A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA (IU) NO PÓS-PARTO VIA VAGINAL

THE IMPORTANCE OF PHYSIOTHERAPY TREATMENT FOR URINARY INCONTINENCE (UI) IN THE POSTPARTUM PERIOD VIA VAGINAL DELIVERY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202410071111


Felipe Éden Souza de Oliveira1;
Adriana Miranda Farias2;
Antonia Regia Gomes de Lima Lopes3;
Camila de Oliveira Moraes4;
Drielle Wuetylla Ferreira da Cruz5;
Ediane Andrade dos Santos6


Resumo 

O tratamento fisioterapêutico da Incontinência Urinária (IU) no pós-parto vaginal é essencial para fortalecer o Assoalho Pélvico (AP), aliviar sintomas e prevenir complicações futuras, promovendo uma recuperação eficaz e melhorando a qualidade de vida. O objetivo é relatar o impacto da Incontinência Urinária (IU) no pós-parto vaginal, detalhando como afeta a área físico-social de gestantes e puérperas e, visa destacar a importância do tratamento fisioterapêutico na prevenção e manejo da IU, mostrando como a fisioterapia contribui para a melhoria dos sintomas e a recuperação das mulheres após o parto. Para o presente estudo, foi utilizada como metodologia a pesquisa de revisão bibliográfica exploratória e, as fontes de pesquisa foram extraídas de bases de dados como Scielo, PubMed, ICS, BVS, além de revistas científicas especializadas e sites reconhecidos, como o Hospital Albert Einstein e universidades e, o recorte temporal abrange publicações entre os anos de 2015 e 2024. Concluímos que a Incontinência Urinária (IU) é uma condição que pode ter um impacto significativo na vida das mulheres após o parto vaginal, afetando sua qualidade de vida e bem-estar geral e, esta patologia resulta na perda involuntária de urina, que pode causar desconforto físico e emocional, limitar atividades diárias e gerar constrangimento social e, compreender os efeitos negativos da IU é determinante para reconhecer a importância de estratégias eficazes de prevenção e tratamento, especialmente durante o pós-parto.

Descritores: Assoalho Pélvico (AP). Fisioterapia. Incontinência Urinária (IU). Tratamento. Pós-parto via vaginal.

Abstract 

Physiotherapy treatment of urinary incontinence (UI) in the postpartum vaginal period is essential to strengthen the Pelvic Floor (PF), relieve symptoms and prevent future complications, promoting effective recovery and improving quality of life. The objective is to report the impact of urinary incontinence (UI) in the postpartum vaginal period, detailing how it affects the physical-social area of ​​pregnant and postpartum women and, aims to highlight the importance of physiotherapy treatment in the prevention and management of UI, showing how physiotherapy contributes to the improvement of symptoms and the recovery of women after childbirth. For this study, an exploratory bibliographic review was used as the research methodology, and the research sources were extracted from databases such as Scielo, PubMed, ICS, BVS, as well as specialized scientific journals and recognized websites, such as Hospital Albert Einstein and universities, and the time frame covers publications between the years 2015 and 2024. We conclude that Urinary Incontinence (UI) is a condition that can have a significant impact on the lives of women after vaginal delivery, affecting their quality of life and general well-being. This pathology results in the involuntary loss of urine, which can cause physical and emotional discomfort, limit daily activities and generate social embarrassment. Understanding the negative effects of UI is crucial to recognizing the importance of effective prevention and treatment strategies, especially during the postpartum period.

Descriptors: Pelvic Floor (PF). Physiotherapy. Urinary Incontinence (UI). Treatment. Postpartum vaginal delivery.

INTRODUÇÃO

Segundo a Sociedade Internacional de Incontinência (ICS), a Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária de urina causada pelo relaxamento do tônus do períneo e, no pós-parto vaginal, essa condição é comum devido às alterações físicas decorrentes do parto e, a falta de informação e orientação adequada dos profissionais de saúde pode levar ao subdiagnóstico e ao agravamento da IU, afetando silenciosamente a qualidade de vida e causando constrangimento social e, o tratamento fisioterapêutico é essencial para prevenir, manejar e recuperar eficazmente essa condição (1)

A Sociedade Internacional de Incontinência (ICS) classifica diferentes tipos de Incontinência Urinária (IU), como a de Esforço, Urgência, associada à gravidez e pós-parto, e a forma Mista (esforço e urgência) e, todos esses subtipos afetam negativamente a vida das mulheres, causando constrangimento devido ao vazamento involuntário de urina, resultando em desconforto, como odor nas roupas, e vergonha em momentos íntimos. A fisioterapia é essencial para aliviar e gerenciar esses sintomas (2).

Durante a gestação, mudanças hormonais e físicas, como a multiparidade, déficit hormonal e pressão abdominal, aumentam o risco de incontinência urinária (IU) e, a falta de fortalecimento do Assoalho Pélvico (AP) durante a gravidez também contribui para essa condição e, após o parto vaginal, a recuperação do períneo e AP pode ser incompleta, levando a sintomas persistentes de IU, que afetam a qualidade de vida e causam constrangimento e, a Fisioterapia é essencial para prevenir e tratar a IU no pós-parto, fortalecendo a musculatura pélvica, restaurando a função do AP e promovendo uma recuperação mais eficaz para melhorar o bem-estar das puérperas.

Fundamentação Teórica

O papel da Fisioterapia na reabilitação do Assoalho Pélvico (AP) e na melhora da qualidade de vida das puérperas com Incontinência Urinária (IU)

A Incontinência Urinária (IU) é uma condição comum que afeta muitas mulheres durante e após a gestação, especialmente após o parto vaginal e, ela é caracterizada pela perda involuntária de urina e pode impactar significativamente a qualidade de vida das puérperas e, a IU é frequentemente resultado de alterações no assoalho pélvico, um grupo de músculos e tecidos que sustentam os órgãos pélvicos e são estressados durante a gravidez e o parto (3).

Durante a gestação, o aumento do peso uterino e as mudanças hormonais podem enfraquecer a musculatura do Assoalho Pélvico (AP) e, o parto vaginal pode causar estiramento e trauma adicional, agravando a IU, cujos sintomas variam de leves a graves, impactando as atividades diárias e a vida social das mulheres e, a Fisioterapia é fundamental para a reabilitação e manejo da IU no pós-parto (4).

A Fisioterapia do AP inclui exercícios específicos para fortalecer os músculos pélvicos, melhorar a coordenação e a função desses músculos e, esses exercícios, conhecidos como exercícios de Kegel, são projetados para ajudar a restaurar o tônus muscular e a capacidade de controlar a urina e, a Fisioterapia pode envolver técnicas de biofeedback e estimulação elétrica para auxiliar na recuperação (5).

Um aspecto essencial da Fisioterapia é educar a paciente sobre a anatomia do AP e as técnicas corretas para os exercícios e, compreender a função e a importância desses músculos ajuda as puérperas a se engajar efetivamente no tratamento e, a orientação personalizada aborda questões específicas de cada paciente, levando em conta a gravidade dos sintomas e as condições individuais (6).

Além dos exercícios, a Fisioterapia pode incluir estratégias para gerenciar e minimizar os sintomas de IU, como treinamento da bexiga e técnicas de manejo de fluidos e, a combinação dessas abordagens visa reduzir a frequência e a urgência urinária, melhorar a continência e, consequentemente, o bem-estar das mulheres (7).

A reabilitação do AP não só alivia os sintomas físicos da IU, mas também tem um impacto positivo na esfera emocional e social. Mulheres com IU frequentemente relatam sentimentos de vergonha e constrangimento, o que pode afetar sua autoimagem e interações sociais e, o tratamento fisioterapêutico ajuda a restaurar a confiança e a qualidade de vida, promovendo um bem-estar geral (8).

Estudos demonstram que a intervenção fisioterapêutica precoce pode levar a melhores resultados na recuperação do assoalho pélvico e na redução dos sintomas de IU. A identificação e o tratamento oportunos são determinantes para evitar a progressão da condição e melhorar a eficácia dos tratamentos (9).

A Fisioterapia é uma abordagem não invasiva e segura para o manejo da IU, representando uma alternativa ou complemento aos tratamentos medicamentosos e cirúrgicos e, a personalização do tratamento e a abordagem holística proporcionam uma estratégia eficaz para atender às necessidades individuais das puérperas (8).

A integração da Fisioterapia na prática clínica para o tratamento da IU pós-parto é essencial e, os profissionais de saúde devem estar bem informados sobre os benefícios e métodos de tratamento fisioterapêutico para fornecer orientação adequada às mulheres afetadas e, o acesso a cuidados especializados contribui para uma recuperação mais eficaz e sustentável (10).

A Fisioterapia promove uma abordagem preventiva, ajudando as mulheres a fortalecer o AP antes e durante a gestação e, isso pode reduzir a incidência de IU e melhorar os resultados a longo prazo e, a educação contínua e a conscientização sobre a importância do fortalecimento do AP são fundamentais (11).

O suporte emocional também é uma parte integral da reabilitação e, a Fisioterapia oferece um ambiente de apoio onde as puérperas podem discutir suas preocupações e desafios e, esse suporte é vital para enfrentar o impacto emocional da IU e para promover uma recuperação completa (12).

A abordagem fisioterapêutica deve ser adaptada às necessidades e circunstâncias de cada mulher e, a personalização do tratamento e o acompanhamento regular ajudam a garantir que os objetivos de recuperação sejam alcançados de forma eficaz e, a participação ativa da paciente no processo é fundamental para o sucesso do tratamento (13).

A Fisioterapia é essencial na reabilitação do assoalho pélvico (AP) e na melhoria da qualidade de vida das puérperas com IU e, com uma abordagem abrangente e personalizada, os fisioterapeutas restauram a função do AP, aliviam os sintomas da IU e promovem o bem-estar geral das mulheres no pós-parto e, esse suporte especializado impacta positivamente a vida das puérperas, facilitando a recuperação e aprimorando sua experiência após o parto (9).

O conceito de Incontinência Urinária (IU) 

A Incontinência Urinária (IU) é uma condição médica caracterizada pela perda involuntária de urina, resultando em vazamentos que ocorrem sem o controle consciente do indivíduo e, essa patologia pode variar em gravidade, desde pequenos escapes até episódios mais significativos que afetam a vida cotidiana e, o conceito de IU abrange diferentes tipos e causas, o que ajuda a entender melhor a complexidade e o impacto dessa condição na vida das pessoas (14).

Existem diferentes tipos de (IU), sendo, a incontinência de esforço, que ocorre com atividades que aumentam a pressão intra-abdominal, como tosse ou exercício; a incontinência urinária de urgência, caracterizada por uma necessidade súbita e intensa de urinar; a incontinência mista, que combina os dois tipos anteriores; e a incontinência por transbordamento, causada pela incapacidade da bexiga de esvaziar completamente, resultando em vazamento contínuo (15).

A IU pode ser causada por uma variedade de fatores, como fraqueza dos músculos do Assoalho Pélvico (AP), alterações hormonais, lesões neurológicas e obstruções no trato urinário e, durante a gravidez e o pós-parto, as mudanças hormonais e o aumento da pressão intra-abdominal contribuem para o enfraquecimento desses músculos, favorecendo o desenvolvimento da IU e, o envelhecimento e cirurgias pélvicas são fatores importantes que também influenciam significativamente a ocorrência da condição (16).

O local de atuação da IU está primariamente relacionado ao sistema urinário e aos músculos que suportam a bexiga e, o AP, que é um conjunto de músculos e tecidos que sustentam os órgãos pélvicos, é primordial para a continência urinária e, a fraqueza ou disfunção desses músculos pode comprometer a capacidade de controlar a eliminação de urina, resultando em episódios de incontinência (17).

Além dos músculos do assoalho pélvico (AP), a Incontinência Urinária (IU) também envolve estruturas essenciais como a bexiga e a uretra e, a bexiga é responsável pelo armazenamento da urina até o momento da micção, enquanto a uretra é o canal através do qual a urina é expelida do corpo e, as alterações no funcionamento dessas estruturas, como hipertonia da bexiga ou obstrução uretral, podem contribuir significativamente para o desenvolvimento da IU (12)

Desregulações na coordenação entre a contração da bexiga e o relaxamento da uretra também podem exacerbar os sintomas, dificultando o controle urinário e impactando a qualidade de vida das mulheres e, essas disfunções podem ser abordadas efetivamente com a intervenção fisioterapêutica, que visa restaurar a função normal dessas estruturas e melhorar o bem-estar das pacientes (18).

O diagnóstico da IU inclui uma avaliação do histórico médico, exame físico e, em alguns casos, testes como a urodinâmica, que avalia a função da bexiga e uretra para identificar a causa e o tipo de incontinência e, o tratamento pode variar, desde abordagens conservadoras, como exercícios de fortalecimento do AP, mudanças no estilo de vida e terapias comportamentais, até intervenções mais intensas, dependendo da gravidade da condição (19).

Para uma visão mais ampla da IU, é importante considerar a abordagem multidisciplinar no manejo da condição e, os profissionais de saúde, como urologistas, ginecologistas e fisioterapeutas especializados em assoalho pélvico, trabalham em conjunto para oferecer um tratamento abrangente e personalizado e, a colaboração entre esses especialistas visa não apenas aliviar os sintomas, mas também melhorar a qualidade de vida e promover a recuperação funcional (17).

O conceito de IU engloba uma série de aspectos relacionados à perda involuntária de urina e às estruturas e funções do sistema urinário envolvidas e, compreender a patologia, suas causas e os locais de atuação é essencial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz e, a visão abrangente sobre a IU permite uma melhor abordagem terapêutica, promovendo um impacto positivo na qualidade de vida dos indivíduos afetados (20).

Incontinência Urinária (IU) em Gestantes e Puérperas 

A Incontinência Urinária (IU), caracterizada pela perda involuntária de urina, é comum em gestantes e puérperas devido às alterações fisiológicas e anatômicas durante a gravidez e o parto e, o aumento da pressão sobre a bexiga e as mudanças na função do assoalho pélvico (AP) enfraquecem a musculatura, comprometendo o controle urinário e, essas alterações podem levar a episódios de IU, que impactam negativamente a qualidade de vida, limitando as atividades diárias e afetando o bem-estar psicológico das mulheres (6).

Durante a gravidez, o crescimento do útero exerce pressão significativa sobre a bexiga e a uretra, prejudicando a função normal do trato urinário, no terceiro trimestre, quando o feto atinge seu maior volume, essa pressão aumenta, resultando em episódios frequentes de IU e, o relaxamento muscular provocado pelos hormônios gestacionais, como a progesterona, pode enfraquecer os músculos do assoalho pélvico, agravando a condição (7).

No pós-parto, especialmente após partos vaginais, a IU pode persistir ou agravar-se devido ao trauma no AP durante o parto e, os procedimentos como episiotomia e o uso de fórceps aumentam a incidência de IU e, a distensão e o estiramento muscular podem demandar meses para uma recuperação completa, e a fisioterapia é essencial nesse período (8).

Os fatores de risco para IU em gestantes e puérperas incluem gestações múltiplas, partos vaginais prévios, ganho excessivo de peso e histórico familiar de incontinência e, as mulheres com essas características estão mais propensas a desenvolver IU durante e após a gestação e, o tipo de parto também influencia, com maiores incidências observadas após partos vaginais comparados às cesarianas (9).

O tratamento da IU em gestantes e puérperas geralmente envolve medidas conservadoras, como exercícios de fortalecimento do AP, conhecidos como exercícios de Kegel e, esses exercícios visam melhorar a função muscular e restaurar o controle urinário e, em casos mais graves, a fisioterapia pélvica especializada pode ser necessária, e em raros casos, tratamentos cirúrgicos (11).

A prevenção da IU pode ser realizada através da prática regular de exercícios para o AP no decorrer da gestação, adoção de hábitos saudáveis com destino a evitar ganho excessivo de peso e acompanhamento médico adequado e, a conscientização sobre a importância da fisioterapia e do tratamento é fundamental para melhorar a qualidade de vida das gestantes e puérperas, permitindo-lhes lidar com a IU de maneira eficaz (12).

A Fisioterapia desempenha um papel essencial na reabilitação do AP e na melhoria dos sintomas de IU, especialmente no pós-parto vaginal e, os profissionais especializados ajudam as puérperas a fortalecer a musculatura pélvica, promover a recuperação e restaurar a função urinária, resultando em uma melhor qualidade de vida (13).

Além de exercícios direcionados, a Fisioterapia pode incluir técnicas de biofeedback e estimulação elétrica, que auxiliam na recuperação muscular e no controle urinário e, o tratamento deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente, considerando a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento e, o suporte emocional também é uma parte importante da reabilitação e, a Fisioterapia oferece um ambiente de apoio onde as mulheres podem discutir suas preocupações e desafios relacionados à IU (14).

A Fisioterapia é uma abordagem não invasiva e eficaz para o manejo da IU no pós-parto vaginal e, com uma abordagem personalizada e um plano de tratamento bem estruturado, é possível melhorar significativamente os sintomas e promover uma recuperação completa para as puérperas e, o acompanhamento contínuo e a educação sobre a importância da saúde do AP são essenciais para garantir o sucesso do tratamento e a qualidade de vida das mulheres (11).

A Fisioterapia oferece suporte contínuo e personalizado, permitindo que cada puérpera receba um tratamento adaptado às suas necessidades específicas e ao estágio de recuperação e, a combinação de técnicas fisioterapêuticas, como exercícios de fortalecimento do AP, orientação sobre posturas corretas e estratégias de manejo do estresse, contribui para a restauração funcional e prevenção de recorrências da IU (10).

Os problemas físicos, fisiológicos e sociais decorrentes Incontinência Urinária (IU) e conscientização da dificuldade de conviver com as diversas mudanças suportadas pelo sexo feminino

A Incontinência Urinária (IU) pode causar uma série de problemas físicos, fisiológicos e sociais que impactam profundamente a vida das mulheres afetadas e, esses problemas variam em intensidade e podem afetar significativamente a qualidade de vida, exigindo uma abordagem compreensiva para sua gestão e tratamento e, a conscientização sobre essas dificuldades é fundamental para oferecer suporte adequado e para promover uma melhor compreensão da condição (1).

Fisicamente, a IU pode resultar em desconforto e complicações relacionadas à perda involuntária de urina e, os episódios frequentes de vazamentos podem levar a irritações na pele e infecções urinárias, como cistite e, a sensação constante de urgência urinária pode causar desconforto e dor e, o impacto físico da IU pode ser debilitante, afetando a capacidade da mulher de realizar atividades diárias e comprometer seu bem-estar geral (4).

Do ponto de vista fisiológico, a IU pode refletir uma disfunção dos músculos do Assoalho Pélvico (AP), que são responsáveis por sustentar a bexiga e controlar a micção e, a fraqueza desses músculos pode resultar em episódios de incontinência, e a persistência da condição pode levar a uma progressiva perda de controle urinário e, a disfunção do AP pode estar associada a alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez e a menopausa, agravando a condição (5).

Os problemas sociais decorrentes da IU são igualmente significativos e frequentemente subestimados e, muitas mulheres com IU podem experimentar constrangimento e estigma associados à condição, o que pode levar ao isolamento social e, a preocupação com vazamentos inesperados pode fazer com que elas evitem participar de atividades sociais, eventos ou até mesmo exercícios físicos, contribuindo para um sentimento de exclusão e frustração (8).

A dificuldade de lidar com a IU pode ser particularmente desafiadora para mulheres em diferentes fases da vida, como gestantes e puérperas e, no decorrer da gravidez, o aumento da pressão intra-abdominal e as mudanças hormonais podem exacerbar a IU, levando a desconfortos adicionais e preocupações com a gestão dos sintomas e, no pós-parto, a recuperação pode ser complicada pela persistência dos sintomas e pelo impacto nas atividades relacionadas ao cuidado do bebê (11).

A conscientização sobre os problemas enfrentados pelas mulheres com IU é essencial para promover a compreensão e o apoio adequado e, o estigma associado à IU pode dificultar a busca de ajuda e tratamento, o que pode levar a um agravamento dos sintomas e a uma menor qualidade de vida e, é importante que os profissionais de saúde e a sociedade em geral reconheçam e validem a experiência das mulheres afetadas, oferecendo suporte emocional e informações sobre opções de tratamento (12).

A educação e a sensibilização sobre a IU podem ajudar a diminuir o estigma e incentivar a busca de tratamento e, os programas educativos e campanhas de conscientização podem desempenhar um papel importante na promoção de uma melhor compreensão da condição e na redução do preconceito e, a promoção de métodos eficazes para a gestão da IU, como exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e mudanças no estilo de vida, pode proporcionar alívio e melhorar a qualidade de vida das mulheres (13).

Os problemas físicos, fisiológicos e sociais decorrentes da IU são complexos e multifacetados, afetando profundamente a vida das mulheres e a conscientização sobre essas dificuldades e o reconhecimento das mudanças suportadas pelo sexo feminino são essenciais para oferecer suporte adequado e promover uma abordagem mais compreensiva para o manejo da condição e, com uma melhor compreensão e apoio, é possível melhorar a qualidade de vida das mulheres afetadas pela IU e ajudá-las a enfrentar os desafios associados a essa condição (15).

Os métodos fisioterapêuticos voltados para o tratamento da Incontinência Urinária (IU) no pós-parto via vaginal para restaurar a qualidade de vida das puérperas

Estratégias preventivas e terapêuticas da Fisioterapia para a Incontinência Urinária no Período Gestacional e Pós-Parto Vaginal

A Incontinência Urinária (IU) é uma condição que pode afetar significativamente a qualidade de vida de gestantes e puérperas e, durante a gravidez, o corpo feminino passa por várias mudanças fisiológicas e anatômicas que podem aumentar o risco de desenvolver IU e, o aumento do peso uterino e a pressão adicional sobre a bexiga e a uretra contribuem para a fraqueza do assoalho pélvico, enquanto os hormônios gestacionais, como a progesterona, promovem o relaxamento muscular, agravando a condição (12).

Durante o período gestacional, a fisioterapia pode ser uma ferramenta crucial para a prevenção da IU e, os exercícios específicos para o fortalecimento do assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, são recomendados para preparar os músculos pélvicos para o estresse adicional do parto e, as técnicas de educação postural e treinamento da bexiga podem ajudar a melhorar o controle urinário e a evitar o desenvolvimento de IU (13).

No pós-parto, especialmente após partos vaginais, a IU pode persistir ou até se agravar devido ao trauma sofrido pelo assoalho pélvico durante o parto e, a Fisioterapia desempenha um papel essencial na reabilitação, oferecendo intervenções direcionadas para restaurar a função muscular e melhorar a continência e, a terapia pode incluir exercícios específicos, técnicas de biofeedback e estimulação elétrica para promover a recuperação do Assoalho Pélvico (AP) (14).

Uma abordagem preventiva durante a gestação pode incluir a orientação das gestantes sobre a importância de manter um peso saudável, realizar exercícios de fortalecimento do AP e adotar hábitos saudáveis para minimizar o impacto na bexiga e, a educação e a conscientização sobre a função do AP e a prática regular de exercícios podem reduzir significativamente o risco de IU após o parto (15).

No período pós-parto, o foco da Fisioterapia é a reabilitação do AP e a gestão dos sintomas de IU e, a Fisioterapia pélvica especializada pode ajudar a restaurar a função muscular, aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida das puérperas e, a personalização do tratamento é fundamental, considerando as necessidades e o histórico clínico de cada paciente (16).

Além das intervenções físicas, o suporte emocional e educacional é uma parte importante do tratamento e, a Fisioterapia oferece um ambiente de apoio onde as mulheres podem discutir suas preocupações e desafios relacionados à IU e, esse suporte é determinante para ajudar as puérperas a lidar com o impacto psicológico da condição e promover uma recuperação mais eficaz (17).

A integração da Fisioterapia na prática clínica para o tratamento da IU no decorrer da gestação e o pós-parto consiste em ser significativa e, os profissionais de saúde devem estar atualizados sobre as melhores práticas e técnicas para fornecer um tratamento adequado e eficaz e, o acesso aos cuidados especializados pode melhorar significativamente os resultados e a qualidade de vida das mulheres afetadas pela IU (18).

Atividades para fortalecimento do Assoalho Pélvico (AP)

Durante o pós-parto vaginal, as disfunções do Assoalho Pélvico (AP) tornam-se mais evidentes devido ao trauma e estiramento muscular associados ao parto e, o fisioterapeuta exerce uma atribuição primordial no tratamento da Incontinência Urinária (IU) pós-parto, oferecendo um suporte especializado que visa não apenas a recuperação física, mas também a melhoria da qualidade de vida da puérpera e, a atuação fisioterapêutica é essencial para promover uma recuperação eficaz, ajudando a restaurar a função muscular do assoalho pélvico e a reduzir o impacto das disfunções urinárias (19).

O tratamento fisioterapêutico pós-parto pode incluir exercícios de relaxamento, alongamento e fortalecimento específico da musculatura do AP e, o uso de técnicas como exercícios de Kegel, posicionamentos adequados e o aumento do condicionamento físico através de exercícios aeróbicos são fundamentais e, esses métodos ajudam a reduzir a necessidade de medicamentos e promovem uma recuperação mais rápida e eficaz, contribuindo para a melhoria do controle urinário e a redução da IU (20).

Entre os métodos utilizados, o Biofeedback é uma ferramenta importante na Fisioterapia pós-parto e, esse método permite monitorar a atividade muscular do assoalho pélvico em tempo real, ajustando os exercícios conforme necessário para otimizar os resultados e, o Biofeedback demonstra ser eficaz no fortalecimento muscular e na melhoria do controle urinário, especialmente em pacientes que passaram por partos vaginais e apresentam disfunções significativas (21).

Além dos exercícios específicos, a Fisioterapia pode incorporar o uso de técnicas como a bola suíça, que auxilia na recuperação do AP e no alívio da pressão residual e, a utilização da bola suíça pode ajudar a fortalecer a musculatura pélvica e melhorar a postura e a mobilidade, sendo uma ferramenta útil tanto na preparação para o parto quanto na recuperação pós-parto (16).

Os exercícios preventivos durante a gestação também são relevantes para o pós-parto e, a prática regular de exercícios para o AP antes e durante a gravidez pode contribuir para uma recuperação mais eficiente, reduzindo a incidência de IU e melhorando a função muscular e, o fortalecimento do AP durante a gravidez prepara o corpo para o parto e facilita a recuperação após o nascimento (22).

Atividades de fortalecimento como exercícios com resistência progressiva, incluindo o uso de cones vaginais, são recomendadas para melhorar o suporte dos órgãos pélvicos e prevenir a IU e, a Fisioterapia personalizada e supervisionada por um profissional é fundamental para garantir a segurança e eficácia dos tratamentos, adaptando os exercícios às necessidades individuais da puérpera (23).

A combinação de exercícios físicos, suporte emocional e técnicas avançadas de Fisioterapia proporciona uma abordagem abrangente para o tratamento da IU pós-parto e, a intervenção precoce e contínua ajuda a minimizar os sintomas, promovendo uma recuperação completa e melhorando a qualidade de vida das mulheres após o parto vaginal (12).

A Fisioterapia desempenha um papel determinante na recuperação do assoalho pélvico e na gestão da Incontinência Urinária no pós-parto vaginal e, com uma abordagem bem estruturada e personalizada, é possível restaurar a função muscular, aliviar os sintomas de IU e promover o bem-estar geral das puérperas, facilitando uma recuperação saudável e satisfatória (24).

Os métodos fisioterapêuticos para o fortalecimento do Assoalho Pélvico (AP): Biofeedback, Eletroestimulação e orientações posturais

Os métodos fisioterapêuticos voltados para o fortalecimento do Assoalho Pélvico (AP) são essenciais para melhorar a qualidade de vida das pacientes, especialmente as que enfrentam a Incontinência Urinária (IU) e, o AP é composto por músculos e tecidos que sustentam órgãos como a bexiga, o útero e o reto, sendo fundamental para a continência urinária e, o tratamento fisioterapêutico visa restaurar a função desses músculos e aliviar os sintomas associados à IU, proporcionando maior controle e estabilidade (21).

Um dos métodos mais conhecidos e eficazes é a prática dos exercícios de Kegel, que consistem em contrair e relaxar os músculos do AP e, esses exercícios têm como objetivo fortalecer a musculatura que auxilia no controle da micção, prevenindo os episódios de IU e, a prática regular dos exercícios de Kegel pode levar a uma redução significativa na frequência e gravidade dos vazamentos urinários, o que reflete diretamente na melhoria da qualidade de vida das pacientes (23).

Além dos exercícios de Kegel, o Biofeedback consiste em ser uma técnica muito utilizada na fisioterapia para ajudar as pacientes a monitorarem e controlarem a atividade dos músculos do assoalho pélvico e, o Biofeedback fornece informações visuais ou auditivas sobre a contração dos músculos, permitindo que as pacientes ajustem sua prática e aprimorem o controle sobre esses músculos e, isso é especialmente útil para aquelas que encontram dificuldade em identificar e ativar corretamente a musculatura (24).

Outra técnica que complementa o tratamento é a eletroestimulação, que utiliza impulsos elétricos para estimular a contração dos músculos enfraquecidos do AP e, a eletroestimulação pode ser utilizada para reativar músculos que as pacientes têm dificuldade de contrair sozinhas, potencializando os resultados do fortalecimento do AP e, essa abordagem é indicada principalmente em casos de fraqueza muscular mais acentuada (25).

Além das técnicas direcionadas diretamente para o AP, o fortalecimento dos músculos abdominais e lombares também consiste em ser significativas, já que essas regiões dão suporte ao AP e, os exercícios como Pilates e o treinamento funcional são muito eficazes e eficientes para melhorar a estabilidade do tronco e reduzir a pressão sobre o AP, o que contribui diretamente para a prevenção e manejo da IU (26).

Orientações posturais também são uma parte importante do tratamento fisioterapêutico para o AP, e a postura inadequada pode aumentar a pressão sobre o AP, agravando os sintomas da IU e, corrigir a postura e adotar técnicas de alinhamento corporal ajudam a reduzir essa pressão, promovendo maior proteção e estabilidade para o AP e, uma postura correta melhora a circulação sanguínea na região pélvica, contribuindo para a recuperação muscular (27).

A educação sobre hábitos de vida saudáveis, como a hidratação adequada, controle do peso e a prática regular de exercícios físicos, complementa o tratamento fisioterapêutico e, as estratégias para evitar atividades que aumentem a pressão intra-abdominal, como o levantamento de pesos, também são abordadas para evitar a piora dos sintomas e, a combinação desses métodos fisioterapêuticos, com um acompanhamento contínuo e personalizado, oferece resultados significativos para o fortalecimento do AP e o controle da incontinência urinária (22).

Justificativa

A importância do tema é evidenciada pelo aumento significativo dos casos de Incontinência Urinária (IU) no pós-parto via vaginal, que afeta muitas mulheres após o parto e, a IU é uma condição que compromete a qualidade de vida, gerando desconforto e impacto negativo no bem-estar físico e emocional das puérperas e, o tratamento fisioterapêutico é determinante nesse contexto, pois oferece estratégias eficazes para prevenir e tratar a IU, ajudando as mulheres a recuperar sua qualidade de vida e bem-estar após o parto.

Durante o pós-parto vaginal, o trauma ao Assoalho Pélvico (AP) é um fator crítico que contribui para a IU e, as mudanças anatômicas e fisiológicas que ocorrem durante o parto podem enfraquecer a musculatura do assoalho pélvico, tornando a recuperação desafiadora e, os profissionais de saúde, especialmente os fisioterapeutas, desempenham um papel essencial em abordar esses desafios, fornecendo intervenções direcionadas para restaurar a função muscular e melhorar o controle urinário.

A atuação da Fisioterapia inclui métodos comprovados como exercícios de Kegel, Biofeedback e técnicas de fortalecimento pélvico, que têm mostrado resultados positivos na redução dos sintomas de IU e, essas abordagens não apenas ajudam a aliviar os sintomas, mas também promovem uma recuperação mais rápida e eficaz e, a fisioterapia especializada oferece suporte importante durante o período crítico do pós-parto, garantindo que as puérperas possam retomar suas atividades diárias e melhorar sua qualidade de vida.

Portanto, é fundamental sensibilizar profissionais de saúde e o público sobre a importância do tratamento fisioterapêutico no pós-parto vaginal e, o estudo visa destacar como as intervenções fisioterapêuticas podem fazer uma diferença significativa na vida das mulheres afetadas pela IU, enfatizando a necessidade de uma abordagem especializada e contínua para alcançar os melhores resultados possíveis durante esse período delicado.

Objetivos

Geral: 

  • Relatar o impacto da Incontinência Urinária (IU) no pós-parto vaginal, detalhando como afeta a área físico-social de gestantes e puérperas.

Específicos:

  • Relatar o conceito de Incontinência Urinária (IU) para conhecimento do que é a patologia, seu local de atuação, proporcionando uma melhor visão de campo; 
  • Descrever os problemas físicos, fisiológicos e sociais decorrentes dessa doença e conscientização da dificuldade de conviver com as diversas mudanças suportadas pelo sexo feminino; 
  • Expor métodos fisioterapêuticos para fortalecimento do Assoalho Pélvico (AP) objetivando a devolução da qualidade de vida das pacientes submetidas a essas intervenções.

Método

Para o presente estudo, adotou-se a metodologia de revisão bibliográfica exploratória, com o objetivo de reunir informações relevantes sobre a Incontinência Urinária (IU) no pós-parto via vaginal e a importância do tratamento fisioterapêutico e, a revisão foi realizada em artigos científicos que abordam a temática, focando em compreender as melhores práticas e intervenções terapêuticas utilizadas para a gestão da IU neste contexto específico e, esse método permite uma análise detalhada das publicações existentes, oferecendo uma base sólida para as discussões propostas.

Foi realizada uma busca extensiva em bases de dados como Scielo, PubMed e BVS, além de revistas científicas especializadas e sites reconhecidos, como o Hospital Albert Einstein e universidades. O recorte temporal abrange publicações entre 2019 e 2024 para garantir a relevância e atualidade das informações. Foram encontrados 60 títulos relevantes, dos quais 40 foram selecionados por estarem alinhados com o foco do estudo e, após uma análise criteriosa, 08 artigos foram considerados diretamente relevantes, por sua abordagem detalhada e consistente sobre a IU e a fisioterapia no pós-parto via vaginal.

Os descritores utilizados para a busca incluíram: Assoalho Pélvico, Fisioterapia, Incontinência Urinária (IU), Tratamento e “Pós-parto via vaginal”, bem como suas versões em inglês: Pelvic Floor (PF), Physiotherapy, Urinary Incontinence (UI). Treatment e Postpartum vaginal delivery. Esses termos foram escolhidos para garantir uma cobertura abrangente da literatura disponível sobre a eficácia da fisioterapia na recuperação do assoalho pélvico e na gestão da IU após o parto vaginal e, a análise dos artigos selecionados focou em evidências científicas de tratamentos eficazes e métodos preventivos específicos para este período.

A metodologia adotada visa proporcionar uma visão clara e objetiva sobre a importância do tratamento fisioterapêutico da IU no pós-parto via vaginal, destacando como essas intervenções podem melhorar a qualidade de vida das puérperas e, o rigor metodológico na seleção dos artigos assegura que as informações apresentadas sejam baseadas em evidências científicas confiáveis e atualizadas, contribuindo para uma compreensão aprofundada e prática do tema.

Resultados 

Autores/AnoTipo de EstudoCaracterísticas da AmostraTipos de IntervençãoPrincipais Variáveis AnalisadasResultados Significativos
CRUZ, C. S.2015.
Ensaio clínico paralelo, controlado e aleatorizado, aninhado a uma coorte de gestantes.96 gestantes foram consideradas elegíveis, 17 desistiram.74 gestantes, sendo, grupo experimental (GE=37) e controle (GC=37), com nível de significância de 5% e o poder do teste de 80%. Mas, com a amostra final obtida de 53 gestantes (GE=31 e GC=22).As gestantes de ambos os grupos foram orientadas, verbalmente e por escrito, a realizarem os mesmos exercícios perineais em casa.Ao final do estudo, foram avaliadas 31 gestantes no GE e 22 no GC. No GE, 18 (58,1%) gestantes deixaram de apresentar IU e no GC foram 10 (45,5%), sem diferença estatisticamente significante. No entanto, a redução da IU foi significante (p=0,028) entre as gestantes do GE que frequentaram, pelo menos, quatro sessões de CT do AP, indicando que cada sessão reduziu 24% a chances de IU (OR=0,76; 95%IC 0,62-0,95; p=0,014).Exercícios perineais realizados em casa, regularmente, têm efeito na redução da IU e no aumento da FMAP.
DIAS, N. T. et al.2017.Esse estudo randomizado e controlado incluiu gestantes primíparas sem alterações gestacionais.Grupo Pilates (n=25) e Grupo Controle (n=25).Exercícios aeróbicos Exercícios de fortalecimento de membros superiores, inferiores e tronco.Desfecho primário (pressão de contração da musculatura do assoalho pélvico) e secundários (capacidade de contração, tempo de resistência e número de contrações rápidas da musculatura do assoalho pélvico).Aumentar a capacidade de contração, tempo de contração e números de contrações rápidas dos músculos do assoalho pélvico, além de promover maior adesão à intervenção.
AGUIAR CARDOZO, C. I.; MONTE CUNHA, F.  M.  A. 2019.Tratou-se de um estudo controlado aleatorizado por grupamento, com dois braços paralelos, cego e randomizado.Foram convidadas a participar do estudo as parturientes internadas na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sobral, no período de setembro a novembro de 2017.As participantes do grupo controle (GC; N=25) receberam orientações sobre relaxamento, respiração, dor e parto vaginal como placebo. As parturientes do grupo de intervenção (GI; N = 25), além das orientações, realizaram exercícios de respiração, liberação miofascial, alongamento, exercícios cinético-funcionais e massagem.Observou-se que as intervenções realizadas no GI proporcionaram diminuição da dor relatada (p = 0,0001), tendência não observada no GC.Infere-se que o protocolo testado neste estudo diminui a dor da gestante na primeira etapa do parto genital, além de melhorar aspectos associados ao relaxamento das pacientes como frequência cardíaca, saturação de O2 e a dilatação do canal vaginal.
LIU, D; HU, W. L.2019.Este foi um estudo de controle randomizado.As primíparas grávidas únicas envolvidas neste estudo foram divididas no grupo controle (n=120) e no grupo terapia tripla SLK (n=120). Foram registrados dados sobre o tipo de parto, complicações pós-parto e processo de nascimento. A função do assoalho pélvico, a emoção pós-parto e as funções sexuais foram avaliadas.Este estudo combinou os 3 métodos de treinamento acima para gerar a terapia tripla SLK, que foi ensinada e praticada por mulheres grávidas no grupo de terapia tripla SLK. O treinamento triplo SLK, como terapia de reabilitação física, pode melhorar a saúde materna e fetal, melhorando os resultados da gravidez, promovendo a função do assoalho pélvico pós-parto, prevenindo a depressão e melhorando a função sexual. Descobrimos que a terapia tripla SLK beneficia muito as mulheres primíparas.
QI, X. M. et al.2019.


Este foi um estudo de controle randomizado.No estágio I, 479 puérperas foram recrutadas até 1 semana pós-parto, em seguida, a incidência de IUE pós-parto na 8ª semana e seus fatores de risco foram investigados. No estágio II, 240 puérperas de parto vaginal.A incidência de IUE pós-parto foi de 25,7%. Por outro lado, o parto vaginal e o aumento da idade e do IMC foram fatores de risco independentes para IUE pós-parto.O grupo CCRP exibiu menor incidência de IUE pós-parto, enquanto maiores índices de função muscular do assoalho pélvico em comparação com o grupo controle.As puérperas que recebem PRCC podem ter acesso a uma educação em saúde mais intensiva em comparação com o controle, o que lhes garante um conhecimento mais aprofundado e uma atitude mais positiva em relação à IUE pós-parto. Como resultado, as puérperas que recebem CCRP são mais propensas a se incorporarem e têm menos probabilidade de ocorrer IUE pós-parto.As puérperas do grupo CCRP recebem orientação mais detalhada do TMAP e supervisão regular em comparação com o grupo controle, portanto, fortalecem suas funções musculares do assoalho pélvico de forma mais pronunciada, o que contribui para um menor risco de IUE pós-parto.Em conclusão, a incidência de IUE pós-parto é de 25,7%, e o parto vaginal, o aumento da idade e o IMC são fatores de risco independentes para IUE pós-parto. Mais importante, o CCRP fortalece as funções musculares do assoalho pélvico e diminui a incidência de IUE pós-parto em puérperas.
SIGURDARDOTTIR, T. et al.2020.

Estudo controlado randomizado.Um total de 41 e 43 mulheres foram randomizadas para os grupos intervenção e controle, respectivamente. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico Força muscular do assoalho pélvico. Resistência muscular do assoalho pélvico.A força e a resistência dos músculos pélvicos e anais favoráveis ao grupo intervenção foram mantidas.O treinamento do muco do assoalho pélvico pós-parto diminuiu a taxa de Incontinência Urinária relacionados 6 meses após o parto e aumentou a força e resistência muscular.
WANG, X. et al.2020.




Ensaio clínico randomizado controlado.
 
108 primíparas apresentando sintomas de Incontinência Urinária de Esforço.Grupo Controle.Grupo Áudio.Grupo Controle.14 vezes por semana (2x ao dia) durante 12 semanas. Realizar 30 minutos por dia ou 150 contrações por dia.   A análise dos dados seguiu o princípio da intenção de tratar. O modelo de equação de estimativa generalizada, o teste t e o teste qui-quadrado foram usados para examinar o efeito da intervenção nos desfechos primários e secundários, respectivamente.O treinamento dos músculos do assoalho pélvico de orientação por áudio baseado em aplicativo foi mais eficaz e muito mais fácil de cumprir para o tratamento da incontinência urinária de esforço em primíparas do que o treinamento convencional dos músculos do assoalho pélvico em casa.
BORTOLETTO, JC. et al.2021.Estudo de corte transversal.120 mulheres, 12 a 18 meses após o parto, entrevistadas por telefone com questionários validados sobre sintomas urinários e vaginais.Das 120 mulheres incluídas no estudo, 68 (56,7%) tiveram parto vaginal, 23 (19,2%), cesárea eletiva e 29 (24,1%), cesárea após trabalho de parto.A prevalência de incontinência urinária esteve associa da com idade ≥ 30 anos (p = 0,046) e incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001). Com relação à incontinência urinária de esforço, os fatores associados foram incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001) e partos vaginais (p = 0,038).Incontinência urinária e incontinência urinária de esforço são muito prevalentes após 12-18 meses do parto, porém sem diferenças com relação à via de parto. Perda urinária durante a gestação e idade maior que 30 anos são fatores de risco para incontinência urinária e incontinência urinária de esforço. A gravidade da perda urinária está associada também a perda durante a gestação e maiores índices de massa corporal.
ARTYMUK, N. V.; KHAPACHEVA, S. Y.2022.


Estudo prospectivo, randomizado.70 mulheres.Exercícios para os músculos do assoalho pélvico de 4 semanas.Um conjunto diário de 20 minutos de exercícios para os músculos do assoalho pélvico usando o EmbaGYN (Reino Unido; Grupo 1, n = 40) ou o dispositivo Magic Kegel Master (China; Grupo 2, n = 40) por 4 semanas.O programa de exercícios para os músculos do assoalho pélvico pós-parto de 4 semanas, utilizando o dispositivo EmbaGYN ou Magic Kegel Master, aumentou significativamente a força muscular do assoalho pélvico e diminuiu os sintomas de prolapso de órgãos pélvicos, incontinência urinária e fecal. 
COQUEIRO, T. J. S.2023.Estudo de caráter exploratório descritivo, com abordagem qualitativa.30 puérperas presentes nos leitos da maternidade.Foi feito uso de 3 questionários: qualidade de vida, incontinência urinaria e sexualidade feminina, além da caracterização sociodemográfica básica da amostra.Os resultados foram tabelados e em seguida realizado gráficos para observar as porcentagens entre as pacientes que realizaram acompanhamento fisioterapêuticos e as que não realizaram. Sendo assim observa- se que 46,6% apresentaram quadros de incontinência urinaria, 60% abstém-se de relações sexuais por alguma disfunção sexual e 43,3% apresentaram baixa funcionalidade.Conclui-se que a fisioterapia tem muito a contribuir para melhora na condição de vida em puérperas, trazendo para si sua totalidade, desmistificando paradigmas sociais e contribuindo para uma sociedade ciente dos benefícios da fisioterapia a mulheres no ciclo puerperal.

Discussão

A Incontinência Urinária (IU) afeta significativamente a qualidade de vida das mulheres após o parto vaginal, causando perda involuntária de urina e impactando o bem-estar físico e social. O tratamento fisioterapêutico é crucial na gestão da condição, oferecendo estratégias eficazes para a recuperação e manutenção da saúde do assoalho pélvico (AP). No delicado período pós-parto, o conhecimento sobre a IU e suas implicações é essencial para desenvolver abordagens terapêuticas adequadas (1).

O Pilates contribui para o fortalecimento dos músculos abdominais e do tronco, melhorando a postura e a estabilidade do AP e, essa abordagem reduz a pressão intra-abdominal e melhora a função muscular global e, ao integrar o Pilates com a Fisioterapia pode levar a uma diminuição significativa dos sintomas de IU, promovendo uma recuperação mais saudável e eficiente durante o pós-parto (4).

O fisioterapeuta exerce um papel fundamental no tratamento da incontinência urinária (IU) pós-parto, com intervenções específicas para fortalecer o assoalho pélvico e restaurar a função muscular e, as técnicas fisioterapêuticas ajudam a reduzir os sintomas de IU, promovendo uma recuperação mais eficaz e, o acompanhamento contínuo e a orientação personalizada são essenciais para superar os desafios da IU e melhorar a qualidade de vida das puérperas (5).

Após o parto vaginal, a IU pode manifestar-se devido às alterações hormonais e ao estiramento do AP durante o trabalho de parto e, essas mudanças podem enfraquecer os músculos pélvicos, resultando em episódios de perda de urina que causam desconforto físico e emocional e, além de limitar as atividades diárias e gerar constrangimento social, a IU pode contribuir para estresse e ansiedade, afetando a adaptação da mulher ao novo papel de mãe e sua qualidade de vida (9).

Além dos exercícios de Kegel, o Biofeedback é uma ferramenta importante na fisioterapia para a IU, permitindo que as pacientes monitorem e ajustem a atividade dos músculos do AP em tempo real e, esta abordagem é especialmente útil para mulheres que têm dificuldade em identificar e contrair os músculos corretos, proporcionando um controle mais preciso sobre a condição e melhorando a eficácia do tratamento (11).

A eletroestimulação consiste em ser um outro método fisioterapêutico eficaz no tratamento da IU e, ao estimular os músculos do AP com impulsos elétricos, a eletroestimulação pode reativar músculos enfraquecidos e melhorar a função geral do AP e, esta técnica é particularmente útil em casos de fraqueza muscular significativa e pode complementar outros métodos de tratamento (23).

O fortalecimento dos músculos abdominais e lombares é essencial para o tratamento da IU e, os exercícios como Pilates e treinamento funcional são fundamentais para melhorar a estabilidade do tronco e reduzir a pressão sobre o AP e, a inclusão desses exercícios na rotina de tratamento oferece suporte adicional importante para a prevenção e manejo da IU, ajudando a manter a saúde do AP e promovendo um controle mais eficaz da condição (10).

A educação sobre hábitos de vida saudáveis e correção postural também é primordial e, as orientações sobre hidratação, controle do peso e prática regular de exercícios são fundamentais para evitar a piora dos sintomas da IU e, a conscientização sobre a postura e técnicas de alinhamento corporal ajuda a minimizar a pressão sobre o AP, promovendo uma recuperação mais eficaz (15).

O acompanhamento contínuo e a reavaliação dos métodos fisioterapêuticos são essenciais para garantir a eficácia do tratamento e, a resposta individual das pacientes pode variar, e ajustes nos exercícios e técnicas são necessários para atender às necessidades específicas de cada uma e, a monitorização regular permite identificar progressos e ajustar estratégias para resolver quaisquer dificuldades que possam surgir durante o tratamento (17).

A adaptação progressiva dos exercícios e técnicas é fundamental para o sucesso do tratamento fisioterapêutico e, à medida que as pacientes melhoram sua força e controle muscular, o fisioterapeuta pode introduzir exercícios mais avançados e ajustar a intensidade para continuar desafiando a musculatura do AP e, essa evolução gradual ajuda a evitar sobrecarga e lesões, garantindo que os objetivos terapêuticos sejam alcançados de forma segura e eficaz (18).

A Fisioterapia para o AP é um processo gradual que exige comprometimento e paciência e, os resultados não são imediatos, e a adesão constante ao plano de tratamento é essencial para alcançar uma melhora significativa e, as pacientes que se dedicam aos exercícios no pós-parto e seguem as orientações do fisioterapeuta tendem a obter resultados mais favoráveis e a experimentar uma recuperação mais rápida (19).

Além dos benefícios diretos para a função do AP, a Fisioterapia contribui para o bem-estar geral das pacientes e, a melhora na continência urinária frequentemente leva a uma maior confiança e a uma qualidade de vida aprimorada e, as mulheres que superam os desafios da IU com o auxílio da Fisioterapia podem retomar suas atividades diárias com mais conforto e satisfação (21).

Portanto, a Fisioterapia desempenha um papel vital na restauração da saúde e do bem-estar das puérperas, promovendo uma recuperação completa e a prevenção de futuras complicações e, o tratamento eficaz da IU no pós-parto via vaginal é determinante para garantir que as mulheres possam se adaptar melhor ao novo papel de mãe e manter uma qualidade de vida elevada durante este período crítico (24).

Conclusão

Concluímos que a Incontinência Urinária (IU) é uma condição que pode ter um impacto significativo na vida das mulheres após o parto vaginal, afetando sua qualidade de vida e bem-estar geral e, esta patologia resulta na perda involuntária de urina, que pode causar desconforto físico e emocional, limitar atividades diárias e gerar constrangimento social e, compreender os efeitos negativos da IU é determinante para reconhecer a importância de estratégias eficazes de prevenção e tratamento, especialmente durante o pós-parto.

A IU no pós-parto pode ocorrer devido à fraqueza dos músculos do assoalho pélvico e alterações hormonais, afetando significativamente a qualidade de vida das puérperas e, a compreensão dessa patologia é fundamental para identificar a necessidade de intervenções específicas e, a IU pode causar desconforto físico, limitações nas atividades diárias, e impactos sociais como constrangimento e isolamento e, a conscientização sobre essas dificuldades e o suporte adequado são essenciais para um tratamento eficaz que melhore a qualidade de vida das pacientes.

A Fisioterapia oferece métodos comprovados para o tratamento da IU, como exercícios de Kegel, Biofeedback e eletroestimulação, que visam fortalecer o assoalho pélvico e reduzir os sintomas da condição e, a prática regular dessas técnicas contribui para a recuperação eficiente e a manutenção da saúde do assoalho pélvico e, ao integrar a Fisioterapia no cuidado das puérperas é primordial, pois além de aliviar os sintomas, promove uma recuperação mais rápida e melhora geral da qualidade de vida.

Adotar uma abordagem compreensiva e personalizada na Fisioterapia, que inclui exercícios específicos, técnicas de Biofeedback e orientações posturais, é determinante para o manejo eficaz da IU e, a educação contínua e estratégias fisioterapêuticas adaptadas às necessidades individuais garantem uma abordagem sustentável e eficaz e, com tratamento estruturado e suporte adequado, é possível controlar e prevenir a IU, melhorando a qualidade de vida das gestantes e puérperas e contribuindo para uma recuperação saudável pós-gestacional.

Referências Bibliográfica

1 FIORENÇO, M. M. L.; DE SOUZA RAIMUNDO, R. J. O papel do fisioterapeuta na prevenção e no tratamento da incontinência urinária. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 7, nº 14, 2024.

2 CRUZ, C. S. Cinesioterapia supervisionada do assoalho pélvico em gestantes com incontinência urinária: ensaio clínico aleatorizado controlado. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 2015.

3 MENDES, A. Conhecer para prevenir e cuidar: pesquisa-ação para promover a saúde da mulher com incontinência urinária. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 2017.

4 CARDOSO, A. M. B. Prevalência, conhecimento, atitude e prática de jovens atletas sobre a ocorrência de incontinência urinária em esportes de alto impacto. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. 2017.

5 DIAS, N. T. et al. Efeitos do método Pilates durante a gestação na função dos músculos do assoalho pélvico de primíparas: estudo randomizado controlado. 2017.

6 AGUIAR CARDOZO, C. I.; MONTE CUNHA, F.  M.  A. Avaliação do impacto de um protocolo fisioterapêutico na diminuição do quadro álgico durante a primeira fase do trabalho de parto vaginal. Fisioterapia Brasil, v. 20, nº 2, 2019.

7 BEZERRA, K. C. Eficiência do Continence app® para a prevenção da incontinência urinária em mulheres após o parto: ensaio clínico randomizado e avaliação econômica. 2019.

8 GONDIM, E. J. L. Conhecimentos, atitudes e práticas de puérperas sobre a preparação do assoalho pélvico para o parto. 2019.

9 DO VALE, M. G. M. et al. Construção e validação de uma cartilha fisioterapêutica para o autocuidado de mulheres no pós-parto imediato. Revista de Atenção à Saúde, v. 18, nº 65, 2020.

10 LIU, D; HU, W. L. A terapia tripla SLK melhora o estado materno e fetal e promove a função do assoalho pélvico pós-parto em mulheres primíparas chinesas. Med Sci Monit. 24 de novembro de 2019; 25:8913-8919. 2019.

11 QI, X. M. et al. O efeito de um programa abrangente de cuidados e reabilitação na melhoria das funções musculares do assoalho pélvico e na prevenção da incontinência urinária de esforço pós-parto. Medicina 98(35): p e16907, agosto de 2019. 

12 DE SOUSA, C. B.; DE SOUZA, V. S.; FIGUEREDO, R. C. Disfunções sexuais femininas: recursos fisioterapêuticos na anorgasmia feminina pela fraqueza do assoalho pélvico. Multidebates, v. 4, nº 2, 2020.

13 OLIVEIRA, V. A importância da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária no sexo feminino. 2020.

14 DA SILVA, R. C. D. et al. Atuação fisioterapêutica frente ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico em puérperas. Revista Científica da Faculdade Quirinópolis, v. 3, nº 10, p. 45-75, 2020.

15 BERGMAN, I. M. D. et al. Perineorrafia comparada com terapia muscular do assoalho pélvico em mulheres com consequências tardias de uma laceração perineal de segundo grau mal cicatrizada: Um estudo controlado randomizado. Obstetrícia e Ginecologia 135(2): p 341-351, fevereiro de 2020.

16 SIGURDARDOTTIR, T. et al. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico pós-parto pode reduzir a incontinência urinária e anal? Um estudo controlado randomizado cego para avaliadores. Revista americana de obstetrícia e ginecologia, v. 222, n. 3, p. 247. E1-247. E.8, 2020.

17 TOMASONI, T. A. et al. Intensidade de dor e desconfortos puerperais imediatos. BrJP, v. 3, p. 217-221, 2020.

18 WANG, X. et al. Efeito do treinamento dos músculos do assoalho pélvico de orientação por áudio baseado em aplicativo no tratamento da incontinência urinária de esforço em primíparas: um estudo controlado randomizado. Revista internacional de estudos de enfermagem, v. 104, p. 103527, 2020.

19 DE ALMEIDA COELHO, S. R. et al. Fisioterapia na pós gestação. RECIMA21-Revista Científica Multidisciplinar-ISSN 2675-6218, v. 2, nº 7, 2021.

20 BORTOLETTO, JC. et al. Fatores associados à incontinência urinária em mulheres pós-parto. Femina, v. 49, nº 5, p. 300-8, 2021.

21 ARTYMUK, N. V.; KHAPACHEVA, S. Y. Programa de exercícios pós-parto dos músculos do assoalho pélvico assistido por dispositivo para o tratamento da disfunção do assoalho pélvico após o parto. O Jornal de Medicina Materno-Fetal e Neonatal, v. 35, nº 3, p. 481-485, 2022.

22 ARAÚJO, A. F. C. et al. A atuação do fisioterapeuta durante a gestação e no pós-parto. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, v. 7, nº 1, 2022.

23 KEIL, M. J. et al. Fisioterapia em obstetrícia pelos olhos das gestantes: um estudo qualitativo. Fisioterapia em Movimento, v. 35, p. e356017, 2022.

24 KATRINE, K. et al. A influência do tratamento fisioterapêutico na incontinência urinária em mulheres puérperas. In: Fórum Rondoniense de Pesquisa. 2022.

25 PAZ, É.; ALMEIDA, F.; CARVALHO, R. Os benefícios da fisioterapia pélvica para o parto humanizado independente da via de parto escolhida pela parturiente (Fisioterapia). Repositório Institucional, v. 1, nº 1, 2023.

26 COQUEIRO, T. J. S. Benefícios da fisioterapia a mulheres no ciclo puerperal. 2023.

27 OLIVEIRA, T. Z. A. et al. Percepções das puérperas sobre o parto normal: estudo transversal observacional. Revista Científica do UBM, p. 90-109, 2024.


1Graduado Em Fisioterapia; Especialista Em Ortopedia E Traumatologia Com Ênfase Em Terapias Manuais; Docente Do Curso De Fisioterapia Da Universidade Paulista (UNIP);
2Graduanda em Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP) (UP: 21110811); 
3Graduanda em Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP) (UP: 21112098);
4Graduanda em Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP)(UP: 21121754);
5Graduanda em Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP) (UP 21116618);
6Graduanda em Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP)(UP: 21109854)