THE IMPORTANCE OF SUPPLEMENTATION WITH HERBAL MEDICINES IN THE TREATMENT OF ENDOMETRIOSIS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410242211
Patrícia Fragata dos Santos1
Cristiane Corrêa Hagge1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Rebeca Sakamoto Figueiredo3
RESUMO
Este estudo investigou o papel dos fitoterápicos e intervenções nutricionais no manejo da endometriose, abordando suas potencialidades na redução dos sintomas e melhoria da qualidade de vida das mulheres acometidas pela con- dição. A pesquisa revisou literatura científica recente para destacar a eficácia de suplementos alimentares, como as vitaminas D, E e C, além de compostos como o resveratrol e os ácidos graxos ômega-3, que demonstram pro- priedades anti-inflamatórias e antioxidantes. A suplementação fitoterápica, composta por plantas medicinais com ação na regulação hormonal e no controle da dor, foi amplamente discutida, evidenciando sua eficácia como alter- nativa complementar ao tratamento convencional. O estudo adotou uma metodologia de revisão bibliográfica, com seleção de artigos científicos publicados entre 2014 e 2024, na base de dados Scielo. Os critérios de inclusão basearam-se na relevância das publicações para o tratamento da endometriose com foco em fitoterápicos e nutri- ção. Foram analisados os resultados de estudos que investigam a interação entre compostos bioativos e a saúde feminina, com destaque para os benefícios no alívio dos sintomas. Os resultados sugerem que a combinação de fitoterápicos e uma dieta balanceada pode potencializar o controle dos sintomas da endometriose, favorecendo uma abordagem holística e multidisciplinar no manejo da doença.
Palavras-chave: Endometriose; Fitoterapia; Suplementação; Vitaminas; Resveratrol.
ABSTRACT
This study investigated the role of herbal medicines and nutritional interventions in the management of endome- triosis, addressing their potential in reducing symptoms and improving the quality of life of women affected by the condition. The research reviewed recent scientific literature to highlight the effectiveness of dietary supple- ments, such as vitamins D, E and C, as well as compounds such as resveratrol and omega-3 fatty acids, which demonstrate anti-inflammatory and antioxidant properties. Phytotherapeutic supplementation, composed of me- dicinal plants that act on hormonal regulation and pain control, was widely discussed, demonstrating its effective- ness as a complementary alternative to conventional treatment. The study adopted a bibliographic review method- ology, with a selection of scientific articles published between 2014 and 2024, in the Scielo database. The inclusion criteria were based on the relevance of publications for the treatment of endometriosis with a focus on herbal medicines and nutrition. The results of studies investigating the interaction between bioactive compounds and female health were analyzed, with emphasis on the benefits in relieving symptoms. The results suggest that the combination of herbal medicines and a balanced diet can enhance the control of endometriosis symptoms, favoring a holistic and multidisciplinary approach to managing the disease.
Keyword: Endometriosis; Phytotherapy; Supplementation; Vitamins; Resveratrol.
1 INTRODUÇÃO
A endometriose é uma condição ginecológica crônica e debilitante, caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial fora da cavidade uterina. Afeta aproximadamente 10% das mulheres em idade reprodutiva e está associada a uma série de sintomas adversos, incluindo dor pélvica intensa, dismenorreia e problemas de fertilidade (OPAS, 2018). O tratamento con- vencional da endometriose inclui abordagens farmacológicas, hormonais e, em casos graves, intervenções cirúrgicas. No entanto, essas estratégias podem ser limitadas em eficácia e muitas vezes vêm acompanhadas de efeitos colaterais indesejados (Pamplona et al.,2022).
Nos últimos anos, a suplementação com fitoterápicos tem emergido como uma alterna- tiva promissora no manejo da endometriose. As plantas medicinais e os fitoterápicos, que são utilizados para tratar uma ampla gama de condições de saúde, têm mostrado potencial em aliviar os sintomas da endometriose e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Os fitoterápicos podem atuar através de vários mecanismos, como a modulação da inflamação e a redução do estresse oxidativo, que são processos patológicos centrais na endometriose (Gonçalves, 2021; Alves et al.,2022).
Entre os fitoterápicos estudados, o resveratrol, um polifenol encontrado em várias plan- tas, tem atraído atenção significativa devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxi- dantes. Pesquisas indicam que o resveratrol pode reduzir a expressão de marcadores inflamató- rios e melhorar a dor associada à endometriose, oferecendo uma abordagem complementar às terapias tradicionais (Arablou et al.,2021; Da Silva Uchoa et al.,2022). Além disso, outros fi- toterápicos, como o Pinus pinaster e a Copaifera langsdorffii, têm mostrado efeitos benéficos na modulação da dor e na melhoria dos sintomas endometriósicos (Figueiredo et al.,2014; No- gueira et al.,2023).
A relevância dos fitoterápicos no tratamento da endometriose também é reforçada por sua capacidade de atuar de forma sinérgica com terapias convencionais. A combinação de tra- tamentos pode não apenas potencializar os efeitos terapêuticos, mas também minimizar os efei- tos colaterais associados às terapias convencionais. A integração de fitoterápicos pode ser uma estratégia eficaz para complementar e potencializar os resultados das abordagens tradicionais, oferecendo assim um tratamento mais abrangente e personalizado para as pacientes (De Al- meida Frota et al.,2022; Silva, 2023).
O presente artigo tem como objetivo avaliar a eficácia e os benefícios da suplementação com fitoterápicos no tratamento da endometriose, buscando fornecer evidências científicas só- lidas que sustentem sua incorporação como parte integrante e complementar das estratégias terapêuticas convencionais. Especificamente, serão investigados três aspectos principais: a efi- cácia da suplementação na redução da dor associada à endometriose, o potencial terapêutico dos fitoterápicos em comparação com tratamentos convencionais, e uma análise comparativa dos efeitos dos fitoterápicos em relação aos tratamentos padrão.
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
O estudo é exploratório com a abordagem de uma revisão de literatura, que corresponde a um método que se utiliza uma seleção de materiais já elaborados, como artigos científicos, monografias, livros e órgãos oficiais. Conjugado com fins de pesquisa bibliográfica, pois esse método permite que o autor consiga alcançar maior compreensão sobre o tema analisado (Es- trela et al.,2018).
2.2 Coleta de dados
Os dados foram coletados por meio de pesquisas em bases de dados como Scielo (Sci- entific Electronic Library Online) e de órgãos oficiais. Para garantir a relevância e a atualidade dos resultados, foram selecionados artigos publicados entre 2014 e 2024, que discutem o con- texto relacionado ao impacto da nutrição e suplementação no tratamento da endometriose. O processo de seleção priorizou estudos que analisassem os efeitos da alimentação e do uso de suplementos na redução dos sintomas da endometriose, bem como sua influência na qualidade de vida das pacientes.
Os descritores utilizados para a busca dos artigos incluíram os seguintes termos: “En- dometriose’’; “Fitoterapia’’; “Suplementação’’; “Vitaminas’’ e “Resveratrol”. O uso desses descritores facilitou a seleção de estudos com relevância científica, contribuindo para uma dis- cussão abrangente sobre a nutrição como uma intervenção no manejo da endometriose.
2.3 Análise de dados
Os dados analisados nas publicações englobaram uma revisão de estudos clínicos sobre o uso de compostos bioativos no tratamento da endometriose. Os dados incluíam informações sobre a eficácia terapêutica, impacto na progressão da doença, efeitos colaterais e melhorias na qualidade de vida das pacientes. Para garantir a qualidade da análise, foram selecionados estu- dos publicados em revistas científicas revisadas por pares nos últimos dez anos.
A elegibilidade dos estudos foi baseada na clareza metodológica e na representatividade das amostras, enquanto estudos com dados insuficientes, metodologia questionável ou que não focavam diretamente na endometriose foram considerados inelegíveis e, portanto, excluídos da revisão.
Figura 1 – Fluxograma da seleção de registros para revisão de literatura
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Endometriose
A endometriose é uma condição ginecológica crônica caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, principalmente na cavidade pélvica, como ová- rios, trompas de falópio e intestinos. Este tecido ectópico responde aos hormônios do ciclo menstrual de forma semelhante ao endométrio intrauterino, resultando em sangramento durante a menstruação. Contudo, ao contrário do endométrio, que é expelido do corpo, o tecido endo- metrial ectópico não possui uma via de saída, o que provoca inflamações, cicatrizes e aderências nos órgãos afetados. Essas reações inflamatórias podem gerar sintomas severos, como dor pél- vica crônica, dismenorreia intensa, dor durante a relação sexual, além de infertilidade em alguns casos (Alves et al.,2022). O resveratrol, um polifenol encontrado em uvas e outras plantas, tem sido investigado por seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes no tratamento da endome- triose, sendo um promissor agente terapêutico para reduzir a proliferação do tecido endometrial ectópico e a inflamação associada (Arablou et al.,2021).
O impacto da endometriose na vida das mulheres pode ser devastador, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Além das dores intensas, a condição está frequentemente associada a fadiga crônica, depressão e ansiedade, afetando significativamente a qualidade de vida. A dor persistente e a incerteza sobre a fertilidade futura podem gerar um grande estresse psicológico. Muitos especialistas destacam a necessidade de um diagnóstico precoce, porém a endometriose ainda é subdiagnosticada, em parte devido à falta de conscientização sobre os sintomas tanto por parte das pacientes quanto dos profissionais de saúde (Santana; Lima, 2024). Isso contribui para que o intervalo entre o início dos sintomas e o diagnóstico possa chegar a uma média de 7 a 10 anos, tempo durante o qual a doença pode progredir significativamente, causando maiores complicações.
O tratamento da endometriose pode ser medicamentoso, cirúrgico ou, em alguns casos, uma combinação de ambos. Terapias hormonais são amplamente utilizadas para suprimir a pro- dução de estrogênio, hormônio responsável pelo estímulo do crescimento do tecido endome- trial. No entanto, essas terapias nem sempre são eficazes para todas as pacientes e podem causar efeitos colaterais indesejados, como alterações de humor e perda de densidade óssea (De Al- meida Frota et al.,2022). Em casos mais graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para a remoção do tecido endometrial ectópico. No entanto, mesmo após a cirurgia, a doença pode recidivar em até 50% dos casos dentro de cinco anos (Silva, 2023).
Um campo de estudo promissor é o uso de fitoterápicos no manejo da endometriose. Plantas medicinais como a Copaifera langsdorffii, com propriedades anti-inflamatórias, têm demonstrado potencial no alívio dos sintomas da doença. Estudos recentes mostram que a apli- cação de fitoterápicos pode não apenas reduzir a inflamação, mas também minimizar a dor e melhorar a qualidade de vida das pacientes (Nogueira et al.,2023). Além disso, a alimentação desempenha um papel crucial na gestão da endometriose. Dietas ricas em antioxidantes, ácidos graxos ômega-3 e pobres em alimentos inflamatórios, como açúcar refinado e alimentos pro- cessados, podem auxiliar no controle dos sintomas e na progressão da doença (Faria, 2018).
Estima-se que a endometriose afete entre 10% e 15% das mulheres em idade reprodutiva mundialmente. Esse número pode variar dependendo dos critérios diagnósticos e da metodolo- gia dos estudos, mas o consenso é que milhões de mulheres são impactadas pela condição (Pam- plona et al.,2022). Embora a doença possa ocorrer em qualquer idade reprodutiva, sua preva- lência tende a ser mais alta em mulheres entre 25 e 35 anos, período em que muitas delas bus- cam tratamento devido a sintomas mais intensos ou dificuldades para engravidar (OPAS, 2018). A endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina, sendo responsável por até 50% dos casos. A inflamação crônica causada pelo tecido endometrial ectópico pode comprometer o funcionamento dos órgãos reprodutivos, afetando a ovulação, a fecundação e a implantação do embrião (Marques, 2022). A prevalência da doença é ainda maior entre mulhe- res que sofrem de dor pélvica crônica ou infertilidade inexplicada, sugerindo que muitas delas podem não ter sido diagnosticadas corretamente.
No Brasil, estima-se que cerca de 6,5 milhões de mulheres sejam afetadas pela endome- triose, mas esses números podem ser subestimados devido à falta de diagnósticos precoces e à ausência de políticas públicas de conscientização adequadas (Gonçalves, 2021). O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para a endometriose, porém as longas filas de espera e a dificuldade de acesso a especialistas comprometem o atendimento eficiente e tempestivo das pacientes (Silva, 2023). Além disso, a carência de dados epidemiológicos detalhados torna difícil a implementação de estratégias de saúde pública para enfrentar a doença de forma eficaz. Assim, investir em educação continuada para os profissionais de saúde e em programas de conscientização pode ser um passo fundamental para melhorar o diagnóstico precoce e o ma- nejo da endometriose no país.
A fisiopatologia da endometriose é complexa e envolve múltiplos fatores, incluindo componentes hormonais, imunológicos e inflamatórios, que contribuem para o desenvolvi- mento e progressão da doença. A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endo- metrial fora do útero, o que desencadeia uma resposta inflamatória crônica, favorecendo a for- mação de aderências e lesões nos órgãos pélvicos (Alves et al.,2022). Entre os principais me- diadores envolvidos estão o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), o fator de cres- cimento transformador-beta (TGF-β) e a metaloproteinase-9 (MMP-9), que desempenham um papel crucial na angiogênese e na remodelação tecidual (Arablou et al.,2021).
Adicionalmente, estudos sugerem que a alimentação pode ter um papel significativo na modulação da resposta inflamatória associada à endometriose. Dietas ricas em antioxidantes, como resveratrol, têm mostrado efeitos benéficos na redução dos marcadores inflamatórios, o que pode ajudar no manejo da doença (Faria, 2018; Gonçalves, 2021). O resveratrol, um poli- fenol encontrado em uvas e outras plantas, possui propriedades anti-inflamatórias e antiangio- gênicas, inibindo a proliferação de células endometriais ectópicas e diminuindo a produção de VEGF e TGF-β (Alves et al.,2022).
A resposta inflamatória exacerbada também está relacionada ao estresse oxidativo, que pode ser combatido com o uso de fitoterápicos. Diversos compostos bioativos, como o resve- ratrol, mostraram potencial em regular a expressão de mediadores inflamatórios e melhorar os sintomas da endometriose (De Almeida Frota et al.,2022; Arablou et al.,2021). A suplementa- ção com substâncias antioxidantes pode ser uma estratégia complementar importante no tratamento dessa condição, visto que pode atenuar a inflamação e melhorar a qualidade de vida das pacientes (Pamplona et al.,2022).
A fisiopatologia da endometriose continua sendo alvo de intensas pesquisas, dado que fatores genéticos e ambientais também desempenham um papel relevante na sua etiologia. As terapias baseadas em agentes anti-inflamatórios e moduladores hormonais permanecem como abordagens de primeira linha, enquanto o uso de dietas e tratamentos naturais, como o resve- ratrol, está ganhando destaque como alternativas complementares promissoras (Santana e Lima, 2024; Silva, 2023).
3.1.1 Tratamentos convencionais para Endometriose
A endometriose é uma condição crônica caracterizada pela presença de tecido endome- trial fora da cavidade uterina, o que pode levar a sintomas significativos e comprometimento da qualidade de vida. O tratamento convencional para a endometriose geralmente envolve uma combinação de abordagens farmacológicas e cirúrgicas, visando o alívio dos sintomas e a me- lhoria da qualidade de vida das pacientes (Mais, 2016).
3.1.2 Terapia Hormonal
A terapia hormonal é uma das abordagens mais comuns no tratamento da endometriose. Os hormônios são utilizados para suprimir a ovulação e reduzir os níveis de estrogênio, que são responsáveis pela proliferação do tecido endometrial. Medicamentos como os contraceptivos orais combinados, progestagênios e análogos do GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) são frequentemente prescritos para gerenciar os sintomas da endometriose. Segundo Sá (2019) a terapia hormonal é indicada para o tratamento da dor e do crescimento do tecido endometrial, demonstrando a capacidade de proporcionar alívio sintomático em diversas pacientes (Sá, 2019).
Além disso, a eficácia dos contraceptivos orais no tratamento da endometriose é bem documentada. Estudos mostram que esses medicamentos podem reduzir a intensidade da dor e a progressão da doença (Júnior et al.,2024). Entretanto, é importante observar que a terapia hormonal não é uma cura definitiva e pode ter efeitos colaterais, como alterações no humor e ganho de peso (Sá, 2019).
3.1.3 Medicamentos Anti-inflamatórios
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são amplamente utilizados para aliviar a dor associada à endometriose. Medicamentos como ibuprofeno e naproxeno atuam na redução da inflamação e no alívio da dor (Fernandes et al., 2023). Embora a utilização de AINEs possa ser eficaz no controle dos sintomas, não aborda diretamente o crescimento do tecido endome- trial. Nesse sentido, Fernandes et al., (2023) destacam que, embora os anti-inflamatórios sejam úteis para o manejo da dor, sua eficácia no tratamento da endometriose em si é limitada.
3.1.4 Intervenções Cirúrgicas
Para pacientes que apresentam sintomas graves ou que não respondem adequadamente às terapias hormonais e medicamentosas, a cirurgia pode ser uma opção necessária. A laparos- copia é a técnica mais comum utilizada para a remoção do tecido endometrial que está implan- tado fora do útero. Garcez et al, (2024) afirmam que a cirurgia laparoscópica é eficaz na remo- ção dos implantes endometriais e pode levar a uma melhoria significativa na qualidade de vida das pacientes. No entanto, embora a cirurgia possa proporcionar alívio a curto prazo, a endo- metriose pode retornar, exigindo, assim, tratamentos adicionais, conforme observado por Júnior et al., (2024).
3.2 Tratamentos com fitoterápicos
O tratamento da endometriose com fitoterápicos tem sido uma área de crescente inte- resse devido a seu potencial eficácia e perfil de segurança. A endometriose é uma condição crônica em que o tecido endometrial, que normalmente reveste o interior do útero, cresce fora dele, causando dor e outros sintomas debilitantes. Fitoterápicos, derivados de plantas, oferecem uma abordagem alternativa para o manejo desta condição, proporcionando alívio dos sintomas e, em alguns casos, podendo atuar em níveis hormonais e inflamatórios que são críticos para a gestão da endometriose.
Tabela 1:Fitoterápicos como tratamento
O tratamento da endometriose com fitoterápicos tem ganhado destaque como uma al- ternativa eficaz e segura. Fitoterápicos como Agnus Castus, bromelina, soja, cúrcuma, e resve- ratrol têm demonstrado propriedades anti-inflamatórias e hormonais que podem ajudar a aliviar os sintomas. Os autores destacados sobre o tratamento com fitoterápicos no manejo da endometriose revela um panorama diversificado e promissor em relação às abordagens naturais para aliviar os sinto- mas e tratar a condição.
Alegria (2021) destaca o Agnus Castus (Vitex agnus-castus) como um fitoterápico es- sencial na regulação dos níveis hormonais. Segundo o autor, essa planta não apenas alivia a dor e modula o ciclo menstrual, mas também favorece a produção de progesterona, contribuindo para a redução do crescimento do tecido endometrial. Essa perspectiva é corroborada por Ge- novese (2003), que menciona as isoflavonas da soja como agentes que modulam os níveis de estrogênio, reduzindo assim o crescimento do tecido endometrial e aliviando os sintomas da endometriose.
A abordagem anti-inflamatória é um tema recorrente entre os autores. Pereira (2023) menciona a bromelina, uma enzima com propriedades anti-inflamatórias que alivia a dor crô- nica, melhorando a absorção de nutrientes e atuando diretamente no tecido afetado. Mazur (2024) também aborda a cúrcuma (Curcuma longa), que contém curcumina e é conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, reduzindo a dor e a inflamação associadas à endometriose. Essas ações anti-inflamatórias são complementadas por Bawa (2021), que des- taca o resveratrol como um antioxidante eficaz, capaz de proteger as células do estresse oxida- tivo e aliviar os sintomas da endometriose.
Além disso, Alves (2022) apresenta o miodesin, um composto bioativo que não apenas reduz a dor, mas também melhora a função muscular em pacientes com endometriose. O autor também menciona a unha de gato (Uncaria tomentosa), que possui propriedades imunomodu- ladoras e anti-inflamatórias, ajudando a reduzir a inflamação e a melhorar a resposta imunoló- gica.
A diversidade de fitoterápicos mencionados por De Almeida Frota (2022), incluindo camomila, erva-doce e angélica, sugere uma abordagem complementar no manejo da endome- triose, visando oferecer alívio sintomático e suporte ao bem-estar geral. Silva (2023) destaca o ginkgo biloba e a arnica, ambos com ação analgésica e anti-inflamatória, que também contri- buem para o alívio dos sintomas.
Adicionalmente, Alegre (2021) menciona o uso de aloe vera e hortelã, que possuem ações anti-inflamatórias, enquanto Nogueira (2023) aponta as propriedades anti-inflamatórias da copaíba, que auxilia na redução da dor. Por fim, Preethi (2013) discute o extrato de Pinus pinaster, que melhora a circulação e apresenta propriedades anti-inflamatórias, contribuindo para o alívio dos sintomas da endometriose.
A discussão entre os autores sobre fitoterápicos para a endometriose evidencia a rele- vância das intervenções naturais na gestão dessa condição complexa. A combinação de dife- rentes fitoterápicos com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e moduladoras hormo- nais pode não apenas oferecer alívio dos sintomas, mas também promover uma abordagem holística e integrada para a saúde das mulheres que enfrentam a endometriose. A continuidade das pesquisas nesse campo é essencial para validar e otimizar o uso desses recursos na prática clínica.
Tabela 2: Vitaminas como tratamento
Os benefícios e ações das vitaminas e nutrientes em relação à endometriose revela um consenso crescente sobre a importância de intervenções nutricionais no manejo da condição.
Gonçalves (2021) destaca a Vitamina D como um componente essencial para a regula- ção do sistema imunológico. Sua ação anti-inflamatória pode ser particularmente benéfica para mulheres com endometriose, pois essa condição está frequentemente associada a um estado inflamatório crônico. De forma semelhante, De Magalhães Leite (2019) reforça que a deficiên- cia de Vitamina D pode aumentar a dor em condições inflamatórias, sugerindo que a adequação dos níveis dessa vitamina pode ser crucial para a redução dos sintomas.
Por outro lado, a inclusão de ácidos graxos essenciais, como os encontrados no Omega- 3, é defendida por Opas (2018). Os Omega-3 têm propriedades anti-inflamatórias que, segundo o autor, podem ajudar não apenas a aliviar a dor, mas também a reduzir a gravidade da endo- metriose. De Oliveira Gomes (2022) complementa essa perspectiva ao associar Omega-3 e Vi- tamina D em uma abordagem integrada, enfatizando suas propriedades anti-inflamatórias como fundamentais no controle dos sintomas da endometriose.
A Vitamina E também é mencionada por De Almeida Frota (2022) como um poderoso antioxidante capaz de reduzir o estresse oxidativo e a inflamação, aspectos que são cruciais no contexto da endometriose. A discussão sobre a Vitamina C, abordada por Silva (2023), revela uma perspectiva semelhante, uma vez que essa vitamina atua na diminuição do estresse oxida- tivo e na melhoria da saúde geral, podendo, assim, influenciar a progressão da doença.
Finalmente, Halpern (2015) amplia essa discussão ao incluir as Vitaminas A e E, que também apresentam propriedades antioxidantes que podem ajudar a reduzir a inflamação e apoiar a saúde hormonal. A inter-relação entre essas vitaminas e a saúde hormonal das mulheres com endometriose sugere que uma abordagem multidimensional que combine diferentes nutri- entes pode ser a chave para melhorar os resultados clínicos.
A convergência das ideias apresentadas pelos autores enfatiza a relevância das interven- ções nutricionais, particularmente através de vitaminas e nutrientes com propriedades anti-in- flamatórias e antioxidantes, na gestão da endometriose. Essa abordagem holística pode não apenas aliviar os sintomas, mas também contribuir para uma melhor qualidade de vida das mu- lheres afetadas pela condição. O avanço nas pesquisas nesse campo poderá aprimorar as estra- tégias terapêuticas, alinhando práticas nutricionais à medicina convencional no manejo da en- dometriose.
3.3 Nutrição e Hábitos Saudáveis na Endometriose
A endometriose é uma condição crônica que afeta uma significativa parcela das mulhe- res em idade reprodutiva, caracterizada pelo crescimento de tecido endometrial fora do útero. A gestão dessa condição pode ser complexa, e a nutrição desempenha um papel crucial na mo- dulação dos sintomas e no manejo da doença. Estudos recentes têm destacado como a alimentação e os hábitos saudáveis podem impactar a progressão e os sintomas da endometriose (Pamplona et al.,2022).
Uma abordagem nutricional adequada pode ajudar a mitigar a inflamação associada à endometriose. De acordo com Figueiredo et al., (2014), uma dieta rica em antioxidantes e nu- trientes anti-inflamatórios pode desempenhar um papel significativo na redução da inflamação e dos sintomas associados à doença. A vitamina E, por exemplo, tem demonstrado efeitos anti- inflamatórios que podem ser benéficos para mulheres com endometriose (Mais, 2016). Além disso, a inclusão de alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordu- rosos e sementes de linhaça, tem sido associada à diminuição da dor e da inflamação (Gonçal- ves, 2021).
O resveratrol, um composto polifenólico encontrado em alimentos como uvas e frutos vermelhos, também tem sido estudado por seus efeitos potencialmente benéficos na endome- triose. Segundo Arablou et al., (2021), o resveratrol pode reduzir a expressão de marcadores inflamatórios e moduladores da angiogênese, como o VEGF e o TGF-β, em células endometri- ais. Esses efeitos indicam que o resveratrol pode ajudar a controlar a progressão da doença e aliviar sintomas dolorosos associados (Arablou et al., 2021).
Adicionalmente, o consumo de alimentos ricos em fibras e a redução da ingestão de alimentos processados e ricos em açúcar são recomendados. A fibra pode ajudar a regular o metabolismo e reduzir a formação de estrogênio, que está implicado na progressão da endome- triose (De Almeida Frota et al.,2022). A dieta também deve incluir uma quantidade adequada de proteínas e micronutrientes, como zinco e magnésio, que são importantes para a função imu- nológica e a resposta inflamatória (De Almeida Frota et al.,2022).
Além de ajustes dietéticos, hábitos saudáveis gerais são importantes no manejo da en- dometriose. O exercício regular pode ajudar a reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida (Halpern et al.,2015). Técnicas de manejo do estresse, como a meditação e a prática de min- dfulness, também têm mostrado benefícios ao melhorar o bem-estar geral e reduzir a percepção da dor (Santana; Lima, 2024).
Uma abordagem nutricional adaptada às necessidades específicas das mulheres com en- dometriose pode ter um impacto significativo na gestão da condição. O consumo de alimentos anti-inflamatórios, a inclusão de compostos bioativos como o resveratrol, e a adoção de hábitos saudáveis podem contribuir para a redução dos sintomas e melhorar a qualidade de vida das pacientes. O conhecimento contínuo e a integração de estratégias dietéticas personalizadas são essenciais para otimizar o tratamento e o bem-estar das mulheres afetadas por esta condição debilitante.
Tabela 3: Importância da Suplementação de Fitoterápicos no Tratamento da Endometri- ose
A utilização de fitoterápicos no tratamento da endometriose tem sido amplamente dis- cutida por diversos autores, que destacam a eficácia e os benefícios dessas terapias complementares. A pesquisa de Dos Santos (2023) evidencia que as plantas medicinais podem ser utilizadas com sucesso para o alívio dos sintomas da endometriose, mostrando resultados positivos na redução da dor e do desconforto. Essa percepção é reforçada por Costa (2024), que aponta para a segurança e eficácia dos fitoterápicos como alternativas terapêuticas viáveis para a saúde das mulheres, ressaltando sua importância na abordagem holística dessa condição.
A eficácia dos fitoterápicos é corroborada por Volpato (2021), que observa uma redução significativa da dor em modelos animais tratados com extratos de plantas, sugerindo que os mecanismos de ação desses fitoterápicos podem ser amplamente aplicáveis no contexto hu- mano. De Sá (2023) complementa essa discussão ao identificar fitoterápicos que não apenas aliviam os sintomas, mas também ajudam na regulação hormonal, um aspecto crucial no manejo da endometriose.
A avaliação da dor, realizada por Ferreira (2022), demonstra a eficácia dos fitoterápicos no controle da dor e na melhoria da qualidade de vida das mulheres, o que é essencial para o tratamento integral da endometriose. Além disso, Mendes (2024) destaca a necessidade de te- rapias complementares, incluindo fitoterápicos, para o manejo eficaz da condição, reforçando a ideia de que essas abordagens podem ser uma parte integral do tratamento.
Os aspectos terapêuticos da endometriose também são abordados por Correia (2024), que discute a eficácia dos fitoterápicos como alternativas viáveis. Além disso, a revisão de Oli- veira (2024) sobre a combinação de acupuntura e fitoterapia sugere que a utilização conjunta dessas práticas pode potencializar os efeitos terapêuticos, indicando uma abordagem mais inte- grada no tratamento.
A pesquisa de Pavan (2024) sobre dismenorreia sugere o uso de fitoterápicos para alívio da dor e controle dos sintomas, o que é um ponto relevante considerando que a dor é um sintoma central da endometriose. De Magalhães Leite (2019) ressalta a relevância das fitoterapias no tratamento de doenças femininas, enquanto De Sousa (2024) aponta para a eficácia da fitotera- pia em conjunção com outras práticas integrativas, mostrando um potencial para uma aborda- gem multidisciplinar.
Chalub (2020) investiga os aspectos nutricionais relacionados à endometriose e reco- nhece a importância da suplementação fitoterápica na regulação hormonal. Essa visão é com- plementada por Alves Filho (2024), que sugere que a combinação de fitoterápicos e uma ali- mentação saudável pode ser benéfica tanto na prevenção quanto no tratamento da endometriose. A pesquisa de Souza (2023) sobre a vitamina D sugere que a fitoterapia, incluindo essa vitamina, pode desempenhar um papel significativo no manejo da endometriose, abrindo espaço para futuras investigações sobre a intersecção entre nutrição e fitoterapia. Coelho (2024), por sua vez, discute como os fitoterápicos podem ser incorporados nas práticas nutricionais, enfa- tizando seu papel na promoção da saúde feminina.
Por fim, Da Silva (2015) aponta a relevância dos fitoterápicos no manejo de sintomas menopausais que se sobrepõem à endometriose, enquanto Tomás (2023) destaca a importância de fitoterápicos como alternativas ao tratamento hormonal convencional, refletindo a necessi- dade de opções menos invasivas e mais naturais.
A pesquisa de Franço (2024), ao conectar fitoterapia e o manejo de condições ginecoló- gicas, reforça as propriedades benéficas dos fitoterápicos, demonstrando seu potencial no tra- tamento da endometriose e em outras condições relacionadas.
A discussão conjunta dessas pesquisas reforça a importância da suplementação de fito- terápicos no tratamento da endometriose, sugerindo um caminho promissor para a integração de terapias tradicionais e complementares na prática clínica. A continuidade da pesquisa nessa área pode fornecer evidências adicionais que sustentem a utilização desses tratamentos no ma- nejo da endometriose, promovendo uma abordagem mais holística e personalizada para as pa- cientes.
4 CONCLUSÃO
Os fitoterápicos apresentam propriedades que auxiliam na redução da dor, na regulação hormonal e na melhoria da qualidade de vida das pacientes. A combinação de diferentes fitote- rápicos oferece uma abordagem holística, promovendo a saúde das mulheres afetadas pela en- dometriose. Além disso, a nutrição desempenha um papel fundamental na gestão dessa condi- ção, com dietas ricas em antioxidantes, ácidos graxos ômega-3 e fibras contribuindo para a mitigação da inflamação e a regulação dos níveis hormonais. O resveratrol e as vitaminas D, E e C também se destacam por sua capacidade de reduzir a inflamação e o estresse oxidativo.
A utilização de plantas medicinais surge como uma alternativa viável e natural aos tra- tamentos convencionais, alinhando-se à crescente demanda por métodos mais integrativos e personalizados em saúde. A variabilidade nos resultados, juntamente com a necessidade de pa- dronização das dosagens e fórmulas, sublinha a importância de investigações futuras nesta área. Além disso, a necessidade de uma abordagem multidisciplinar se torna evidente, asse- gurando que as pacientes tenham acesso a um tratamento abrangente que considere tanto suas necessidades físicas quanto emocionais. É essencial reconhecer que a fitoterapia representa uma opção valiosa no manejo da endometriose, especialmente considerando os resultados que evi- denciam sua eficácia na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida das pacientes.
REFERÊNCIAS
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¹ Graduanda ou Graduando do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: fragatapatricia89@gmail.com; haggecristiane@gmail.com
² Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3 Co-orientador(a) do TCC, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rebeca.figuereido@fame- tro.edu.br