REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8384916
Ana Clara Lira de Oliveira1
Ana Clara Souza da Silva1
Lillian Tavares de Lima2
Ronildo Oliveira Figueiredo2
RESUMO
O câncer é descrito com um grupo de mais de 100 doenças, caracterizadas principalmente pela proliferação celular prejudicada que leva à perda de controle sobre a divisão celular, e pode afetar tecidos e órgãos adjacentes. É o tipo mais comum de doenças em mulheres no Brasil.
Em nível hormonal, a liberação do cortisol que é conhecido como hormônio do estresse no organismo de pacientes oncológicos e como são afetados. Utilizou-se a metodologia do tipo revisão de literatura. O principal objetivo da terapia nutricional para o câncer é melhorar o estado nutricional dos pacientes. A dieta ofertada é individualizada levando em consideração o tipo de câncer e o tratamento administrado, com objetivo de fortalecer o sistema imunológico para amenizar os danos da quimioterapia e radioterapia, através de macronutrientes e micronutrientes.
A nutrição em pacientes com câncer é individualizada com o objetivo de prevenir ou reverter a regressão, prevenir o desenvolvimento de caquexia, potencializar as respostas imunológicas, melhorar o equilíbrio de nitrogênio e reduzir os níveis de cortisol.
Palavras-chave: Câncer de Mama, Terapia Nutricional, Cortisol.
ABSTRACT
Cancer is described as a group of more than 100 diseases, characterized by impaired cell proliferation that leads to a loss of control over the cell division, and can affect different adjacent tissues and organs. It is the most common type of disease in women in Brazil.
At a hormonal level, the release of cortisol, known as the stress hormone, in the body of cancer patients and how they are affected. A bibliographic review of different articles was used as a research methodology. The main objective of nutritional therapy for cancer patients is to improve their nutritional status. The diet offered is individualized taking into consideration the type of cancer and the treatment administered, with the goal of strengthening the immune system to alleviate the damage caused by chemotherapy and radiotherapy treatments, through macronutrients and micronutrients.
Nutrition in cancer patients is individualized with the intent of preventing or reversing regression, preventing the development of cachexia, enhancing the immune responses, improving nitrogen balance and reducing the cortisol levels.
Keywords: Breast Cancer, Nutritional Therapy, Cortisol.
INTRODUÇÃO
O câncer tem sido descrito como um grupo de mais de 100 doenças, caracterizadas principalmente pela proliferação celular descontrolada, e que pode afetar tecidos e órgãos adjacentes. O câncer de mama (CM) é o tipo mais comum em mulheres no Brasil. No período de 2020 a 2022 foram diagnosticados cerca de 66.280 novos casos (DIAS et al., 2022).
O CM consiste na principal causa de óbito na população feminina em todas as regiões no Brasil, com exceção apenas da região norte, que a causa principal é o câncer de colo de útero (INCA, 2021).
O estado nutricional desses pacientes têm uma maior predisposição a ser comprometido em virtude dos efeitos colaterais do tratamento. As necessidades nutricionais mudam antes, durante e após o tratamento do câncer. Por isso, os objetivos da terapia nutricional são reduzir os efeitos colaterais, garantir o fornecimento necessário e adequado de nutrientes, manter a atividade do sistema imunológico, reduzir o risco de complicações do tratamento e melhorar a qualidade de vida. Através desse tratamento nutricional assertivo é possível alterar processos carcinogênicos como metabolismo, defesa celular e o crescimento tumoral (NUNES; MARTINS, 2022).
A nível hormonal, o principal hormônio regulador do sistema imunológico são os glicocorticoides, com ênfase no cortisol, que é um indicador de estresse. A liberação do cortisol estimula a formação de citocinas, colocando o indivíduo em processo contínuo de inflamação (FACCINI et al.,2020). A elevação do cortisol é uma interação entre o estresse, conjuntamente relacionado ao alto consumo de alimentos industrializados, com muito açúcar e gorduras, contribuindo para desencadear possíveis síndromes metabólicas (MORAIS, 2019).
A dieta é influenciada tanto pelo câncer, quanto pelo tipo de tratamento administrado, tendo como objetivo proporcionar o bem-estar do paciente, ajudar a manter ou restaurar o estado nutricional, e reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos (INCA, 2019). O planejamento alimentar deve ser individualizado, levando em consideração as necessidades energéticas, tolerância e aversões alimentares do paciente (HAMMAD et al., 2021). O reconhecimento precoce das mudanças dietéticas necessárias em pacientes adultos com câncer permite uma intervenção oportuna. Isso ocorre porque os efeitos e os tratamentos relacionados às doenças podem levar a múltiplos problemas nutricionais, principalmente se não for realizado um acompanhamento nutricional adequado. A orientação profissional do nutricionista é muito importante, para que esse processo ocorra de forma individualizada (SILVA et al., 2023).
METODOLOGIA
Filho (2015) afirma que a metodologia é imprescindível, já que nesta é possível responder as várias questões do como, onde, por que e como, vamos abordar determinada pesquisa, determinando a partir de diversos métodos e técnicas de coleta de dados.
A metodologia usada para a construção do presente artigo foi baseada em uma revisão de pesquisa bibliográfica, que Prestes (2008) afirma como sendo “a que se efetiva tentando resolver um problema ou adquirir conhecimento a partir do emprego predominante de informações de material gráfico, sonoro e informatizado”.
Com o intuito de aprofundar definições e estudos sobre o tema, a pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). Para a coleta de dados foi consultado os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH), utilizando os seguintes descritores alternando combinações da língua portuguesa e inglesa: “neoplasia de mama” (breast neoplasms); “alimentos”, “dieta e nutrição” (diet, food and nutrition); “alimentos” (foods) e cortisol (cortisol). As leituras selecionadas foram baseadas conforme o critério de seleção de artigos mais recentes, de modo que fosse possível uma leitura crítica e reflexiva a fim de determinar as principais ideias e objetivos dos autores.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Cerca de 5 a 10 % dos casos de câncer estão relacionados a defeitos genéticos, sendo que os restantes 90 a 95% são determinados por fatores relacionados ao estilo de vida, como contato com ou inalação de fumaça de cigarro, tipo de alimentação, ingestão de frituras, carne vermelha e álcool, exposição solar e à poluição ambiental, estresse, obesidade e sedentarismo (VALDEMARIN et al., 2021). Após a segunda metade do século XX vários tipos de câncer, incluindo o CM vêm aumentando de forma expressiva, possivelmente pelas mudanças em hábitos alimentares, padrões de trabalho e estresse (BRASIL, 2022). Na década de 1960, menos de 5% das pessoas morriam de câncer no Brasil, no final da década de 1970 esse número subiu para 10%, tendo como estatísticas contemporâneas uma margem de cerca de 48,3%. Estudos também indicam que as dietas ocidentais podem levar à obesidade em crianças e adolescentes e à hiperinsulinemia em adolescentes (SOUZA, 2020).
O estresse, produzido pelo aumento de cortisol, é considerado uma epidemia, atingindo cerca de 90% da população mundial (OMS, 2022), intervindo no equilíbrio psíquico, e na desregulação da homeostase do organismo.
A resposta fisiológica do estresse é associada com a liberação de hormônios, e o principal é o cortisol. Esses hormônios são controlados pelo eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) (MURISON, 2016).
Fatores adversos como idade, sexualidade, fatores genéticos, ambientais e medicamentosos estão correlacionados ao aumento da resposta do cortisol (ZÄNKERT et al., 2019).
A nível nutricional a resposta ao aumento de cortisol, eleva a ingestão calórica do organismo, ocorrem mudanças psicológicas, fisiológicas, metabólicas e comportamentais. Essa indução do hormônio em episódios de estresse acarreta uma maior predisposição à compulsão alimentar, especialmente alimentos gordurosos, açucarados e com calorias palatáveis (BRAGA, 2022).
A obesidade em adultos persiste e mantém sua ligação com o câncer de mama (VALDEMARIN et al., 2021). A hiperinsulinemia interage com os receptores de estrogênio no tecido mamário, potencialmente estimulando a proliferação das células cancerosas. É importante salientar que a amamentação por mais de dois anos reduz pela metade o risco de desenvolvimento de câncer de mama. Fatores como obesidade, baixa atividade física e consumo diário de uma ou mais bebidas alcoólicas aumentam a probabilidade do desenvolvimento de câncer de mama (LEE et. al, 2018). A dieta desempenha um papel importante no desenvolvimento do CM, e a gordura é um dos principais fatores que aumentam o risco de desenvolvimento.
Segundo Andreescu, Puiu e Niculescu (2018), uma ingestão equilibrada de alimentos contendo betacaroteno reduz o risco de desenvolver tumor de mama. Não há evidências de que o consumo de cafeína possa aumentar o risco de câncer. A OMS defende que o aumento do consumo de carne bovina e suína são fatores de risco para câncer. O CM hereditário está associado aos genes BRCA1 e BRCA2 (MARQUES et al., 2023). Acredita-se que aproximadamente 25% dos cânceres familiares sejam causados por dois genes autossômicos dominantes comuns, enquanto o câncer de mama esporádico é afetado pela exposição hormonal, sexo, idade da menarca e menopausa, história reprodutiva e fatores relacionados à amamentação (GABRIELLI, 2023).
Devido à variedade de causas associadas ao CM, as estratégias de prevenção incluem: Aumentar a ingestão de frutas, vegetais e grãos integrais, ingestão moderada de álcool, restrição calórica e atividades físicas. Também é importante evitar a exposição direta aos raios UV e reduzir a ingestão de carne vermelha (INCA, 2022). Como consequência de cirurgias e de quimioterapia e radioterapia, as mulheres com câncer de mama também apresentam alterações em seu estado nutricional, especialmente a desnutrição. Essas terapias são muito agressivas, mas até o presente momento são as mais eficazes no combate ao CM (SOUZA, 2020).
Segundo Ferreira, Jesus e Silva (2022), a avaliação nutricional subjetiva é um índice para avaliar o estado nutricional de pacientes ambulatoriais em risco nutricional. Parâmetros antropométricos e bioquímicos, história nutricional, exames físicos e clínicos podem ser analisados durante o atendimento hospitalar ou ambulatorial. O ganho de peso é observado em mulheres submetidas à quimioterapia, tendo como índice de massa corporal determinado – IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 (sobrepeso) ou máximo ≥ 30 kg/m2 (obesidade) (LEE et al., 2018).
O estado nutricional de um paciente pode sofrer diversas mudanças ao longo do curso da doença e durante o tratamento de condições médicas. Essas modificações no estado nutricional estão diretamente ligadas à apresentação de desnutrição. Esta condição está associada a um aumento significativo na taxa de mortalidade e morbidade, o que resulta em internações hospitalares mais prolongadas e na diminuição da capacidade de recuperação do paciente (BOLAÑOS-JIMENEZ et al., 2018). Machado et al. (2020) observou que mulheres com câncer de mama tinham maior probabilidade de ganhar peso durante a quimioterapia. Isto provavelmente se deve a dieta inadequada, redução da atividade física, alteração da taxa metabólica basal ou menopausa.
Como a dieta influencia diretamente na progressão da doença, as mulheres com CM devem seguir uma dieta balanceada com baixo teor de gordura saturada e praticar mais exercícios para evitar a obesidade e o sobrepeso (HEIDARI et al., 2020). Dal Bello et al. (2018), demonstraram que 50-90% dos pacientes com câncer de mama ganham peso durante o tratamento, o que não só afeta a sobrevivência destes pacientes, mas também aumenta o risco de recorrência da doença e de outras doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes. Esse mesmo estudo também evidenciou que isso afeta a probabilidade de ganho de peso, cujos mecanismos não são completamente compreendidos. Portanto, são necessários mais estudos para esclarecer a patogênese desse fenômeno.
A fadiga excessiva afeta a qualidade de vida dos pacientes submetidos à quimioterapia e pode levar ao ganho de peso (BRINGEL, 2022). Em relação à perda de peso, a radioterapia e a quimioterapia são tratamentos conhecidos que podem causar efeitos colaterais como náuseas, dificuldade para engolir, vômitos, dor abdominal, diarreia, constipação, mucosite e má absorção. Este efeito também pode causar: Desnutrição devido ao tratamento agressivo do câncer (MACHADO et al., 2020).
Os principais objetivos da terapia nutricional para o câncer são melhorar a EN nos pacientes, fornecendo um suprimento adequado de calorias, proteínas e micronutrientes, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando o corpo a tolerar a quimioterapia e a radioterapia (TOORANG et al., 2022). A nutrição em pacientes com câncer é individualizada com o objetivo de prevenir ou reverter a regressão da EN, prevenir o desenvolvimento de caquexia, potencializar as respostas imunológicas, melhorar o equilíbrio de nitrogênio e reduzir o catabolismo proteico (FERREIRA et al., 2019).
Os cuidados nutricionais devem ser planejados e iniciados no início do tratamento e ajustados à medida que ocorrem mudanças ou respostas ao tratamento (DESAI et al., 2020). Pacientes em tratamento de câncer apresentam redução do gosto pelo sal e acentuada perda do gosto pelo açúcar. A perda de uréia pode levar a aversão à carne em alguns pacientes, pois há relatos de mulheres tratadas relatando que a carne apresenta odor desagradável (INCA, 2022). Uma opção que deveria ser introduzida é a utilização de queijo, ovos e leite em vez de carne (PINTO E COSTA, 2022). Certas pacientes com câncer de mama experimentam uma sensação de saciedade logo no início das refeições, mas isso não resulta em uma perda de apetite contínua, pois elas podem acabar consumindo quantidades menores de alimentos. Nesses casos, é apropriado oferecer refeições e lanches ao longo do dia. Em alguns casos, pacientes com CM têm um bom apetite pela manhã, mas experimentam uma diminuição no apetite ao longo do dia (SOUZA et al., 2021).
Para pacientes com Câncer em geral, pular o café da manhã diminui o apetite cada vez mais ao longo do dia. Portanto, intervenções nutricionais adequadas são necessárias para atender todas as necessidades nutricionais desses pacientes (PROCÓPIO et al., 2022). A nutrição enteral é recomendada para pacientes que não conseguem satisfazer as necessidades energéticas voluntariamente por via oral devido a sintomas de anorexia ou limitações mecânicas (SILVA, 2022). Pacientes com câncer são aconselhados a seguir uma dieta imunossupressora que limite o consumo de carne vermelha, especialmente alimentos processados, doces, alimentos de conveniência e óleos de cozinha. Citocinas inflamatórias elevadas contribuem para a diminuição da massa muscular, diminuição da densidade óssea e aumento do estresse oxidativo (CARVALHO et al., 2023).
O aumento da inflamação associada às espécies reativas de oxigênio (ROS) aumenta a cardiotoxicidade e a neurotoxicidade, levando a danos teciduais e disfunção sistêmica (FREITAS, 2023). Essa sequência de eventos pode estar relacionada a alterações hormonais devido à disfunção do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). Para planejar adequadamente a terapia nutricional, os hospitais contam com especialistas que podem desenvolver todas as etapas necessárias do processo e criar planos de terapia nutricional eficazes que evitem complicações graves para os pacientes (ZHENG, 2018). Comer em excesso interfere na produção de hormônios catabólicos (cortisol e glucagon), podendo levar a uma perda significativa de massa muscular e a um balanço de nitrogênio mais negativo (GUILHERME et al., 2020).
CONCLUSÃO
O presente estudo teve como objetivo verificar a influência do aumento de cortisol e o surgimento do câncer de mama. E pôde-se observar que o estresse crônico, aumentado pelo cortisol, é um fator socioambiental, mas que possui ligação direta com o sistema imune.
Em uma pessoa sob estresse crônico, o corpo libera níveis excessivos de cortisol. Este hormônio tem o efeito de dilatar os vasos sanguíneos, o que pode favorecer a disseminação de células cancerígenas para o sistema linfático, afetando a estabilidade do organismo e enfraquecendo o sistema imunológico. Além disso, esse processo interfere na replicação do DNA, impactando de forma acentuada a multiplicação das células cancerígenas. A elevada liberação de cortisol também resulta em danos aos neurônios, aumento da ingestão calórica, acúmulo de gordura e retenção de líquidos.
De acordo com a revisão da literatura científica, cerca de 50% a 90% dos pacientes com câncer de mama tendem a ganhar peso durante o tratamento. Isso pode contribuir para um aumento no risco de recorrência de certas condições, especialmente doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial.
Nos casos de desnutrição em pacientes oncológicos, esse baixo peso está associado a diversos fatores, incluindo o tipo de câncer, estágio do tumor, o tratamento tumoral adotado e os órgãos envolvidos. Indivíduos nessa condição são mais propensos a sofrer de hematotoxicidade severa e apresentam um aumento na taxa de mortalidade.
Assim sendo, o objetivo primário da terapia nutricional para pacientes em tratamento contra o câncer é garantir um fornecimento apropriado de calorias, proteínas, carboidratos, lipídeos e micronutrientes, fortalecendo o sistema imunológico e permitindo que o corpo tolere os procedimentos de quimioterapia e radioterapia.
A nutrição em pacientes com câncer é individualizada com o objetivo de prevenir ou reverter a regressão, prevenir o desenvolvimento de caquexia, potencializar as respostas imunológicas, melhorar o equilíbrio de nitrogênio e reduzir os níveis de cortisol.
Todos os aspectos da nutrição e da alimentação são fatores relevantes na melhoria da qualidade de vida por meio de estratégias nutricionais como suplementos nutricionais e nutrição oral, enteral e/ou parenteral que impactam positivamente o estado nutricional. Além disso, deve-se ter em mente que o suporte nutricional adequado é essencial nos cuidados paliativos oncológicos, pois retarda a progressão da caquexia e permite um controle mais eficaz dos sintomas gastrointestinais.
A relação de uma pessoa com a comida começa no nascimento e não termina perto do fim da vida. As necessidades biológicas dos pacientes e as relações sócio antropológicas com a comida e os desejos devem ser respeitadas.
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1Discente do Curso Superior de Nutrição da Universidade Nilton Lins. Campus Manaus e-mail: oliveiraanaclara80@icloud.com
2Docente do Curso Superior de Nutrição da Universidade Nilton Lins. Campus Manaus. e-mail: lillian.tavares1@hotmail.com; rfigueiredo@niltonlins.br