A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA ADOLESCENTES NAS LUTAS, ESPORTE DE COMBATE E ARTES MARCIAIS

THE IMPORTANCE OF STRENGTH TRAINING FOR TEENAGERS IN FIGHTING, COMBAT SPORTS AND MARTIAL ARTS.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102501091203


Fonseca, Jociney Costa


O treinamento de força (TF), também definido como treinamento resistido (TR), sendo aplicado metodologicamente ao treinamento das lutas e artes marciais na preparação física de adolescentes poderá causar aumento significativo em força, hipertrofia muscular, coordenação neuromuscular, resistência muscular local e ainda, poderá ser um excelente recurso para prevenir possíveis lesões da prática de combate. Deste modo, as lutas estão inseridas como propostas de ensino nos paramentos curriculares, fazem parte do contexto da educação física na licenciatura e bacharelado. Buscou-se uma pesquisa científica de caráter exploratório, mediante revisão bibliográfica sobre os benefícios do treinamento de força específico para adolescentes envolvendo os esportes de lutas e combate. Objetivaram-se nessa pesquisa demonstrar a importância do treinamento de força como fator fisiológico, morfológico, antropológico e biodinâmico. Demonstrando os principais métodos de treinamento envolvendo os sistemas físico-orgânicos, como: as adaptações neuromusculares de adolescentes na faixa etária dos 12 aos 15 anos; tratando-se diretamente do treinamento de força para os adolescentes. A relevância dessa abordagem rever alguns conceitos e definições do treinamento de força e sua aplicação para fortalecimento muscular, potencialização das capacidades físicas e habilidade motoras. Nesse complexo campo do treinamento de força, esporte de lutas, combate e artes marciais. Realizou-se a arte da obra por meio de procedimentos de revisão bibliográfica e artigos científicos, relevantes no cenário do treinamento desportivo. Assim, ressalta-se o treinamento de força e seus benefícios, possibilitando uma renovação e atualização de informações, contribuindo com a qualidade das atividades de lutas, combate e artes marciais.

Palavras-chave: Treinamento. Força. Lutas. Combate. Adolescentes.

Strength training (TF), also defined as resistance training (RT), being methodologically applied to the training of fights and martial arts in the physical preparation of adolescents, can cause a significant increase in strength, muscle hypertrophy, neuromuscular coordination, local muscle endurance and can also be an excellent resource to prevent possible injuries from the practice of combat. In this way, the fights are inserted as teaching proposals in the curricular vestments, they are part of the context of Physical Education in the licentiate and bachelor’s degrees. Exploratory scientific research was sought, through a literature review, on the benefits of specific strength training for adolescents involving combat and combat sports. The objective of this research was to demonstrate the importance of strength training como a physiological, morphological, anthropological and biodynamic factor. Demonstrating the main training methods involving physical-organic systems, such as: the neuromuscular adaptations of pre-adolescents and adolescents in the age group of 12 to 15 years. Dealing directly with strength training for adolescents. The relevance of this approach is to review some concepts and definitions of strength training and its application to muscle strengthening and enhancement of physical capacities and motor skills. In this complex field of strength training, fighting and combat sports and martial arts, the art of the work was realized through bibliographic review procedures and scientific articles, relevant in the scenario of sports training. Thus, emphasizing strength training and its benefits, enabling a renewal and updating of information, contributing to the quality of fighting, combat and martial arts activities.

Keywords: Training. Strength. Fighting. Combat. Adolescents.

INTRODUÇÃO

O treinamento de força (TF), está relacionado diretamente à melhoria das capacidades físicas, que envolvem o desenvolvimento neuromuscular e força no processo de preparação física e aprimoramento das habilidades motoras. Sendo de extrema importância, nos esportes de lutas, combates e artes marciais. Deste modo, essa pesquisa, fundamenta-se nos princípios do treinamento desportivo. Ressaltando-se, a individualidade biológica, adaptação, especificidade, progressão das cargas, volume e intensidade do treinamento.

Assim, os objetivos do treinamento de força (TF), para as lutas, combates e arte marcial, abrange vários aspectos: psicológico, fisiológico, biomecânicos, antropológicos, cineantropológicos e funcional que, irão potencializar as capacidades físicas e habilidades motoras das lutas e artes marciais, na execução dos fundamentos específicos das modalidades de lutas, combates e artes marciais. Melhorando assim, os elementos técnicos e táticos que, serão desenvolvidos nessa modalidade e, principalmente as capacidades físicas e orgânicas do indivíduo.

Dentro desse contexto, a dimensão dos esportes de lutas, combate e artes marciais, apresenta-se conjuntamente como uma gama de movimentos, características e fundamentos técnicos que, são classificados de acordo com os critérios e objetivos dos combates em: ações motoras; distâncias estabelecidas entre oponentes e meta de enfrentamento.

Segundo Espartero (1999), classifica os esportes de lutas como uma organização de elementos ou categorias de um determinado critério, permitindo uma diferenciação dos elementos a serem ensinados. Bento (2006), afirma que, há uma forte vinculação do esporte com a necessidade de atingir alto rendimento esportivo, focalizando os processos de treinamento e métodos ligados a competição. Schmidt e Wrisberg (2001), corrobora com as afirmações em relação as lutas como habilidades continuas e abertas, fundamentais no controle motor de seus praticantes. Assim, Verkhoshansky (2000), classifica as lutas nos

grupos das modalidades como: modalidades de condições variáveis de competições que, exigem resistência específicas. Desse modo, Bompa (2002), reúne os esportes em sete categorias de grupos; com objetivo de treinamento das similaridades fisiológicas e habilidades do desporto. Segundo Moreira (2003), artes marciais são mutantes e essas mudanças são necessárias, respeitando-se, os seus valores históricos e culturais; ressaltando-se a importância da pesquisa no aprimoramento pedagógico das lutas e artes marciais.

Dessa forma, é imperativo que, se buque o conhecimento científico e pedagógico, na ampliação e formação profissional. Contribuindo-se dessa maneira, com a qualificação dos professores como mediadores dos ensinos das lutas e artes maciais. Possibilitando assim, o constante aprimoramento dos elementos, técnicos e táticos, nas modalidades esportivas de lutas e artes marciais. Tudo isso, assegurando-se cientificamente na ciência do treinamento desportivo. Nessa perspectiva, os princípios científicos do treinamento desportivo são, os norteadores das diretrizes do treinamento, nas diferentes fases de crescimento, desenvolvimento e maturação do indivíduo.

Nesse sentido, o planejamento do treinamento de força, se representa como um procedimento fundamental, para auxiliar na melhoria do desempenho nos esportes de lutas, combate e artes marciais. Pois, os aspectos físicos como: força, velocidade e resistência vão influenciar, diretamente no desempenho das habilidades motoras; melhorando a eficiência técnica nos movimentos de ataque e defesa dos lutadores.

Nos parâmetros curriculares nacionais de educação física, as lutas e artes marciais encontram-se contextualizadas com a cultura corporal, com objetivo de proporcionar aos alunos vivências e conhecimento do fenômeno de suas manifestações; considerando sua classificação como um processo que, enfatiza diferentes aspectos de conteúdo da cultura corporal (ESPARTERO, 1999). Assim, ao se ampliar a estrutura do saber sistemático e não sistemático, enfatizando a melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras como fator de aprimoramento das ações técnicas, táticas e comportamentais, nos esportes combate, lutas e artes marciais, ressalta-se sua relevante contribuição com o desenvolvimento de sua corporeidade, oportunizando vivências e habilidades motoras em um processo de ensino e aprendizagem.

Desse modo, observou-se os seguintes princípios do treinamento desportivo na aplicação do TF nos esportes de combate, lutas e artes marciais, envolvendo os adolescentes. Assim, buscou-se as bases do planejamento do treinamento de força como: a individualidade biológica; adaptação a sobrecarga de treinamento; a progressão da carga de treinamento; a inter-relação volume e intensidade e, a especificidade do treinamento. Desse modo, se propõe um treinamento abrangente, desenvolvendo as diferentes capacidades físicas, ressaltando-se como exemplos força dinâmica concêntrica, força dinâmica excêntrica, força estática, força explosiva, resistência de força, resistência muscular localizada, e treinamentos auxiliares de flexibilidade, coordenação, velocidade, equilíbrio e agilidade. Apresentando-se como fundamental no treinamento básico na iniciação dos esportes de lutas, combate e arte marcial, principalmente nas Mixed Martial Arts (MMA), que envolve vários elementos técnicos de diversas lutas, apresentando uma maior carga de treinamento e intensidade.

De acordo com TUBINO & Moreira (2003), o princípio da individualidade determina as cargas aplicadas durante o processo de treinamento, sendo importante o conhecimento das características físicas e psicológicas do indivíduo, para atender as habilidades condicionais e capacidades psicofísicas na tolerância ao esforço realizado no TF. Nesse caso, ao se planejar a periodização do TF destinado aos adolescentes, faz-se necessário averiguar a metodologia que será desenvolvida de forma qualitativa e quantitativamente.

Portando TF, constitui um recurso fundamental como treinamento, potencializando a capacidade neuromuscular e habilidades condicionais, dos esportes de combate lutas e artes marciais. Assim, buscou-se um estudo bibliográfico de natureza exploratória do treinamento de força (TF), como forma de assegurar conhecimento científico na realização do treinamento de força. O treinamento de força contra resistência (T C R), segundo Polito; Farinatti (2003), traz várias modificações que são benéficas ao organismo humano, como: as alterações morfológicas melhorando o fenótipo do indivíduo; neuromusculares

beneficiando a força hipertrofia muscular; fisiológicas melhorando capacidades aeróbicas e anaeróbicas; e também podemos citar os benefícios comportamentais melhorando concentração, controle da ansiedade, atitudes de coragem, determinação, autoconfiança que, são fundamentais nas competições esportivas individuais e coletivas.

OBJETIVO GERAL

Realizar uma pesquisa exploratória através de metodologia de revisão de literatura, sobre a importância do treinamento de força para o desempenho das capacidades físicas e habilidades motoras, nos esportes de combate, lutas e artes marciais; envolvendo os adolescentes. Apresentando-se os principais métodos de treinamento de força (TF), em suas perspectivas de adaptações, riscos e benefícios.

OBJETIVOS ESPECÍFICO
  • Revisar os métodos de treinamento de força destinados às lutas;
  • Pesquisar alternativas de treinamento de força em ambiente escolar;
  • Fazer pesquisas em academias que trabalham com esportes de lutas para adolescentes;
  • Compreender a importância e os benefícios do TF para as lutas, combate e artes marciais;
  • Colaborar com o avanço do TF nas aulas de educação física.
PROBLEMA

Qual seria a influência do treinamento de força, aplicado as lutas, combate e artes marciais envolvendo os adolescentes? O treinamento de força destinados as modalidades esportivas de combate, lutas e artes marciais, traz benéficos para esse público?

JUSTIFICATIVA

O treinamento de força (TF), destinado aos adolescentes em muitas escolas e academia ainda, representa uma pauta de debates e contradições. Muitas das vezes essa insegurança, afasta a possiblidade de oportunizar os jovens na potencialização de suas capacidades físicas e habilidade motoras.

Dentro desse contexto, os esportes de combate, lutas e artes marciais envolvendo os adolescentes, poderiam aplicar esse treinamento destinado potencializar as capacidades físicas como base fundamental para melhoria de seu desempenho físico e habilidade motoras específicas dessa modalidade esportiva. O desenvolvimento neuromuscular, poderá causar vários benefícios como: aumento significativo da força, hipertrofia muscular fortalecendo musculatura, melhor estabilidade e mobilidade articular, aumento de força dinâmica, força estática, resistência muscular e consecutivamente aprimoramento das capacidades e habilidade motoras.

Assim, um trabalho embasado cientificamente no treinamento de força trará resultados positivos no seu condicionamento físico, desempenho esportivo e como tambem para sua saúde física e bem-estar geral. Deste modo, muitas pesquisas ressaltam seus benefícios como exemplo: a Sociedade Canadense de Fisiologia do Exercício; Colégio Americano de Medicina do Esporte e Associação Britânica de Esporte e Ciência do Exercício. Nesse contexto, confirmam os benefícios do treinamento de força, demonstrando as diretrizes estabelecidas nesse treinamento. Desse modo, a relevância de uma pesquisa nessa área possibilita um avanço em busca do aprimoramento do treinamento de força aplicado aos esportes de combate, lutas e artes marciais, beneficiando os praticantes em sua forma física e conseguimentos no desempenho esportivo.

METODOLOGIA

Foram levantados dados, qualitativamente estabelecendo pontos fundamentais na elaboração da pesquisa. Deste modo, partindo-se de um planejamento metodológico, qualitativo das informações para fundamentar as etapas de revisão de literatura. Assim, buscou-se coletar de dados pertinentes ao contexto da pesquisa, sobre análise dos resultados das obras consultadas referentes ao treinamento de força (TF) e as luta, esportes de combate e artes marciais envolvendo os adolescentes. Observando-se que essa abordagem se configura em uma pesquisa cientifica, sobre análise dos pressupostos que embasam questão norteadora do TF nesse artigo. Demonstrando-se os principais benefícios do treinamento de força para adolescentes nos esportes de combate, lutas e artes marciais. Assim, foram selecionados os seguintes referenciais bibliográficos:

  1. Livro Treinamento de força para jovens atletas, William J. Kraemer, Phad. Center For Sport Medicine, The Pennsylvania States University; Esteven
  2. J.    Fleck,   Ph.D.   Physical   Conditioning   Program,   United   States      Olympic Committee;(2001).
  3. Livro Pedagogia das Lutas: Caminhos e Possibilidade de Luiz Gustavo Bonatto Rufino, (2012).
  4. Metodologia do Ensino das Lutas na Educação Física de Luiz Antônio Silva Campo, (2014).
  5. Livro Artes Marciais, Lutas e Esportes de Combate na Perspectiva da Educação Física: reflexões e possibilidade, Marcelo Moreira Antunes, José Júlio Gavião de Almeida, (2016).
  6. Livro Lutas na Escola a perspectiva do currículo cultural de Hugo Cesa Bueno Nunes, José Mauro Martines de Medeiros, (2017).
  7. Artigos científicos, publicados em revistas de Educação Física:
  8. Artigo Lutas e Artes Marciais na Educação Física escolar: a produção científica no CONFEF. Fabiano Felier Cazetto −2009. Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas. Mestre em Ciências do Esporte pela Universidade Estadual de Campinas. (Brasil).
  9. Artes marciais e lutas: uma análise da produção de saberes no campo discursivo da educação física brasileira. Arisson Vinícius Landgraf Gonçalves Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: química da vida e saúde, Universidade Federal do Rio Grande (Rio Grande – Rio Grande do Sul – Brasil). E-mail: arissonvinicius@yahoo.com.br D. ÉRI ROSANE SANTOS DA SILVA Instituto de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Rio Grande – Rio Grande do Sul – Brasil. E-mail: meri.rosane@hotmail.com as fontes de dados foram extraídas de referencial teórico nacional e internacional, por meios literários de pesquisa como SciELO, Google Acadêmico.

A pesquisa bibliográfica, possibilitou ao investigador uma ampla cobertura de conteúdo específicos da temática, abordando uma gama de fenômenos e variáveis particularmente importante. A arte da obra, representa uma amplitude de abordagem e cobertura de informações, fundamentais no processo de construção na estrutura do saber cientifico na educação física e no treinamento desportivo.

REVISÃO DE LITERATURA

O TREINAMENTO FORÇA  NAS  LUTAS, ARTES  MARCIAIS E MODALIDADES ESPORTIVAS DE COMBATE

As terminologias empregadas no universo das lutas e artes marciais compreendem um universo multicultural e plural da temática da cultura corporal. Assim, logo após a criação do conselho de Educação Física (CONFEF – Lei Nº 9696, de primeiro de setembro de 1998), registra-se as lutas no contexto da educação física. Segundo Rufino e Darido (2009), afirmam que há consenso entre a nomenclatura referente as artes maciais, lutas e esportes de combate. Correia (2009) aponta as lutas e artes marciais se constituem em amplos aspectos da manifestação cultural, com características diversas. Em estudo de Correia e Franchini (2010), apresentam o termo lutas apresentam significado de dimensão polissêmica, relacionados aos contextos de combate o teremos luta é circunscrito por intenção de subjugar o oponente, já as artes marciais configuram as práticas corporais que derivam das técnicas de guerra.

Desse modo, Rufino e Darido (2009) relacionam artes marciais às questões filosóficas, abrangendo outras concepções de corpo e movimento que diferem da terminologia lutas. De acordo com Trusz e Nunes (2007), os termos lutas e artes marciais apresentam valores equivalentes que traduzem um conjunto de técnicas, métodos e também a manifestação cultural de seu país.

Para Correia e Franchini (2010), o termo modalidade esportivo de combate em configuração das lutas, das artes marciais e combate em manifestação sistematizada da cultura esportiva moderna. Entretanto, caracterizar essa temática em sua complexidade e dimensão histórica e cultural representa um foco de estudos diferenciado do principal objetivo de nossa pesquisa. Sendo assim, buscou-se fundamentar cientificamente a importância do treinamento de força para os esportes de lutas, combate e artes marciais, demonstrando seus benefícios na realização dos programas de treinamento de acordo com sua especificidade.

IMPORTÂNCIA E APLICABILIDADE DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA ADOLESCENTES NO CONTEXTO DAS LUTAS, ARTES MACIAIS E ESPORTES DE COMBATE

Os adolescentes podem ser significativamente beneficiados pelo treinamento de força (TF), aumentando o seu nível de força muscular e desempenho físico-motor a partir do treinamento de força (TF). Apresentando aumento  e  sincronismo  de  unidades  motoras  das  fibras  musculares, coordenação neuromuscular e hipertrofia muscular. Assim, melhorando suas capacidades físicas de base, resultando em melhor condicionamento físico e provável desempenho esportivo.

A maturidade e o desenvolvimento são substancialmente importantes nesse processo fisiológico, pois as mudanças na secreção hormonal causam alterações expressivas no desempenho de trabalho de força do indivíduo. Nos meninos, por exemplo, há um aumento da secreção de testosterona, que está relacionado ao aumento da massa corporal e força muscular; nas meninas, apresenta-se um hormônio correspondente, o estrógeno, que realiza papéis similares. Evidentemente, há uma diferença de proporção de força entre os meninos e as meninas nessa faixa etária. Os níveis de testosterona são dez a vinte vezes maiores que os níveis de hormônios correspondentes nas mulheres, resultando em maior força e hipertrofia muscular para os adolescentes do sexo masculino nesse estágio de desenvolvimento.

A força máxima é resultante de trabalhos da contração máxima, portanto fatores como: diâmetro da fibra muscular, volume muscular, tipo de fibra muscular, capacidade de recrutamento da unidade motora, coordenação neuromuscular que poderá ser determinante no desempenho final do despenho nos esportes de lutas. Apesar do contraditório, de várias situações polêmicas sobre o TF, para meninos e meninas, em desenvolvimento de tecidos ósseos, muscular e função hormonal nesse estágio de desenvolvimento; as evidencias científicas comprovam a contribuição para desenvolvimento integral do indivíduo. Assim, as contraindicações ocorrem, por falta de desconhecimento dos efeitos benéficos do treinamento do TF para os adolescentes; que resultam em melhor capacidade e estrutura muscular.

Portanto, o TF influenciará diretamente no desempenho atlético do indivíduo, apresentando-se como um elemento a mais nesse tipo de exigência esportiva, tanto na execução dos fundamentos técnicos do esporte como nas situações antagônicas, em confrontos diretos, como por exemplos nas lutas. Podemos citar também algumas atividades esportivas onde esse tipo de força poderá ser um diferencial, como: boxe, luta olímpica, judô, jiu-jitsu e outras lutas.

A resistência da força também será beneficiada mediante treinamento resistido, melhorando a capacidade de suportar uma atividade muscular por um período prolongado, no caso de alguns esportes como o judô. Se os oponentes apresentarem força máxima relativamente igual, provavelmente levará vantagem o atleta que tiver melhor resistência de força, pois a característica desse esporte demanda esse tipo de força para realização das técnicas ou golpes. No caso, resistência para evitar e contra-atacar seu oponente é fundamental, o que exige maior esforço de resistência muscular na realização dos movimentos técnicos do judô.

Nesse contexto, aptidão física, saúde orgânica e postura corporal são beneficiadas. De acordo com Weineck (1999), cita-se que o treinamento de força (TF) desempenha papel importante na formação corporal geral dos jovens atletas. WEINECK (1999) afirma, que 50 a 60% dos estudantes do ensino fundamental apresentam deficiência postural que poderia ser evitada por meio de treinamento de força (TF), voltado para o fortalecimento muscular. Outra importância do TF para adolescentes, segundo Weineck (1999), é a complementação do treinamento esportivo, já que pode haver desequilíbrio funcional prejudicando o desempenho do atleta.

Desta maneira, o TF poderá assim ser considerado como elemento fundamental para prevenir as possíveis lesões musculares resultantes do treinamento esportivo. Paralelamente ao treinamento da modalidade esportiva, através do TF vai-se melhorar o gesto motor específico do esporte, facilitando assim a execução das habilidades esportivas, como forma de melhoria da qualidade da técnica individual. Consequentemente, beneficiando taticamente. Toda a equipe, segundo Weineck (2012), a contribuição do treinamento de força para o esporte é vital para o desempenho individual e coletivo. Nesse contexto, é importante conhecer as correspondências das cargas utilizadas, conforme a maturação (idade biológica) do adolescente, evitando-se exercícios que possam atingir capacidade máxima em carga ou intensidade. Nesse sentido, a formação plena do sistema ósseo, principalmente a placa epifisária, deverá ocorrer por volta dos 17 anos, o que nos coloca em alerta para não exagerar na dosagem do exercício. Procura-se sempre se fundamentar nas bases científicas do treinamento de força, apoiando-se na fisiologia do exercício, na biodinâmica do movimento humano e no treinamento desportivo.

A metodologia do treinamento de força apoia-se em princípios do treinamento desportivo como: individualidade biológica, adaptação orgânica, sobrecarga progressiva, o volume e intensidade do treinamento. O que norteará uma estruturação, planejamento e prescrição do treinamento fundamentado em bases científicas do rendimento desportivo. Relembrando que qualquer forma de treinamento, seja de força, resistência, velocidade, etc. Não cabe improvisação, e se tratando de jovens atletas, fazem-se necessários todos os cuidados pertinentes para realização do treinamento eficiente, seguro e produtivo.

A importância do TF nas aulas de educação física e no treinamento desportivo ressalta sua finalidade em assegurar a integridade física e psicológica dos praticantes. Sendo assim, ao se conhecer os pontos fundamentais do treinamento de força para adolescentes, respeitando suas limitações e prevenindo possíveis danos musculares ou articulares, previsíveis no treinamento resistido, pode-se traduzir em grandes benefícios para o seu desempenho físico e esportivo. Assim, para que o TF assegure sua eficiência, deverá, acima de tudo, ser planejado e organizado cientificamente, respeitando a progressão adequada do treinamento e o estágio de desenvolvimento do adolescente. De acordo com Oliveira (2006), as adaptações que ocorrem no corpo da criança e dos adolescentes, em decorrência de seu crescimento e desenvolvimento, podem ser potencializadas e aperfeiçoadas quando são assistidas por programa de exercícios físicos que fomentam seu desenvolvimento adequado.

Nessa perspectiva, o rendimento desportivo expressa uma condição ética em preservar e proteger o desenvolvimento psicomotor, harmônico e saudável desses alunos. Porém, ao realizar o TF para adolescentes com cargas adicionais como pesos e halteres ou máquina de musculação, precisamos primeiramente seguir alguns fundamentos, assim como:

Exames médicos, anamnese, avaliação e testes físicos específicos de força.

Desta maneira, ao submeter os adolescentes ao treinamento, já se teria um prognóstico das circunstâncias observadas. A avaliação pré-participação, cujo objetivo é verificar as contraindicações e assegurar uma relação favorável de risco/benefício, relativa ao treinamento. De acordo com FLECK E Kraemer (2001), buscou-se enfatizar um trabalho com base nas capacidades físicas e faixa etária dos participantes, por exemplo, dos 11 aos 13 anos recomenda-se aprendizagem das técnicas básicas dos exercícios; e em seguida se aumenta a sobrecarga progressivamente sem sobrecarregar os indivíduos, estabelecendo limites de esforço. Ao introduzir movimentos mais avançados, precisamos enfatizar a técnica com pouca ou nenhuma carga.

Os alunos, a partir dos 14 aos 15 anos, já se encontram em estágio neuromuscular mais desenvolvido, podendo progredir para programas de força mais avançados; incluindo-se os componentes de hipertrofia em trabalhos específicos dos esportes com aumento de carga adicional e intensidade de treino. Finalmente, aos 16 anos ou mais, o adolescente poderá entrar no nível inicial de programa voltado para adultos, depois que o mesmo tenha obtido anteriormente experiência motora e capacidade física primária, como aumento da força, resistência muscular localizada, flexibilidade, resistência aeróbica e anaeróbica.

Entretanto, tudo isso deve ser avaliado dentro da especificidade do esporte praticado; assim, por exemplo: o treinamento de força destinados as lutas, combate e arte Marcial requer conhecimento específico das técnicas, níveis de capacidade motora exigidas, tipos de força predominante, intensidade e duração da atividade. As lutas exigem, força, velocidade, potência, como o caso do Karatê, Taekwondo, Kung Fu, Boxe, Muay -Thai, Kickboxing são modalidades de força um grau elevado de dinâmicas movimentos, já a força estática, resistência de força, força, força dinâmica, para imobilizar e projetar os adversários como o Jiu-jitsu, Judô, luta olímpica. Deste modo, a aplicabilidade do TF poderá ser recurso no aprimoramento físico, ampliando as possibilidades de sucesso nos combates.

A progressão das capacidades físicas como força, resistência, resistência muscular, flexibilidade e velocidade através de programas de treinamento de força para o fortalecimento físico do atleta, irá influenciar nos resultados positivamente. Para tanto, a escolha do programa e tipo de treinamento é determinante para atingir o provável objetivo almejado pelo treinador ou professor. Geralmente, os programas destinados ao ganho de força muscular sofrem alterações mediante o desempenho motor. É necessário que seja praticado periodicamente, em períodos de oito semanas consecutivos, aproximadamente, para dar tempo de uma adaptação neuromuscular no desempenho esportivo. De acordo com FLECK e KRAEMER (2001), ao avaliar os ganhos de força, em um período de três a quatro semanas do programa TF, ocorreram uma progressão de 20%, em ganhos de força.

Em um período maior, de 8 a 14 semanas de treinos, os ganhos de força muscular poderão chegar a 40 a 43% de sua capacidade. Mas, em contrapartida, existem fatores internos e externos que podem interferir no desempenho do indivíduo, como fatores genéticos, alimentação, clima e ambiente (FLECK E KRAEMER, 2001). No planejamento e a periodização do treinamento, devem ser consideradas os métodos de treinamento de força, que se caracterizam por estímulos relacionados ao volume, à intensidade, em número de repetição e intervalo de recuperação (DANTAS, 1985; PLATONOV, 2008). É de fundamental importância que se observe, amplitude de movimento, posicionamento do indivíduo nas máquinas de musculação, a realização correta dos exercícios, ângulo e eixo articular nos exercícios de força, para poder otimizar o desenvolvimento dos grupos muscular trabalhados.

Uma observação detalhada dos aparelhos de musculação e a dimensão corporal do praticante são de fundamentais. Já à execução do exercício, deve- se corrigir sempre que houver execução incorreta; caso necessário, faça a demonstração correta do movimento ou poderá pedir a aluno mais experiente.

OS MÉTODOS TREINAMETO DE FORÇA: SUA IMPORTÂNCIA E APLICABILIDADE NAS LUTAS, ESPORTES DE COMBATE E ARTES MARCIAIS

Selecionar um método de treinamento de força condizente com os objetivos das demandas competitivas é um passo fundamental. Nesse sentido, o treinador deve saber quais são as características das capacidades condicionais da modalidade, procurando otimizar de maneira específica os níveis de desempenho dos seus atletas. Basicamente, todos os métodos são fundamentados na superação de resistências, com as variações na intensidade, número de repetição, número de série e os intervalos para recuperação. Desse modo, a escolha do método de treinamento do TF deverá atingir os objetivos propostos na estruturação do planejamento, apresentando-se uma periodização adequada às necessidades físicas dos adolescentes. Série múltiplas com cargas constantes, poderá ser um método TF, utilizado por iniciantes; com objetivo de promover adaptações partindo-se da resistência muscular localizada (RML), para hipertrofia muscular, potência muscular e força máxima.

O método do circuito é muito utilizado por treinadores nos esportes coletivos que combinam o treinamento de força e outras capacidades físicas como, por exemplo, o sistema cardiovascular. Esse método é indicado também para iniciantes em diferentes níveis; e para os mais avançados. O objetivo é adaptações em força muscular local e resistência cardiovascular. Assim, o procedimento para esse método consiste em determinar séries de exercícios de acordo com o nível de condicionamento do atleta.

O método piramidal, que poderá ser dividido em pirâmide crescente, decrescente e truncada, é utilizado com objetivo de gerar hipertrofia muscular e força máxima. Poderá ser indicado para atletas com níveis intermediários e avançados. O procedimento depende do tipo de pirâmide. No crescente consiste em aumentar o número de repetição, diminuir a carga em cada série de exercício. O método decrescente consiste em diminuir o número de repetições e aumentar a carga em cada série. Na pirâmide truncada pode ser executada de forma crescente e decrescente de acordos as subdivisões, não se realiza toda a pirâmide, interrompendo em determinado número de repetições, para realizar nova bateria de exercícios. (tabela, 04)

TREINAMENTO DE FORÇA COMO FORMA DE PREVENIR LESÕES

A relevância do conhecimento, sobre a prevenção de lesões vem melhorando bastante nas práticas desportivas. Diversos tipos de lesões podem ser amenizados e até prevenidos por programas de fortalecimento muscular, eficiência técnica e consciência corporal. Entre os diversos métodos aplicados, ressalta-se o treinamento de força com peso corporal, reduzindo até 50% as lesões provenientes dos esportes (OLSEN, 2005). Assim, um programa de treino voltado para prevenção de lesões pode ser realizado durante a temporada esportiva e também na pré-temporada, em tempos curtos de treinos de 15 minutos de 2 a 3 vezes por semanas durante um período de 10 a 12 semanas que demonstraram ser eficientes, como forma de prevenir possíveis lesões em períodos competitivos (MYKLEBUST; ZEBIS; ANDERSSON, 2018).

O treinamento neuromuscular vai influenciar na potencialização da capacidade de envolver as estruturas musculares necessárias em seus planos e eixos de movimento. A conscientização da importância do fortalecimento muscular, através do treinamento de força como forma de prevenir prováveis lesões esportivas, certamente nos conduzirá a em novo olhar para os treinamentos esportivos de adolescentes, que também podem ser beneficiados por treinamento de força preventivo.

PLANEJAMENTO SEGURO E AS ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO

O treinamento de força deverá seguir as normas do planejamento orientado para promover o desenvolvimento adequado das capacidades condicionais em seu estágio maturacional, priorizando os atributos fisiológicos em suas diferentes magnitudes e dimensões corporais. Assim, de acordo com Solano Y. Huamán R. (2013), apresenta uma orientação representando as capacidades físicas como força, resistência, velocidade e flexibilidade, visando o treinamento progressivo da condição física.

O desenvolvimento das capacidades condicionantes, etapa de crescimento e desenvolvimento das capacidades condicionantes e etapas de crescimento. A fase dos 12 aos 14 anos apresenta um bom desenvolvimento da maturidade e melhora no aumento da capacidade neuromuscular e força. A fase dos 14 aos 16 anos, o desenvolvimento das capacidades condicionais, deverá ser completo. Dessa forma, orienta-se o planejamento do treinamento específico das capacidades físicas e habilidades, que serão exigidas pelo esporte, podendo-se destinar 50% do treinamento às capacidades físicas e habilidades técnicas e outros 50% ao treinamento dos aspectos táticos e competição.

A IMPORTÂNCIA DO TESTE FORÇA MÁXIMA E SUA APLICABILIDADE PARA DEFINIR A RM E CONTROLE DE CARGAS APLICADAS

O teste de força máxima consiste em descobrir a carga que o atleta tem a capacidade de mobilizar em um esforço máximo uma única vez. Esse teste requer aparelhos específicos e protocolos de aplicação. O avaliador deve levar em consideração alguns procedimentos técnicos os níveis de capacidade dos alunos aos realizar os procedimentos do teste.

A sobrecarga de treinamento deve ser prescrita mediante a avaliação da repetição máxima (RM), adequada ao indivíduo, respeitando o estágio de desenvolvimento de suas alterações morfológicas e funcionais, pois alguns sistemas, como o motor passivo, exigem ossos, tendões, ligamento, placa epifisária, que podem ser prejudicados pela carga mecânica excessiva. Portanto, baseado em evidências científicas, o treinamento de força pode oferecer vários benefícios aos adolescentes, como fortalecimento neuromuscular, melhoria da aptidão física geral, aumento da força, resistência física e psicológica perante os desafios dos esportes. Na adolescência, a aplicação de um programa de treinamento voltado exclusivamente para hipertrofia muscular ou simplesmente fisiculturismo pode não ser bem recomendado, pois nessa fase de desenvolvimento são necessários atingir outros fatores de adaptação fisiológica para o desenvolvimento da hipertrofia muscular

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As lutas e artes marciais representam um universo amplo ,plural e diversificado empregando manifestações, corporal, sociocultural, antropológica , filosófica e educacional , o aprimoramento dos diferentes tipos de força através dos métodos de treinamento planejados e periodizados de maneira adequada, promoverá uma contribuição inegável nas capacidades físicas condicionais e habilidade motoras dos adolescentes, considerando-se a magnitude desse fenômeno no meio esportivo, cultural e social na atualidade como um processo de múltiplas determinações das manifestações do ser humano provido de notoriedade e visibilidade que transcendem a conotação das práticas esportivas e cultural e as configuram em fenômeno de grande relevância socioeducacional.

Nesse contexto, apoiando-se nos benefícios advindos do treinamento de força para as lutas, esportes de combate e artes marciais, ratificamos sua importância como recurso metodológico que poderá ser aplicado para melhoria da estrutura neuromuscular, hipertrofia, hiperplasia, e aumento significativo da força física do indivíduo, repercutindo em melhor desempenho esportivo nas lutas, esporte de combate e artes marciais. Como também, em sua saúde física e mental contribuindo na qualidade de vida do praticante. Assim, é importante que os professores de educação física, treinadores, mestres e instrutores de lutas e artes marciais se atenham às questões e possibilidades do avanço científico da cultura corporal, compreendendo as bases científicas do treinamento desportivo, fisiologia do exercício, fisiologia do esporte, biomecânica do movimento etc. Como também, os procedimentos pedagógicos de ensino e aprendizagem que enfatizam uma educação esportiva em todos os seus domínios cognitivos, afetivos e psicomotor.

Diante do exposto, uma investigação na área de conhecimento do treinamento esportivo, pedagogia dos esportes, fisiologia do exercidos e esportes, biodinâmica do movimento humano e no mundo das lutas, combate e artes maciais, poderá refletir em avanços pedagógicos no âmbito educacional e acadêmico, em busca do conhecimento através de novas pesquisa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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