A IMPORTÂNCIA DO CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA PARA EVITAR AGRAVOS AO PACIENTE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410242241


Andreia de Oliveira Monteiro1
Daniele Rocha dos santos2
Tatiane Alves de Oliveira3
Orientador: Prof. Msc. Bruno Santos de Assis 4


Resumo: O uso do checklist de cirurgia segura é uma ferramenta fundamental para garantir a segurança do paciente e evitar complicações durante os procedimentos cirúrgicos. Desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o checklist busca promover a adoção de boas práticas em três etapas principais: antes da anestesia, antes da incisão cirúrgica e antes do paciente deixar a sala de cirurgia. A aplicação correta do checklist reduz significativamente erros como infecções, hemorragias e até mesmo o esquecimento de instrumentos cirúrgicos no corpo do paciente. Este trabalho analisa a importância do checklist de cirurgia segura, com base em estudos que demonstram sua eficácia na redução de agravos, além de discutir os desafios de sua implementação e adesão pelas equipes cirúrgicas.

Palavras-chave: Segurança do paciente. Checklist cirúrgico. Prevenção de complicações.

Abstract: The use of the safe surgery checklist is a fundamental tool to ensure patient safety and prevent complications during surgical procedures. Developed by the World Health Organization (WHO), the checklist aims to promote the adoption of best practices in three key phases: before anesthesia, before the surgical incision, and before the patient leaves the operating room. Proper application of the checklist significantly reduces errors such as infections, hemorrhages, and even the retention of surgical instruments inside the patient’s body. This paper analyzes the importance of the safe surgery checklist, based on studies demonstrating its effectiveness in reducing complications, and discusses the challenges of its implementation and adherence by surgical teams.

Keywords: Patient safety. Surgical checklist. Complication prevention

1  INTRODUÇÃO

A segurança do paciente tem se consolidado como uma das principais prioridades no cenário global da saúde, especialmente em virtude do aumento significativo no número de procedimentos cirúrgicos realizados anualmente. Estima-se que milhões de intervenções cirúrgicas são realizadas em todo o mundo a cada ano, e, com isso, o risco de complicações e eventos adversos também cresce. Diversos estudos apontam que uma parcela considerável das complicações cirúrgicas poderia ser evitada com a adoção de protocolos mais rígidos e padronizados de segurança. Nesse contexto, surgem ferramentas como o Checklist de Cirurgia Segura, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009, com o intuito de reduzir esses riscos e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes (OMS, 2009).

Sendo assim, a implementação desse Checklist representa uma estratégia prática e efetiva para garantir a padronização das etapas críticas dos procedimentos cirúrgicos, buscando minimizar falhas humanas e assegurar que todos os profissionais da equipe estejam alinhados e atentos a possíveis riscos. O Checklist de Cirurgia Segura é composto por três fases principais, antes da anestesia, antes da incisão cirúrgica e antes da saída do paciente da sala de cirurgia (OMS, 2009).

Ainda sobre o pensamento do autor acima, cada uma dessas fases foi projetada para garantir que aspectos essenciais, como a identificação correta do paciente, a verificação dos equipamentos, a confirmação da equipe cirúrgica e a revisão de possíveis complicações, sejam revisados em detalhes. A introdução de uma ferramenta como essa representa não apenas um avanço técnico, mas também uma mudança cultural nas equipes de saúde, exigindo cooperação, comunicação e responsabilidade compartilhada entre os profissionais envolvidos (OMS, 2009).

Nesse contexto, diversos estudos internacionais têm demonstrado os benefícios dessa abordagem. Em regiões onde o checklist foi adotado com rigor, observou-se uma redução significativa nas taxas de mortalidade e complicações pós-operatórias. A implementação do Checklist de Cirurgia Segura reflete a crescente preocupação em torno da padronização e melhoria contínua dos cuidados médicos, buscando garantir que erros evitáveis sejam minimizados. No entanto, apesar dos avanços, a aplicação eficaz do checklist ainda enfrenta desafios, especialmente em contextos hospitalares de baixa e média renda, onde recursos escassos e sobrecarga de trabalho podem comprometer a adesão ao protocolo (HAYNES et al., 2009).

Sendo assim, a justificativa para a realização deste estudo reside em reduzir complicações cirúrgicas, a aplicação do checklist varia substancialmente entre as instituições de saúde, o que pode comprometer a sua eficácia e, consequentemente, a qualidade dos cuidados prestados. Portanto, este trabalho busca fornecer evidências que sustentem a adoção de melhores práticas cirúrgicas e contribuam para a melhoria da qualidade e segurança nos procedimentos de saúde, especialmente em regiões onde a adesão a esse protocolo é menos consolidada.

Contudo, os objetivo propostos para essa revisão de literatura são analisar a eficácia do checklist na prevenção de agravos, avaliar etapas do checklist e sua aplicação e por fim, descrever os obstáculos para implementação do checklist. Adicionalmente, os objetivos específicos incluem compreender os fatores que influenciam a adesão ao checklist, examinar as variações na sua aplicação entre diferentes contextos clínicos e analisar estudos de caso que exemplificam os resultados de sua implementação.

2  MATERIAL(IS) E MÉTODOS

A presente pesquisa trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com o objetivo de integrar e sintetizar as principais informações sobre a aplicação e eficácia do Checklist de Cirurgia Segura da OMS. Essa abordagem permite reunir as principais evidências e reflexões de diversos autores, proporcionando uma visão ampla e atualizada do tema.

Para a realização desta revisão, foram utilizados documentos como artigos científicos, dissertações, teses e relatórios de órgãos de saúde, incluindo o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Também foram incluídos estudos publicados em bases de dados como SCIELO, BVS, PubMed, e LILACS.

Os critérios de inclusão para a seleção dos documentos foram a disponibilidade eletrônica dos textos em língua portuguesa e inglesa, a relevância dos estudos para a segurança do paciente em ambiente cirúrgico, e o foco no uso do checklist em diferentes contextos hospitalares. Considerou-se um recorte temporal de dez anos, abrangendo publicações entre 2013 e 2023, de modo a garantir a atualidade das informações.

A coleta de dados foi realizada durante o segundo semestre de 2023. Inicialmente, os estudos foram selecionados a partir dos títulos e resumos, e aqueles que se mostraram relevantes passaram por uma leitura integral para melhor avaliação de sua aplicabilidade. Os descritores utilizados para a estratégia de busca foram: “Checklist de Cirurgia Segura” AND “Segurança do Paciente” AND “Complicações Cirúrgicas” e “OMS”. Foram selecionados 15 documentos que forneceram embasamento para a discussão sobre a implementação do checklist, seu impacto na redução de complicações cirúrgicas e as variações em sua aplicação em diferentes realidades hospitalares.

3  DESENVOLVIMENTO

Para o alcance dos objetivos propostos desta pesquisa, bem como favorecer a compreensão do texto, o desenvolvimento, se encontra organizado em três eixos do saber. Dos quais seguem a seguir.

3.1  Eficácia do checklist na prevenção de agravos

Um dos estudos mais notáveis sobre o uso de checklists na prática médica é o realizado por Haynes et al. (2009), que investigou a implementação de um checklist cirúrgico na Organização Mundial da Saúde (OMS). Os autores observaram uma redução significativa nas taxas de complicações pós-operatórias e mortalidade em hospitais que adotaram essa prática. Eles afirmam que o checklist promove uma cultura de segurança e uma comunicação mais eficaz entre os membros da equipe, permitindo que todos os profissionais estejam cientes das etapas críticas a serem seguidas. Os resultados sugerem que a implementação de checklists não apenas melhora os resultados clínicos, mas também tem um impacto positivo no comportamento e na atitude da equipe de saúde em relação à segurança do paciente.

Contrapondo-se a essa visão, Gawande (2010), um dos principais defensores do uso de checklists, enfatiza que a eficácia dessa ferramenta não se limita apenas à sua aplicação em ambientes cirúrgicos. Em sua obra, Gawande argumenta que o checklist deve ser integrado a uma abordagem mais ampla de cuidados, que envolva a colaboração entre as equipes de saúde e o comprometimento com a segurança do paciente. Ele ressalta que a implementação do checklist não é uma solução mágica, mas sim um componente de um sistema mais complexo de cuidados que deve ser constantemente avaliado e aprimorado.

Autores como Pronovost et al. (2006) apontam que a implementação de checklists pode ser dificultada por barreiras culturais e organizacionais. A resistência à mudança por parte dos profissionais de saúde e a falta de comprometimento das lideranças podem comprometer a adoção adequada do checklist. É fundamental que as instituições de saúde desenvolvam estratégias para superar esses desafios, como treinamentos contínuos e uma cultura que valorize a segurança do paciente.

Em resumo, a eficácia do checklist na prevenção de agravos é amplamente reconhecida na literatura, com estudos evidenciando sua capacidade de melhorar a segurança do paciente em diversos contextos. Contudo, a implementação bem-sucedida dessa ferramenta depende da superação de barreiras culturais e da integração do checklist em um sistema mais amplo de cuidados, que promova a comunicação e o comprometimento de toda a equipe de saúde.

3.2  Etapas do Checklist e Sua Aplicação

O checklist de cirurgia segura é preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e dividi-se em três etapas. Antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes da saída da sala cirúrgica. Devendo ser aplicado da seguinte forma. Antes da indução anestésica, momento em que a equipe cirúrgica confirma a identidade do cliente, data de nascimento, avaliação de possíveis alergias ou comorbidades que possam contribuir para alguma intercorrência, verificação dos exames pré operatórios, local da cirurgia, o procedimento a ser realizado, e se todos os materiais e equipamentos necessários estão disponíveis e prontos para o uso. Antes da Incisão cirúrgica, é realizada novamente a confirmação do nome do paciente, o local da cirurgia, o procedimento a ser realizado, a marcação do local da incisão, checar novamente se todos os instrumentos cirúrgicos necessários estão presentes e em boas condições de uso, revisar os planos de anestesia e prevenção de complicações. Antes da saída do paciente da sala de cirurgia, garantir que todos os instrumentos, compressas e materiais utilizados foram minuciosamente contabilizados, checar se todas as amostras de tecidos coletadas durante a cirurgia está devidamente identificadas e rotuladas, fornecer todas as informações necessárias para o cliente e a equipe de enfermagem sobre os cuidados pós-operatórios (OMS, 2009).

Gawande (2010) sugere que a etapa da identificação deve ser baseada em uma análise detalhada dos processos clínicos, envolvendo a participação dos profissionais que irão utilizar a ferramenta. Essa abordagem colaborativa não apenas garante que todos os aspectos relevantes sejam incluídos, mas também promove a adesão ao checklist por parte da equipe. Ao incluir a equipe no processo de desenvolvimento, cria-se um senso de propriedade e responsabilidade em relação à ferramenta. Após a identificação dos pontos críticos, a padronização do checklist é a próxima etapa.

Segundo Weiser et al. (2010), a clareza e a simplicidade são essenciais para a eficácia do checklist. Um checklist bem estruturado deve ser fácil de entender e utilizar, evitando ambiguidades que possam levar a interpretações errôneas. A padronização é crucial para garantir que todos os membros da equipe sigam o mesmo protocolo, independentemente de seu nível de experiência.A implementação prática do checklist requer treinamentos adequados.

Haynes et al. (2009) enfatizam a importância de capacitar a equipe para utilizar o checklist de maneira eficaz. O treinamento deve abranger não apenas a utilização do checklist em si, mas também a promoção de uma cultura de segurança e colaboração entre os membros da equipe. Quando os profissionais entendem a importância do checklist e são capacitados para usá-lo corretamente, a probabilidade de sua adoção bem-sucedida aumenta consideravelmente.Durante a aplicação do checklist, a equipe deve verificar sistematicamente cada item antes, durante e após os procedimentos.

O trabalho de Pronovost et al. (2006) ressalta que a comunicação aberta entre os membros da equipe é essencial durante essa etapa. O checklist não deve ser visto como uma tarefa individual, mas como um processo colaborativo que envolve a participação de todos os profissionais. Essa colaboração é fundamental para identificar e corrigir rapidamente quaisquer irregularidades que possam surgir.Por fim, a revisão e a atualização contínua do checklist são etapas cruciais para sua eficácia a longo prazo.

Gawande (2010) argumenta que, à medida que novas práticas e tecnologias emergem, os checklists devem ser adaptados para refletir essas mudanças. Essa revisão periódica não apenas garante que o checklist permaneça relevante, mas também permite a incorporação de novas evidências científicas e melhores práticas.

Em síntese, as etapas do checklist e sua aplicação são fundamentais para a prevenção de agravos e a melhoria da qualidade dos cuidados. A identificação de pontos críticos, a padronização da ferramenta, o treinamento da equipe e a revisão contínua são componentes essenciais para garantir que o checklist seja utilizado de maneira eficaz e contribua para a segurança do paciente.

3.3    Obstáculos para Implementação do Checklist

Segundo Gawande (2010), muitos profissionais podem ver o checklist como uma carga adicional ao seu trabalho já existente, o que pode levar a uma aplicação superficial ou à rejeição da ferramenta. Essa resistência é muitas vezes impulsionada pela falta de compreensão sobre os benefícios do checklist e pela percepção de que a prática clínica já é segura sem ele. Para superar essa barreira, é essencial que as instituições promovam uma cultura que valorize a segurança do paciente e que demonstre claramente como o checklist pode melhorar os resultados clínicos. Outro obstáculo significativo é a falta de capacitação adequada.

Haynes et al. (2009) afirmam que, embora a maioria dos profissionais reconheça a importância do checklist, muitos não recebem o treinamento necessário para utilizá-lo de forma eficaz. A falta de compreensão sobre como aplicar o checklist corretamente pode levar a uma adesão inconsistente e à subutilização da ferramenta. Para enfrentar esse desafio, as instituições devem investir em programas de treinamento contínuo que abordem não apenas a aplicação do checklist, mas também a importância de seguir rigorosamente as etapas estabelecidas. A cultura organizacional é outro fator que pode impactar a implementação do checklist.

Pronovost et al. (2006) observam que, em ambientes onde não existe uma cultura de segurança bem definida, a adoção de ferramentas como o checklist pode ser vista como uma burocratização do processo. Nesse contexto, os profissionais podem se sentir desencorajados a seguir rigorosamente o checklist, resultando em sua subutilização ou aplicação inadequada. É vital que as instituições promovam um ambiente onde a segurança do paciente seja uma prioridade e que a comunicação aberta seja incentivada. A sobrecarga de trabalho é outro fator que pode dificultar a implementação do checklist. Em muitos ambientes hospitalares, os profissionais de saúde enfrentam uma carga de trabalho elevada, o que pode dificultar a realização das verificações necessárias do checklist.

Gawande (2010) aponta que, em situações de alta pressão, os profissionais podem optar por pular etapas do checklist na tentativa de economizar tempo, comprometendo assim a eficácia da ferramenta. Para mitigar esse desafio, é essencial que as instituições avaliem suas cargas de trabalho e implementem estratégias para aliviar a pressão sobre os profissionais, garantindo que o checklist seja visto como uma ferramenta que facilita, e não que sobrecarrega, o trabalho.

4  CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo revelou que a eficácia do checklist é importante na prevenção de agravos à saúde, é um tema que tem sido amplamente debatido na literatura científica, buscando minimizar erros humanos e garantir a segurança dos pacientes.

Revelou ainda que suas três etapas, antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes da saída da sala cirúrgica são de extrema importância devendo ser aplicadas de forma sistemática pela equipe multidisciplinar, buscando reduzir a incidência de erros médicos e eventos adversos à saúde do paciente.

Por fim, pode-se observar que diante da implementação do checklist existem diversos obstáculos na prática clínica que podem comprometer sua eficácia e aceitação nas práticas hospitalares, dentre os quais destam-se a resistência dos profissionais à mudança, a falta de treinamento adequado e problemas organizacionais que dificultam a adoção dessa ferramenta.

Desta forma faz-se necessário aprofundar os conhecimentos segundo a temática, promovendo capacitações continuadas e incluindo toda a equipe cirúrgica no processo de elaboração e revisão do checklist.

REFERÊNCIAS

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1 Acadêmica do curso de bacharelado em enfermagem, no centro universitário UNILS,
e-mail:Andreia.Monteiro@lseducacional.com

² Acadêmica do curso de bacharelado em enfermagem, no centro universitário UNILS, email:daniele.santos58@lseducacional.com

³ Acadêmica do curso de bacharelado em enfermagem, no centro universitário UNILS, e-mail:Tatiane.a.oliveira@Lseducacional.com

4 Orientador – Enfermeiro Mestre em Ciência Política com linhas de pesquisa em Direitos Humanos, Cidadania e Estudos sobre a Violência, Professor e Coordenador do Curso Bacharelado em
Enfermagem da UNILS, e-mail:bruno.assis@unils.edu.br