A IMPORTÂNCIA DO FENOBARBITAL NO TRATAMENTO DA EPILEPSIA EM  CRISES CONVULSIVAS FOCAIS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7407009


Monique Brito da Silva Carvalho
Professor: Michel Santos da Silva 


 RESUMO 

A epilepsia é um distúrbio neurológico que afeta 0,5-1% da população, prejuízos  advindos da falta de controle das crises, faz-se necessário o conhecimento das  peculiaridades da epilepsia a fim de promover ao paciente a intervenção adequada.  O presente estudo vem mostrar como o fenobarbital, sendo um dos métodos de  tratamento da epilepsia, vem controlando esse distúrbio. Epilepsia é uma doença  neurológica que pode ser prevenida e controlada em até 70% dos pacientes, o não  tratamento é um risco à morte súbita e a traumatismos. O objetivo da terapêutica  anticonvulsivante deve ser o rápido término da crise epiléptica clínica e  eletroencefalográfica, através da administração, no momento adequado, das drogas  mais apropriadas, em doses adequadas e de modo a se evitar eventuais complicações  como apneia, hipoventilação e outras anormalidades metabólicas. As crises  convulsivas focais frequentemente podem ser atribuídas a lesões cerebrais locais.  (COSTA LLO,et. al,2020). 

Palavras chaves: Epilepsia, Antiepilético, Crises convulsivas focais, Fenobarbital,  Reintegração social. 

ABSTRACT 

Epilepsy is a neurological disorder that affects 0.5-1% of the population, losses arising  from the lack of control of the seizures, it is necessary to know the peculiarities of  epilepsy in order to promote adequate intervention to the patient. The present study  shows how phenobarbital, being one of the methods of treating epilepsy, has been  controlling this disorder. Epilepsy is a neurological disease that can be prevented and  controlled in up to 70% of patients, non-treatment is a risk to sudden death and trauma.  The objective of anticonvulsant therapy should be the rapid termination of clinical and  electroencephalographic epileptic seizures, through the administration, at the  appropriate time, of the most appropriate drugs, in adequate doses and in order to  avoid possible complications such as apnea, hypoventilation and other metabolic  abnormalities. Its incidence increases with age. Focal seizures can often be attributed  to local brain damage. (COSTA LLO, et. al, 2020).  

Keywords: Epilepsy, Antiepileptic, Focal seizures, Phenobarbital, Social reintegration.

OBJETIVO GERAL 

Apresentar o processo de atuação do fenobarbital no tratamento da epilepsia e orientar famílias a como lidar com essas crises. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

● Incentivar estudos sobre a epilepsia na comunidade científica;

● Orientar os pacientes e seus familiares a como lidar com a epilepsia;

● Capacitar profissionais que não estão familiarizados com a epilepsia;

● Promover aos pacientes, aprendizado sobre a medicação assim gerando um  bom tratamento. 

METODOLOGIA  

Para este estudo foi realizada detalhada pesquisa bibliográfica nos principais  bancos de dados, principalmente referente aos últimos quinze anos, de 2008 a 2021.  Foram selecionadas as bases “PUBMED” e “GOOGLE ACADEMICO”, que dão  acesso às bases “LILACS”, “IBECS”, “MEDLINE”, “Biblioteca Cochrane” e “SciELO”.  Foram pesquisados estudos sobre a epilepsia e o seu tratamento com o medicamento  fenobarbital e abordado métodos para ensinar a como lidar com pacientes acometidos  desse mal.

JUSTIFICATIVA 

Os fármacos anti-epilépticos são a base do tratamento da epilepsia, o  fenobarbital se mostrou eficaz nas crises epilépticas focais, deixo aqui em evidência  os cuidados com a medicação para não haver intoxicação e os cuidados durante a  crise para não agravar o quadro do paciente, essa releitura é importante para a  sociedade pois a epilepsia é uma doença neurológica que se não tratada  adequadamente pode levar a morte, esse debate não pode se extinguir.

INTRODUÇÃO 

O debate sobre a epilepsia não pode se encerrar, pois é uma doença que  atinge de inúmeras formas a vida do indivíduo , é uma das poucas doenças  neurológicas que tem sido descrita desde a antiguidade, datando os primeiros  registros de há mais de 3000 anos (COSTA L. D. 2014). È muito difícil um adulto lidar  com os sintomas dessa doença, sendo a epilepsia um distúrbio neurológico que tem  como evento característico a convulsão, na infância é ainda mais complicado lidar  com esse distúrbio, por isso requer uma atenção especial dos responsáveis durante  o processo do tratamento e também uma orientação para sua reintegração na  sociedade. O tratamento com o fenobarbital é positivo em crianças e até em recém nascidos, foi um dos primeiros barbitúricos a serem desenvolvidos, e suas  propriedades anti-epilépticas foram reconhecidas em 1912. O uso racional é  importante para o tratamento, o paciente tem que receber o medicamento correto  conforme sua condição clínica, na dose adequada, no período de tempo oportuno e  com o custo acessível , um dos fatores que promovem a intoxicação por  anticonvulsivante são desencadeadas pela automedicação , sendo assim prejudicial  para o tratamento ( FIGUEIREDO. et al, 2018 ). 

O fenobarbital se mostrou eficaz impedindo a maioria dos casos de crises  convulsivas, e reduziu a frequência das mesmas, além de ter baixo custo, apresenta  efeitos colaterais toleráveis. É ainda largamente utilizado na prática clínica, por  apresentar eficácia equivalente à de fenitoína no tratamento em monoterapia tanto de  crises focais como nas generalizadas. Sua indicação é no tratamento de crises focais  e generalizadas de pacientes de qualquer idade, inclusive recém-nascidos, (  FIGUEIREDO. et al, 2018 ). 

A epilepsia é uma doença de constante debate e nesta revisão a literatura  enfatiza a importância desse barbitúrico no tratamento das crises convulsivas focais.  As crises focais são opcionalmente subdivididas em crises perceptivas e crises com  comprometimento da percepção, termos estes que substituem os anteriores como  crises parciais simples e complexas, respectivamente. Os fármacos tradicionais  utilizados no tratamento para epilepsia são: o fenobarbital, a fenitoína, carbamazepina, valproato e benzodiazepínicos, os quais exercem ligação a proteínas  plasmáticas, sendo metabolizados pelo fígado. O fenobarbital é utilizado em crises  focais, generalizadas e estado de mal epilético. Os efeitos colaterais são sedação,  ataxia e hiperatividade, (COSTA LLO, et. al, 2020).  

EPILEPSIA 

A epilepsia é um distúrbio cerebral ocasionado por descargas elétricas  anormais, tendo como característica principal a recorrência de crises convulsivas,  podendo variar sua característica fisiopatológica de acordo com a área do cérebro  afetada. Pode ocorrer em pessoas de qualquer raça, sexo, faixa de idade, condições  socioeconômicas e em qualquer região, atingindo cerca de 50 milhões de pessoas no  mundo, sendo considerada um problema de saúde pública. Causa um impacto na  qualidade de vida do paciente, devido ao quadro clínico e às limitações impostas pela  mesma. Faz-se necessário embasamento científico dos variados tipos de epilepsia, (COSTA A. R. et al. 2012). Estima-se que no Brasil sejam diagnosticados 340 mil  novos casos de epilepsia por ano, havendo 1,8 milhões de pacientes com epilepsia  ativa e que pelo menos 9 milhões de pessoas já apresentaram crise epiléptica alguma  vez na vida. Há uma especial atenção na faixa etária infantil e adolescência, pois a  epilepsia costuma ter maior incidência e prevalência nestas idades. As crianças com  menos de um ano constituem uma população de especial risco, com incidência de  crises que podem atingir 5/1.000 nascidos vivos no período neonatal.( COSTA LLO,  et al, 2020) 

O diagnóstico de epilepsia é baseado em anamnese e exame neurológico  pediátrico. Exames complementares dependem da individualidade do caso. O  eletroencefalograma (EEG) em sono e vigília, principalmente nas primeiras 24 horas  da crise é importante, apesar de que 30 a 50% das crianças com epilepsia podem  apresentar EEG intercrítico normal. Também, 5% de crianças saudáveis, sem história  de crise convulsiva, apresentam EEG com atividade epileptiforme. A ressonância  magnética de encéfalo é o exame de escolha, embora crianças com CE ( Crise  Epiléptica) febris simples e epilepsia idiopática típica, em princípio, não necessitem de neuroimagem. Paciente com epilepsia refratária pode ser candidato a exame de  imagem funcional. Exames laboratoriais são utilizados na investigação da etiologia da  epilepsia, conforme os dados de história e do exame físico. Por vezes, se deve ampliar  a investigação com testes genéticos.( SILVA CR et al., 2013) 

O objetivo do tratamento da epilepsia é propiciar a melhor qualidade de vida  possível para o paciente, pelo alcance de um adequado controle de crises, com um  mínimo de efeitos adversos, buscando, idealmente, uma remissão total das crises. Os  fármacos antiepilépticos são a base do tratamento da epilepsia. Os tratamentos não  medicamentosos são viáveis apenas em casos selecionados, e são indicados após a  falha dos antiepilépticos (TARGAS et al, 2014) 

Indicação de tratamento farmacológico na crise epiléptica:  

1. Pessoa apresentou duas ou mais crises não provocadas (diagnóstico de epilepsia); 

2. Crise única em pessoa de maior risco de recorrência por:  

• Crise epiléptica tardia (uma semana após trauma cranioencefálico grave ou Acidente  Vascular Cerebral);  

• Alterações relevantes no EEG (descargas epileptiformes);  

• Exame de neuroimagem com lesão significativa (como tumor ou malformação  vascular);  

• Exame neurológico anormal sugestivo de lesão cerebral focal (como perda de força  unilateral), (AGOSTINHO M. R. 2021).

CRISES EPILÉPTICA FOCAIS OU PARCIAIS 

Uma crise é definida como “a presença de sinais e/ou sintomas transitórios  resultantes de uma atividade neuronal síncrona e excessiva”. A primeira tarefa do  clínico é avaliar se um evento tem as caraterísticas de uma crise epiléptica ou de um  dos seus muitos imitadores. O segundo passo é classificá-lo num tipo de crise. Crises  epilépticas focais são aquelas em que os achados semiológicos e  eletroencefalográficos iniciais sugerem ativação de um grupo de neurônios em uma  parte de um hemisfério cerebral. Subdividem-se em crises parciais simples (sem  perda da consciência), parciais complexas (com perda parcial ou total da consciência).  Assim, para que a crise possa ser classificada como parcial, a consciência durante  sua manifestação deve ser passível de avaliação. (TARGAS et al, 2014). 

Nas crises focais o estado de consciência é apenas um dos aspectos  potencialmente importantes numa crise, sendo, no entanto, de importância prática  suficiente para ser usado como parâmetro de classificação de uma crise. A  manutenção do estado de consciência implica que a pessoa está consciente de si e  do meio envolvente durante a crise, mesmo que imóvel. Uma crise focal sem  perturbação do estado de consciência (com ou sem classificadores adicionais)  corresponde ao que era designado “crise parcial simples”. Uma crise focal com  perturbação do estado de consciência (com ou sem classificadores adicionais)  corresponde ao que era designado “crise parcial complexa”. Adicionalmente, as crises  focais subdividem-se nas que têm, desde o seu início, sinais e sintomas motores e  não motores. Se há sinais motores e não motores no início da crise, os sinais motores  geralmente predominam, a menos que os sintomas e sinais não motores (por  exemplo, sensoriais) sejam muito proeminentes, (FISHER et al, 2017).

FENOBARBITAL 

Os anticonvulsivantes são uma classe de medicamentos que tem como  finalidade tratamento da epilepsia e convulsão. A convulsão é estabelecida como  intervalos temporais da função cerebral, ocorre devido uma agitação desordenada das  atividades elétricas das células cerebrais, provocando contrações por todo o corpo  podendo gerar perda temporária da consciência, ranger de dentes, aumento de  salivação perda do controle do processo urinário e defecação, (OLIVEIRA et. al. 2018). 

O Fenobarbital é um dos medicamentos de uso contínuo utilizado para  doenças crônicas mais utilizado atualmente, administrado usualmente por via oral em  concentrações que variam entre 2 a 3 mg/kg por dia para adultos e 3 a 4mg/kg por dia  para crianças em dose única ou fracionada. Entre os benefícios do seu uso contínuo, 

O fenobarbital se mostrou eficaz impedindo a maioria dos casos das crises  convulsivas, e reduziu a frequência das mesmas e além de ter baixo custo, apresenta  efeitos colaterais toleráveis, (OLIVEIRA et. al. 2018). 

O fenobarbital foi um dos primeiros barbitúricos a serem desenvolvidos, e suas  propriedades antiepilépticas foram reconhecidas em 1912. Assemelha-se  estreitamente à fenitoína em sua ação contra as convulsões induzidas  experimentalmente e contra formas clínicas de epilepsia; afeta a duração e a  intensidade das convulsões induzidas artificialmente mais do que o limiar convulsivo.  O comportamento farmacocinético do fenobarbital é simples, é bem absorvido, e cerca  de 50% do fármaco no sangue se liga à albumina plasmática. O fenobarbital é  eliminado lentamente do plasma( meia vida de 50-140 horas). Cerca de 25% são  excretados de modo inalterado na urina. Como o fenobarbital é um ácido fraco, sua  ionização, e portanto sua eliminação renal, são aumentadas quando a urina é  alcalinizada . Os 75% restantes são metabolizados, principalmente por oxidação e  conjugação, pelas enzimas microssaias hepáticas, (COSTA A. R. et al. 2012). O  fenobarbital é um indutor particularmente eficaz; através desse mecanismo, reduz a 

concentração plasmática de vários outros fármacos num grau clinicamente  importante, O principal efeito indesejável do fenobarbital é a sedação, que  frequentemente ocorre na presença de concentrações plasmáticas situadas dentro da  faixa terapêutica para o controle das convulsões. (SOUZA et al. 2019). 

FENOBARBITAL E CRISES FOCAIS/PARCIAIS 

As drogas antiepilépticas não exercem um efeito específico sobre as bases  etiológicas da epilepsia, elas apenas reduzem os fenômenos neurofisiológicos  envolvidos com a gênese das crises. Ou seja, têm apenas um efeito sintomático. Elas  são indicadas para evitar o aparecimento das crises e também porque, como regra  geral, quanto mais duradouras e frequentes forem as crises epiléticas, pior será o  prognóstico de controle das crises epilépticas. Ou seja, quanto mais crises tem um  paciente, maior a chance delas recorrem. O tratamento com DAE deve ser instituído  sempre em monoterapia, ou seja, o clínico deve preferencialmente utilizar apenas uma  DAE em doses efetivas. Ela deve ser escolhida considerando, entre outros fatores, o  tipo de crise epiléptica. A droga escolhida deve ter a dose ajustada gradativamente,  com o objetivo de eliminar a ocorrência das crises. A dose máxima a ser atingida pode  ser inicialmente definida pelas doses habitualmente recomendadas. Mas o clínico  pode decidir usar doses mais elevadas se não houver controle, e então, pode usar  como parâmetro para a dose máxima possível o aparecimento de efeitos colaterais  intoleráveis. Outra alternativa é utilizar as medidas da concentração sérica das DAE  para definir a dose terapêutica máxima da droga. Para isso, observam-se os níveis  séricos terapêuticos recomendados (TUMAS et al., 2021). Várias drogas  antiepilépticas (DAEs) podem ser utilizadas para o tratamento das epilepsias parciais.  Estudos indicam que a maioria das medicações apresenta eficácia semelhante. Deste  modo o principal ponto a ser considerado na escolha da DAE passa a ser o seu perfil  de tolerabilidade. A monoterapia pode ser realizada com DAEs tradicionais como  carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e valproato ou pode ser realizada com novas  drogas como oxcarbazepina, lamotrigina, topiramato e gabapentina. 

O Fenobarbital pode ser utilizado para o tratamento das epilepsias parciais.  Devido ao custo acessível, disponibilidade na rede pública e utilização em uma  tomada diária podem ser considerados pacientes com dificuldade de aderência ao  tratamento. O fenobarbital tem apresentação parenteral também podendo ser utilizado  nas unidades de emergência. Suas desvantagens principais são os efeitos adversos  na esfera cognitiva e comportamental. Seu mecanismo de ação está relacionado aos  canais de cloro e a duração da atividade neuronal induzida pelo ácido  gama aminobutírico (GABA), (BETTING, 2008). 

 Frente a um paciente com epilepsia parcial com bom controle medicamentoso e  durante o seguimento de pacientes com epilepsia em geral, atenção especial deve ser  voltada para a presença de efeitos adversos. A presença de efeitos adversos dose  dependentes pode ser controlada com redução nas doses. Os efeitos dose  dependentes mais comuns são ataxia, diplopia, tonturas, cefaléia, ganho de peso,  náuseas e alterações cognitivo-comportamentais. Efeitos adversos idiossincráticos  não estão relacionados à dose da medicação e podem ocorrer até mesmo anos após  o início da medicação, ( BETTING, 2008). 

O fenobarbital quando utilizado em superdosagem pode ocasionar quadros de  intoxicação, sendo relatados os seguintes sinais e sintomas como: cefaléia, vômito,  náuseas, confusão mental, obsessão e até coma, juntamente com um estado  neurovegetativo. A toxicidade do fenobarbital, conforme aborda a literatura, pode-se  constatar que a concentração sérica superior a 30 μg mL-1 , a dose letal varia conforme  diversos fatores, mas é possível que a intoxicação mais grave aconteça com a  ingestão de um única vez de dez doses superior a dose terapêutica . Geralmente em  casos de intoxicação por medicamento, o tratamento indicado para auxilio adequado,  é a proteção de vias aéreas por meio de intubação endotraqueal, hidratação venosa.  Deve-se realizar o monitoramento cardiovascular e respiratório, a descontaminação é  através de lavagens gástricas com intubação (entre 24 horas ou mais) e carvão ativo. Em casos e necessário uso de vasopressores, manter o equilíbrio hidroeletrolítico.  (SOUZA et. al. 2019)

CUIDADOS COM O PACIENTE 

A epilepsia é uma doença crônica que pode causar grande repercussão na vida  do paciente, aumentando o risco para acidentes e ferimentos, além disso está  associada a um maior risco para apresentar problemas psiquiátricos e há um aumento  no risco de morte, (COSTA O. et al., 2020). 

O conhecimento sobre epilepsia e o reconhecimento das crises são essenciais  para o profissional que destina o cuidado para pacientes epiléticos. Além dessa noção  é preciso ter habilidade, posicionamento frente à situação para que sejam evitados  agravos neurológicos e cuidados para não haver maiores riscos como quedas,  aspiração de secreções broncopulmonares e ferimentos. Cuidados como  administração de anticonvulsivantes, manter vias aéreas permeáveis, lateralização da  cabeça, administração de oxigênio se necessário, medidas de manutenção e  prevenção de danos. O paciente e os familiares devem ser informados sobre a  doença, a importância da adesão ao tratamento com horários de medicação definidos  e regulares, efeitos adversos medicamentosos e sobre os riscos que a epilepsia não  tratada pode causar. Deve-se verificar se o tratamento está sendo realizado de forma  correta e orientar quanto aos cuidados durante e após crises. O diário de crises é um  importante meio de auxílio na conduta médica, possui informações coletadas sobre  duração, frequência, horário, caracterização da crise, membros do corpo envolvidos,  fatores desencadeantes, estado de consciência, ações farmacológicas e efeitos  colaterais. Os familiares que convivem com o paciente devem ser orientados a realizar  essas anotações, pois o diário de crises possibilita um tratamento qualificado e  singular, levando a melhoria na qualidade de vida do paciente, (COSTA O. et al.  2020).

REFERÊNCIAS 

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