um diálogo empático, os profissionais podem compreender melhor as preocupações do paciente e fornecer explicações claras sobre os procedimentos e a espera, promovendo assim um maior envolvimento do paciente em seu próprio cuidado. Isso também pode levar a diagnósticos mais precisos e a um tratamento mais eficaz.
Além disso, a humanização na triagem contribui para uma distribuição mais equitativa dos recursos hospitalares. A avaliação da gravidade e prioridade não deve ser apenas uma análise clínica, mas também considerar fatores sociais e emocionais.
Pacientes que se sentem verdadeiramente ouvidos e cuidados têm mais probabilidade de seguir as orientações médicas e respeitar os tempos de espera, o que por sua vez otimiza o fluxo de atendimento e a utilização dos recursos disponíveis.
Essa abordagem envolve uma série de práticas e atitudes que visam colocar o paciente no centro do cuidado, considerando suas necessidades, desejos e valores. Dentre as principais características da humanização no contexto hospitalar, destacam-se:
Comunicação Empática: Os profissionais de saúde adotam uma postura de escuta ativa, respeitando o tempo do paciente para expressar suas preocupações e dúvidas. Uma comunicação clara e transparente é essencial para que o paciente compreenda sua condição de saúde, os procedimentos necessários e os possíveis desdobramentos.
Ambiente Confortável: A criação de um ambiente físico acolhedor e confortável é fundamental para reduzir a ansiedade e o estresse dos pacientes. Isso pode envolver aspectos como iluminação adequada, cores suaves, espaços de espera agradáveis e quartos mais humanizados.
Envolvimento do Paciente: A humanização incentiva a participação ativa do paciente em seu próprio processo de cuidado. Isso pode incluir a discussão das opções de tratamento, o compartilhamento de decisões e a promoção da autonomia, de forma a respeitar as preferências individuais.
Respeito à Dignidade: A humanização assegura que o paciente seja tratado com dignidade e respeito, independentemente de sua condição de saúde, origem, gênero ou qualquer outra característica. Isso envolve práticas que preservem a privacidade, evitem a exposição desnecessária e garantam o conforto emocional do paciente.
Cuidado Integral: Além do tratamento, a humanização no contexto hospitalar reconhece a importância de atender às necessidades emocionais e psicossociais dos pacientes. Isso pode envolver o suporte de equipes multidisciplinares, como psicólogos, assistentes sociais e terapeutas, para lidar com questões que vão além do aspecto clínico.
Família e Rede de Apoio: A humanização também se estende aos familiares e amigos dos pacientes, reconhecendo seu papel fundamental no processo de recuperação. Incluir a família nas decisões, fornecer informações adequadas e permitir a presença de acompanhantes contribui para um ambiente mais solidário (Duarte & Braga, 2011).
Vale ressaltar que a humanização na triagem não beneficia apenas os pacientes, mas também os próprios profissionais de saúde. Trabalhar em um ambiente, no qual a empatia e o respeito são valores fundamentais, reduz o estresse e a exaustão dos profissionais, promovendo um maior engajamento e satisfação no trabalho. A troca genuína de experiências humanas entre pacientes e equipe médica também pode reforçar a conexão com a missão e propósito do cuidado de saúde.
Em conclusão, a humanização na triagem no cenário hospitalar é essencial para promover um atendimento integral e compassivo. Ao adotar uma abordagem que considere não apenas os aspectos clínicos, mas também emocionais e sociais, os hospitais podem criar um ambiente mais acolhedor, promovendo a confiança e o bem-estar tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde. Investir na humanização desde a primeira interação na triagem é um passo fundamental para a construção de um sistema de saúde mais eficaz e centrado no paciente.
Figura 6- Oficina sobre aleitamento materno
Fonte: Arquivo pessoal, 2023.
Figura 7- Humanização na amamentação
Fonte: Arquivo pessoal, 2023.
Figura 8- Atendimento do recém-nascido
Fonte: Arquivo pessoal, 2023.
Nas figuras 6, 7 e 8. pode-se observar na imagem da enfermeira e a humanização em uma oficina sobre aleitamento materno, para mães que precisam de orientação para alimentar seu bebê recém-nascido. O diálogo entre enfermeira e a mãe no momento de amamentar seu bebê, esclarecendo suas dúvidas e prestando suporte emocional e físico para mãe e recémnascido (Duarte & Braga, 2011).
É importante destacar que o papel do enfermeiro, vai além dos conhecimento técnico, mas se constrói na habilidade de lidar com os pacientes de maneira empática e humanizada, com suas fragilidades em um ambiente que por vezes torna-se distante dos pacientes. É preciso aproximação do humano, assim, o tratamento e o desenvolvimento como um todo, torna-se saudável.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível constatar ao longo deste trabalho a importância dos exames no período neonatal, especificamente o teste do pezinho. Pode-se compreender sobre a saúde do bebê e o seu desenvolvimento desde o útero, até o momento em que nasce e os fatores que influenciam esse recém-nascido. Identificou-se qual a importância do teste do pezinho e como é realizado este exame. Demonstrou-se a importância do papel do enfermeiro no contexto neonatal e como sua atuação é primordial para os pais e o bebê, suas orientações determinam os cuidados que eles precisarão ter com esse recém-chegado membro no contexto familiar.
Compreendeu-se que os princípios da humanização no contexto hospitalar para com os sujeitos envolvidos.
Pode-se concluir, portanto, que todos os exames, em se tratando especificamente do teste do pezinho, garantidos por lei, são essenciais para garantir a qualidade de vida do recémnascido, na identificação e rastreamento de qualquer doença ou patologia que possa existir.
É possível uma abordagem que seja técnica, mas que não deixa de ser empática e humanizada.
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