A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO MODERADO E VIGOROSO PARA IDOSOS NO MANEJO DE DIABETES MELITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10395694


Andréa Stella de Sousa Gontijo1
Juliana Ribeiro Gouveia Reis2
Natália de Fátima Gonçalves Amâncio2
Juliana Lilis da Silva2


Resumo: Os desafios mais frequentes no processo de envelhecimento são as Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNTs), sendo enfatizadas neste estudo Diabetes Melitus e Hipertensão Arterial.Com objetivo de identificar a importância do exercício físico moderado e vigoroso para idosos no controle de diabetes melitus e hipertensão arterial, foi realizada uma revisão de literatura, com buscas em cinco bases de dados eletrônicas. Limitou-se a artigos escritos em português e inglês publicados nos últimos 5 anos (2019 a 2023). Dos 3.391 artigos iniciais, 20 compuseram a síntese, envolvendo o exercício físico moderado a vigoroso para idosos portadores de diabetes melitus e hipertensão arterial. Diante das pesquisas realizadas nesse estudo, foi possível perceber a importância de exercícios físicos que tem papel fundamental na melhora cognitiva, psicomotora e funcional na terceira idade.

Abstract: The most frequent challenges in the aging process are Chronic Non-communicable Diseases (DCNTs), Diabetes Melitus and High Blood Pressure being emphasized in this study. With the aim of identifying the importance of moderate and vigorous physical exercise for the elderly in controlling diabetes mellitus and high blood pressure, a literature review was carried out, with searches in five electronic databases. It was limited to articles written in Portuguese and English published in the last 5 years (2019 to 2023). Of the initial 3,391 articles, 20 made up the synthesis, involving moderate to vigorous physical exercise for elderly people with diabetes mellitus and high blood pressure. In view of the research carried out in this study, it was possible to perceive the importance of physical exercises, which play a fundamental role in cognitive, psychomotor and functional improvement in old age.

Palavras-chaves: Idosos; Exercício físico; Diabetes Melitus; Hipertensão Arterial.

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento da população brasileira, iniciado na década de 1950, é um dos principais desafios da saúde pública no país quando se observa o perfil de doenças, incapacidade e sequelas que estão associadas ao envelhecimento, afinal, é um processo biológico que leva a redução da capacidade funcional do ser humano. Sendo assim, diante de todas as demandas relacionadas as pessoas de idade mais avançada, algumas estratégias e ações são propostas e realizadas para a melhoria da qualidade de vida nessa faixa etária (SOCOLOSKI et al., 2021).

Dentre os desafios relacionados ao envelhecimento, os mais comuns são Diabetes Melitus (DM) e Hipertensão Arterial (HAS), condições médicas crônicas não transmissíveis que com o passar dos anos podem ser agravadas dependendo de outras situações patológicas (ROAH RODRIGUES et al., 2020). A DM é um transtorno metabólico causado pelo aumento da glicose sanguínea, podendo se apresentar de duas formas DM tipo I e tipo II. Se não for tratada, pode levar a complicações sistêmicas graves no organismo. A HAS é o aumento da pressão arterial, considerado grande fator de risco para doenças cardiovasculares (MELEGA TOMÉ et al., 2021).

O processo de envelhecimento pode comprometer tanto estruturalmente como também funcionalmente a saúde do idoso, reduzindo a força muscular e a densidade mineral óssea, alterações no equilíbrio que vão aumentar o risco de fraturas devido quedas, gerando complicações futuras a população idosa (MENEZES et al., 2020).

 No entanto, uma estratégia fundamental para a melhoria da saúde na população idosa é a prática de exercícios físicos. Nessa circunstância, o exercício físico não irá apenas desempenhar a prevenção de doenças, mas também desenvolver um impacto positivo no manejo dessas doenças crônicas não transmissíveis já citadas, DM e HAS (ROAH RODRIGUES et al., 2020).

O exercício físico contribui em diversos aspectos, desde a melhoria da capacidade funcional e muscular até o equilíbrio, o que colabora para prevenção de quedas e lesões no envelhecimento (LIMA et al., 2018). Destaca-se o exercício físico moderado e vigoroso, principalmente o vigoroso, que potencializa os benefícios do exercício para a saúde, proporcionando longevidade com qualidade de vida, prevenção e redução dos riscos para complicações principalmente nas doenças crônicas não transmissíveis, como a DM e HAS (DUMITH et al., 2019).

Dessa maneira, o objetivo desta revisão de literatura foi identificar a importância do exercício físico moderado e vigoroso em idosos no manejo de doenças crônicas não transmissíveis, DM e HAS, contribuindo com estratégias para o setor de saúde pública melhorar a saúde e prevenção de doenças da população idosa.   

2 METODOLOGIA

O presente estudo consiste de uma revisão exploratória integrativa de literatura. A revisão integrativa foi realizada em seis etapas: 1) identificação do tema e seleção da questão norteadora da pesquisa; 2) estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos e busca na literatura; 3) definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; 4) categorização dos estudos; 5) avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa e interpretação e 6) apresentação da revisão.

Na etapa inicial, para definição da questão de pesquisa utilizou-se da estratégia PICO (Acrômio para Patient, Intervention, Comparation e Outcome). Assim, definiu-se a seguinte questão central que orientou o estudo: “Qual a importância do exercício físico para idosos portadores de Diabetes Melitus e Hipertensão Arterial?” Nela, observa-se o P: idosos; I: exercício físico; C: moderado e vigoroso; O impacto do exercício físico.

 Para responder a esta pergunta, foi realizada a busca de artigos envolvendo o desfecho pretendido utilizando as terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) criados pela Biblioteca Virtual em Saúde desenvolvido a partir do Medical Subject Headings da U.S. National Library of Medcine, que permite o uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. Os descritores utilizados foram: idosos, exercício físico, Diabetes Melitus, Hipertensão Arterial, doenças crônicas. Para o cruzamento das palavras chaves utilizou-se os operadores booleanos “and”, “or” “not”.

Realizou-se um levantamento bibliográfico por meio de buscas eletrônicas nas seguintes bases de dados: Google Scholar; Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost.

A busca foi realizada no mês de Setembro de 2023. Como critérios de inclusão, limitou-se a artigos escritos em português e inglês publicados nos últimos 5 anos (2019 a 2023), que abordassem o tema pesquisado e que estivem disponíveis eletronicamente em seu formato integral, foram excluídos os artigos em que o título e resumo não estivessem relacionados ao tema de pesquisa e pesquisas que não tiverem metodologia bem clara.

Após a etapa de levantamento das publicações, encontrou 3.391 artigos, dos quais foram realizados a leitura do título e resumo das publicações considerando o critério de inclusão e exclusão definidos. Em seguida, realizou a leitura na íntegra das publicações, atentando-se novamente aos critérios de inclusão e exclusão, sendo que 3.371 artigos não foram utilizados devido aos critérios de exclusão. Foram selecionados 20 artigos para análise final e construção da revisão.

Posteriormente a seleção dos artigos, realizou um fichamento das obras selecionadas afim de selecionar a coleta e análise dos dados. Os dados coletados foram disponibilizados em um quadro, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão integrativa elaborada, de forma a atingir o objetivo desse método.

A Figura 1 demonstra o processo de seleção dos artigos por meio das palavras-chaves de busca e da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão citados na metodologia. O fluxograma leva em consideração os critérios elencados pela estratégia PRISMA (PAGE et al., 2021).

Figura 1 – Fluxograma da busca e inclusão dos artigos

Fonte: Fonte: Adaptado do Preferred Reporting Items for Systematic review and Meta-Analyses (PRISMA). Page et al., (2021).

3 RESULTADOS

A tabela 1 sintetiza os principais artigos que foram utilizados na presente revisão de literatura, contendo informações relevantes sobre os mesmos, como os autores do estudo, o ano de publicação, o título e os achados relevantes.

Tabela 1 – Resultados dos principais artigos selecionados no período 2019 a 2023 sobre a importância do exercício físico para idosos no manejo de DM e HAS

Autor; AnoTítuloAchados principais
LIMA, 2019Atividade física está associada com conhecimento e atitude da diabetes tipo 2 em idosos.A atividade física conhecimento e autocuidado para controle do diabetes melitus tipo 2.
CAVALCANTI, 2019Hábitos de vida de homens idosos hipertensos  O hábito de não fumar em idosos foi associado à ausência de picos hipertensivos.
DUMITH,2019Preditores e condições de saúde associados à prática de atividade física moderada e vigorosa em adultos e idosos no sul do BrasilO exercício físico conferiu proteção para estresse e fator protetor para obesidade, hipertensão e diabetes.
STREB, 2019Associação entre a prática de atividade física em diferentes domínios e o uso de insulina em adultos e idosos com diabetes no BrasilO exercício físico praticado de forma isolada ou de forma acumulada em diferentes domínios teve associação com o menor uso de insulina.
MARTINEZ, 2019Associação entre diabetes, hipertensão, atividades de vida diária e atividade física entre idosos usuários de Unidades Básicas de Saúde.Importância do exercício físico no manejo das doenças DM e HAS.
HERNANDEZ, et. al., 2019Exercício físico regular e depressão em idososApesar da amostra ser pequena, o resultado do estudo alcançou resultados positivos sobre a importância do exercício físico na promoção de saúde física e mental de idosos.
MENEZES, 2020Impacto da atividade física na qualidade de vida de idosos: uma revisão integrativaPrática regular de exercício físico ↑ da força nos membros, ↓ de dores musculares, ↓ do isolamento social, apoio à interação social, manutenção da autonomia e presença de bem-estar.
DUARTE, 2020Atividade física, propósito de vida de idosos ativos da comunidade: um estudo transversal  Apesar de sentir dor, de baixa renda e baixa escolaridade, os idosos que praticam atividade física que traz benefícios como manutenção da saúde física, ↓ dos sintomas depressivos, percepção de realização, motivação, satisfação e felicidade em viver.
FIGUEIREDO, 2020Doenças crônicas não transmissíveis e suas implicações na vida de idosos dependentes*Medicamentos para controle de doenças crônicas também se constituem como fator de risco; *Na condição da dependência e na vivência com doenças crônicas, que denotam em maior uso dos serviços de saúde; *No alto impacto econômico das doenças crônicas para as famílias e para o Estado; *Precariedade da renda familiar, que condicionam os idosos a contarem com poucos dispositivos de apoio social e comunitário.
Socoloski, 2021Barreiras para a prática de atividade física em idosos: revisão de escopo de estudos brasileirosBarreiras intrapessoais são as mais percebidas pelos idosos brasileiros, sendo a barreira “dor, doença e/ou lesão” a mais frequentemente mencionada, seguida das barreiras “falta de segurança”; “medo de cair/se machucar” e “sentir-se suficientemente ativo”.
MELEGA TOMÉ, 2021Análise do nível de atividade física de usuários de unidade de saúde hipertensos e/ou diabéticos de meia-idade e idosos.Prática de exercício físico oferecido nas UBS é essencial para a saúde e qualidade de vida do idoso.
BI e WANG, 2021Os efeitos do exercício no metabolismo de glicose e lipídios em pacientes idosos.  A melhora na qualidade do sono com a prescrição de exercícios de resistência alta e baixa foi maior do que aquela de exercícios com esforço moderado.
ROAH RODRIGUES, 2021Política pública no combate a doenças crônicas não transmissíveis: a presença do educador físico na saúde.Neste artigo é descrita a importância de profissional educador físico na UBS para realização de exercícios físicos.
GONÇALVES, 2022Intervenções educativas em grupos: um ensaio clínico com idosos portadores de diabetes melitus e hipertensão arterialOs resultados apontaram ↓ conhecimento sobre as doenças e algumas variações nos dados clínicos e de consumo alimentar.
DOURADO JÚNIOR, 2022Intervenções para prevenção de quedas em idosos na Atenção Primária: revisão sistemáticaAs intervenções relacionadas aos programas de exercícios físicos mostraram-se eficazes no fortalecimento musculoesquelético, na manutenção da funcionalidade geriátrica, na melhoria do equilíbrio e na avaliação de riscos de quedas para promoção do enfrentamento dos mesmos.
LIU, 2022Comparação entre diferentes exercícios sobre a saúde e o condicionamento físico dos idososOs programas de exercícios e condicionamento físico têm uma correlação positiva com o desempenho humano e a saúde.
HOU e SUN, 2022Efeito do exercício aeróbico sobre a qualidade neuromuscular em idososO exercício físico tem um efeito positivo para melhoria da saúde dos idosos, especialmente no tratamento de doenças crônicas dos sistemas respiratório, digestivo e cardiovascular.
LEITE, 2023Atividade física: a importância dessa pratica no envelhecimentoEquipe multiprofissional, pode desenvolver tanto para os cuidadores quanto para os idosos, ações reflexivas e motivadoras, que possibilite a percepção do envelhecimento como um processo benigno e não patológico.
GARCIA, 2023Contribuições da participação social para equilíbrio dinâmico, mobilidade e força muscular de diferentes faixas etárias de idosos: um estudo transversal*Participação social em programas de exercícios físicos foi um fator protetor, entre as mulheres, para essas diferenças físicas e funcionais entre faixas etárias. *Entre os homens, o desempenho de mobilidade e força dos membros inferiores foi piorando conforme o aumento da idade, independentemente da participação social.
CESAR, 2023Investigação do consumo alimentar e do nível de atividade física de homens e mulheres idosos, hipertensos e/ou diabéticos, usuários de Unidade Básica de Saúde.Ações para melhora da alimentação e da prática de atividades físicas, para idosos usuários de UBS hipertensos e/ou diabéticos, devem ser realizadas para promoção da saúde e melhorar a qualidade de vida de homens e mulheres idosos.

Fonte: autoria própria, 2023

4 DISCUSSÃO

No presente estudo, foi observado a importância do exercício físico moderado e vigoroso em idosos no manejo de DM e HAS através da leitura dos 20 artigos selecionados relacionados ao mesmo tema.

Segundo Garcia et al., (2023), o envelhecimento traz uma propensão maior para as pessoas nessa fase da vida, como por exemplo dificuldades em realizar as atividades de vida diária, isso é devido as numerosas alterações fisiológicas que ocorrem reduzindo o desempenho normal, tudo isso vai levar a uma menor socialização e o principal evitar a realização de exercícios físicos.

Através de uma revisão sistemática de leitura Dourado Júnior (2022) evidenciou que idosos geralmente tem uma propensão maior para quedas. Intervenções através de exercícios físicos podem auxiliar no fortalecimento principalmente de membros inferiores, reduzindo o risco de quedas, melhora da propriocepção e das atividades de vidas diária.

Os estudos que foram selecionados incluíam participantes com idade acima de 60 anos para ser considerado idoso, além disso, 4 artigos escolheram suas amostras a partir de usuários de UBS sendo participantes tanto do sexo masculino quanto do sexo feminino. Ademais, 14 artigos relatam a importância do exercício físico, pois com o envelhecimento a tendência é cada vez mais a ociosidade sendo esse um fator de risco que contribui para a incidência de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs), principalmente DM e HAS.  

Segundo o estudo de Cavalcanti et al., (2019), o aumento da população idosa no país e, por conseguinte das DCNTs tendem elevar cada vez mais, entre elas a HAS que representa 60% de portadores sendo idosos, decorrendo um tempo para diagnóstico dessa patologia de 1 a 40 anos. Para Cesar et al., (2023), os resultados de seu estudo evidenciam que a prática de exercícios físicos e busca por alimentação saudável inclusive a redução de alimentos industrializados são de extrema importância para prevenção e tratamento de HAS.

No tratamento de diabetes em idosos, quanto ao uso de insulina, a prática do exercício físico em diferentes intensidades reduz a possibilidade do uso de insulina como forma de tratamento (STREB et al., 2019). De acordo com Figueiredo et al., (2021), observam em seu estudo o percentual de mulheres (62,7%) que convivem com DCNTs é maior do que entre os homens (37,3%), isso pode estar relacionado ao fato de mulheres terem uma expectativa de vida maior em relação aos homens além de procurar com maior frequência os serviços de saúde. Em concordância ao exposto anteriormente, o estudo de Cesar et al., (2023), evidenciam que a maior parte da amostra é do sexo feminino (60,5%) em relação a amostra do sexo masculino (39,5%), conferindo uma menor participação de homens nas práticas de prevenção do que as mulheres.

Duarte et al., (2020), evidenciaram em sua pesquisa que em uma amostra de 36 idosos praticantes de exercício físico, com baixa escolaridade apresentaram nos testes cognitivos algum déficit, isso está diretamente relacionado com o predomínio de analfabetos. Por conseguinte, no estudo realizado por Gonçalves et al., (2022), foi feita uma intervenção com amostra de 10 idosos, que possibilitou maior interação entre os participantes. A abordagem com essa população foi através de grupos de oficinas educativas sobre DM e HAS por um período de 5 meses, no final do estudo o resultado foi de melhoria quanto a percepção sobre saúde, importância das mudanças no hábito de vida e consequente melhoria na qualidade de vida.

De acordo com Roah Rodrigues (2021), a quantidade de pessoas com DCNTs aumentou significativamente, indicando a importância que o exercício físico regularmente e hábitos de vida têm na promoção da saúde e qualidade de vida. Quando observada a redução da mortalidade e aperfeiçoamento da funcionalidade durante o envelhecimento, o exercício físico tem resultados positivos para a vitalidade. Para afirmar os achados acima, Leite et al., (2023), observam em seu estudo que exercício físico age diretamente na fisiologia da terceira idade, ajudando na prevenção ou controle de várias doenças, inclusive HAS e melhoria da qualidade de vida para realização das atividades de vida diária.

Hou e Sol (2022), realizaram um estudo a respeito de exercício físico moderado e vigoroso durante 12 semanas que resultou no aumento da capacidade de exercício do paciente, redução da porcentagem de gordura corporal, aumento de massa muscular, melhora da capacidade de marcha comparado ao grupo controle e consequentemente qualidade de vida geral, inclusive aperfeiçoamento da cognição na terceira idade.

Na pesquisa de Liu (2022), demonstrou que o exercício físico proporciona um maior consumo de energia do corpo, diminuindo o nível de gordura, quanto ao aumento do IMC (Índice de massa corpórea), isso se deve pelo fato do exercício fortalecer a musculatura, além de promover um equilíbrio na função respiratória na terceira idade.

Com relação a índices glicêmicos e lipídicos em pacientes idosos, Bi e Wang (2021) estudaram sobre o impacto do exercício físico nesses índices e descobriram somente 1,1% realizam exercícios vigorosos e 60% dos idosos realizam exercício físico moderado, tendo resultado significativo na melhora da condição física e fisiológica na terceira idade.

4 CONCLUSÃO

Conclui-se que o exercício físico é fundamental para uma excelência na qualidade de vida para idosos. O acompanhamento por profissionais de saúde, UBS, educação continuada para conhecimento das DCNTs é de grande relevância. Os exercícios moderados e vigorosos têm um destaque, uma vez que quanto mais intensidade, mais será o fortalecimento musculoesquelético, desenvolvimento e aprimoramento cognitivo, independência e melhor controle de DM e HAS em idosos. Esta revisão pode prestar a comunidade conhecimento teórico sobre DM e HAS, incentivando a realizar exercícios físicos, tudo isso proporcionando uso de medidas preventivas e de promoção a saúde visando sempre melhorar a qualidade de vida.

REFERÊNCIAS

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[1] Discente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas -UNIPAM.

[2] Docente do Centro Universitário de Patos de Minas -UNIPAM.