A IMPORTÂNCIA DE EXAMES LABORATORIAIS EM PROTOCOLOS DE ESTÉTICA MINIMAMENTE INAVISOS

THE IMPORTANCE OF LABORATORY TESTS IN MINIMALLY INVASIVE AESTHETIC PROTOCOLS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202505181432


Taise Moreira Barros
Orientador: Profº Frederico Augusto Rocha Neves


Resumo

Exames laboratoriais auxiliam na prevenção de intercorrências associadas a procedimentos estéticos minimamente invasivos. A Biomedicina estética está em constante crescimento, estimulada pela busca das pessoas por mais confiança em sua autoimagem. O envelhecimento da pele é um processo progressivo e contínuo, causado pela perda de biomoléculas essenciais como colágeno e água, fundamentais para a elasticidade cutânea. Atualmente, procedimentos estéticos minimamente invasivos, como a aplicação de toxina botulínica, uso de ácido hialurônico, escleroterapia e microagulhamento, estão amplamente estabelecidos no mercado. Esses protocolos promovem a melhora da aparência, rejuvenescimento da pele e correção de imperfeições. Contudo, tais procedimentos envolvem riscos inerentes às intercorrências estéticas, que podem ser causadas por negligência, produtos de baixa qualidade, materiais não esterilizados ou condições fisiológicas intrínsecas ao paciente. Essas complicações variam de leves, como hematomas e inflamações, até graves, como infecções, necrose e perda visual. Assim, a análise clínica aliada a exames laboratoriais é fundamental para prevenir esses riscos. Exames como o coagulograma e análises bioquímicas, por exemplo, avaliam fatores como homeostasia sanguínea, riscos de sangramento, trombose e deficiências vitamínicas que influenciam diretamente nos resultados. O presente estudo propõe uma revisão bibliográfica integrativa para investigar a importância da análise prévia dos exames laboratoriais na personalização e segurança dos protocolos estéticos.

Palavras-chave: exames laboratoriais; procedimentos estéticos; intercorrências estéticas.

INTRODUÇÃO

A Biomedicina estética está em constante ascensão e a cada ano mais pessoas sentem a necessidade de terem mais confiança com a sua autoimagem. O envelhecimento da pele é um processo progressivo e contínuo, caracterizado por alterações celulares e moleculares que ocorrem devido à perda de biomoléculas importantes, como o colágeno e água, os quais são essenciais para a manutenção da elasticidade cutânea. Retardar os efeitos do envelhecimento (ou preveni-los), rejuvenescer a pele, assim como melhorar a aparência ou mesmo aperfeiçoar aquele detalhe que tanto incomoda, hoje, é possível graças aos protocolos estéticos minimamente invasivos (TEIXEIRA, et al, 2023).

Atualmente, os principais procedimentos estéticos minimamente invasivos, que estão estabelecidos e disponíveis no mercado, são a injeção de toxina botulínica, sendo este o mais utilizado mundialmente, o uso do ácido hialurônico como preenchedor dérmico, além da escleroterapia e microagulhamento utilizados para tratamento de microvasos e indução da produção de colágeno, respectivamente. Ambos otimizam a aparência  da pele e promovem o rejuvenescimento da área de aplicação (SILVA, et al, 2022). A toxina botulínica é utilizada principalmente no tratamento dérmico de  linhas de expressão e rugas profundas do rosto, pois age impedindo a contração muscular. Já o ácido hialurônico é utilizado como preenchedor dérmico, com propriedades visco-elásticas, capaz de reter a água, e, dessa forma, hidratar e restaurar a pele, conferindo-lhe volume, melhor sustentação e maior elasticidade (TEIXEIRA, et al, 2023).

No entanto, como qualquer procedimento invasivo, os protocolos estéticos são acompanhados de riscos inerentes às intercorrências subcutâneas. Estas complicações podem surgir por uma série de motivos que vão desde a negligência na aplicação, baixa qualidade dos produtos ou utilização de materiais não esterilizados, até as condições fisiológicas que são intrínsecas a cada paciente (MARTINS, et al, 2023).

As intercorrências podem variar entre as mais comuns e leves, por exemplo, hematomas, sangramentos, inflamação, até as mais graves e/ou desconfortáveis como infecções, fibrose, reações alérgicas, espasmos do olho e musculares, necrose tecidual, reações sistêmicas e perda visual (SILVA, et al. 2022; MANGANARO et al., 2022). Adicionalmente, existem diversas situações que podem aumentar os riscos de complicações relacionadas a procedimentos estéticos como predisposição alérgica, doença autoimune, problemas de coagulação, sangramentos, tendência a quelóides (TEIXEIRA, et al, 2023).

Dessa forma, a análise clínica baseada em exames laboratoriais pode contribuir para avaliar as preocupações estéticas e prevenir as possíveis intercorrências. Complementariamente à anamnese e exames físicos, os profissionais da estética podem recorrer às análises laboratoriais para otimizar resultados e diminuir as chances de complicações, pois os exames fornecem informações sobre o histórico do paciente e inclusive de situações que podem ser impeditivas (OLIVEIRA, et al, 2024).

O exame de coagulograma, por exemplo, é de suma  importância, pois a análise da homeostasia sanguínea tem a função de determinar a possibilidade de ocorrer processos trombóticos ou hemorrágico, assim como a avaliação plaquetária tem a função de identificar riscos de sangramentos em caso de lesão tecidual no paciente (SANTOS et al, 2023). Exames bioquímicos também são relevantes para identificar carências potencialmente capazes de afetar a recuperação segura do paciente e os resultados esperados de protocolos estéticos como a vitamina A, cuja carência pode gerar perda de água, escamação e perda da elasticidade da pele, assim como a vitamina E, que age como antioxidante e protege contra os ataques dos radicais livres (MARTENS, et al., 2023).

O presente estudo visa realizar um levantamento bibliográfico utilizando o método de revisão interativa de artigos para a investigação sobre a importância da análise prévia dos exames laboratoriais antes de se estabelecer protocolos estéticos, a fim de avaliar a sua relevância quanto à prevenção dos riscos inerentes às praticas minimamente invasivas, bem como a personalização e maior segurança a ser entregue aos pacientes da estética.

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 O processo de envelhecimento facial

O envelhecimento facial é um processo progressivo e complexo que ocorre por mecanismos fisiológicos específicos e pode ser percebido na pele e em suas estruturas subjacentes, de forma visível, trazendo alterações inestéticas. A pele sofre alterações que, gradativamente, modificam sua estrutura e o seu aspecto, como ilustra a figura 1 (SCORZA & BORGES, 2016). Os sinais do envelhecimento facial surgem na forma de sulcos dinâmicos e estáticos: os sulcos dinâmicos são formados em função da contração muscular contínua, na forma de rugas dinâmicas; os estáticos surgem quando a pele perde moléculas importantes como o ácido hialurônico, o colágeno e a elastina, formando as rugas estáticas, que podem ser visualizadas no rosto em repouso. A perda progressiva do ácido hialurônico leva à formação de espaços inter-celulares que resultam na formação de linhas finas de expressão (TEIXEIRA et al, 2023).

Figura 1: Comparação esquemática de uma pele jovem e uma pele idosa. Notam-se as alterações anatômicas provenientes do envelhecimento.

Fonte: Livro Terapêutica Estética: Conceitos e técnicas, de Scorza & Borges, 2016, pg. 70.

Existe o que alguns autores denominam como “envelhecimento intrínseco” – ou “cronológico” – que se dá pela modificação estrutural e funcional das células em função da passagem do tempo, mas não somente por isso. Fatores como o tipo de pele, hereditariedade e doenças, adicionados aos hábitos próprios de cada pessoa, influenciam no desgaste natural do corpo, e são caracterizados como fatores intrínsecos (genéticos), que estão intimamente relacionados com as condições fisiológicas de um indivíduo. Scorza & Borges (2016, pg.69) preconizam que: “No envelhecimento intrínseco ou cronológico ocorre também a degeneração e a diminuição da síntese das fibras colágenas, elásticas e reticulares, promovendo assim espessamento das fibras colágenas existentes, perda da elasticidade das fibras elásticas remanescentes e diminuição das defesas antioxidantes e imunológicas da pele”.

Existe também o denominado “envelhecimento extrínseco”, provocado por intempéries do ambiente externo, principalmente a irradiação solar, mas também por radiações ionizantes, poluentes e ozônio. Ambos geram estresse oxidativo deletério e o consequente processo degenerativo do envelhecimento (SCORZA & BORGES, 2016). Contudo, a biomedicina estética surge como a possibilidade de retardar ou reverter os sinais do envelhecimento, assim como tratar diversas outras disfunções.

1.2 Tratamentos estéticos minimamente invasivos

Dentre os tratamentos estéticos realizados especificamente por biomédicos estetas – uma vez habilitados através da resolução nº 197, de 2011, que capacitou os biomédicos na área da estética – existem procedimentos que são realizados sob a pele, ou seja, sem ultrapassar as camadas dérmicas, tais como peelings químicos, laser de CO2 fracionado, luz intensa pulsada, radiofrequência ou criolipólise, e existem os procedimentos injetáveis, minimamente invasivos, mas com potencial de ocasionar eventos adversos que podem estar correlacionados à condições fisiológicas intrínsecas ao paciente. Destes, destacam-se a carboxiterapia, o microaguhamento, injeção de toxina botulínica, escleroterapia e preenchimentos dérmicos com ácido hialurônico e outros bioestimuladores (SOUZA & CARDOSO, 2017).

A carboxiterapia consiste na infusão de dióxido de carbono (CO2) no tecido cutâneo e subcutâneo, usando uma agulha de insulina, com o objetivo de causar uma vasodilatação nele e o consequente aumento do fluxo vascular, aumento do fluxo sanguíneo, hiperoxigenação tecidual e também estimula a lipólise. É indicado para tratamento de rugas olheiras, cicatrizes acneicas, flacidez, celulite e gordura localizada (SCORZA & BORGES, 2016, p. 659).

O Microagulhamento é uma técnica para estimulação de colágeno através de indução percutânea que provoca um efeito de cicatrização na área de aplicação. Pode-se utilizar agulhas de aço (estéreis e inoxidáveis) de comprimentos que variam entre 0,25 mm e 2,5 mm, que são dispostas em um rolo de polietileno. O objetivo deste procedimento é provocar lesões na pele a fim de estimular a produção de colágeno, ao mesmo tempo em que é possível associar o microagulhamento com a internalização de compostos na pele, como o próprio ácido hialurônico. Este procedimento é usado para o rejuvenescimento cutâneo e melhoria de manchas, rugas, estrias e marcas de acne (LIMA et al., 2013).

A aplicação de toxina botulínica é usada para relaxamento dos músculos para tratamento de rugas e linhas de expressão. Esta toxina possui 7 sorotipos – A, B, C, D, E, F e G – e é sintetizada através do metabolismo da bactéria Clortridium botulinum. Para procedimentos estéticos, é utilizado o sorotipo A, que atua impedindo a liberação do neurotransmissor fundamental para a contração muscular, a acetilcolina, que, por sua vez, é a substância responsável pela comunicação entre nervo e músculo. Dessa forma ocorre a paralização do músculo e o desaparecimento de linhas de expressão e rugas dinâmicas (SILVA, 2012).

A Escleroterapia é utilizada para tratar as telangiectasias (microvasos) que podem surgir no rosto e nas pernas. Consiste na injeção de substância esclerosante nos microvasos através de uma agulha bem fina (FIGUEIREDO & FIGUEIREDO, 2012).

O Preenchimento dérmico é utilizado para tratar rugas estáticas, que são aquelas que podem ser visualizadas com o rosto em repouso. O principal preenchedor utilizado atualmente é o ácido hialurônico. A aplicação deste nas regiões de rugas estáticas permite o preenchimento dos espaços onde as células não mais ocupam e, dessa forma, devolvem a firmeza à pele. Também pode ser utilizado para preenchimento labial, e para preencher áreas como as olheiras, o suco nasogeniano, linhas finas de expressão e as rugas entre as sobrancelhas (FERREIRA & CAPOBIANCO 2012).

1.3. Principais intercorrências associadas aos injetáveis

Diversos atores apontam uma gama de possíveis intercorrências relacionadas a protocolos estéticos, as quais podem estar relacionadas com fatores externos – falta de responsabilidade no manuseio dos equipamentos ou baixa qualidade dos produtos – e por fatores relacionados à saúde do paciente – as condições fisiológicas intrínsecas a cada paciente. Silva et al. (2022) destaca as intercorrências mais comuns como hematomas, infecções, sangramentos, cicatrizes hipertróficas, assimetria facial, deformidade, necrose, e também destaca a possibilidade de ocorrem reações graves como disfunção de órgãos.

Quanto ao uso de preenchedores (ácido hialurônico), Teixeira et al. (2023) apontam a subdivisão das intercorrências em quatro categorias: alérgicas; infecciosas, nódulos/inflamação de início tardio e eventos intravasculares. Além de algumas intercorrências das já mencionadas, o uso de preenchedores também pode levar à intercorrências primárias como eritema, edema, equimose, nódulos, granulomas, obstrução vascular e reações alérgicas. A necrose com o uso do ácido hialurônico pode ocorrer em decorrência da oclusão vascular devido ao preenchimento de um vaso com a substância ou pela pressão externa aumentada em razão do volume injetado, provocando, em ambos os casos a paralisação do fluxo sanguíneo, o que leva à mudança da cor da pele, de início avermelhada e posteriormente ocorre o escurecimento.

O uso da neurotoxina botulínica pode levar à complicações alérgicas com sintomas comuns como vermelhidão, edema e eritema, e também pode levar a acometimentos mais graves como urticária generalizada, eritema difuso ou choque anafilático (CAMPOS & MIRANDA, 2021). Outra intercorrência pode ser gerada em função de erro técnico na aplicação. Caso os músculos adjacentes forem acidentalmente paralisados, podem surgir problemas funcionais, estéticos ou de assimetria (DALLA BARBA et. a., 2021). Outro problema potencialmente grave relacionado à administração de toxina botulínica é a disseminação sistêmica da toxina, que resulta em manifestações parecidas com sintomas do botulismo, como disfagias e fraqueza muscular (TEIXEIRA, et al.; 2023)

1.4 Exames laboratoriais no campo dos procedimentos estéticos

No âmbito dos tratamentos estéticos minimamente invasivos existe uma série de elementos do perfil fisiológico de um paciente, importantes de serem quantificados, em função de sua significância à prevenção de intercorrências e definição de situações impeditivas. É importante frisar que, muito embora os valores para determinado elemento encontrem-se dentro do intervalo de referência, não significa dizer que estejam dentro do esperado ou mais adequado para determinado procedimento estético. Isto se deve ao fato de os valores de referência no geral representarem uma média para diagnóstico de doenças (MARTINS, et al., 2023).

Nesse sentido, a interpretação dos exames não deve ser feita exclusivamente com base nos valores de referência. É necessário que haja uma interpretação precisa dos resultados e seleção criteriosa de parâmetros para que represente uma ferramenta valiosa nas fases de avaliação e acompanhamento de procedimentos estéticos (OLIVEIRA, et al., 2024).

Adicionalmente, é necessário estabelecer a diferença entre valor de referência e valor ideal. Valores de referência, como já dito antes, representam uma média geral característica da população de determinada região e demonstram o limite para um indivíduo estar doente. Já os parâmetros ideais, representam as características especificas de determinada pessoa, e ajudam a identificar valores fora da média de acordo com a individualidade de cada um. Esta abordagem não deve ser utilizada para análises clínicas, porém é interessante para garantir a segurança e personalização, já que existem valores ideais esperados para a realização dos procedimentos estéticos (ZANETTI, 2022; MARTINS, et al., 2023).

A realização de exames laboratoriais é importante tanto antes do procedimento quanto depois, já que, a partir da análise dos resultados, pode-se ter uma avaliação da eficácia e acompanhar o progresso do tratamento estético. Outros fatores também devem ser levados em consideração como as interferências endógenas e exógenas, a exemplo das alterações hormonais em razão de ciclo menstrual e ovulação, assim como o tipo dieta também pode influenciar na quantificação de elementos como triglicerídeos, albumina, fósforo, magnésio, linfócitos, eritrócitos (WILLIAMSON, et al., 2019).

Exames como o hemograma podem revelar muito sobre a saúde do paciente, pois permite a análise dos glóbulos vermelhos e brancos, e também da hemoglobina, molécula vital para a oxigenação tecidual. Uma má oxigenação pode afetar negativamente tratamentos estéticos, como a carboxiterapia. Exames de coagulogrametria são essenciais para a avaliação dos riscos de sangramentos, hemorragias ou trombose.

Alterações laboratoriais como o aumento dos níveis de colesterol e alterações hepáticas também se fazem necessários para vários tipos de tratamento de pele. Também podemos destacar a importância da identificação de deficiência de nutrientes como vitamina A, D e C, que pode comprometer os resultados dos tratamentos.

Fatores hormonais também são fundamentais de serem avaliados, devido à influência que hormônios como a progesterona, estrogênio, testosterona – pertencentes à categoria de hormônios folículo-estimulantes (FSH) – que exercem influência direta na pele saudável devido a possuírem muitos receptores na pele e são fundamentais em procedimentos estéticos (OLIVEIRA & PEREIRA, 2024). Além disso, é essencial que os profissionais avaliem taxas de zinco, ferro, função renal como ureia e creatina, afim de garantir que as condições fisiológicas do paciente estejam dentro das ideais esperadas para os tratamentos estéticos. Portanto, os exames laboratoriais são indispensáveis para assegurar resultados satisfatórios e prevenir intercorrências e complicações (TEIXEIRA et al., 2023).

2 METODOLOGIA

Este trabalho de conclusão de curso utiliza o método de revisão interativa da literatura, que é um tipo de estudo focado em uma questão precisa, o qual pretende detectar, selecionar e condensar evidências disponíveis na bibliografia científica. As revisões de literatura permitem oportunizar os caminhos para triar a produção científica já produzida (DE SOUSA et al, 2023).  Sendo assim, será realizada a análise de dados, descrição e reunião de informações encontradas nos estudos significativos publicados em revistas e repositórios digitais a fim de sintetizar o conhecimento e demonstrar a importância fundamental de se obter o perfil fisiológico de pacientes a partir de exames laboratoriais para assegurar melhores resultados, prevenir intercorrências e mitigar os riscos oriundos de procedimentos estéticos minimamente invasivos.

Para a realização do estudo será realizada uma investigação nas principais plataformas digitais de pesquisa de trabalhos e artigos científicos ou acadêmicos como Scientific Eletrônica Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe de Ciências e Saúde (LILACS), PubMed Central (PMC) e Google Scholar (Google Acadêmico).  Foi determinada uma janela temporal de 12 anos e empregados os seguintes descritores para a exploração dos artigos: exames laboratoriais; procedimentos estéticos; estética avançada; intercorrências estéticas, injetáveis na estética. Utilizados isoladamente ou combinando-se os descritores.

Para critérios de inclusão foram delimitados apenas artigos completos disponíveis gratuitamente, na língua portuguesa ou inglesa, relacionados a exames laboratoriais e protocolos estéticos. Como critérios de exclusão foram descartados artigos incompletos, em outros idiomas diversos do português e inglês, duplicados, que fogem ao tema ou não apresentam dados importantes para a questão principal.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram selecionados 9 estudos principais para resultados e discussão (quadro 1). Os artigos selecionados no quadro foram escolhidos por conterem informações essenciais a este trabalho, tendo em vista a sua relevância para construção de resultados e discussão. Os outros artigos aqui utilizados, que não estão presentes no quadro, foram utilizados como estudos complementares. Compilando-se as informações obtidas nos artigos selecionados tem-se evidências, respaldadas em estudos científicos, que corroboram a relevância das análises laboratoriais no âmbito estético.

Quadro 1: Artigos para resultados e discussão

AUTORES/ANORESULTADOSDISCUSSÕES
DA SILVA & CAMPOS (2024)A realização de exames laboratoriais antes de procedimentos estéticos é fundamental para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos.Esses exames oferecem uma visão detalhada da saúde dos indivíduos, permitindo que os profissionais identifiquem condições que possam influenciar os resultados dos procedimentos estéticos.
DE CAMPOS (2023)O silício é essencial para a síntese de colágeno, pois ativa a cascata de hidroxilação, portanto, atua positivamente na melhor resistência e elasticidade da pele.O silício atua na síntese de fibras de colágeno, contribuindo para a flexibilidade, e também atua na síntese de fibras de elastina, o que confere elasticidade à pele. Além da síntese dessas duas moléculas importantes para a pele, o silício faz parte da estrutura dérmica, por meio de ligações com moléculas chave.
SANTOS (2023)Os exames laboratoriais podem ser divididos em 3 fases (pré-analítica, analítica e pós analítica) e são fundamentais para prevenir intercorrências em razão de fornecerem informações importantes acerca das condições fisiológicas dos pacientes.Aponta-se no artigo os principais exames responsáveis por diminuírem as chances de intercorrências, tais como quantificação de vitaminas, hemograma, coagulograma; teste cutâneo e IgE sérica específica; proteína C-reativa e lipidograma.
MAGEROSKI & CALIXTO CAMPOS (2022)É fundamental que os profissionais da estética saibam requisitar exames laboratoriais e tenham a capacidade de verificar as alterações a fim de aumentar a confiança e segurança dos procedimentos e evitar intercorrências durante e após passar por um procedimento estético.Os principais exames a serem solicitados pelo biomédico esteta são: hemograma; glicose; hemoglobina glicada; lipidograma; coagulograma; vitamina D; AST/ALT; GGT e fosfatase. Os exames devem ser avaliados cuidadosamente e de forma individual quando questões de saúde e doença do paciente, pois não é qualquer alteração que vai contribuir em maiores riscos de intercorrências.
MARTENS (2023)Atenta-se para a quantificação de vitaminas, pois elas são responsáveis por funções essenciais para a saúde da pele como a proteção contra radicais livres, hidratação, elasticidade, previnem a escamação, além da produção de energia e manutenção da saúde cutânea como um todo.As principais vitaminas relacionadas à saúde da pele e interessantes de serem analisadas são: vitamina A, vitamina C, vitamina D e vitamina E. Vitaminas são catalisadoras e são responsáveis por otimizar funções vitais.
NEUMANN (2022)Os cinco procedimentos mais realizados, em ordem crescente, são: fotorrejuvenescimento; redução não cirúrgica de gordura; remoção de pelos; preenchimento com ácido hialurônico; aplicação de toxina botulínica.Alguns são os exames importantes para procedimentos estéticos, tais como o hemograma, lipidograma, coagulograma, velocidade de hemossedimentação (VHS); perfil glicêmico,
PANDA (2018)Os resultados de testes laboratoriais e in vivo influenciam significativamente o diagnóstico e o tratamento. Portanto, é essencial selecionar os testes apropriados no processo diagnóstico.Discutiu-se alguns testes selecionados. Em todos esses casos, os resultados dos testes só são confiáveis ​​se as comorbidades, as probabilidades pré e pós-teste e o contexto clínico forem cuidadosamente considerados.
TEIXEIRA (2023)É fundamental o profissional da estética ter amplo conhecimento sobre a anatomia da área e, muito mais importante para prevenir intercorrências, ter conhecimento sobre o histórico do paciente.As intercorrências causam tensão entre paciente e profissional. A maior queixa dos pacientes é a falta de assistência do profissional. A melhor forma de prevenir intercorrências é a execução de uma boa anamnese, uso de bons materiais e muita habilidade técnica.
ZANETTI & COMPARSI (2022)Para evitar complicações é fundamental a realização de exames laboratoriais, no entanto, apenas uma pequena parcela dos profissionais estéticos realiza esta etapa na avaliação do pacienteO profissional da estética tem um papel de conscientizar os pacientes acerca dos riscos de intercorrências.

Com base nos dados coletados nos artigos, é possível estabelecer uma correlação entre os exames laboratoriais e a significância que estes resultados têm em relação às medidas a serem adotadas em protocolos de procedimentos estéticos. Os exames visam à prevenção de intercorrências, à garantia de melhores resultados, à mais segurança e confiabilidade e, por ventura, podem ser determinantes de situações em que disfunções metabólicas provocadas por insuficiência de nutrientes, ou oriundas do próprio perfil genético/fisiológico do paciente, demandem uma suplementação ou tratamento, para que o estado fisiológico do paciente seja o mais próximo possível do ideal, do ponto de vista da estética.

Da Silva & Campos (2024) enfatizam, em seu estudo, que é muito importante associar quais exames fornecem informações importantes para que aspecto fisiológico, tendo em vista que eles são essenciais para garantir a segurança e eficácia do tratamento. Os principais aspectos a serem delineados nos exames são: o perfil inflamatório; perfil lipídico; perfil nutricional; perfil glicêmico/resistência à insulina; perfil hormonal; perfil hepático; perfil autoimune; perfil de coagulometria.

Panda, S. (2018), em contrapartida, alerta para a necessidade de se fazer uma interpretação correta dos resultados, considerando que, sem isso, dificilmente os resultados dos exames terão significância prática. O autor frisa que a solicitação exagerada de exames laboratoriais é problemática, e, por isso, as análises devem ser solicitadas de forma racional.

No mesmo estudo, são citadas algumas situações pontuais em que certos exames são necessários, como a dosagem de ferritina sérica – marcador de deficiência de ferro e reagente de fase inflamatória aguda – relacionada diretamente a anemias ou processos inflamatórios, os quais são contraindicações para determinados procedimentos estéticos, com potencial para gerar ou agravar intercorrências.

O estudo de Teixeira (2023) lista uma série de intercorrências relacionadas ao uso de preenchedores dérmicos e à aplicação de toxina botulínica. As intercorrências provenientes do uso de preenchedores, como se expõe no artigo, podem ser divididas em quatro tipos: alérgicas; infecciosas; nódulos/inflamação de início tardio e eventos intravasculares. Segundo a autora: “Estas complicações podem ser reduzidas ou mesmo evitadas com uma atitude vigilante e sistemática”.

Já quanto à toxina botulínica, Teixeira (2023) destaca que, em pacientes com problemas de coagulação, intercorrências como equimoses e hematomas podem ser agravados. O artigo também atenta para intercorrências graves associadas à toxina, como disseminação sistêmica da toxina ou reações anafiláticas sistêmicas, motivo pelo qual exames laboratoriais de monitoramento antes e depois desses procedimentos estéticos (e outros) são essenciais.

Para Da Silva & Campos (2024), o hemograma permite detectar problemas que afetam a integridade cutânea e a sua recuperação. Segundo o estudo, também é possível identificar situações impeditivas por meio do hemograma, como anemia severa, que acarreta aumento da propensão a eventos hemorrágicos, o que representa um grande risco para intervenções estéticas, além de detectar infecções, que podem comprometer a segurança do procedimento.

Mageroski & Calixto (2022) destacam os exames de hemograma, glicose, hemoglobina glicada, lipidograma, coagulometria, TGP/TGO, GGT e fosfatase. O hemograma considerado primordial especialmente pela análise da série vermelha, uma vez que que pode evitar problemas de sangramentos em quadros de anemia.

Os exames de glicose e hemoglobina glicada, em casos de pacientes com Diabetes Mellitus, são necessários por fornecerem ao profissional informações sobre o estado metabólico da doença – fator crucial para evitar alterações sistêmicas, causadas pela doença, como dificuldade de cicatrização ou maior susceptibilidade a desenvolver infecções.

O lipidograma fornece informações acerca das frações lipídicas presentes no sangue de pacientes, o que é essencial para averiguar as condições cardiovasculares, riscos de infarto, acidente vascular encefálico ou trombose.

Mageroski & Calixto (2022) também falam sobre exames de coagulograma, que medem o tempo de protrombina (TP) e o tempo de tromboplastina parcialmente ativada (TTPa). Esses valores indicam a capacidade de coagulação do paciente e ajudam a evitar intercorrências relacionadas, pois, em pacientes cujos valores estiverem acima do normal, poderá haver sangramentos excessivos ou mesmo hemorragias, e em pacientes cujos valores estejam abaixo, poderá gerar riscos de tromboses.

TGP (ou ALT) e TGO (ou AST) são enzimas transaminases que podem ser medidas no sangue para avaliar a saúde hepática, e também são importantes marcadores para a indicação de procedimentos estéticos de maneira segura.

O perfil inflamatório é de grande importância para a segurança dos procedimentos. No artigo de Santos et al. (2023), a proteína C reativa é citada como exemplo de marcador, sendo uma proteína que se eleva em processos inflamatórios, mesmo que silenciosos. Esse exame pode prevenir problemas de cicatrização relacionados a respostas inflamatórias exacerbadas. O estudo também destaca efeitos adversos associados à toxina botulínica, como edema, eritema, ptose palpebral, infecção e reações inflamatórias.

Martens (2023) avalia a importância das vitaminas A, C, D e E, considerando que são elementos-chave para a saúde da pele, produção de colágeno e elastina, e proteção contra radicais livres. A deficiência dessas vitaminas pode comprometer a recuperação e os resultados esperados de procedimentos minimamente invasivos.

Ainda sobre micronutrientes, o estudo de De campos (2023) evidencia a importância do silício para a síntese de colágeno, essencial em procedimentos como o microagulhamento. A carência de silício pode acarretar em perda da elasticidade dos tecidos e da derme em razão da diminuição da resistência periférica nas paredes dos vasos sanguíneos. A análise desse micronutriente é relevante para garantir resultados mais confiáveis e duradouros.

No artigo de Zanetti (2022), ao discutir a importância do hemograma, destaca-se a avaliação do plaquetograma, que fornece informações qualitativas sobre as plaquetas — fragmentos celulares relacionados à capacidade de coagulação. Alterações nesse exame podem representar riscos de sangramentos ou tromboses.

Já quanto ao perfil inflamatório, além da Proteína C Reativa Ultrassensível, a autora enfatiza a necessidade de se avaliar o fibrinogênio – também chamado de Fator I de coagulação. O fibrinogênio (solúvel) faz parte da cadeia de coágulo, transformando-se em fibrina (insolúvel) quando ocorre a ação da trombina.

Segundo a autora: “Níveis aumentados de fibrinogênio podem estar relacionados aos quadros de trombose, níveis diminuídos podem relacionar-se aos sangramentos e/ou hemorragias”. Também é apontado a importância da velocidade de hemossedimentação (VHS), pois tem grande utilidade na detecção de processos inflamatórios, de forma complementar. A autora frisa que níveis aumentados de VHS podem causar sangramentos em procedimentos estéticos.

Zanetti (2022) considera ainda que alguns hormônios como o estrogênio, progesterona e testosterona têm grande impacto sobre a pele em virtude haver muitos receptores para estes hormônios neste que é o mais extenso órgão do corpo. Consequentemente, em procedimentos estéticos, quedas abruptas nos níveis desses hormônios provocam reflexos como sinais de envelhecimento e isto torna mais difícil a obtenção de bons resultados. Níveis inadequados desses hormônios têm relação direta com aparecimento de manchas, acne, enfraquecimento, envelhecimento e flacidez, que são distúrbios metabólicos prejudiciais aos procedimentos estéticos.

Os parâmetros laboratoriais orientam o profissional a identificar fatores que possam representar contraindicações aos protocolos estéticos ou aumentar os riscos de intercorrências, como deficiências vitamínicas, inflamações, problemas de coagulação ou disfunções metabólicas e hormonais.

Dessa forma, o profissional esteta tem a liberdade de adotar condutas, seja para aconselhar o paciente a não realizar o procedimento, seja para sugerir acompanhamento médico, a fim de viabilizar suplementação ou tratamento para corrigir condições fisiológicas desfavoráveis.

Um exemplo é a deficiência de vitaminas essenciais à saúde da pele, como A, C, D e E, que pode ser facilmente corrigida. Andrés et al. (2024) relatam que o tratamento dependerá do tipo e da gravidade da deficiência, e que deve considerar as condições específicas de cada paciente. As estratégias incluem suplementação, dieta balanceada, tratamento de causas subjacentes, acompanhamento médico e ações preventivas, sempre sob supervisão médica.

Outro exemplo é a alteração dos parâmetros de coagulometria, a qual tem implicações diretas em procedimentos estéticos e concorrem com intercorrências. Rodrigues & Barth (2022) afirmam que essas alterações podem estar associadas à condições genéticas como hemofilia e doença de Von Willebrand, doenças hemorrágicas, mas também podem se dar em decorrência de deficiências do fator de coagulação, estados hipercoaguláveis e trombose venosa profunda.

O artigo aborda alguns tipos de tratamento para distúrbios de coagulação como o uso de medicamentos, anti-fribrinolíticos, anticoagulantes em pacientes em estados hipercoaguláveis, inibidores de trombina ou trombolíticos, além de tratamentos adicionais como terapia de substituição de fatores.

Portanto, o profissional esteta pode sugerir acompanhamento médico para investigação de uma deficiência ou disfunção. Cabe ressaltar que qualquer tratamento deverá ser supervisionado por um especialista médico, e a permissão para um paciente se submeter a determinados procedimentos estéticos deve partir do médico, uma vez que existem diversas situações em que até o próprio tratamento seja uma contraindicação.

Scorza e Borges (2016), no livro Terapêutica em Estética: Conceitos e Técnicas, afirmam que pacientes com distúrbios hemorrágicos ou em uso de anticoagulantes não devem ser submetidos ao microagulhamento, principalmente com agulhas maiores que 0,5 mm, devido ao risco elevado de sangramentos. Os autores também recomendam a suspensão de substâncias que afetam a coagulação — como anticoagulantes, anti-inflamatórios, ginkgo biloba e ácido acetilsalicílico — antes de procedimentos com preenchedores dérmicos.

Existem situações em que não será aconselhável submeter um paciente à procedimentos estéticos minimamente invasivos, como por exemplo pacientes com Diabetes Mellitus. Silva & Soares (2022) em seu estudo sobre as complicações do microagulhamento em pacientes com diabetes apontam que eles são mais vulneráveis a desenvolver reações adversas. A Diabetes Mellitus é uma doença crônica capaz de evoluir para diversas alterações metabólicas importantes.

Segundo as autoras: “As enfermidades do tegumento são desenvolvidas pela neuropatia diabética e a insuficiência vascular. […] a hiperosmolaridade ocasiona anomalias na função leucocitária […] a pele do diabético passa a ser um órgão aberto para diversas formas de comprometimento, especialmente de origem infeciosa, provocando complicações, demora na cura ou a cicatrização de processos benignos de curta duração. Logo os processos inflamatórios, abcessos, dentre outros serão mais graves nesses pacientes”.

Diante do exposto, observa-se que a integração dos exames laboratoriais aos protocolos estéticos não somente eleva o nível de segurança dos procedimentos, como também permite uma abordagem mais individualizada e eficaz. Ao identificar previamente condições fisiológicas que possam representar riscos, o profissional esteta contribui para a prevenção de intercorrências e para a otimização dos resultados. Dessa forma, a valorização da análise laboratorial no contexto estético representa um avanço importante na prática clínica, promovendo um cuidado mais ético, responsável e centrado nas necessidades específicas de cada paciente.

4 CONCLUSÃO

Diante do crescimento da Biomedicina estética e da popularização dos procedimentos minimamente invasivos, torna-se essencial garantir a segurança e a eficácia dos protocolos aplicados. As intercorrências decorrentes dessas práticas, embora muitas vezes evitáveis, podem comprometer não apenas os resultados estéticos, mas também a saúde do paciente. Nesse sentido, a análise prévia de exames laboratoriais representa uma ferramenta indispensável na prática clínica, permitindo identificar condições fisiológicas específicas que podem influenciar diretamente nas respostas ao tratamento.

Além disso, essa abordagem possibilita a personalização dos procedimentos, promovendo maior segurança, prevenção de riscos e qualidade nos resultados. Portanto, investir em uma avaliação laboratorial criteriosa antes da realização de intervenções estéticas é um passo fundamental para uma atuação ética, responsável e centrada no bem-estar do paciente.

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