A IMPORTÂNCIA DA RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA NA IDENTIFICAÇÃO FORENSE

THE IMPORTANCEOF DENTAL RADIOLOGY IN FORENSIC IDENTIFICATION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12680362


Daniel Victor Barbosa Carvalho¹
Ana Beatriz Elias De Sousa¹
Brenda Monially Nascimento Tomaz¹
Emelly Ohanna Soares De Sousa¹
Jadiane De França Oliveira¹
José Damião Marçal Da Silva Filho¹
Julia Milena Melo¹
Lidiane Ferreira Barbosa¹
Lisandro Da Costa Campos Fernandes¹
Mailson Késsio Da Silva¹
Samara Laine Da Costa Macedo¹
Rebeca Louise De Oliveira Carneiro²
Theozyanne Da Costa Campos Fernandes³
Kleber Santos Bezerra De Araújo4
Renata Quirino De Almeida Barros5


RESUMO

A identificação humana é importante em medicina legal e investigação criminal. A radiologia odontológica e a odontologia legal são métodos confiáveis de identificação usando registros dentários e radiografias, fornecendo informações sobre gênero, grupo étnico e idade. A radiologia odontológica desempenha um papel relevante na identificação humana, especialmente em casos de corpos danificados ou em estágios avançados de decomposição. O objetivo desse estudo é revisar a importância da radiologia odontológica na identificação forense, incluindo técnicas, vantagens, desvantagens, inovações tecnológicas e perspectivas futuras. Para o desenvolvimento desse trabalho foram consultadas as bases de dados do Google Acadêmico, Scielo, PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Com base na revisão de literatura, conclui-se que a radiologia odontológica é essencial na identificação forense, sendo ágil, precisa e acessível. Apesar das limitações, é uma ferramenta indispensável que contribui para a resolução de casos complexos e para o reconhecimento dos direitos individuais.

PALAVRAS-CHAVE:   Radiologia;       Odontologia       Legal;       Radiografia Dentária;Identificação de Vítimas.

ABSTRACT

Humanidentificationisimportant in forensic medicine and criminal investigation. Dental radiologyandforensicdentistry are reliablemethodsofidentificationusing dental recordsandradiographs, providinginformationaboutgender, ethnicgroup, and age. Dental radiology plays a significant role in humanidentification, especially in cases ofdamagedbodiesoradvancedstagesofdecomposition. The objectiveofthisstudyisto review theimportanceof dental radiology in forensicidentification, includingtechniques, advantages, disadvantages, technologicalinnovations, and future perspectives. The databasesof Google Scholar, Scielo,Pubmedandthe Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) wereconsulted for thedevelopmentofthiswork. Basedontheliterature review, it isconcludedthat dental radiologyisessential in forensicidentification, being fast, accurate, andaccessible. Despite its limitations, it isanindispensable tool thatcontributestotheresolutionofcomplex cases andtherecognitionof individual rights.

KEYWORDS: Radiology; ForensicDentistry; Radiography, Dental; VictimsIdentification.

INTRODUÇÃO

A identificação humana é um processo fundamental que visa determinar a identidade de um indivíduo de forma precisa e confiável. É um aspecto crucial em diversas áreas, como medicina legal, antropologia forense e investigação criminal. Através de métodos científicos e tecnológicos avançados, como impressões digitais, análise de DNA, características dentárias, entre outros, é possível estabelecer a identidade de uma pessoa de maneira precisa. A importância da identificação humana reside no fato de que ela permite a resolução de casos complexos, como desaparecimentos, homicídios, catástrofes naturais e acidentes em massa. Além disso, a identificação humana também desempenha um papel decisivo no âmbito da justiça, garantindo que os direitos e deveres de um indivíduo sejam devidamente reconhecidos.1

A odontologia legal atua de forma significativa nesse processo de identificação forense, oferecendo métodos confiáveis para determinar a identidade de um indivíduo. Um dos principais métodos utilizados é a comparação de registros dentários, onde as características únicas dos dentes, como restaurações, extrações e anomalias, são comparadas com registros dentários anteriores do indivíduo. Além disso, a análise da arcada dentária e das impressões dentárias também é amplamente empregada. Outro método importante é a análise das estruturas dentárias através de radiografias e tomografias, permitindo a identificação de características específicas, como raízes curvas, dentes impactados e malformações. Esses métodos oferecem uma abordagem objetiva e confiável para a identificação de indivíduos em casos criminais, desastres naturais ou situações em que outras formas de identificação possam estar comprometidas. 2

A radiologia tem impacto relevante no processo de identificação humana, tanto no campo forense quanto na odontologia legal. Historicamente, a aplicação da radiologia na ciência forense remonta a 1896, apenas um ano após a descoberta dos raios X por Wilhelm Roentgen. A implementação da radiologia odontológica na identificação humana é uma dessas conquistas significativas através de exames radiográficos e tomográficos pré e pós-morte, é possível realizar a identificação de indivíduos com base em características únicas. Essas técnicas radiológicas são essenciais no campo da odontologia legal, permitindo a determinação precisa da identidade, além de contribuírem para a determinação do gênero, grupo étnico e idade. Com o avanço da radiologia e a integração da informática, a radiologia odontológica se tornou uma metodologia indispensável para os procedimentos de identificação, fornecendo evidências concretas e confiáveis para auxiliar o poder judiciário. 3, 4

Diante da relevância do assunto, este artigo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância da radiologia odontológica na identificação forense. Serão abordadas as principais técnicas utilizadas nesse processo, assim como as vantagens e desvantagens de sua aplicação. Além disso, serão exploradas as inovações tecnológicas recentes na área e as perspectivas futuras para o desenvolvimento e aprimoramento da radiologia odontológica como ferramenta fundamental no campo da identificação forense. 

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de revisão de literatura que tem como objetivo realizar uma análise qualitativa baseada em fontes secundárias para explorar e sintetizar o conhecimento existente sobre o tema em questão. A busca por artigos foi realizada no Google Acadêmico, Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e PubMed utilizando as seguintes palavras-chave em português e inglês, respectivamente: “Radiologia”, “Odontologia Legal”, “Radiografia Dentária” e “Identificação de Vítimas”, “Radiology”, “ForensicDentistry”, “Radiography, Dental” e “VictimsIdentification”. Para garantir uma abrangência adequada, a pesquisa considerou artigos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. O levantamento dos artigos incluídos nesta revisão de literatura abrange pesquisas publicadas em revistas no período de 2001 a 2023, sendo a maioria deles datados nos últimos 5 anos.

REVISÃO DE LITERATURA

3.1.A RELEVÂNCIA DA RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA NO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO FORENSE:

Os meios de identificação cadavérica podem ser classificados como primários ou secundários, dependendo da sua confiabilidade e aplicabilidade. Um exemplo de meio primário é o exame da arcada dentária. Através de radiografias odontológicas, é possível realizar uma identificação precisa, uma vez que cada indivíduo possui uma estrutura dental única. Além de fornecer informações importantes para a identificação, esse método pode auxiliar o sistema judiciário na resolução de casos, especialmente quando o corpo está extremamente danificado ou quando outros meios de identificação não são viáveis.3

A radiologia odontológica contribui de forma significativa no campo da odontologia legal, abrangendo diversas áreas de aplicação. Entre suas diversas utilidades, podemos destacar: a determinação da idade de uma pessoa, o que é fundamental em situações em que o indivíduo não possui documentação ou é de origem duvidosa; a identificação de suspeitos, utilizando a análise das marcas de mordidas para estabelecer conexões entre o agressor e a vítima, a determinação da causa da morte e identificação de possíveis elementos relacionados ao crime, através da visualização de objetos nos tecidos moles e duros da face, em correções do registro do número do dente em casos que houve migração dentária; também pode contribuir para a elucidação de outros casos relacionados a lesões por agressões e na antropologia forense, uma vez que a análise das características do crânio pode fornecer informações cruciais para a identificação de indivíduos desconhecidos. No entanto, é no processo de identificação de corpos provenientes de mortes violentas que a radiologia odontológica é mais amplamente empregada.5

As características bucais são únicas para cada indivíduo, tornando a arcada dentária uma fonte confiável de identificação, mesmo que em condições adversas. A radiologia odontológica se destaca em situações em que os métodos convencionais de identificação, como a datiloscopia, não são indicados. Isso inclui casos em que os corpos estão em estágios avançados de decomposição, desastres aéreos e, especialmente, carbonizados, uma vez que, os dentes são os tecidos mais resistentes do corpo humano e podem suportar altas temperaturas, possibilitando a obtenção de informações valiosas mesmo em situações críticas. Nessas circunstâncias, a radiologia odontológica se mostra de grande valia, sendo uma alternativa de boa praticidade e baixo custo em comparação a outros exames, como o de DNA.6

No processo de identificação, uma variedade de tipos de radiografias é utilizada. Isso inclui desde os métodos mais tradicionais até os mais avançados, como a tomografia computadorizada (TC) e a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). A análise intermediada por esses exames radiográficos é fundamental, pois se baseia em aspectos particulares da pessoa, como restaurações dentárias, implantes, linhas de fratura, próteses, aparelhos ortodônticos dentre outros detalhes. Para isso, é necessário que haja um registro prévio dessas características antes do falecimento, de modo que possam ser confrontadas com os achados pós-morte. Essa comparação pode ser realizada por meio de radiografias previamente registradas nos prontuários odontológicos.7

3.2 PRINCIPAIS TÉCNICAS RADRIOGRÁFICAS UTILIZADAS NO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO.
3.2.1 Radiografias Periapicais:

As radiografias periapicais são amplamente utilizadas na identificação humana devido à sua eficácia e versatilidade. Como o método mais comumente empregado, elas fornecem uma boa visualização da estrutura do dente e osso adjacente. Por meio da comparação e sobreposição de imagens, é possível realizar análises forenses detalhadas com a tomada de quinze radiografias para cada arco dentário, já que é capaz de expor a anatomia dentária e topografia óssea. Sendo assim, essas radiografias permitem avaliar a presença de restaurações, tratamento endodôntico, perdas ósseas, lesões periapicais e cáries, fornecendo informações valiosas para a identificação de indivíduos.8

3.2.2 Radiografias Interproximais:

As radiografias interproximais, também conhecidas como radiografias bite-wing, são capturadas com um filme posicionado entre os dentes superiores e inferiores. Elas fornecem uma visão detalhada das coroas dos dentes e das regiões interproximais. Essa técnica é particularmente útil para identificação humana quando há suspeita de lesões dentais, cáries interproximais e alterações nos contornos das coroas dos dentes. Essas informações podem ajudar na comparação com registros odontológicos em prontuários.6

3.2.3 Radiografias Oclusais:

As radiografias oclusais são obtidas com o paciente mordendo em um filme posicionado horizontalmente. Elas oferecem uma imagem ampliada de uma parte específica da arcada dentária. Essa técnica é útil no processo de identificação ao examinar características específicas, como a presença de dentes supranumerários, reabsorções dentárias, cálculos salivares, fendas palatinas, fraturas, aparelhos ortopédicos ou posicionamento anormal de dentes.6

3.2.4 Radiografias Panorâmicas:

A radiografia panorâmica fornece uma visão abrangente da arcada dentária, maxilares e seios da face, sendo amplamente utilizada devido à sua capacidade de mostrar a relação entre dentes e ossos maxilares, bem como a posição dos dentes em relação aos demais. Nesse contexto, possui alta abrangência por diversas especialidades odontológicas aumentando a possibilidade do registro ante mortem. Além disso, essa técnica pode revelar a presença de próteses, restaurações, dentes impactados e características anatômicas únicas. Ela assume uma posição de destaque na estimativa da idade por meio da avaliação cronológica da erupção dentária e possui vantagem também no que tange a confiabilidade já que as alterações na mandíbula conforme a idade e ao panorama dentário são minímas, apesar de ainda enfrentar alguns entraves no registro após a morte em razão da rigidez cadavérica que dificulta a tomada radiográfica, essa que passou a ser feita com um auxílio de suporte em forma de anel para amenizar tal empecilho, e a maioria dos laboratórios não dispor do aparelho para esse registro comparativo.8

3.2.5 Telerradiografias:

A telerradiografia permite a análise das características craniofaciais e esqueléticas. Além de fornecer informações sobre a relação maxilar, posição dentária e possíveis anomalias, essa técnica possibilita a estimativa da idade por meio da análise das vértebras cervicais. A avaliação do perfil mole também é realizada, analisando estruturas faciais como nariz, lábios, mento e contornos faciais.6

3.2.6 Tomografia Computadorizada (TC):

Em comparação com outras técnicas, como análise de DNA, a TC é uma opção de menor custo e mais acessível, permitindo uma identificação rápida e eficiente. Além disso, quando realizada antes da necropsia, a TC é fundamental para auxiliar na identificação da causa da morte, permitindo uma análise detalhada das estruturas anatômicas e possíveis lesões. Esta técnica radiográfica também proporciona um maior controle e manipulação das imagens, permitindo um estudo mais aprofundado e a identificação de características específicas. A comparação de registros prévios com as imagens da TC é extremamente útil para confirmar a identidade de um indivíduo.9

3.2.7 Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC):

A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) oferece uma variedade de contribuições significativas. Além disso, a TCFC é uma ferramenta precisa para a estimativa da idade, por meio da avaliação do volume da câmara pulpar e outras alterações estruturais. Adicionalmente, essa técnica tem contribuído na determinação do gênero, através da análise dos seios maxilares e das medidas maxilomandibulares. A TCFC também se revela valiosa na identificação de autores de marcas de mordida, fornecendo detalhes que permitem a comparação e a correlação de padrões individuais. Por fim, a reprodutibilidade de tecido mole proporcionada pela TCFC auxilia na reconstrução facial, permitindo uma aproximação visual mais precisa e fidedigna.10

3.2.8 Projeção de Caldwell (póstero-anterior):

A projeção de Caldwell atua especialmente na avaliação dos seios paranasais, os quais possuem características próprias em cada pessoa. Essa técnica é especialmente útil quando apenas a calota craniana está preservada. Os seios paranasais variam significativamente entre os indivíduos e a projeção de Caldwell permite uma análise precisa dos seios frontais, analisando altura, largura e distância entre pontos. Dessa forma, essa técnica também permite o reconhecimento de pessoas.11

É importante dizer que, para empregar as técnicas de identificação por meio da radiologia, é necessário que haja um registro prévio da vítima. A existência de registros radiográficos anteriores é vital para a comparação e confirmação da identidade através da análise de particularidades individuais, patologias, marcas de mordida, entre outros. Possuir um registro radiográfico prévio é essencial para a aplicação efetiva das técnicas de identificação radiológica.

3.3 VANTAGENS E LIMITAÇÕES DA RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA FORENSE:

A radiografia odontológica é uma ferramenta vantajosa no processo de identificação humana, especialmente em casos de carbonização, devido à alta resistência dos dentes a altas temperaturas. Além disso, é uma opção viável quando outros métodos de identificação forense não podem ser utilizados. No entanto, existem limitações a serem consideradas. É essencial ter registros dentários anteriores à morte para estabelecer uma base de comparação sendo que a qualidade desses registros pode variar, dificultando uma identificação precisa. Além disso, problemas técnicos no processamento das imagens podem interferir na visualização e prejudicar o trabalho dos profissionais, ressaltando a importância da experiência e formação apropriada desses especialistas.12

A avaliação radiológica é um método mais rápido em comparação a outros, permitindo uma análise mais ágil e eficiente. Além disso, as radiografias dentárias possibilitam a individualização dos casos, pois cada pessoa possui traços singulares em sua estrutura dental. Entretanto, outras limitações podem ser elencadas, como a necessidade de reproduzir na radiografia post-mortem os mesmos ângulos, projeções e exposição presentes na radiografia ante-mortem, a fim de realizar uma comparação precisa. Isso pode ser um desafio, pois nem sempre os registros prévios são ideais ou estão disponíveis, o que pode afetar a confiabilidade da identificação.13

Além das vantagens previamente mencionadas, como a rapidez e a possibilidade de individualização, a radiografia odontológica também se destaca pelo baixo custo em comparação a outras técnicas de identificação forense, tornando-a mais acessível. Outra vantagem é a facilidade de armazenamento dos registros radiográficos, os quais podem ser digitalizados e arquivados de forma segura. Além disso, a radiografia odontológica permite a repetição do procedimento sempre que necessário, possibilitando uma avaliação mais precisa ao longo do tempo. No caso de tomografias, os exames oferecem a ampliação do campo de visualização, permitindo uma análise mais detalhada das estruturas dentais.7

No entanto, a demora na confecção do laudo radiográfico pode ser um fator limitante, pois pode prolongar o tempo necessário para a conclusão do processo de identificação. Além disso, a interpretação correta das radiografias exige um alto nível de capacitação dos profissionais envolvidos, para que haja uma análise precisa. Outra limitação é o arquivamento inadequado dos registros radiográficos, o que pode comprometer a sua integridade e dificultar o acesso a eles quando necessário.7

3.4 AVANÇOS E PERSPECTIVAS FUTURAS:

O avanço e desenvolvimento da odontologia forense têm impulsionado as responsabilidades e o papel dos radiologistas odontológicos na ciência forense em todo o mundo. A utilização da impressão em 3D tem se apresentado com uma ampla gama de aplicações, sendo possível realizar análises de marcas de mordida em 3D, imprimir crânios nessa modalidade para comparação com a dentição do suspeito e analisar traumas, por exemplo. Softwares como o Computer-Aided Design (CAD) em formatos Standard TessellationLanguage (STL), obtidos a partir de tomografias computadorizadas (TC) e tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC), além do formato Additive Manufacturing Format (AMF), proveniente de digitalização óptica de superfície em laboratório, permitem a incorporação de características adicionais, como cor, textura e propriedades dos materiais, que oferecem suporte à identificação forense.13

Nos últimos anos, surgiu um procedimento moderno e inovador conhecido como Virtópsia, que está se tornando cada vez mais relevante no processo de identificação de indivíduos. Esta é uma técnica não invasiva de autópsia que utiliza ferramentas avançadas de análise e combina métodos de imagem em 3D da superfície corporal. Essa técnica se baseia em dados obtidos por meio de tomografia computadorizada e ressonância magnética, permitindo uma análise tridimensional do corpo.Na era da Inteligência Artificial, a Radiologia Odontológica é aplicada em métodos robóticos para a Virtópsia, conhecida como “Virtobot”. Esses dispositivos incorporam módulos que possibilitam o escaneamento automático da superfície corporal e a realização de biópsias minimamente invasivas.13

Ainda sobre a Virtópsia, esta  especialmente útil em casos em que a autópsia tradicional é rejeitada por motivos religiosos ou familiares. Utilizando imagens tridimensionais em escala real, a Virtópsia permite uma avaliação precisa de lesões e evidências criminais. Além disso, ela é útil em grandes desastres, facilita o armazenamento de informações que podem ser consultadas a qualquer momento e permite o envio de dados aos tribunais sem exposição a imagens sangrentas, as quais podem sensibilizar alguns indivíduos.14 

Os grandes avanços da era moderna no campo da Radiologia Forense se devem à incrementação da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) em suas análises. A TCFC tem se mostrado uma técnica promissora devido à sua capacidade de fornecer imagens de alta qualidade com baixas doses de exposição à radiação. No contexto da identificação forense, a TCFC desempenha um papel primordial na criação de um banco de dados que pode levar à identificação de pessoas desaparecidas. Além disso, sua portabilidade é uma vantagem significativa, permitindo que seja levada para locais de grandes tragédias. Esse deslocamento dos aparelhos para áreas de difícil acesso só ocorre graças aos sistemas de autorregulação da TCFC. Essas características fazem da TCFC, uma ferramenta valiosa para investigações forenses e auxiliam na busca por respostas em situações desafiadoras.15

Outros avanços recentes que acompanham as novas tecnologias radiológicas incluem aplicativos e sistemas de informações. Um exemplo é o DVI System International, um software capaz de gerenciar a identificação de pessoas em casos de desastres em massa. Esse sistema permite a visualização de imagens ante-mortem e post-mortem, facilitando a comparação e identificação. Outro exemplo é o aplicativo gratuito WinID3, que é utilizado para o gerenciamento de radiografias e fotografias. Ele combina essas informações em um sistema integrado para revisão e comparação de casos.16

Esses avanços têm o potencial de serem importantes para a criação de um banco de dados global, que poderá ser acessado em diferentes locais ao redor do mundo, facilitando a identificação de pessoas em qualquer parte do planeta.No contexto brasileiro, já está sendo planejada a incorporação de informações de saúde na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que desempenharia um papel essencial na elucidação de crimes e na identificação de corpos. A inclusão facultativa de uma radiografia panorâmica nos registros de identificação civil, por exemplo, poderia assegurar a precisão na identificação de indivíduos. Nesse sentido, a odontologia forense se tornaria uma ferramenta poderosa e de custo acessível para resolver crimes, especialmente em situações de desastres e acidentes com múltiplas vítimas.17

4 DISCUSSÃO

A radiologia odontológica é amplamente reconhecida pelos diversos autores estudados como uma ferramenta essencial na investigação forense. Reddy et al.16 destaca sua contribuição significativa em situações que exigem um alto grau de certeza na tomada de decisão na medicina forense. Silva, Silva e Filho3, Marcondes et al.4 e Martins18 reforçam sua importância, ressaltando sua agilidade, precisão e baixo custo. Martins18 destaca especialmente sua utilidade em casos que envolvem uma grande escala de identificação.

Além disso, alguns autores enfatizaram a diversidade de técnicas radiográficas que podem ser empregadas na identificação de pessoas desaparecidas, defendendo a escolha daquela que melhor atenda aos requisitos específicos de cada caso. Silva1, Martins18, Carvalho et al.19 e Gadelha et al.20 compartilham dessa perspectiva. Esses autores também destacam a análise comparativa entre exames ante-mortem e pós-mortem como a abordagem mais eficaz, utilizando radiografias como base. Portanto, os autores ressaltam a importância de armazenar corretamente os exames realizados pelos dentistas. Martins18 vai além, enfatizando a necessidade de garantir a qualidade, o processamento adequado, a padronização e a catalogação desses exames, uma vez que constituem uma documentação que pode ser requerida a qualquer momento.

Notou-se como uma questão em comum entre os autores é a maior limitação da técnica, a qual está relacionada à falta de documentação ou à inadequação da documentação ante-mortem. Essa lacuna ressalta a importância de obter registros precisos e abrangentes antes de ocorrer um evento traumático ou fatal, a fim de maximizar a eficácia da identificação utilizando radiografias odontológicas.

Em suma, os autores concordam com a relevância da radiologia odontológica na investigação forense, ressaltando sua agilidade, precisão e custo acessível. No entanto, enfatizam a importância de selecionar a técnica adequada, realizar uma comparação minuciosa entre os exames ante-mortem e pós-mortem, e garantir a qualidade e a adequada documentação dos registros radiográficos para obter resultados confiáveis e precisos na identificação forense.

A importância da radiologia odontológica no processo de identificação de pessoas, especialmente em situações de tragédias e circunstâncias desafiadoras, é uma perspectiva compartilhada pelos diversos autores pesquisados. Díaz21 ressalta que esse método é essencial em casos de corpos em estágios avançados de decomposição ou mutilação, uma vez que os dentes são estruturas resistentes e portam características únicas. Pereira et al.12 destaca a sua relevância mesmo em situações não ideais, demonstrando a capacidade da radiologia odontológica em auxiliar na identificação forense. Lima17 acrescenta ainda a importância dessa abordagem na identificação de corpos carbonizados, em que a obtenção de DNA pode ser inviável. Valderrama22 enfatiza que a radiologia odontológica também pode ser aplicada em casos de corpos submetidos a decomposição por fatores externos, como radiação solar, umidade e ação de insetos ou animais. 

Essas considerações destacam a eficácia da radiologia odontológica como uma ferramenta valiosa para a identificação precisa e confiável de indivíduos, mesmo em condições adversas e desafiadoras.

Ainda se acrescenta a discussão os postulados de Córdova23 e Graziano24 a temática, os quais destacam a importância da avaliação dos seios da face nesse contexto da ancestralidade e do dimorfismo sexual dentro da odontologia. Córdova23 enfatiza que o seio maxilar é o principal indicador de diferença sexual, contribuindo com 96,42% da variância. Seu estudo demonstrou que a identificação de mulheres foi mais comum por meio de estudos cefalométricos ou radiografias laterais do crânio (88,5% x 84,6%). No entanto, esses resultados contrastam com as descobertas de Graziano24, que identificou uma prevalência maior de homens em sua pesquisa. Além disso, Graziano24 ressalta que, mesmo considerando a alta miscigenação da população brasileira, é possível obter informações sobre a ancestralidade por meio de radiografias, o que pode ser valioso para investigações forenses. Essas divergências ressaltam a complexidade do tema e a necessidade de uma análise minuciosa e criteriosa das radiografias para uma determinação precisa do sexo e da ancestralidade.

A tomografia computadorizada (TC) tem sido cada vez mais aceita na odontologia nos últimos anos, segundo os estudos de Silva et al.9, esta ressalta que suas principais vantagens residem na capacidade de direcionar com precisão a área a ser avaliada, evitando repetições e sobreposições de imagens. Além disso, a TC permite uma análise em vários planos sem perda de detalhes. Alves et al.14 argumenta que a TC oferece imagens de melhor qualidade em comparação com a tomografia de feixe cônico (TCFC) e é útil na prática da virtópsia.

No que diz respeito à TCFC, Issrani et al.15 destacam em sua pesquisa que essa técnica está emergindo de forma notável, principalmente por sua capacidade de gerar imagens tridimensionais, além de ser uma opção mais econômica. Izham e Auerkari25 concordam com as conclusões de Alves et al.14 e acrescentam que a TCFC é essencial para a determinação e identificação de características biológicas, como idade e sexo. Tavares et al.10 também ressaltam que a TCFC desempenha um papel importante na estimativa de idade e na reconstrução facial. Retomando comIzham e Auerkari25, esses destacam ainda que a maior vantagem da TCFC é a possibilidade de visualizar as imagens no computador e ajustar parâmetros como cores, nitidez e brilho.

Silva 11 concorda com essas opiniões, afirmando que a TCFC deve ser a primeira escolha devido à sua maior confiabilidade em relação à realidade clínica. Ele menciona que a TCFC permite medições precisas e visualização de estruturas sobrepostas por meio de mapas de cores, com o auxílio de softwares modernos, de forma rápida e fácil. Por outro lado, Alves et al.14 levanta a questão de que imagens ante-mortem são necessárias para um diagnóstico adequado. Ele também enfatiza que a TCFC pode ser útil na realização da virtópsia, oferecendo resultados rápidos, menor custo, além da sua portabilidade para uso em locais de desastres.

Portanto, embora haja acordo entre os autores sobre os benefícios da TCFC, como a geração de imagens tridimensionais e a importância na determinação de características biológicas, existem divergências quanto à sua superioridade em relação à TC em termos de qualidade de imagem e à necessidade de imagens ante-mortem para um diagnóstico preciso. No entanto, todos os autores reconhecem o valor tanto da TC quanto da TCFC em diferentes aplicações, incluindo odontologia e virtópsia, destacando suas respectivas vantagens e características.

Os avanços tecnológicos na área da radiologia odontológica e as perspectivas futuras geram diferentes opiniões entre os autores pesquisados. Gruber e Kameyama2 destacam o refinamento dessa área com o crescimento da informática e outros avanços tecnológicos, o que contribui para o mecanismo de identificação de pessoas. Dessa forma, Samuel, Pandey e Dahiya26 concordam com essa visão e acrescentam que a radiologia digital deve ser adotada em breve por todos os centros autorizados de identificação. Seu estudo demonstra que as radiografias digitais reduzem os problemas de materiais, mas ele ressalta a importância de evitar a manipulação de imagens. Samuel, Pandey e Dahiya26 também mencionam a possibilidade de substituir a autópsia tradicional pela autópsia virtual (virtópsia) em um futuro próximo. Em relação à tecnologia, Farias et al.7concluiramem sua pesquisa que existe uma demanda por novos dispositivos tecnológicos para o arquivamento de prontuários e para aprimorar a mão de obra técnico-científica do odontolegista. Além disso, aponta que a Odontologia Legal se tornará mais atrativa com o avanço dessas novas tecnologias. Essas perspectivas destacam o potencial dos avanços tecnológicos na radiologia odontológica para aprimorar os métodos de identificação e tornar a prática odontolegal mais eficiente e atraente.

Existem áreas de pesquisa em aberto que podem contribuir para o avanço da aplicação da radiologia odontológica na investigação forense. Tais campos incluem investigações sobre o desenvolvimento e a implementação de técnicas avançadas de processamento de imagens e algoritmos de inteligência artificial para aprimorar a análise radiográfica bem como a melhoria da documentação ante-mortem por meio de diretrizes e padronizações mais abrangentes. Além disso, a validação e o aprimoramento contínuo das técnicas radiográficas existentes, juntamente com a avaliação de outras modalidades de imagem, como a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), são áreas que merecem investigação adicional. Considerações éticas e legais relacionadas ao uso da radiologia odontológica também são aspectos relevantes a serem explorados. Ao abordar essas lacunas de pesquisa, poderá se obter avanços significativos na eficiência e na precisão da identificação de indivíduos.

5 CONCLUSÃO

Com base na análise realizada, podemos concluir que a radiologia odontológica desempenha um papel fundamental na identificação forense. Embora existam algumas limitações, como a necessidade de registros prévios e a exigência de interpretação especializada das imagens radiográficas, a análise das principais técnicas utilizadas nesse processo revelou sua eficácia na obtenção de informações precisas e individualizadas sobre a estrutura dentária das vítimas, permitindo estabelecer identificações confiáveis em casos de desastres naturais, acidentes ou crimes. A exploração das inovações tecnológicas recentes na radiologia odontológica evidenciou o potencial de avanços como a radiografia digital, a radiografia tridimensional (3D) e a utilização de softwares de processamento de imagens. As perspectivas futuras apontam para a integração da radiologia odontológica com outras técnicas forenses, bem como para a utilização de inteligência artificial e aprendizado de máquina na análise de radiografias dentárias. Essas abordagens promissoras indicam um caminho para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuos da radiologia odontológica como uma ferramenta indispensável no campo da identificação forense.

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ANEXO

¹ Discente do Curso de Odontologia do Centro Universitário UNIFACISA-PB;

²Discente do Curso de Odontologia do Centro Universitário UNIFIP-PB;

³Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário UNIFACISA-PB;

4Cirurgiâo-Dentista pela UFRN;

5Cirurgiã-Dentista e Docente do Curso de Odontologia do Centro Universitário UNIFACISA- PB.